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Joaquim Nabuco
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Mestrando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal da Bahia e aluno
especial do Pós-afro do Centro de Estudos Afro-orientais da Universidade Federal da Bahia. Salvador,
janeiro de 2008.
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relacionados à raça não despertou o interesse dos psicólogos brasileiros. Entretanto
no início do século XXI, pode-se notar o crescimento do interesse pelo tema.
O presente artigo pretende demonstrar como se desenvolveu o conceito de
raça na psicologia brasileira, quais as idéias que influenciaram que naturalizaram a
inferioridade dos não brancos e quais são as idéias que pretendem alterar esse
quadro, buscando a igualdade de direitos e oportunidades através das políticas de
ações afirmativas.
Origem do Conceito
O conceito raça vem do italiano “razza”, que por sua vez descende do latim
“ratia”, que significa sorte, categoria, espécie (Munanga, 2003). Ele foi utilizado
inicialmente pela Zoologia e pela Botânica para classificar espécies animais e
vegetais. Não demorou muito para o conceito de raça fosse utilizado para explicar a
diversidade humana. A primeira idéia sobre raças humanas é que essas serviam para
designar as linhagens, as descendências, o grupo ancestral comum de pertença, do
qual as pessoas herdariam características físicas.
Schwarcz (1993) afirma que o termo raça foi utilizado na literatura mais
especializada no início do século XIX por Georges Cuvier e sua idéia sobre raça não
diferia muito daquela que a raça designava características físicas herdadas pela
ancestralidade. Cuvier (citado por Herman, 1999), propôs a divisão da humanidade
em três raças: oriental ou mongol, negróide ou etíope e branca ou caucasiana.
A variedade das características físicas humanas é um fato incontestável e
como todos os fatos que assim se apresentam, são passíveis de explicações
científicas. Os conceitos e classificações servem de ferramentas indispensáveis na
operacionalização do pensamento. Essa forma de estruturação se por um lado
facilitou a compreensão possibilitou a classificação da diversidade humana, por outro
lado lançou as bases do racialismo, uma vez que terminou por utilizar o conceito de
raça para explicar diferenças culturais e traços mentais, além de estabelecer uma
hierarquização entre os povos (Herman, 1999).
Essa hierarquização tinha por finalidade legitimar a exploração, escravização
e domínio dos povos ditos inferiores. Caberia pois, a raça branca, como o mais
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perfeito estágio da evolução, a responsabilidade de levar a civilização aos povos
bárbaros e selvagens. Carus (citado por Herman, 1999) dizia que pelo fato de que os
europeus estarem mais próximos ao ideal clássico de beleza física, já se supunha uma
predestinação de superioridade aos outros povos feios.
Essas teorias sobre raças serviam para emprestar um verniz científico aos
pensamentos hegemônicos. As idéias sobre raças surgiram muito antes da existência
do conceito de raça, já que segundo Moore (no prelo), o racismo surge na
antiguidade como uma realidade social e cultural fundamentada no fenótipo, muito
antes de ser pautado na biologia. Essas idéias também eram defendidas pelo clero,
como revela a bula papal Romanus Pontifex, de 8 de janeiro de 1454, do papa
Nicolau V:
Não sem grande alegria chegou ao nosso conhecimento que nosso dileto
filho infante d. Henrique, incendido no ardor da fé e zelo da salvação das
almas, se esforça por fazer conhecer e venerar em todo o orbe o nome
gloriosíssimo de Deus, reduzindo à sua fé não só os sarracenos, inimigos
dela, como também quaisquer outros infiéis. Guinéus e negros tomados
pela força, outros legitimamente adquiridos foram trazidos ao reino, o
que esperamos progrida até a conversão do povo ou ao menos de muitos
mais. Por isso nós, tudo pensando com a devida ponderação,
concedemos ao dito rei Afonso a plena e livre faculdade, entre outras, de
invadir, conquistar, subjugar a quaisquer sarracenos e pagãos, inimigos
de Cristo, sua terra e bens, a todos reduzir à servidão e tudo praticar em
utilidade própria e dos seus descendentes. Tudo declaramos pertencer de
direito in perpetuum aos mesmos d. Afonso e seus sucessores, e ao
infante. Se alguém, indivíduo ou coletividade, infringir essas
determinações, seja excomungado [...].(Ribeiro, 1995, pp. 39-40)
Os estudos sobre raça iriam sofrer uma grande revolução com a publicação de
A Origem das Espécies, de Charles Darwin, em 1859. Darvin propõe uma teoria
totalmente nova, na qual a evolução das espécies era resultante da evolução natural,
que em outras palavras correspondia “à persistência dos mais capazes à preservação
das diferenças e das variações individuais favoráveis e a eliminação das variações
nocivas” (Darwin, 1968, p. 84).
Em relação aos homens, a teoria da evolução de Darwin preconizava que
devido ao fato do alto grau do desenvolvimento da sua inteligência, a humanidade
deixou de ser submissa às leis da evolução biológica e da seleção natural, em
detrimento ao desenvolvimento tecnológico e moral.
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Em sua teoria evolucionista sobre povos e culturas, Darwin não se preocupou
com os aspectos históricos e o processo civilizador a que foram submetidos os povos
indígenas e africanos (Chaves, 2003).
A teoria da evolução das espécies é levada às últimas conseqüências por
Spencer (citado por Barreto Júnior, 2005, pp. 54-55), para ele a criação de leis de
proteção aos menos aptos, contrariavam a natureza, forçando a sobrevivência das
raças inferiores. Ele defendia a supressão de todas as leis de favorecimento
institucional em favor dos mais fracos, como único recurso à preservação da raça e
de uma elite social.
A utilização da teoria de Darwin nas mais diversas disciplinas como a
antropologia, sociologia, história e a economia, levou a um enviezamento da mesma,
que acarretou no surgimento do darwinismo social, que acreditava que a teoria da
evolução só era possível para as raças puras. O pressuposto fundamental do
darwinismo social é o de que os seres humanos são diferentes na sua essência, devido
as diferentes aptidões inatas que por sua vez determinavam hierarquia entre os
mesmos (Chaves, 2003). Para esses teóricos qualquer cruzamento de raças humanas
era necessariamente um erro. A miscigenação era nada mais que um processo de
degeneração racial e social (Barreto Júnior, 2005).
Degeneração e Eugenia
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pré-colombiana. Para ele a história nascia apenas com o contato com o homem
branco, toda cultura era desencadeada pela presença dos brancos.
Na obra O Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas, publicada em
quatro volumes, entre os anos de 1853 e 1855, Gobineau reafirma suas convicções e
sinaliza para o grande problema para a raça ariana: a miscigenação (Herman, 1999).
Nas constantes conquistas dos povos inferiores, os arianos terminaram por envolver-
se com os mesmos, uma vez que na tentativa de prolongar sua existência, as terras
conquistadas precisavam transformar-se em parte dos impérios, fundindo diferentes
culturas e esse comportamento levaria por fim a degeneração da raça ariana.
Gobineau é nomeado diplomata e em 1869 desembarca no Brasil. Segundo
Masiero (2002), ele encontra em terras brasileiras as “provas” que comprovariam
suas teorias. Durante o tempo que passou no Brasil, vaticinou que a miscigenação
condenaria a civilização brasileira à degeneração, com conseqüências físicas e
psíquicas. Para Gobineau, em pouco tempo o Brasil seria habitado por um povo fraco
e doente, devido à promiscuidade racial. A solução para o problema brasileiro para
ele seria uma política de embranquecimento, fazendo um controle dos cruzamentos
raciais e impedimento de imigrantes africanos.
“Uma população toda mulata, com sangue viciado, espírito viciado e feia de meter
medo…” (Skidmore, 1976, p. 46).
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voltadas para o controle de hereditariedade humana visando a preservação da pureza
das “raças superiores” e o controle e contenção da reprodução dos grupos inferiores e
desviantes em geral (Miskolci, 2005).
Segundo Galton (citado por Masiero, 2005), a eugenia serviria para manipular
os genes de forma a melhorar o máximo as qualidades inatas e essenciais das “raças
humanas”, especialmente as faculdades mentais. Ele propunha que esses grupos
melhorados recebessem mais incentivos materiais, de forma que eles pudessem atuar
nas mais diversas esferas de atividades (artes, ciências, economia), além de receber
incentivos para se reproduzirem. Na contramão, os indivíduos portadores de qualquer
sinal de distúrbio mental ou físico, deveriam ser impedidos de se reproduzir, de
forma a não repassar essas características aos seus descendentes.
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No início do século XX a psicologia ainda estava se estruturando enquanto ciência, não existia até
então, a figura do psicólogo. A psicologia, como uma ciência emergente, era exercida por médicos em
sua grande maioria, mas também por outros profissionais como os educadores. O termo saberes
psicológicos visa identificar o período no qual a psicologia era exercida por profissionais por outros
campos do saber, anterior ao ser reconhecimento.
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Dentre os costumes culturais manifestados pelos negros, o que Nina
Rodrigues mais associava ao primitivismo era a religiosidade. Ele acreditava que a
religiosidade animista do negro africano e seus descendentes contaminavam a
população branca (Masiero, 2002; Chaves, 2003). Mais uma vez fica flagrante a
hierarquização cultural, o monoteísmo e valores cristãos eram tidos como instâncias
superiores.
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Os estudiosos da eugenia defendiam que as características psicológicas eram
passadas de forma hereditária e por isso eram necessárias intervenções do estado
afim de controlar o avanço da degeneração.
Ideologia do Branqueamento
Uma das teorias defendidas por parte dos intelectuais eugenistas era o
branqueamento. Essa teoria fundamentava-se também na hierarquia das raças, sendo
a branca superior a todas as outras e em outras duas suposições: a primeira era que a
população negra tenderia a desaparacer progressivamente devido a uma suposta taxa
de natalidade mais baixa, associada a uma taxa de mortalidade mais alta devido as
condições sociais. A segunda suposição era que a miscigenação produziria uma
população naturalmente mais clara, porque o gene branco era mais forte e também
porque as pessoas procurariam parceiros mais claros para reproduzir (Skidmore,
1989).
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Após a abolição da escravatura em 1888, a elite brasileira desejava apresentar
o Brasil enquanto um país branco e nesse sentido as teorias eugênicas estavam em
sintonia. A elite preocupava-se com a influência negativa proveniente da herança
inferior dos negros, que representavam 55% da população no censo de 1872
(Munanga, 1999; Bento, 2005). Uma das saídas encontradas para embranquecer o
país foi o incentivo da imigração européia.
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características foram consideradas o mais alto grau de evolução da produção
humana. Como corolário dessa ideologia, ser bom era ser branco, o europeu era o
modelo a ser desejado e imitado a qualquer custo. Existia um padrão a ser seguido, o
normativo, o desejado. E tudo aquilo que era diferente desse padrão era tido como
desviante.
O Declínio da Raça
A derrota dos alemães e seus aliados na II Grande Guerra Mundial, fez com
que os horrores do holocausto fossem revelados. Esse fato desacreditou a eugenia
científica e eticamente e rapidamente seus defensores desapareceram. As teorias
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racistas que sustentavam a ideologia nazista tinham que ser rapidamente contestadas.
Visando a neutralização dessas teorias, a UNESCO – Organização das Nações
Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, convoca em 1950 na cidade de Paris,
intelectuais de diversas nacionalidades para elaboração da I Declaração Sobre a
Raça.
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científicas, tecnológica, econômicas e políticas e por conseguinte tornou-se
importante em diversos setores da vida humana.
Uma das críticas mais comuns direcionadas à psicologia é que esta é uma
ciência burguesa.
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não se iniciou como um processo espontâneo entre os povos. As mulheres não
brancas eram submetidas a toda sorte de humilhação moral e violência sexual. As
crianças concebidas através desses enlaces eram concebidas sem pai, sendo relegadas
a condição de escravas ou bastardas.
Com o passar dos anos, o mito da democracia racial é contestado por diversos
intelectuais, refutando as idéias de Freyre. DaMatta (1991), afirma que ela é o “mito
fundador das relações raciais brasileiras” e denuncia a fábula das três raças, o que ele
denomina de racismo à brasileira. “...a fábula das três raças, tornou-se uma ideologia
dominante, abrangente, capaz de permear a visão do povo, dos intelectuais, dos
políticos e dos acadêmicos de esquerda e de direita, uns e outros gritando pela
mestiçagem e se utilizando do branco, do negro e do índio como as unidades básicas
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através das quais se realiza a esploração ou a redenção das massas” (DaMatta, 1991,
p.63).
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A Raça e a Psicologia na Contemporaneidade
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variar de país para país, ou mesmo dentro de uma mesma nação. Isso porque o
conteúdo dessas palavras é etno-semântico, político-ideológico e não biológico.
No Brasil o fim da democracia racial é decretado simbolicamente quando o
governo promulga o decreto nº. 4.886 de 20 de novembro de 2003. O decreto visa a
promoção da igualdade racial mo país (BRASIL, 2003).
Esse decreto tem provocado muita polêmica e discussão, afinal vai na rota
de colisão à ideologia na qual se formou a sociedade brasileira, ou seja, uma
sociedade igualitária e homogênea. As reações partiram principalmente dos setores
que se sentiram prejudicados pelas políticas de cotas para negros e indígenas,
entretanto é bom salientar que as políticas de cotas são praticadas do Brasil há muito
tempo, mas não especificamente para os grupos historicamente marginalizados
(Leitão, 2006).
O problema do racismo no Brasil é sempre considerado um problema do
outro. A pesquisa Discriminação Racial e o Preconceito de Cor no Brasil realizada
em 2003 pela Fundação Perseu Abramo (FPA), revelou que 82 % dos entrevistados
reconheciam a existência do racismo em terras brasileiras, mas somente 4% desses
entrevistados reconheciam-se enquanto racistas. Esses resultados fomentaram a
interessante campanha “Onde você esconde seu racismo?”.
Barbujani, (2007) e Guerra (2006) ressaltam que apesar da falta de
credibilidade do conceito raça, muitas práticas racistas estão camufladas sob o rótulo
“genética humana”. Foram desenvolvidas técnicas de diagnóstico detectar bebês com
problemas genéticos, sendo em muitos casos, aconselhado o abortamento dos
mesmos. O mapeamento genético deverá permitir a manipulação de genes que
controlam características caracteres fenotípicas como cor dos olhos, tipo de cabelo e
cor de pele.
Masiero (2005) por sua vez, denuncia que existem afinidades com teorias
eugênicas em certos instrumentos utilizados por psicólogos nos dias de hoje para
mensuração de medidas psicológicas de inteligência, os psicodiagnósticos e as
técnicas de avaliação de personalidade.
Ainda hoje são desenvolvidas pesquisas tentando demonstrar que existem
diferenças significativas entre as “raças humanas”. Richard Lynn, psicólogo as Ulster
University, na Irlanda do Norte é um deles; o livro The Bell Curve: Intelligence and
Class Structure in American Life, dos pesquisadores Richard J. Herrnstein e Charles
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Murray, publicado em 1996, procurava demonstrar através de testes de QI,
diferenças nos níveis de inteligência entre negros e brancos.
A teoria de Herrnstein e Murray encontra fervorosos defensores, como foi o
caso do vencedor do prêmio Nobel de Medicina em 1962, James Watson. Ele
afirmou em entrevista concedida ao The Sunday Times em outubro de 2007, que era
pessimista quanto ao futuro do continente africano, porque as políticas ocidentais
para o desenvolvimento daquele continente fundamentavam-se na crença de que os
negros são tão inteligentes quanto os brancos quando, na verdade, os testes dizem ao
contrário (Garcia, 2007). Posteriormente ele veio a se desculpar, afirmando que tinha
sido mal compreendido (Folha on line, 2007). Mas aí o estrago já estava feito.
A questão sobre raça nas ciências no Brasil está longe de se chagar a um
consenso. A medicina, por exemplo, encontra-se num grande dilema teórico e
político. Na esteira da queda do mito da democracia racial, diversos pesquisadores
passaram a reivindicar a implementação de políticas públicas específicas para a
população negra, como o programa realizado na cidade de Salvador, uma vez que as
políticas universais de saúde não contemplam as especificidades dessa população
(Lopes, 2004; Werneck, Mendonça & White, 1994).
Do outro lado da discussão, diversos autores discordam abertamente dessa
posição porque acreditam que utilizar o critério de raça não é defensável no nível
biológico, uma vez que o mesmo não existe; nem como um conceito social, uma vez
que contamina negativamente a sociedade na sua totalidade e tem sido utilizado para
fomentar discriminações (Pena, 2005; Maio & Monteiro, 2005; Fry, 2005).
Nesse cenário de transformações intensas nos trabalhos referentes às relações
raciais no Brasil, os psicólogos romperam seu relativo silêncio e começam a mostrar
um interesse significativo a partir do final da década de 1990. Psicólogos defensores
da cognição social, representações sociais e também os da perspectiva sócio-histórica
tem-se revezado nas produções acadêmicas sobre os estudos da raça.
Esses estudos corroboram a transformação do paradigma para compreender a
humanidade. Evitando assim, a normalização de um padrão a ser seguido, um
modelo hegemônico a ser perseguido. O que antes era considerado desvio, nas
análises dos intelectuais, passa a ser compreendido como diferença, evitando assim a
hierarquia valorativa que é o sustentáculo do racismo.
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Publicações como Afro-descendente: Identidade em Construção de Ricardo
Franklin Ferreira (2000); Psicologia Social do Racismo, organizado por Iray Carone
e Maria Aparecida Bento (2002); Psicologia Social dos Estereótipos de Marcos
Emanoel Pereira (2002); A Invenção do Ser Negro de Gislane Aparecida dos Santos
(2002); Psicologia Social nos Estudos Culturais de Neuza Guareschi e Michel
Euclides Bruschi (2003), aliadas a uma grande produção de estudos e artigos
científicos em diversos estados do território brasileiro, mostram que definitivamente
os psicólogos, independentemente do referencial teórico por eles adotado, estão
empenhados em compreender um dos fenômenos mais complexos e nefastos
existentes no Brasil.
Assim como o mito da democracia racial, o mito da neutralidade científica
possui um grande contingente de defensores. Mas há que se pensar que tanto no
passado, como nos dias de hoje, a ciência serviu de sustentáculo para legitimar os
interesses de classes ou mesmo para subjugar minorias, sobretudo no Brasil, onde as
teorias racistas foram por muito tempo, fomentadas por intelectuais motivados mais
ideologicamente, em detrimento da ciência.
Referências
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elites século XIX. 2ª ed., São Paulo:Annablume.
Barbujani, G. (2007). A invenção das raças. (R. Ilari, Trad.). São Paulo:Contexto.
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Bento, M.A.S. (2005). Cidadania em preto e branco: discutindo as relações raciais.
3ª ed., São Paulo:Ática.
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Garcia, F. (2007). Africano é menos inteligente, diz Nobel. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u337682.shtml. Acesso em
18 Nov 2007.
Miskolci, R. (2005). Do desvio às diferenças. Teoria & Pesquisa, São Carlos, nº. 47,
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Munanga, K. (2003). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,
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Acesso em 02 Dez 2007.
Pena, S.D.J. (2005). Razões para banir o conceito de raça da medicina brasileira.
História, Ciências, Saúde. Manguinhos, v.12, nº.2, 321-346, Mai-Ago.
Santos, H. (1994). Uma teoria para a questão racial do negro brasileiro: a trilha do
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Marques & C. Olsen, Trad.), Rio de Janeiro:Relume Dumará:Fundação Ford.
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UNESCO (1950). I Declaracíon sobre la raza. Paris, julho.
Werneck, J., Mendonça, M. & White, C. (1994). O livro da saúde das mulheres
negras: nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro:Pallas/Criola.
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