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Eletromotores Jaraguá
em 16 de setembro de 1961
UNIDADES DE NEGÓCIO
1
Motores Comerciais Motores Industriais de Baixa Motores Industriais de
e Residenciais Tensão e Redutores Alta Tensão
Motores para as mais diversas aplicações
Motores para movimentação de ar, industriais e para áreas classificadas
condicionadores de ar, lavadoras
de roupas e portão eletrônico
Motores
Controls Drives
2
Alternadores para Hidrelétricas Térmicas
Grupos Geradores Geradores, turbinas hidráulicas Geradores para cogeração com biomassa,
e hidromecânicos gás e outros
De 10 a 25.000 kVA CGHs até 1.000 kVA 4 polos até 62.500 kVA
PCHs até 30.000 kVA 2 polos até 200.000 kVA
UHEs até 150.000 kVA
Energia
Transmissão
& Distribuição
Industriais
Anticorrosivas
Esmaltação de fios
Máquinas e
Perfis metálicos equipamentos
Plataformas de petróleo
Automotivas
3
FÁBRICAS E FILIAIS
PRESENÇA GLOBAL Brasil(*) Argentina
EUA Alemanha
Áustria Portugal
Espanha China
43% 57%
6.174
Mercado Mercado
5.189
Interno Externo
4.502
4.392
4.211
3.749
3.099
2.515
2.204
1.694
1.282
1.066
800
628
527
372
400
353
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
CAGR
18% nos últimos 17 anos
Europa e
América
Oriente Médio
do Norte
1.262
2.413
Australásia
África 3.130
Brasil
783
América 22.600
do Sul
785
Total:
30.973 Colaboradores
4
CENTRO DE TREINAMENTO WEG
CENTROWEG
SEGMENTOS ATENDIDOS
De um simples motor para aplicação em área rural para soluções que atendem
a vários segmentos da indústria
Papel &
Celulose
Alimentos Açúcar & Etanol
& Bebidas
Naval Mineração
Siderurgia
Energia
Infraestrutura
5
Presentation title 15
Fontes de alimentação
6
Contatores de Segurança
7
Reles de segurança
Comandos bimanuais
Botões eletrônicos
8
Botões de emergência auto monitorado
Calço de segurança
9
Cortina de luz
Certificado do produto
Sistemas de segurança
10
Segurança de Máquinas ISO 13849
Objetivo
Tópicos abordados
11
Hierarquia da legislação
8.744
6.534
4.247
2.838 2.870
1.882 1.757
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (MTE), 2014 – Referente ao período de janeiro a setembro.
3.401
1.177
710
357 441
271 233 292
86 84
196 156 213 61
201 124 186 210 169 67
2 23 20 11 25 20 8
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (MTE), 2014 – Referente ao período de janeiro a setembro.
12
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise de risco
AR – ANÁLISE DE RISCO
Normas são do tipo “A”, normas genéricas, onde podem ser aplicadas
em qualquer situação.
13
AR – ANÁLISE DE RISCO
39
AR – ANÁLISE DE RISCO
NR12
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de
modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista
nas normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são
integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de
acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos
de segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
AR – ANÁLISE DE RISCO
Definições (NBR ISO 12100)
Perigo - fonte potencial de dano
NOTA 1 O termo "perigo" pode ser qualificado por meio de termos que
especificam melhor a sua origem, como, por exemplo, perigo mecânico ou
elétrico, ou termos que apontam a natureza do perigo potencial, como perigo de
choque elétrico, perigo de esmagamento, perigo de corte por cisalhamento,
perigo de intoxicação etc.
NOTA 2 Nesta definição, estão sendo considerados perigos de ordem:
Constante, durante o uso regular da maquina (por exemplo, movimentos
perigosos de partes moveis, arcos elétricos em operações de solda, postura
inadequada, emissão de ruídos, altas temperaturas), ou
Esporádica, podendo surgir de forma inesperada (por exemplo, explosões,
perigos de esmagamento em consequência de um comando inesperado ou não
intencional, ejeções devido a quebras e quedas em função de
acelerações/desacelerações).
Risco - combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e da
severidade deste
14
AR – ANÁLISE DE RISCO
Apreciação de risco
Ciclo de vida
de Segurança
4. Instalação
e Validação
2. Elaboração de
requerimentos funcionais
3. Projeto e verificação
AR – ANÁLISE DE RISCO
Limites
15
AR – ANÁLISE DE RISCO
Perigos
AR – ANÁLISE DE RISCO
Estimativa de risco
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise qualitativa
NBR14153 – Partes de Sistemas de Comando relacionados
a Segurança - Princípios gerais para projeto.
PONTO DE PARTIDA PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE SEGURANÇA
S – SEVERIDADE DO FERIMENTO
S1 leve (normalmente reversível)
S2 grave (normalmente irreversível)
Seleção de categoria
Categoria desejável.
Possível com medidas adicionais.
Sobre dimensionado.
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 47
16
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise qualitativa
Princípios para atingir a
Categoria Resumos de requisitos Comportamento do sistema
segurança
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise quantitativa
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise quantitativa ISO14121
Probabilidade de Ocorrer (PO)
0.033 Quase Impossível
1 Altamente Improvável
1.5 Improvável
2 Possível
5 Alguma Chance
8 Provável
10 Muito Provável
15 Certo
17
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise quantitativa
Grau de Severidade (GS)
0.1 Arranhão / Contusão Leve
Dilaceração / Doenças
0.5
Moderadas
2 Fratura / Enfermidade leve
4 Fratura / Enfermidade Grave
6 Perda de 1 membro / olho
10 Perda de 2 membros / olhos
15 Fatalidade
Número de Pessoas Expostas (NP)
1 1-2 pessoas
2 3-7 pessoas
4 8-15 pessoas
8 16-50 pessoas
12 Mais que 50 pessoas
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 51
AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise quantitativa
NÍVEL DE RISCO = PO X FE X GS X NP
Risco/Perigo
18
Riscos/Perigo
ISO 13849-1
EN ISO 13849 fornece ao usuario um método interativo para
determinar se o risco de uma máquina pode ser limitado a um risco
residual aceitável através de funções de segurança adequadas. O
método adotado fornece para cada risco um ciclo de hipóteses e
análise de validação, no final do qual deve ser demonstrado que cada
função de segurança pretendido é adequada ao risco relacionada a ser
considerada.
55
ISO 13849-1
O fabricante de máquinas, a partir do ponto 1 no gráfico e respondendo a
perguntas S, F e P, irá identificar o PLr para a função de segurança
pretendida. Então devemos projetar um sistema para proteger o operador
de máquinas com um nível de desempenho PL igual ou maior que o
requerido.
56
19
ISO 13849-1
57
ISO 13849-1
Existem cinco niveis de segurança, do PLa ao Ple, e cada um deles
identifica um intervalo numérico de probabilidade média de falha perigosa
por hora
Por exemplo PLd define que a probabilidade média de falha perigosa por
hora está entre 1x10-6 e 1x10-7, que é cerca de 1 falha perigosa a cada
100-1000 anos
58
20
Safe State
Safe State: Estado Seguro
Rele de
segurança
Falhas perigosas
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
Falhas perigosas
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
detectáveis
21
Falhas perigosas
Total de Falhas
Falhas seguras
Falhas perigosas
detectáveis
DC
DC: Diagnostic Coverage – Diagnóstico de Cobertura
• Do total de falhas perigosas que um produto pode apresentar, o parâmetro “DC” diz
respeito a proporção dessas falhas que são detectáveis.
ℎ
perigosas
Falhas
perigosas
detectáveis ∑
á
Falhas
perigosas não
=
detectáveis
ℎ
∑
Total de
falhas
seguras
SFF
SFF: Safe Failure Fraction
Esse parâmetro é bem semelhante ao DC, porém ele considera
também as falhas Seguras no cálculo.
Esse valor deve sempre ser maior que o DC.
Total de Falhas
Total de Falhas seguras
falhas
ℎ ℎ
∑ +∑
perigosas
Falhas
perigosas
á
detectáveis
=
Falhas
∑ ℎ
perigosas não
detectáveis
Total de
falhas
seguras
22
MTTF e MTTFd
MTTF: Mean Time to Failure (Tempo médio entre falhas)
PFH
PFH: Probability of a dangerous Failure per Hour – Probabilidade de uma falha
perigosa por hora.
Se a probabilidade de falha de um produto é uma para cada 100 anos, em uma hora
essa probabilidade seria de:
1
=
100 × 365 × 24
PFH
Para se ter uma ideia de quão pequeno é esse valor, a tabela
abaixo mostra uma comparação com outras probabilidades:
Evento Probabilidade Evento Probabilidade por
ano
Morte em acidente 5,00 10 Ganhar na Mega 2,3 10
aéreo (Brasil) Sena (jogando 1x por
mês)
Morte por ser 1,22 10 Ser atingido por um 6 10
atingido por um raio meteorito
23
HFT
HFT: Hardware Fault Tolerance – Tolerância a falha de hardware
Isso significa que, caso um dos circuitos (ou canais) venha a falhar,
ainda existe um outro circuito que identifica essa falha e entrar em
estado seguro.
Nesse caso o HFT seria igual a 1. Caso o produto fosse em
canal simples, esse valor seria 0, ou seja, não teria nenhuma
tolerância (ou resistência) a falhas de hardware.
CCF
CCF: Common Cause Failure – Falha de Causa Comum
O CCF diz respeito a probabilidade dos dois canais falharem ao
mesmo tempo e pela mesma causa.
Exemplo: excesso de temperatura no circuito e falhas de projeto
ISO 13849-1
Outras medidas também são necessárias para alcançar o PL de
um sistema de controle, que são:
1. A categoria de segurança do sistema que deriva da arquitetura
(estrutura) do sistema de controle e seu comportamento sob
condições de falha.
2. MTTFd de componentes.
3. DC ou sistema de cobertura de diagnóstico.
4. CCF ou sistema Common Cause Failure.
71
24
Circuito Categoria 2 - PLc
Requerimentos:
A SRP/CS deve ser projetada, construída, selecionada, montada e
combinada de acordo com as normas relevantes e utilizando os princípios
básicos de segurança para a aplicação específica, de modo a resistir aos
esforços de operação esperados, por exemplo, a confiabilidade em relação
à capacidade de ruptura e frequência, à influência do material processado,
por exemplo, detergentes em uma máquina de lavar, e a outras influências
externas relevantes, por exemplo, vibração mecânica, interferência
eletromagnética, interrupções ou distúrbios na fonte de energia.
72
Legenda
im meio de interconexão
I dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L lógica
m monitoramento
O dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
TE equipamento de teste
OTE saída do TE
73
74
25
Requisitos Categoria 3 - PLd
75
Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
76
77
26
Requisitos Categoria 4 - PLe
Para a categoria 4, os mesmos requisitos para a categoria 3
devem aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente
comprovados" também devem ser seguidos. Além disso, aplica-
se o seguinte.
78
Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
79
80
27
Exemplo de cálculo
Para uma aplicação de segurança que exige nível de
segurança PL-c foi proposto a solução abaixo:
81
Função de segurança
82
B1
Rele de segurança
(CP-D) Contator
B1
83
28
Cálculo do MTTF Total
Para o Cálculo do MTTF, são usadas as fórmulas abaixo:
1
=
1 1 1
+ …+
2 1
= + −
3 1 1
+
84
=
0,1 ·
= · ℎ
Onde:
= Número de operações por ano
= Dias de Operação por ano
ℎ = quantidade de acionamentos por dia
85
Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para cada contato do botão de emergência:
×
= , ·
→ = , ·
→ = 6849 anos
= 100 anos
Obs: Valores validos para
equipamentos WEG
10 = 1,5 × 10
Considerando que esse contator seja acionado 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem-
se:
Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para o contator:
, ×
= → = → = 10273 anos
, · , ·
86
29
Cálculo do total
Com os valores de para cada componente, tem-se:
B1
Rele de segurança
(CP-D) Contator
B1
= = 97,6
87
Cálculo do DC
• O contator é monitorado pelo CP-D através do contato de
feedback. DC=99% (Alto)
• O módulo de segurança CP-D tem um diagnóstico de
cobertura de 90% (médio).
• Nem todas as falhas podem ser detectadas em contatos
conectados em série. Nesse caso, tem-se o DC 90% (médio).
88
Cálculo do DC
30
Verificação do nível alcançado
PLc
90
Conclusão
Através de dados fornecidos pelos fabricantes, analise da
segurança funcional do sistema e utilizando a metodologia definida
pela norma ISO 13849-1 é possível determinar um valor numérico
(quantitativo) para o risco associado à maquina ou sistema.
OBRIGADO
31