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Fundação da

Eletromotores Jaraguá
em 16 de setembro de 1961

Cada vez mais se consolidando como


fornecedor de sistemas elétricos industriais
completos
* Valor em 29/03/2016

UNIDADES DE NEGÓCIO

Motores Automação Energia Tintas Transmissão


& Distribuição

1
Motores Comerciais Motores Industriais de Baixa Motores Industriais de
e Residenciais Tensão e Redutores Alta Tensão
Motores para as mais diversas aplicações
Motores para movimentação de ar, industriais e para áreas classificadas
condicionadores de ar, lavadoras
de roupas e portão eletrônico

Motores

Controls Drives

 Partida e proteção de motores elétricos


 Variação de velocidade

 Proteção de circuitos elétricos

 Partida suave de motores

 Correção do fator de potência

Segurança de Building Technology Critical Power


máquinas  Equipamentos elétricos para construção  Fontes de energia ininterruptas
civil e automação predial

Automação  Segurança operacional

(produtos) de máquinas e equipamentos (NR12)


 Sensores para automação industrial

Painéis elétricos e automação de processos.


Sistemas fornecidos pela WEG que atendem
diversos ramos de atividades industriais:
Automação
mineração, energia, usinas de açúcar e
álcool, plantas químicas, siderurgia, naval,
(sistemas) máquinas, papel e celulose.

2
Alternadores para Hidrelétricas Térmicas
Grupos Geradores  Geradores, turbinas hidráulicas  Geradores para cogeração com biomassa,
e hidromecânicos gás e outros
 De 10 a 25.000 kVA  CGHs até 1.000 kVA  4 polos até 62.500 kVA
 PCHs até 30.000 kVA  2 polos até 200.000 kVA
 UHEs até 150.000 kVA

Solar e Eólica (Aerogeradores)

Energia

Transformadores a Óleo Transformadores Secionadores


a Seco
Segurança, economia de espaço e redução
dos custos de manutenção

Subestações Subestações Móveis Serviços de Reforma


Convencionais Soluções práticas para restabelecimento de e Repotenciação
energia

Transmissão
& Distribuição

Tintas em Pó Tintas Líquidas Vernizes Eletroisolantes

Industriais

 Implementos agrícolas e rodoviários


 Linha branca  Painéis elétricos  Estruturas metálicas

Anticorrosivas

 Esmaltação de fios

 Máquinas e
 Perfis metálicos equipamentos
 Plataformas de petróleo

Automotivas

Tintas  Móveis metálicos  Repintura automotiva e rodas  Impregnação de estatores e bobinados

3
FÁBRICAS E FILIAIS
PRESENÇA GLOBAL Brasil(*) Argentina

Argentina México França Holanda China


Chile Estados Unidos Áustria Suécia Cingapura
Colômbia Portugal Reino Unido Emirados Árabes Japão
Venezuela Itália Alemanha Rússia Austrália
Peru Espanha Bélgica Índia África do Sul Colômbia México

EUA Alemanha

Áustria Portugal

Espanha China

Índia África do Sul


(*) Jaraguá do Sul (SC); Guaramirim (SC); Blumenau (SC); Itajaí (SC);
Joaçaba (SC); São José (SC); Gravataí (RS); Curitiba (PR); São Bernardo Fábrica Filial comercial
do Campo (SP); Mauá (SP); Monte Alto (SP); Linhares (ES); Manaus (AM).

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA


CRESCIMENTO CONTÍNUO E CONSISTENTE
(R$ Milhões)
Internacionalização
Receita Operacional Líquida (ROL) - 2015
9.760
7.840
6.828

43% 57%
6.174

Mercado Mercado
5.189

Interno Externo
4.502

4.392
4.211
3.749
3.099
2.515
2.204
1.694
1.282
1.066
800
628
527
372

400
353

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

CAGR
18% nos últimos 17 anos

WEG NO MUNDO NÚMERO DE COLABORADORES

Europa e
América
Oriente Médio
do Norte
1.262
2.413

Australásia
África 3.130
Brasil
783
América 22.600
do Sul
785

Total:
30.973 Colaboradores

Total no Exterior 27% no Exterior


8.373 Colaboradores Dados de 31/12/2015

4
CENTRO DE TREINAMENTO WEG
CENTROWEG

 Criado em 1968, para


jovens entre 16 e 18
anos
 Áreas de mecânica,
eletrônica,
eletrotécnica e
química
 160 vagas para os
6 cursos oferecidos
 Mais de 3.400 jovens
já passaram pelo
Centroweg
 51% permanecem na
empresa até hoje
 Em média 174 alunos
formados em 2015

SEGMENTOS ATENDIDOS
De um simples motor para aplicação em área rural para soluções que atendem
a vários segmentos da indústria
Papel &
Celulose
Alimentos Açúcar & Etanol
& Bebidas

Petróleo & Gás

Naval Mineração

Siderurgia

Energia

Infraestrutura

5
Presentation title 15

“Se faltam máquinas


você pode comprá-las.
Se não há dinheiro, você
toma emprestado. Mas
homens, você não
pode comprar, nem
pedir emprestado. E
homens motivados por
uma ideia são a base do
êxito.”
Eggon João da Silva

Fontes de alimentação

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6
Contatores de Segurança

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Inversores de frequência com STO

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Sensores e chaves de segurança

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7
Reles de segurança

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Comandos bimanuais

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Botões eletrônicos

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8
Botões de emergência auto monitorado

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Pedais de segurança 03 estágios.

Calço de segurança

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9
Cortina de luz

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Certificado do produto

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Sistemas de segurança

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10
Segurança de Máquinas ISO 13849

Objetivo

Promover esclarecimento quanto a aplicação da


ISO13849 em máquinas e equipamentos, visualizar
formas de aplicar os produtos de segurança, e
debater as principais dúvidas e cobranças feitas no
mercado.

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Tópicos abordados

Apreciação de risco NBR ISO 12100


Análise qualitativa NBR14153
Análise quantitativa ISO 14121-1:2007 HRN
Análise quantitativa ISO 13849

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11
Hierarquia da legislação

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Estatísticas de acidente de trabalho

Número de interdições no Brasil


10.489

8.744

6.534

4.247

2.838 2.870
1.882 1.757

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (MTE), 2014 – Referente ao período de janeiro a setembro.

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Estatísticas de acidente de trabalho


Número de interdições por estado

3.401

1.177

710
357 441
271 233 292
86 84
196 156 213 61
201 124 186 210 169 67
2 23 20 11 25 20 8

Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (MTE), 2014 – Referente ao período de janeiro a setembro.

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12
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

AR – ANÁLISE DE RISCO

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Análise de risco

Análise de risco: combinação da especificação dos limites da


máquina, identificação de perigos e estimativa de riscos

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AR – ANÁLISE DE RISCO

Dentro do sistema de normas, existe uma separação;

Normas são do tipo “A”, normas genéricas, onde podem ser aplicadas
em qualquer situação.

Normas do tipo “B”, são normas direcionadas a produtos que podem


ser aplicados em diversas necessidades.

Normas do tipo “C”, são normas especificas para produtos especificos,


sendo bem dedicada, dizendo exatamente como deve ser feita
determinado produto.

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13
AR – ANÁLISE DE RISCO

39

AR – ANÁLISE DE RISCO
NR12
SISTEMAS DE SEGURANÇA
12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de
modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista
nas normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são
integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de
acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos
de segurança exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.

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AR – ANÁLISE DE RISCO
Definições (NBR ISO 12100)
Perigo - fonte potencial de dano
NOTA 1 O termo "perigo" pode ser qualificado por meio de termos que
especificam melhor a sua origem, como, por exemplo, perigo mecânico ou
elétrico, ou termos que apontam a natureza do perigo potencial, como perigo de
choque elétrico, perigo de esmagamento, perigo de corte por cisalhamento,
perigo de intoxicação etc.
NOTA 2 Nesta definição, estão sendo considerados perigos de ordem:
Constante, durante o uso regular da maquina (por exemplo, movimentos
perigosos de partes moveis, arcos elétricos em operações de solda, postura
inadequada, emissão de ruídos, altas temperaturas), ou
Esporádica, podendo surgir de forma inesperada (por exemplo, explosões,
perigos de esmagamento em consequência de um comando inesperado ou não
intencional, ejeções devido a quebras e quedas em função de
acelerações/desacelerações).
Risco - combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e da
severidade deste

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14
AR – ANÁLISE DE RISCO

Apreciação de risco

NBR ISO 12100 Segurança de máquinas – Princípios


gerais de projetos – Apreciação e redução de riscos.
(Metodologia)

Apreciação de risco: processo complexo que


compreende a analise de risco e a avaliação de risco

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Ciclo de Vida de Segurança


1. Avaliação de riscos
ou perigos
5. Manutenção
e Melhorias

Ciclo de vida
de Segurança

4. Instalação
e Validação
2. Elaboração de
requerimentos funcionais
3. Projeto e verificação

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AR – ANÁLISE DE RISCO
Limites

Limites Identificação dos limites


Limites de uso Modo de operação,
experiência dos usuários
Limites de tempo Vida útil da máquina,
intervalos de serviço
recomendados
Limites de espaço Curso dos movimentos
Outros limites Materiais a serem
processados, organização e
limpeza, meio ambiente

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15
AR – ANÁLISE DE RISCO
Perigos

Perigos mecânicos, elétricos, térmicos, ruídos, vibração, radiação,


substâncias perigosas, ergonômicos, associados ao meio que a máquina
é utilizada.
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AR – ANÁLISE DE RISCO

Estimativa de risco

Análise de risco oferece informações necessárias para a


avaliação dos riscos, a qual permite que se façam os
julgamentos quanto à necessidade ou não de redução destes.

Estes julgamentos devem ser suportados por uma estimativa de


risco qualitativa ou, quando apropriado, quantitativa, associada
aos perigos presentes na máquina.

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AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise qualitativa
NBR14153 – Partes de Sistemas de Comando relacionados
a Segurança - Princípios gerais para projeto.
PONTO DE PARTIDA PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE SEGURANÇA

S – SEVERIDADE DO FERIMENTO
S1 leve (normalmente reversível)
S2 grave (normalmente irreversível)

F – FREQÜÊNCIA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO


F1 raro a relativamente frequente e/ou
baixo tempo de exposição
F2 frequente até continuo e/ou tempo de
exposição longo

P – POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO


P1 possível sob condições específicas
P2 quase nunca possível

Seleção de categoria
 Categoria desejável.
 Possível com medidas adicionais.
 Sobre dimensionado.
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AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise qualitativa
Princípios para atingir a
Categoria Resumos de requisitos Comportamento do sistema
segurança

Partes de sistemas de comando, relacionadas à segurança e/ou seus


equipamentos de proteção, bem como seus componentes, devem ser
-A ocorrência de um defeito pode levar à perda
B projetados, construídos, selecionados, montados e combinados de
da função de segurança.
acordo com as normas relevantes, de tal forma que resistam às
influências esperadas. Principalmente
caracterizado pela seleção
de componentes.

-A ocorrência de um defeito pode levar à perda


Os requisitos de B se aplicam.Princípios comprovados e componentes
1 da função de segurança, porém a probabilidade
de segurança bem testados devem ser utilizados.
de ocorrência é menor que para a categoria B.

-A ocorrência de um defeito pode levar a perda


Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança Principalmente
da função de segurança entre as verificações.
2 comprovados se aplicam. A função de segurança deve ser verificada em caracterizado pela
A perda da função de segurança é detectada
intervalos adequados pelo sistema de comando da máquina. estrutura.
pela verificação.

- Quando um defeito isolado ocorre, a função


Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança
de segurança é sempre cumprida.
comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser Principalmente
- Alguns defeitos, porém não todos, serão
3 projetadas de tal forma que: - um defeito isolado em qualquer dessas caracterizado pela
detectados. O acúmulo de defeitos não
partes não leve a perda da função de segurança, e estrutura.
detectados pode levar a perda da função de
- sempre que razoavelmente praticável, o defeito isolado seja detectado.
segurança.

Os requisitos de B e a utilização de princípios de segurança


comprovados se aplicam. As partes relacionadas à segurança devem ser -Quando os defeitos ocorrem, a função de
projetadas de tal forma que: -um defeito segurança é sempre cumprida. Principalmente
4 isolado em qualquer dessas partes não leve à perda da função de caracterizado pela
- Os defeitos serão detectados a tempo de
segurança, e -o defeito isolado seja detectado durante ou antes da estrutura.
próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o impedir a perda das funções de segurança.
acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança.

DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 48

AR – ANÁLISE DE RISCO

Análise quantitativa

ISO 14121-1:2007 HRN (Hazard Rating Number)

O método HRN classifica o nível de risco de insignificante a


inaceitável e para ser classificado algumas informações são
levadas em conta, como:
-Probabilidade de ocorrência (PE)
-Frequência de exposição (FE)
-Grau de possíveis danos (GPD)
-Número de pessoas expostas ao risco (NP)

Para cada item é atribuído um valor conforme próximos slides

DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 49

AR – ANÁLISE DE RISCO
Análise quantitativa ISO14121
Probabilidade de Ocorrer (PO)
0.033 Quase Impossível
1 Altamente Improvável
1.5 Improvável
2 Possível
5 Alguma Chance
8 Provável
10 Muito Provável
15 Certo

Frequência de Exposição (FE)


0.5 Anualmente
1.0 Mensalmente
1.5 Semanalmente
2.5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constantemente
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 50

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AR – ANÁLISE DE RISCO

Análise quantitativa
Grau de Severidade (GS)
0.1 Arranhão / Contusão Leve
Dilaceração / Doenças
0.5
Moderadas
2 Fratura / Enfermidade leve
4 Fratura / Enfermidade Grave
6 Perda de 1 membro / olho
10 Perda de 2 membros / olhos
15 Fatalidade
Número de Pessoas Expostas (NP)
1 1-2 pessoas
2 3-7 pessoas
4 8-15 pessoas
8 16-50 pessoas
12 Mais que 50 pessoas
DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 51

AR – ANÁLISE DE RISCO

Análise quantitativa

NÍVEL DE RISCO = PO X FE X GS X NP

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Risco/Perigo

PERIGO X CONDIÇÃO PERIGOSA X RISCO

 Perigo: Sogra que é uma fera!

 Condição Perigosa: morar na mesma casa da sogra

 Risco (consequencia): lesões permanentes


de natureza Psicológica

DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 53

18
Riscos/Perigo

ISO 13849-1
EN ISO 13849 fornece ao usuario um método interativo para
determinar se o risco de uma máquina pode ser limitado a um risco
residual aceitável através de funções de segurança adequadas. O
método adotado fornece para cada risco um ciclo de hipóteses e
análise de validação, no final do qual deve ser demonstrado que cada
função de segurança pretendido é adequada ao risco relacionada a ser
considerada.

O primeiro passo consiste na avaliação do nível de desempenho


exigido por cada função de segurança. A EN 954-1 e também ISO
13849 realiza atravez de grafico a análise de risco função da máquina,
em vez de uma categoria de segurança, obtemos um nível de
desempenho exigido ou PLr para a função de segurança.

55

ISO 13849-1
O fabricante de máquinas, a partir do ponto 1 no gráfico e respondendo a
perguntas S, F e P, irá identificar o PLr para a função de segurança
pretendida. Então devemos projetar um sistema para proteger o operador
de máquinas com um nível de desempenho PL igual ou maior que o
requerido.

56

19
ISO 13849-1

A ISO 13849-1 permite cinco estruturas de circuitos


básicos diferentes denominados “Arquiteturas”.
Essas arquiteturas, combinadas ao comportamento
do modo de falhas e alguns valores mínimos de
MTTFd, DC e CCF, indicam o controle do sistema de
nivel de segurança

57

ISO 13849-1
Existem cinco niveis de segurança, do PLa ao Ple, e cada um deles
identifica um intervalo numérico de probabilidade média de falha perigosa
por hora
Por exemplo PLd define que a probabilidade média de falha perigosa por
hora está entre 1x10-6 e 1x10-7, que é cerca de 1 falha perigosa a cada
100-1000 anos

58

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Termos usados em segurança


funcional

20
Safe State
Safe State: Estado Seguro

 Em todas as aplicações de segurança, como por exemplo em


monitoramento de botões de emergência para parada de máquinas,
é necessário identificar qual é a condição em que, idealmente, se
tem certeza que nenhum acidente vai acontecer.
 Geralmente essa condição é com a máquina desligada.

Rele de
segurança

Falhas perigosas

 Do universo de falhas de um produto, as falhas perigosas são aquelas que, se


ocorrerem, podem levar a uma situação de risco, causando danos a uma ou
mais pessoas.
 Ex: Contatos de rele travados na posição aberto ou fechado.

 Já as falhas seguras são aquelas que, se ocorrerem, não comprometem a


segurança do sistema monitorado.
 Ex: led de sinalização queimado.

Total de Falhas

Falhas seguras
Falhas perigosas

Falhas perigosas

 Dessa forma, nos projetos de produtos relacionados a segurança


funcional são feitas severas análises de falha a fim de detectar o
máximo possível delas e então tomar providências para eliminar ou
detectar.
 Ex: usar dois reles nas saídas com contatos anti-valentes (um aberto e outro fechado).

Total de Falhas

Falhas seguras

Falhas perigosas
detectáveis

Falhas perigosas não


detectáveis

21
Falhas perigosas

 Mesmo com todas as análises possíveis, sempre existirá o risco de


alguma falha acontecer e o produto não entrar em estado seguro.
O nível de aprofundamento na análise e no controle dessas falhas
será crucial para determinar os valores de PFH, MTTFd, etc.

Total de Falhas
Falhas seguras

Falhas perigosas
detectáveis

Falhas perigosas não


detectáveis

DC
DC: Diagnostic Coverage – Diagnóstico de Cobertura

• Do total de falhas perigosas que um produto pode apresentar, o parâmetro “DC” diz
respeito a proporção dessas falhas que são detectáveis.

• Se a falha é detectável, a função de segurança do produto não é comprometida.

• Em outras palavras, o DC informa qual porcentagem de falhas perigosas que é “coberta”


pelo produto.

• Em produtos Ple, esse valor deve ser > 90%.

Total de Falhas Dessa forma, o DC pode ser resumido a partir da


Total de Falhas seguras fórmula abaixo:
falhas


perigosas
Falhas
perigosas
detectáveis ∑
á
Falhas
perigosas não
=
detectáveis


Total de
falhas
seguras

SFF
SFF: Safe Failure Fraction
 Esse parâmetro é bem semelhante ao DC, porém ele considera
também as falhas Seguras no cálculo.
 Esse valor deve sempre ser maior que o DC.

Total de Falhas
Total de Falhas seguras
falhas
ℎ ℎ
∑ +∑
perigosas
Falhas
perigosas

á
detectáveis

=
Falhas

∑ ℎ
perigosas não
detectáveis

Total de
falhas
seguras

22
MTTF e MTTFd
MTTF: Mean Time to Failure (Tempo médio entre falhas)

MTTFd: Mean Time to Dangerous Failure (Tempo médio entre falhas


perigosas)

 Esses parâmetros dizem respeito ao tempo estimado que o produto


levará para apresentar uma falha qualquer (MTTF) ou apresentar
uma falha perigosa (MTTFd)

 Em produtos Ple o MTTFd pode variar de 30 a 100 anos (de


acordo com a norma ISO 13849-1)

PFH
 PFH: Probability of a dangerous Failure per Hour – Probabilidade de uma falha
perigosa por hora.
 Se a probabilidade de falha de um produto é uma para cada 100 anos, em uma hora
essa probabilidade seria de:
1
=
100 × 365 × 24

PFH = 0,00000114155 ou = 1,14155 × 10

• Esses valores podem variar dependendo dos procedimentos de cálculo


utilizados por cada norma.
• A tabela abaixo mostra a categoria de segurança de acordo com o PFH
atingido pelo produto (de acordo com a ISSO 13849).
Performance PFH
Level (PL)
a ≥ 10 é 10
b ≥ 3 x 10 é 10
c ≥ 10 é 3 x 10
d ≥ 10 é 10
e ≥ 10 é 10

PFH
 Para se ter uma ideia de quão pequeno é esse valor, a tabela
abaixo mostra uma comparação com outras probabilidades:
Evento Probabilidade Evento Probabilidade por
ano
Morte em acidente 5,00 10 Ganhar na Mega 2,3 10
aéreo (Brasil) Sena (jogando 1x por
mês)
Morte por ser 1,22 10 Ser atingido por um 6 10
atingido por um raio meteorito

Morte por picada de 1,59 10 Desastres naturais 2 10


abelha

Morte por mordida 8,33 10 Desenvolver Câncer 2,5 10


de cachorro
Morte em terremoto 6,51 10 Morte em acidente de 2,7 10
carro (Brasil)
Fonte: Anuário estatístico das rodovias
Fonte: Conselho Nacional de Segurança dos EUA federais de 2010.

De acordo com a IEC 61508, um produto SIL3 tem o PFH


de no máximo 10 , ou seja, 8,7 x 10 por ano

23
HFT
 HFT: Hardware Fault Tolerance – Tolerância a falha de hardware

 Para atingir os níveis de PFH e MTTF exigidos pelas normas, os


produtos voltados a segurança funcional frequentemente recorrem a
um circuito elétrico concebido em redundância.

 São dois circuitos idênticos dentro do mesmo produto que se


monitoram de forma cruzada.

 Isso significa que, caso um dos circuitos (ou canais) venha a falhar,
ainda existe um outro circuito que identifica essa falha e entrar em
estado seguro.
 Nesse caso o HFT seria igual a 1. Caso o produto fosse em
canal simples, esse valor seria 0, ou seja, não teria nenhuma
tolerância (ou resistência) a falhas de hardware.

CCF
 CCF: Common Cause Failure – Falha de Causa Comum
 O CCF diz respeito a probabilidade dos dois canais falharem ao
mesmo tempo e pela mesma causa.
 Exemplo: excesso de temperatura no circuito e falhas de projeto

 Dessa forma, quanto mais o projeto conseguir contemplar as


possíveis falhas de causa comum, menor será o CCF. Abaixo
seguem algumas práticas de projeto nesse sentido:

 Separação física dos dois canais;


 Usar componentes de fabricantes diferentes em cada canal;
 Medição de temperatura;
 Tempo de auto-diagnóstico curto.

ISO 13849-1
Outras medidas também são necessárias para alcançar o PL de
um sistema de controle, que são:
1. A categoria de segurança do sistema que deriva da arquitetura
(estrutura) do sistema de controle e seu comportamento sob
condições de falha.
2. MTTFd de componentes.
3. DC ou sistema de cobertura de diagnóstico.
4. CCF ou sistema Common Cause Failure.

71

24
Circuito Categoria 2 - PLc
Requerimentos:
A SRP/CS deve ser projetada, construída, selecionada, montada e
combinada de acordo com as normas relevantes e utilizando os princípios
básicos de segurança para a aplicação específica, de modo a resistir aos
esforços de operação esperados, por exemplo, a confiabilidade em relação
à capacidade de ruptura e frequência, à influência do material processado,
por exemplo, detergentes em uma máquina de lavar, e a outras influências
externas relevantes, por exemplo, vibração mecânica, interferência
eletromagnética, interrupções ou distúrbios na fonte de energia.

A SRP/CS da categoria 2 deve ser projetada de modo que suas funções


sejam verificadas(s) em intervalos adequados pelo sistema de controle da
máquina. A verificação das funções de segurança devem ser realizada
- na partida da máquina, e
- antes da inicialização de qualquer situação perigosa, por exemplo, início
de um novo ciclo, início de outros movimentos e/ou periodicamente durante
a operação se a apreciação de risco e o tipo de operação mostrarem que é
necessário.

72

Arquitetura Categoria 2 - PLc

Legenda
im meio de interconexão
I dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L lógica
m monitoramento
O dispositivo de saída, por exemplo, contator principal
TE equipamento de teste
OTE saída do TE

73

Circuito Categoria 2 - PLc

74

25
Requisitos Categoria 3 - PLd

Para a categoria 3, os mesmos requisitos para a categoria 2 devem


aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente comprovados"
devem ser seguidos. Além disso, aplica-se o seguinte.

A SRP/CS da categoria 3 deve ser projetada de modo que um único


defeito em qualquer uma dessas partes não leve à perda da função de
segurança. Sempre que for razoavelmente praticável, o defeito isolado
deve ser detectado durante ou antes da próxima solicitação da função
de segurança .

75

Arquitetura Categoria 3 - PLd

Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal

76

Circuito Categoria 3 - PLd

77

26
Requisitos Categoria 4 - PLe
Para a categoria 4, os mesmos requisitos para a categoria 3
devem aplicar-se . "Princípios de segurança devidamente
comprovados" também devem ser seguidos. Além disso, aplica-
se o seguinte.

A SRP/CS da categoria 4 deve ser projetada de tal forma que um


único defeito em qualquer uma dessas partes relacionadas à
segurança não leve a uma perda da função de segurança, e o
único defeito seja detectado durante ou antes da próxima
solicitação das funções de segurança , por exemplo,
imediatamente, ao iniciar, ou ao finalizar um ciclo de operação da
máquina , porém, se esta detecção não for possível, então um
acúmulo de defeitos não detectados não pode levar à perda da
função de segurança.

78

Arquitetura Categoria 4 - PLe

Legenda
im meio de interconexão
c monitoramento cruzado
I1, I2 dispositivo de entrada, por exemplo, sensor
L1, L2 lógica
m monitoramento
O1, O2 dispositivo de saída, por exemplo, contator principal

79

Circuito Categoria 4 - PLe

80

27
Exemplo de cálculo
Para uma aplicação de segurança que exige nível de
segurança PL-c foi proposto a solução abaixo:

81

Função de segurança

O motor que controla o martelo da prensa deve


ser desligado se qualquer um dos botões de
emergência forem pressionados.

Se os contatos do contator não abrirem, a função


de segurança fica comprometida.

82

Diagrama de blocos de confiabilidade


Para a realização dos cálculos, o sistema deve ser separado em blocos,
considerando apenas os blocos que, se falharem, comprometem a função de
segurança.
Dessa forma, o Diagrama de blocos de confiabilidade (Reliability Block
Diagram) para o exemplo dado ficaria da seguinte forma:

B1
Rele de segurança
(CP-D) Contator
B1

Estrutura Duplo Estrutura canal simples


Canal

83

28
Cálculo do MTTF Total
Para o Cálculo do MTTF, são usadas as fórmulas abaixo:

Para estruturas em canal simples:

1
=
1 1 1
+ …+

Para estruturas em Duplo Canal:

2 1
= + −
3 1 1
+

84

Cálculo do MTTF a partir do


Os valores de MTTF para cada componente devem ser
fornecidos pelo fabricante.
Em alguns casos, como o de contatores, é fornecido um
parâmetro chamado 10 . Esse parâmetro informa quantos
ciclos de operação o produto suporta antes de apresentar uma
falha perigosa. Nesses casos o MTTF é calculado da seguinte
forma:

=
0,1 ·
= · ℎ

Onde:
= Número de operações por ano
= Dias de Operação por ano
ℎ = quantidade de acionamentos por dia

85

Cálculo do MTTF para cada componente


Voltando ao exemplo anterior, os valores de MTTF ficam:
10 = 1 × 10 ( , ã ê )
Considerando que esses botões sejam pressionados 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem-
se:

= · ℎ → = 365 · 4 = 1460 acionamentos por ano

Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para cada contato do botão de emergência:

×
= , ·
→ = , ·
→ = 6849 anos

= 100 anos
Obs: Valores validos para
equipamentos WEG

10 = 1,5 × 10
Considerando que esse contator seja acionado 4 vezes por dia e que a máquina trabalha 365 dias por ano, tem-
se:

= · ℎ → = 365 · 4 = 1460 acionamentos por ano

Com o número de acionamentos por ano, pode-se calcular o MTTF para o contator:

, ×
= → = → = 10273 anos
, · , ·

86

29
Cálculo do total
Com os valores de para cada componente, tem-se:

B1
Rele de segurança
(CP-D) Contator
B1

Cálculo do MTTF para a parte duplo canal:


2 1
= 6849 + 6849 − = 6849
3 1 1
6849 + 6849

Cálculo do MTTF total:

= = 97,6

87

Cálculo do DC
• O contator é monitorado pelo CP-D através do contato de
feedback. DC=99% (Alto)
• O módulo de segurança CP-D tem um diagnóstico de
cobertura de 90% (médio).
• Nem todas as falhas podem ser detectadas em contatos
conectados em série. Nesse caso, tem-se o DC 90% (médio).

Nivelando pelo valor mais baixo, o DC para o sistema fica em


90% (médio).

88

Cálculo do DC

 Para o sistema proposto, todos os


componentes possuem os valores do “DC”
especificados pelo fabricante, desta forma
foi possível utilizar estes dados.
 Para sistemas com maior diversidade de
componentes sem estes valores, é
necessários realizar uma avaliação
detalhada das possíveis falhas de todos os
componentes e sua detecção para obter o
valor DC.

DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 89

30
Verificação do nível alcançado

DC médio X MTTF < 100 anos

PLc

90

Conclusão
 Através de dados fornecidos pelos fabricantes, analise da
segurança funcional do sistema e utilizando a metodologia definida
pela norma ISO 13849-1 é possível determinar um valor numérico
(quantitativo) para o risco associado à maquina ou sistema.

 O arranjo físico da maquina, sua funcionalidade e operação deve


ser levada em consideração para definir o seu estado seguro e seus
modo de falha, consequentemente as falhas seguras e falhas
perigosas.

 Para maior confiabilidade deste valor é fundamental sempre utilizar


equipamentos de proteção de fabricantes reconhecidos e
certificados por órgãos certificadores especializados em segurança
funcional (FS).

DT-09 Adequação de Máquinas e Equipamentos a NR12 91

OBRIGADO

WEG Drives & Controls –Automação Ltda.

31

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