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Currículo e Relações Étnico-Raciais:

o Estado da Arte

Este trabalho que iremos apresentar consta de um artigo publicado na Educar em


Revista, Curitiba, Brasil, v. 34, n. 69, p. 33-60, maio/jun. 2018, e apresenta a
sistematização e a análise dos 38 artigos, 13 teses e 50 dissertações da Categoria
Currículo. É uma pesquisa financiada pelo CNPQ, (CAPES), e SECADI/MEC)
É um artigo Composto de análises de resultados dos exames das teses e das
dissertações e de reflexões sobre os 38 artigos lidos. Ao final da análise, a equipe de
pesquisadores traz as recomendações da produção investigada para a implementação da
Lei nº 10.639/2003.
No tópico Introdução os autores trazem uma citação indireta de SACRISTÁN, 1998,
2013, sobre a concepção de Currículo enfatizando que “O currículo é uma construção
sistemática de conhecimentos socializado pelas instituições escolares e o contexto social,
econômico, político e cultural que ele representa”.
Após essa explanação de currículo, os autores citam a lei que obriga o ensino da
História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no Brasil a Lei nº 11.645, de 10 de março de
2008, e que essas críticas ao currículo eurocêntrico foram impulsionadas após a
promulgação da Lei nº 10.639/2003.

Análise das teses e dissertações


Os autores iniciam a discussão informando a sistematização e como ocorreram às
análises das pesquisas, afirmando que consideraram os seguintes aspectos: objetivo;
referencial teórico; metodologia; nível, etapa e modalidade de ensino; sujeitos envolvidos;
principais resultados e após eles realizam as recomendações das teses e das
dissertações para a implementação da Lei nº 10.639/2003.
Na investigação realizada pelos autores, os mesmos constataram que a produção
de teses e dissertações defendidas entre 2003 e 2014 na Categoria Currículo concentra-
se nas regiões Sudeste (35 pesquisas) e Nordeste (22 produções) do país. Logo após, os
autores realizam um levantamento sobre o referencial teórico utilizado nas pesquisas, e o
autor citado constantemente trata-se de Paulo Freire e suas reflexões sobre as práticas
educativas.
Os autores também apresentam os tipos de investigações realizadas, sendo as
constantes tratando-se de abordagem qualitativa e as metodologias diversificam, desde
etnografia, estudo de caso e fenomenologia. E dentre as instituições que são investigadas
predominam são as de educação pública da rede municipal, prevalecendo às entrevistas
com professores, estudantes, equipe da gestão como também as secretarias de
educação. As áreas de conhecimentos mais investigadas estão centradas em Ciências da
Natureza e Ciências Humanas.

O ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira

Outra subcategoria apresentada pelos autores trata-se das pesquisas que


problematizam acerca dos desafios e das possibilidades do ensino da História e Cultura
Africana e Afro-Brasileira nos currículos escolares de diferentes áreas do conhecimento. E
também a análise sobre as leituras dos trabalhos, e como identificaram diferentes
possibilidades de práticas para a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira,

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