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Caruaru – PE
2020
Letícia Gomes de Oliveira
Caruaru – PE
2020
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Centro Universitário Favip Wyden
Gerado automaticamente mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
APROVADO EM 01/07/2020
BANCA EXAMINADORA
Uma das maiores necessidades das indústrias atualmente é conseguir ser produtiva,
com qualidade e baixos custos. Para fábricas com produção em linha, essas
condições estão diremente ligadas às paradas de máquina, incluindo paradas por falta
de matéria-prima. A estocagem é um processo de extrema importância para essas
linhas de produção. Os tanques de armazenamento são muito utilizados para
estocagem de produtos como gasolina, petróleo, etanol, produtos alimentícios e
matéria-prima em geral e tem sua produção e desenvolvimento intimimamente ligada
ao seu tipo de estocagem, necessidades, peso e pressão, podendo ser de diversos
tipos e materiais e, dependendo do tamanho destes tanques e de sua funcionalidade
e localidade, poderá haver a necessidade de uma estrutura de sustentação e suporte.
Neste contexto as estruturas metálicas são amplamente utilizadas no âmbito industrial
por serem relativamente rápidas de construção, de baixo custo e geralmente com
suporte à altas cargas, pesos e tensões. O estudo aqui apresentado faz uso das
normas API-650, N-270 e NBR 8800 para cálculo e desenvolvimento de um tanque
na categoria de pequeno costado, teto fixo e um mezanino do tipo básico, afim de
corrigir a necessidade de estoque de matéria-prima de uma empresa. Foi utilizado o
modelo de cronoanálise para obtenção de dados e direcionamento do projeto e o
mesmo foi desenvolvido através de softwares como o AutoDesk Inventor e CYPE para
simulações numéricas e comprovação de que as estruturas atendem as condições e
necessidades da empresa.
One of the biggest needs of industries today is to be productive, with quality and low
costs. For factories with in-line production, these conditions are directly linked to
machine downtime, including downtime due to lack of raw material. Storage is an
extremely important process for these production lines. Storage tanks are widely used
to store products such as gasoline, oil, ethanol, food products and raw materials in
general and their production and development is closely linked to their type of storage,
needs, weight and pressure, and can be of various types and materials and, depending
on the size of these tanks and their functionality and location, there may be a need for
a support and support structure. In this context, metal structures are widely used in the
industrial sphere because they are relatively fast to build, low cost and generally
support high loads, weights and stresses. The study presented here makes use of the
API-650, N-270 and NBR 8800 standards to calculate and develop a tank in the
category of small berth, fixed roof and a mezzanine of the basic type, in order to correct
the need for stock of raw material. cousin of a company. The chronoanalysis model
was used to obtain data and direct the project and it was developed using software
such as AutoDesk Inventor and CYPE for numerical simulations and proof that the
structures meet the conditions and needs of the company.
Keywords: Small Fixed Roof Tank. Basic Mezzanine. Polymer Industry. Numerical
Simulation. Project. Static Equipment. CYPE. AutoDesk Inventor.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Principais componentes de um tanque de armazenamento ..................... 16
Figura 2 – Tanques de armazenamento contruídos pela BR Distribuidora ............... 17
Figura 3 – Tanque cilíndrico vertical de teto fixo (cônico) ......................................... 18
Figura 4 – Tanque de teto fixo curvo ......................................................................... 18
Figura 5 – Tanque de teto fixo em gomas ................................................................. 19
Figura 6 – Tanque de teto móvel............................................................................... 19
Figura 7 – Teto móvel. Sistema de selagem. a) Selagem líquida. B) Selagem seca 20
Figura 8 – Teto com diafragma flexível ..................................................................... 20
Figura 9 – Tanque de teto flutuante simples ............................................................. 21
Figura 10 – Tanque de teto flutuante tipo Pontão Convencional ............................... 22
Figura 11 – Tanque de teto flutuante Pantoon .......................................................... 22
Figura 12 – Disposição de chapas anulares ............................................................. 28
Figura 13 – Modelo de proteção de região de rodo................................................... 31
Figura 14 – Detalhamento das junções de cascas .................................................... 38
Figura 15 – Colunas de base, padrões aceitáveis ..................................................... 39
Figura 16 – Mezanino ................................................................................................ 41
Figura 17 – Principais tipos de aço laminado ............................................................ 41
Figura 18 – Exemplos de barras prismáticas ............................................................ 47
Figura 19 - Espaçamentos s e g entre os furos 1 e 2 ................................................ 49
Figura 20 – Fluxograma do processo de desenvolvimento de projeto ...................... 56
Figura 21 – Propriedades do Material ....................................................................... 63
Figura 22 – Aplicação das tensões atuantes ............................................................. 76
Figura 23 – Vista da malha........................................................................................ 77
Figura 24 – Tensões máximas e mínimas ................................................................. 77
Figura 25 – Desenho do mezanino em software ....................................................... 78
Figura 26 – Modelo 3D CYPE ................................................................................... 79
Figura 27 – Respostas de solicitações aplicadas em barras e ligações .................... 79
Figura 28 – Demostração das deformações.............................................................. 80
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Tamanhos típicos e capacidades correspondentes nominais (m3) para
tanques com 1.800 mm de Curso ............................................................................. 25
Tabela 2 – Tamanhos típicos e capacidades correspondentes nominais (m3) para
tanques com 2.400 mm de Curso ............................................................................. 25
Tabela 3 – Dimensões de chapas anulares .............................................................. 30
Tabela 4 – Resumo das dimensões e disposições das chapas de fundo ................. 30
Tabela 5 – Dimensões gerais consideradas para projeto de costado ....................... 32
Tabela 6 – Tensões máximas toleradas pelas chapas do costado ........................... 32
Tabela 7 – Espessuras de placa-casca (mm) de tamanhos típicos de tanques com
1.800mm de Curso e 2.400mm respectivamente ...................................................... 35
Tabela 8 – Especificação das chapas ....................................................................... 42
Tabela 9 – Propriedades mecânicas dos aços-carbonos .......................................... 42
Tabela 10 – Propriedades mecânicas para ligas padrão .......................................... 42
Tabela 11 – Relação tempo x produção de máquina ................................................ 58
Tabela 12 – Valores em energia por mês ................................................................. 58
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Recomendações dos tipos usuais de tanques ....................................... 23
Quadro 2 – Tipos de chapas e especificações .......................................................... 26
Quadro 3 – Grupos de chapas por especificação ..................................................... 27
Quadro 4 – Tensões para o ASTM A 36M ................................................................ 33
Quadro 5 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações 𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 . 𝛾𝑓3 (ações
permanentes) ........................................................................................................... 44
Quadro 6 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações 𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 . 𝛾𝑓3 (ações
variáveis) .................................................................................................................. 45
Quadro 7 - Valores dos fatores de combinação ψo e de redução ψ1 e ψ2 para as
ações variáveis.......................................................................................................... 45
Quadro 8 - Valores dos coeficientes de ponderação das resistências 𝛾𝑚 ................. 46
Quadro 9 – Valores das flambagens para respectivas seções.................................. 51
Quadro 10 – Análise de produção média diária da máquina ..................................... 57
Quadro 11 – Propriedades aço ASTM A 36 .............................................................. 63
Quadro 12 – Coeficientes de aproveitamento barra N5 e N6 .................................... 72
Quadro 13 – Coeficientes de aproveitamento barra N1 e N2 .................................... 72
Quadro 14 – Coeficientes de aproveitamento barra N4 e N3 .................................... 73
Quadro 15 – Coeficientes de aproveitamento barra N8 e N7 .................................... 73
Quadro 16 - Coeficientes de aproveitamento barra N2 e N10 .................................. 73
Quadro 17 - Coeficientes de aproveitamento barra N10 e N3 .................................. 74
Quadro 18 - Coeficientes de aproveitamento barra N5 e N9 .................................... 74
Quadro 19 - Coeficientes de aproveitamento barra N9 e N7 .................................... 74
Quadro 20 - Coeficientes de aproveitamento barra N5 e N2 .................................... 75
Quadro 21 - Coeficientes de aproveitamento barra N9 e N10 .................................. 75
Quadro 22 - Coeficientes de aproveitamento barra N7 e N3 .................................... 76
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1 Objetivos ............................................................................................................ 15
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15
1.1.2 Objetivo Específico ........................................................................................... 15
1.2 Justificativa ......................................................................................................... 15
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 16
2.1 Tanques de Armazenamento ........................................................................... 16
2.1.1 Surgimento e histórico ...................................................................................... 16
2.1.2 Disposição ........................................................................................................ 16
2.2 Classificação dos Tanque ................................................................................ 17
2.2.1 Tanques de teto fixo ......................................................................................... 17
2.2.2 Tanques de teto móvel ..................................................................................... 19
2.2.3 Tanques de teto diafragma flexível .................................................................. 20
2.2.4 Tanques de teto flutuante ................................................................................. 21
2.2.4.1 Teto flutuante simples (single deck Pan-Type Floating-Roof) ....................... 21
2.2.4.2 Teto flutuante com flutuador na periferia (Pontoon Floating-Roof) ................ 21
2.2.4.3 Teto flutuante duplo (Double-Deck Floating-Roof) ........................................ 22
2.3 Normas para seleção do tanque de armazenamento ..................................... 23
2.4 Análise capacitativa do tanque ........................................................................ 24
2.5 Análise do material para estrutura .................................................................. 26
2.6 Análise do fundo do tanque de armazenamento ............................................ 27
2.6.1 Declividade ....................................................................................................... 27
2.6.2 Disposição de chapas, material e dimensões .................................................. 28
2.6.3 Diâmetro do fundo ............................................................................................ 30
2.6.4 Reforços de fundo ............................................................................................ 31
2.7 Projeto do costado ............................................................................................ 31
2.8 Projeto do teto ................................................................................................... 36
2.8.1 Dos materiais ................................................................................................... 37
2.8.2 Dos cálculos autoportantes .............................................................................. 37
2.9 Mezanino ............................................................................................................ 40
2.9.1 Estrutura ........................................................................................................... 41
2.9.2 Materiais ........................................................................................................... 41
2.9.3 Ações nas estruturas ........................................................................................ 43
2.9.3.1 Ações permanentes....................................................................................... 43
2.9.3.2 Ações variáveis ............................................................................................. 43
2.9.3.3 Ações excepcionais ....................................................................................... 44
2.9.3.4 Combinação de ações ................................................................................... 44
2.9.4 Barras prismáticas ............................................................................................ 46
2.9.4.1 Barras prismáticas submetidas à tração........................................................ 47
2.9.4.1.1 Área liquida ................................................................................................ 48
2.9.4.1.2 Coeficiente de redução............................................................................... 49
2.9.4.2 Barras prismáticas submetidas a compressão .............................................. 49
2.9.4.3 Barras prismáticas submetidas a flexão e força cortante .............................. 50
2.9.4.4 Barras prismáticas submetidas a combinação de esforços ........................... 53
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 55
3.1 Classificação da pesquisa ................................................................................ 55
3.2 Cenário e participantes da pesquisa ............................................................... 55
3.3 Instrumento e coleta de dados ......................................................................... 55
3.4 Organização e análise de dados ...................................................................... 56
3.5 Coleta de dados ................................................................................................. 57
3.6 Análise de dados ............................................................................................... 57
3.7 Entrada de dados do tanque ............................................................................ 58
3.8 Cálculo da capacidade do tanque de armazenamento .................................. 59
3.9 Espessura e determinação da chapa de fundo do Tanque ........................... 60
3.10 Dimensionamento de costado do Tanque .................................................... 60
3.11 Projeto do teto do Tanque .............................................................................. 61
3.12 Projeto do Mezanino ....................................................................................... 62
3.13 Cálculo da barra .............................................................................................. 63
3.13.1 Resistência à compressão ............................................................................. 64
3.13.2 Cálculo da resistência de flexão e cortante .................................................... 65
3.13.3 Cálculo da resistência o esforço axial e flexão combinados........................... 68
3.13.4 Cálculo da resistência a interações de esforços e momento de torção .......... 68
3.13.5 Cálculo de resistência à tração ...................................................................... 70
3.13.6 Cálculo de resistência à torção ...................................................................... 70
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1 Objetivos ............................................................................................................ 15
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 15
1.1.2 Objetivo Específico ........................................................................................... 15
1.3 Justificativa ......................................................................................................... 15
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 16
2.2 Tanques de Armazenamento ........................................................................... 16
2.1.1 Surgimento e histórico ...................................................................................... 16
2.1.2 Disposição ........................................................................................................ 16
2.2 Classificação dos Tanque ................................................................................ 17
2.2.1 Tanques de teto fixo ......................................................................................... 17
2.2.2 Tanques de teto móvel ..................................................................................... 19
2.2.3 Tanques de teto diafragma flexível .................................................................. 20
2.2.4 Tanques de teto flutuante ................................................................................. 21
2.2.4.1 Teto flutuante simples (single deck Pan-Type Floating-Roof) ....................... 21
2.2.4.2 Teto flutuante com flutuador na periferia (Pontoon Floating-Roof) ................ 21
2.2.4.3 Teto flutuante duplo (Double-Deck Floating-Roof) ........................................ 22
2.3 Normas para seleção do tanque de armazenamento ..................................... 23
2.4 Análise capacitativa do tanque ........................................................................ 24
2.5 Análise do material para estrutura .................................................................. 26
2.6 Análise do fundo do tanque de armazenamento ............................................ 27
2.6.1 Declividade ....................................................................................................... 27
2.6.2 Disposição de chapas, material e dimensões .................................................. 28
2.6.3 Diâmetro do fundo ............................................................................................ 30
2.6.4 Reforços de fundo ............................................................................................ 31
2.7 Projeto do acostado .......................................................................................... 31
2.8 Projeto do teto ................................................................................................... 36
2.8.1 Dos materiais ................................................................................................... 37
2.8.2 Dos cálculos autoportantes .............................................................................. 37
2.9 Mezanino ............................................................................................................ 40
2.9.1 Estrutura ........................................................................................................... 41
2.9.2 Materiais ........................................................................................................... 41
2.9.3 Ações nas estruturas ........................................................................................ 43
2.9.3.1 Ações permanentes....................................................................................... 43
2.9.3.2 Ações variáveis ............................................................................................. 43
2.9.3.3 Ações excepcionais ....................................................................................... 44
2.9.3.4 Combinação de ações ................................................................................... 44
2.9.4 Barras prismáticas ............................................................................................ 46
2.9.4.1 Barras prismáticas submetidas à tração........................................................ 47
2.9.4.1.1 Área liquida ................................................................................................ 48
2.9.4.1.2 Coeficiente de redução............................................................................... 49
2.9.4.2 Barras prismáticas submetidas a compressão .............................................. 49
2.9.4.3 Barras prismáticas submetidas a flexão e força cortante .............................. 50
2.9.4.4 Barras prismáticas submetidas a combinação de esforços ........................... 53
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 55
3.1 Classificação da pesquisa ................................................................................ 55
3.2 Cenário e participantes da pesquisa ............................................................... 55
3.3 Instrumento e coleta de dados ......................................................................... 55
3.4 Organização e análise de dados ...................................................................... 56
3.5 Coleta de dados ................................................................................................. 57
3.6 Análise de dados ............................................................................................... 57
3.7 Entrada de dados do tanque ............................................................................ 58
3.8 Cálculo da capacidade do tanque de armazenamento .................................. 59
3.9 Espessura e determinação da chapa de fundo do Tanque ........................... 60
3.10 Dimensionamento de costado do Tanque .................................................... 60
3.11 Projeto do teto do Tanque .............................................................................. 61
3.12 Projeto do Mezanino ....................................................................................... 62
3.13 Cálculo da barra .............................................................................................. 63
3.13.1 Resistência à compressão ............................................................................. 64
3.13.2 Cálculo da resistência de flexão e cortante .................................................... 65
3.13.3 Cálculo da resistência o esforço axial e flexão combinados........................... 68
3.13.4 Cálculo da resistência a interações de esforços e momento de torção .......... 68
3.13.5 Cálculo de resistência à tração ...................................................................... 70
3.13.6 Cálculo de resistência à torção ...................................................................... 70
4. RESULTADOS ...................................................................................................... 72
4.1 Análise dos cálculos de mezanino.................................................................................. 72
4.2 Modelos 3D de tanque através de software .................................................... 76
4.3 Modelos 3D de mezanino em software ............................................................ 78
5. CONCLUSÕES FINAIS ........................................................................................ 81
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 82
APÊNDICES ............................................................................................................. 85
14
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
A grande demanda do mercado capitalista atual vem gerando uma
concorrência entre empresas e indústrias. Produzir mais em menos tempo com alta
qualidade é fundamental para garantir permanência no mercado.
Uma das maneiras de garantir um bom processo produtivo é a diminuição de
paradas de máquinas e equipamentos da linha, para que não impactem diretamente
na produtividade final da empresa, principalmente indústrias que apresentam modelo
em linha de produção. Essa correção de paradas, a depender do caso, pode vim a ser
com análises de manutenção, pcm, melhorias de máquinas, estoques, melhorias no
fluxo de produção e outras diversas maneiras.
Manter os gargalos de uma indústria em linha em boas condições de
funcionamento é fundamental para correção de perdas produtivas, o que impacta
diretamente na lucratividade da empresa.
16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.2 Disposição
Os tanques são classificados de uma forma geral quanto a estrutura do seu teto,
podendo ser:
1. Tanques de Teto Fixo;
2. Tanques de Teto Móvel;
3. Tanques de Teto com Diafragma Flexível;
4. Tanques de Teto Flutuante.
São os tanques em que seu teto está ligado diretamente ao costado. Não há
movimentação do teto. O teto fixo pode ser ainda cônico, curvo ou em gomas.
Segundo Costa (2011), o teto cônico é o mais simples e consecutivamente o mais
18
utilizado, apresentando a forma de um cone reto. O teto curvo apresentam sua forma
de superfície esférica e os em goma provém de uma modificação do teto curvo onde
qualquer corte na seção horizontal será um polígono regular. A figura 3 apresenta um
tanque de teto fixo cônico.
Estes tetos podem ter seu espaço vapor variado através de sua pressão
mesmo com tetos fixos no costado. O processo ocorre atrás de uma deformação de
um revestimento interno, que funciona como uma membrana flexível. Normalmente é
utilizado plástico para a fabricação destas membranas, o que proporciona o suporte
da expanção através da variação de vapor. Normalmente estes são usados em
sistemas fechados. A figura a seguir apresenta um teto de diafragma flexível.
Tabela 1 - Tamanhos típicos e capacidades correspondentes nominais (m3) para tanques com 1.800
mm de Curso
Tabela 2 - Tamanhos típicos e capacidades correspondentes nominais (m3) para tanques com 2.400
mm de Curso
(2014):
Espessura até 4,75mm (chapas finas laminadas à quente): 1500mm x 6000mm
ou 1800mm x 6000mm com bordas aparadas;
Espessura 6,35mm, 8,00mm, 9,50mm, 12,50mm, 16,00mm, 19,00mm,
22,40mm ou acima (chapas grossas laminadas a quente): 2440mm x
12000mm, com bordas aparadas.
A norma API-650 (2007) estabele ainda os tipos de chapas a serem utilizadas
nesse tipo de projeto (Quadro 2).
2.6.1 Declividade
Das disposições do fundo, temos o contorno, que pode ser feito com dois tipos
de chapas:
Chapas anulares (Anular plates); Estas chapas são obrigatórias para fundos
que contenham diâmetro superior a 15m. Essas chapas têm suas espessuras
calculadas pela API 650.
Chapas recortadas (sketch plates); Que normalmente são chapas cortadas sob
medidas para o desenvolvimento e construção dos mais varidos produtos, sob
várias aplicações.
A N-270 especifica ainda que as chapas devem ter espessura mínima de
6,30mm e largura mínima de 1.800mm, exceto as anulares. Para chapas recortadas
que tenham formato retangular, essa largura deve ser analisada. Para as chapas
anulares esses diâmetros são determinados pela API 650 e apresenta valor mínimo
de 750mm para qualquer diâmetro. As chapas devem ser no mínimo de aço carbono
ASTM A 283 Gr. C ou ASTM A 36. A figura 12 mostra a disposição de chapas anulares
no fundo de um tanque de armazenamento.
Segundo Barros (2010), podemos atribuir dois diâmetros para fundos a fim de
evitar a penetração de água pluvial e permitir a soldagem da maneira correta entre o
fundo e o primeiro anel do costado. As chapas da periferia do fundo devem sobresair
31
à margem de solda externa que une o fundo ao aocstado. Logo, quanto aos diâmetros
podem ser:
25 mm: para a disposição com chapas recortadas;
50 mm: para a disposição com chapas anulares.
A figura 13 mostra o modelo de proteção contra água pluviais em diâmetro de
chapa de fundo.
edição (1980) até sua 11ª edição (2008) aos quais foram modificados e retirados
alguns apêndices, e está esquematizada na ultima edição citada da seguinte forma
através do addendum 1:
API 650 corpo de norma e método básico;
API 650 corpo de norma e método do ponto variável de projeto;
API 650 Apêndice A (método básico).
De acordo com as considerações gerais da API-650, as espessuras devem ser
consideradas as maiores possíveis dentro da norma, que deve incluir corrosão ou
espessura da casca de teste hidráulico, conforme mostrado na tabela 5. A tabela 6
demonstra as tensões máximas suportadas pelas chapas.
ASTM Specifications
A283M C 205 380 137 154
A285M C 205 380 137 154
A,B, CS
Al 31M 235 400 157 171
A,B,(CS)
A36M 250 400 160 171
Al 31M EH 36 360 490ª 196 2 10
A573M 400 220 400 147 165
A573M 450 240 450 160 180
A573M 485 290 485ª 193 208
A516M 380 205 380 137 154
A516M 415 220 415 147 165
A516M 450 240 450 160 180
A516M 485 260 485 173 195
33
Tabela 7 – Espessuras de placa-casca (mm) de tamanhos típicos de tanques com até 1.800mm de
Curso e 2.400mm de curso respectivamente.
Coluna Colu Colu Colu Colu Colu Coli Colu Colu Colu Colu Coluna
1 na 2 na 3 na 4 na 5 na 6 na 7 na 8 na 9 na na 12
10 11
Tauk Tank Heigbt (m) I Number of Courses in Completed Tank Altura
Diame Altura do tanque (m) / Número de colunas em tanque concluído máxima
ter m / admissí
Diame vel para
tro do o
tanqu diâmetr
e em o em m
m 1.8/1 3.6/ 5.4/3 7.2/4 9.0/5 10.8 12.6/ 14.4/ 16.2/ 18.0/
2 /6 7 8 9 10
3 5 5 5 5 5 5
4,5 5 5 5 5 5 5
6 5 5 5 5 5 5 5 5
7.5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5.3
9 5 5 5 5 5 5 5 5 5.7 6.3
10.5 5 5 5 5 5 5 5.1 5.9 6.6 7.4
12 5 5 5 5 5 5 5.9 6.7 7.6 8.4
13.5 5 5 5 5 5 5.6 6.6 7.6 8.5 9.5
15 6 6 6 6 6 6.3 7.3 8.4 9.5 10.6
18 6 6 6 6 6.2 7.5 8.8 10.1 11.4 17.8
21 6 6 6 6 7.3 8.8 10.3 11.8 15.3
24 6 6 6 6.6 8.3 10 11.7 13.4
27 6 6 6 7.4 9.3 11.3 11.9
30 6 6 6 8.2 10.4 12.5 10.8
36 8 8 8 9.9 12.5 9
42 8 8 8.5 11.5 7.8
48 8 8 9.7 .6.9
54 8 8 10.9 6.1
60 8 8 12.2 5.5
66 10 10 5.1
Coluna Colu Colu Colu Colu Colu Coli Colu Colu Colu Colu Coluna
1 na 2 na 3 na 4 na 5 na 6 na 7 na 8 na 9 na na 12
10 11
Tauk Tank Heigbt (m) I Number of Courses in Completed Tank Altura
Diame Altura do tanque (m) / Número de colunas em tanque concluído máxima
ter m / admissí
Diame vel para
tro do o
36
tanqu diâmetr
e em o em m
m 2.4/1 4.8/2 7.2/3 9.6/4 12.0/ 14.4 16.8/ 19.1/
5 /6 7 8
6 5 5 5 5 5 5
7.5 5 5 5 5 5 5 5 5
9 5 5 5 5 5 5 5 5
10.5 5 5 5 5 5 5 5.1 5.9
12 5 5 5 5 5 5 5.9 6.7
13.5 5 5 5 5 5 5.6 6.6 7.6
15 6 6 6 6 6 6.3 7.3 8.4
18 6 6 6 6 6.2 7.5 8.8 10.1 17.8
21 6 6 6 6 7.3 8.8 10.3 11.8 15.3
24 6 6 6 6.6 8.3 10 11.7 13.4
27 6 6 6 7.4 9.3 11.3 11.9
30 6 6 6 8.2 10.4 12.5 10.8
36 8 8 8 9.9 12.5 9
42 8 8 8.5 11.5 7.8
48 8 8 9.7 .6.9
54 8 8 10.9 6.1
60 8 8 12.2 5.5
66 10 10 5.1
Barros ( 2010) especifica ainda alguns parâmetros basicos para pressão interna
para tanques de teto fixo, os quais não são aplicáveis pata tanques sem teto ou de
teto flutuante externo. Segundo o mesmo, para tanques de teto fixo a pressão interna
seria a máxima pressão de operação. Para tanques de chapas 3/16’’ ou 4,75mm a
pressão interna é de 37mm de coluna de água ou seja, 0363 kPa.
Seguindo as normas estabelecidas na API-650 e na N-270, foi verificado que o
tanque em questão a ser projetado não excede os parâmetros de pressão interna
estipulados pela norma, sendo assim, poderá ser adotado o modelo básico de
designer.
2.9 Mezanino
2.9.1 Estrutura
Figura 16 - Mezanino
2.9.2 Materiais
De acordo com a NBR 8800 (2008), os elementos que rejem este trabalho são
os aços estruturais do tipo, laminado, forjado e soldado. Os produtos laminados são
definidos conforma a figura 17 e podem ser em barras, chapas, perfis, trilhos e tubos.
As chapas ainda podem ser grossas ou finas, de acordo com Pfeil, 2010 a
tabela 8 mostras as especificações atribuidas a cada uma.
De acordo com a NBR 8800 algumas ações devem ser consideradas no cálculo
de estruturas, estas são as que podem produzir efeitos nas estruturas de forma
significativa.
As ações podem ser: Permanentes, variáveis e excepcionais.
Quadro 5 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações 𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 . 𝛾𝑓3 (ações
permanentes)
Ações permanentes (γg)^ac
Diretas
Peso
próprio de
estruturas
Peso
moldadas Peso
Peso Peso próprio de
no local e próprio de
Combinaç próprio próprio de
elementos
elementos
ões de de construtivo Indiret
elementos construtiv
estrutu estrutura s as
construtivo os em
ras s industrializa
s geral e
metálic prémolda dos com
industrializa equipame
as das adições in
dos e ntos
loco
empuxos
permanente
s
1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20
Normais
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Especiais
1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
ou de
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
construção
Excepcion 1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 0
ais (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
Fonte: (NBR 8800, 2008)
45
Quadro 6 - Valores dos coeficientes de ponderação das ações 𝛾𝑓 = 𝛾𝑓1 . 𝛾𝑓3 (ações variáveis)
Diretas
Demais ações
variáveis,
Efeito da
Ação do Ações truncadas ^ incluindo as
temperatura ^
vento e decorrentes do
b
uso e
ocupação
Aço das
Combinações Escoamento, Concreto γc armaduras
flambagem e γs
Ruptura γa2
instabilidade
γa1
Onde 𝐹𝐺𝑖,𝑘 são os valores característicos das ações permanentes, 𝐹𝑄1,𝑘 é o valor
característico das ações especiais, 𝐹𝑄𝑗,𝑘 é o valor característico das ações variáveis
que podem atuar juntamente com a ação variável especial. ψ0𝑗,𝑒𝑓 é a combinação de
efetivos de cada uma das ações variáveis que pode atuar juntamente com a ação
variável especial 𝐹𝑄1 .
Este tipo de barra destáca-se por ser um elemento reto com seção transversal
uniforme. A figura 18 demonstra alguns exemplos de barras prismáticas.
47
De acordo com a NBR 8800, 2008, estas barras estaram suscetíveis a diversos
esfoços que seram abordados neste trabalho, com seus respectivos cálculos.
Onde:
𝑁𝑡,𝑆𝑑 é a força axial de tração solicitante de cálculo;
𝑁𝑡,𝑅𝑑 é a força axial resistente de cálculo.
O valor de 𝑁𝑡,𝑅𝑑 pode ser calculado através das seguintes equações, tanto para
escoamento da seção bruta, como para ruptura da seção liquida.
Para escoamento da seção bruta temos:
𝐴𝑔 . 𝐹𝑦 (16)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 =
𝑌𝑎𝑙
Para ruptura da seção líquida temos:
𝐴𝑒 . 𝐹𝑢 (17)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 =
𝑌𝑎2
Onde:
𝐴𝑔 é a área da seção bruta;
𝐴𝑒 é a área líquida efetiva da seção transversal da barra, conforme equação
18;
𝐹𝑦 é a resistência de escoamento do aço;
𝐹𝑢 é a resistência de ruptura de aço.
48
De acordo com a NBR 8800, 2008, a área líquida An de uma barra em regiões
com furos, utilizados para ligação ou para qualquer outra finalidade, é a soma dos
produtos da espessura pela largura líquida de cada um dos elementos. Estas áreas
líquidas podem ser calculadas seguindo algumas determinações que são
especificadas abaixo:
Em ligações parafusadas, a largura dos furos deve ser considerada 2,0 mm
maior que a dimensão máxima desses furos, perpendicular à direção da força
aplicada (alternativamente, caso se possa garantir que os furos sejam
executados com broca, pode-se usar a largura igual à dimensão máxima);
No caso de uma série de furos distribuídos transversalmente ao eixo da barra,
em diagonal a esse eixo ou em ziguezague, a largura líquida dessa parte da
barra deve ser calculada deduzindo-se da largura bruta a soma das larguras
de todos os furos em cadeia, e somando-se para cada linha ligando dois furos
De acordo com a NBR 8800 este tipo de barra quando submetida a condição
citada deve atender a seguinte equação para dimensionamento.
50
Onde:
𝑁𝑐, 𝑠𝑑 é a força de compressão solicitante de cálculo;
𝑁𝑐, 𝑅𝑑 é a forma de compressão resistente de cálculo.
Podemos ainda associar a compressão de resistência aos estados limites
ultimos de instabilidade por torção, flexão, flambagem entre outros. De acordo com a
NBR 8800 podemos definir através da seguinte equação:
𝑥. 𝑄. 𝐴𝑔 . 𝑓𝑦 (21)
𝑁𝑐,𝑟𝑑 =
𝛾𝑎𝑙
Onde:
x é o fator de redução associado à resistência a compressão, descrito abaixo;
Q é o fator de redução total ligado à flambagem local;
𝐴𝑔 é a área da seção bruta;
𝐹𝑦 é a resistência de escoamento do aço.
O fator de redução x é detalhado da seguinte forma, ainda de acordo com a
norma:
2 0,877
Para 𝜆0 ≤ 1,5 ∶ 𝑥 = 0,658𝜆0 e para 𝜆0 > 1,5 ∶ 𝑥 =
𝜆0 2
de flambagem local da alma (FLA). O quadro a seguir mostra os cálculos para estes,
de acordo com o tipo de seção utilizada, contemplando também a flambagem local da
mesa comprimida (FLM)
Nota 6:
Para perfis laminados segue:
𝑀𝑟𝑐 =
0,69
. 𝑊𝑐 ; 𝜆𝑟 = 0,83. √(𝐹
𝐸 (26)
𝜆² 𝑦 −𝜎𝑟)
𝐸 (27)
𝜆𝑟 = 3,76 . √
𝐹𝑦
𝐸 (28)
𝜆𝑟 = 2,42 . √
𝐹𝑦
52
Nota 8:
A NBR 8800, 2008, diz que 𝑏/𝑡 é relação entre largura e espessura da mesa do
perfil, para as seções I e H com um eixo de simetria 𝑏/𝑡 seria a mesa comprimida (para
mesas de seções I e H, “b” é a metade da largura total para mesas de seções U, a
largura total, para seções tubulares retangulares, a largura da parte plana e para perfis
caixão, a distância livre entre almas).
A norma NBR 8800, 2008, ainda determina que para cálculo do momento fletor
de estado-limite último FLT, pode haver a necessidade de calcular o fator de
modificação para diagramas de momento fletor não-uniforme, chamado de Cb, para o
comprimento Lb. Esse fator na maioria dos casos é dado por:
12,5 𝑀𝑚𝑎𝑥 (29)
𝐶𝑏 = 𝑅 ≤ 3,0
2,5 𝑀𝑚𝑎𝑥 + 3𝑀𝐴 + 4𝑀𝐵 + 3𝑀𝐶 𝑚
Onde:
𝑀𝑚𝑎𝑥 é o valor do momento fletor em seu estado máximo de cálculo em módulo,
no comprimento Lb;
𝑀𝐴 é o momento fletor em módulo, na seção localizada a ¼ de Lb a partir da
extremidade esquerda;
𝑀𝐵 é o momento fletor em módulo, na seção localizada no centro de Lb;
𝑀𝐶 é o momento fletor em módulo, na seção localizada a ¾ de Lb a partir da
extremidade esquerda;
𝑅𝑚 parâmetro de monosimetria da seção transversal, que equivale a
(0,5+2(𝐼𝑦𝑐 /𝐼𝑦 )²) para as seções de eixo simétrico fletidas em relação ao eixo que não
é de simetria, sujeitas à curvatura reversa, e igual a 1,00 em todos os demais casos;
𝐼𝑦𝑐 é o momento de inércia da mesa comprimida em relação ao eixo de simetria;
𝐼𝑦 é o momento de inércia da seção transversal do eixo de simetria.
Atentar-se à trechos em balanço entre uma seção com restrição para
deslocamento lateral e torção, e as extremidades livres temos que Cb = 1,00.
Para esforço cortante em seções I, U e H que estão fletidas em relação ao eixo
central de inércia perpendicular a alma, definimos segundo a NBR 8800, 2008, Vrd é
definido como:
Para 𝜆 ≤ 𝜆𝑝:
𝑉𝑝𝑙 (30)
𝑉𝑟𝑑 =
𝜆𝑎𝑙
Para 𝜆𝑝 < 𝜆 ≤ 𝜆𝑟:
53
𝜆𝑝 𝑉𝑝𝑙 (31)
𝑉𝑟𝑑 =
𝜆 𝜆𝑎𝑙
Para 𝜆 > 𝜆𝑟:
𝜆𝑝 2 𝑉𝑝𝑙 (32)
𝑉𝑟𝑑 = 1,24 ( )
𝜆 𝜆𝑎𝑙
Onde:
ℎ (33)
𝜆𝑝 =
𝑡𝑤
𝐾𝑣. 𝐸 (34)
𝜆𝑝 = 1,10√
𝑓𝑦
𝐾𝑣. 𝐸 (35)
𝜆𝑝 = 1,37√
𝑓𝑦
2
(36)
𝑎 𝑎 260
5,0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑚𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑟𝑖𝑗𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠, 𝑝𝑎𝑟𝑎 > 3 𝑜𝑢 𝑝𝑎𝑟𝑎 > [ ]
ℎ ℎ ℎ
𝐾𝑣 = 𝑡𝑤
5
5+ , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠.
𝑎 2
{ ( )
ℎ
Onde:
𝑉𝑝𝑙 é a força cortante do cisalhamento de plastificação na alma;
a é a distância entre as linhas de centro de dois enrijecedores transversais;
h é a altura da alma, tomada igual a distância entre as faces internas da mesa
dos perfis soldados e igual a esse valor menos os dois raios de concordância entre a
mesa e a alma;
tw é a espessura da alma.
Para esforços cortantes através de plastificação da alma:
𝑉𝑝𝑙 = 0,60𝐴𝑤 . 𝑓𝑦 (37)
Onde:
Aw = d.tw, sendo d a altura da seção transversal e tw a espessura da alma.
3 METODOLOGIA
Tempo de 70 kg a cada 20
5.5 kg por min
Consumo/Batelada min
7 min a cada 20 Não há durante
Tempo de min sem horário de
máquina parada consumo. funcionamento
Horas trabalhadas 20 hrs por dia 20 hrs por dia
por dia
Fonte: (AUTORA, 2020)
𝑚 (40)
𝑑=
𝑣
Onde:
𝑘𝑔 6000𝑘𝑔 (40)
920 ( 3 ) =
𝑚 𝑣
6000𝑘𝑔 (40)
𝑣=
𝑘𝑔
920 ( 3 )
𝑚
𝑣 = 6,52 𝑚³ (40)
Através da tabela 1 temos o diâmetro mínimo para tanques de pequeno porte
de 3m e altura mínima de 1,8m. Retomando a equação 5 temos:
𝐶 = 0785𝐷2 𝐻 (5)
𝐶 = 0785. 32 . 1,8 (5)
𝐶 = 7,07𝑚³ (5)
Logo, teremos um tanque com 3m x 1,8m com capacidade armazenativa de
7,07m³ e um curso.
60
De acordo com a tabela 5 e 7 temos que para tanques com com diâmetros
inferiores a 15m utilizaremos como base 5mm de espessura para as chapas do
costado em ASTM A 36, por não exceder 40mm de espessura. Utilizaremos como
base o modelo de corpo de norma e método básico para cálculos por se tratar de
tanque de pequenas dimensões.
Retomando o quadro 4 temos:
(10)
3 106,31
√ ≥ 5𝑚𝑚
4.8 𝑆𝑒𝑛37 2.2
Para o cálculo das barras foi considerado barras em perfis CVS 300x47 em
material aço ASTM A 36. O quadro 11 apresenta algumas considerações a cerca das
propriedades do aço A36.
A figura abaixo foi desenvolvida com alguns dados fornecidos pela Tecnometal,
fornecedor selecionado para o perfil.
Sendo:
Lx o momento de inércia no eixo x;
Ly o momento de inércia no eixo y;
64
1.60,48.2548,42 (22)
𝜆0 =
408182
𝜆0 = 0.614 (22)
De acordo com ABNT NBR 8800:2008, Anexo E, solicita o cálculo de
flambagem axial elástica. A força axial de flambagem elástica, Ne, de uma barra com
seção transversal duplamente simétrica ou simétrica em relação a um ponto, é dada
pelo menor valor entre os obtidos por (a):
(a) Flambagem por flexão em relação ao eixo principal de inércia X, Y e Z da seção
transversal:
(𝜋 2 . 𝐸. 𝐼𝑥) (48)
𝐾𝑦. 𝐿𝑥
(𝜋 2 . 𝐸. 𝐼𝑦)
𝑁𝑒 =
𝐾𝑦. 𝐿𝑦
1 2 2
{(𝑟02 ) . [((𝜋 . 𝐸. 𝐶𝑤)/(𝑘𝑥. 𝐿𝑥) ) + 𝐺. 𝐽
Sendo E o módulo de elasticidade, Cw a constante de empenamento, G o
módulo de elasticidade transversal, J a constante de torção da seção e r0 raio de
giração polar da seção bruta, temos:
(𝜋 2 . 2038736.9499.13) (48)
2500
(𝜋 2 . 2038736.1267.87)
𝑁𝑒 =
2500
1
( ) . [((𝜋 2 . 𝐸. 267488.74)/(0)2 ) + 784913.16.23
{ 13.342
𝑁𝑒𝑥 = 3058.192𝑡 (48)
𝑁𝑒 = { 𝑁𝑒𝑦 = 408.182𝑡
𝑁𝑒𝑧 = ∞
𝑁𝑒 = 408.182𝑡 (48)
Trazendo a tona a equação 23 onde 𝑀𝑠𝑑 ≤ 𝑀𝑟𝑑, podemos obter a equação 49:
𝑀𝑠𝑑
𝜂 = 𝑀𝑟𝑑 ≤ 1 (49)
66
Sendo:
𝐵𝑓/2
𝜆= (51)
𝑡𝑓
200 (51)
𝜆= 2
9.5
𝜆 = 10.53 (51)
𝐸 (52)
𝜆𝑝 = 0.38. √
𝐹𝑦
(52)
2038736
𝜆𝑝 = 0.38. √
2548.42
Analisando 𝑀𝑟𝑑 precisamos primeiro definir os valores de Mpl, que pode ser
dado como a razão entre o Módulo de resistência plástico e a Resistência ao
escoamento do aço. Logo:
𝑀𝑝𝑙 = 𝑍𝑥. 𝐹𝑦 (53)
𝜂 = 0.200 ≤ 1 (49)
Onde:
𝑉𝑝𝑙 = 0.60. 𝐴𝑤. 𝐹𝑦 (55)
Para λp temos:
𝑘𝑣. 𝐸 (56)
𝜆𝑝 = 1,1. √
𝐹𝑦
(56)
1,2.2038736
𝜆𝑝 = 1,1. √
2548.42
𝜆𝑝 = 34.08 (56)
𝜂 = 0.010 ≤ 1 (54)
𝜆 ≤ 𝜆𝑝 = 35.12 ≤ 69.57
𝑁
Retomando a equação 39 temos, para 𝑁 𝑠𝑑 < 0,2:
𝑟𝑑
𝜏𝑠𝑑
𝜂 = 𝜏𝑟𝑑 ≤ 1 (57)
Sabendo que:
69
𝑆
𝑦
𝜏𝑉𝑥,𝑆𝑑 = − 𝐼𝑦.𝑡 . 𝑉𝑥𝑠𝑑 (59)
𝑥𝑆
𝜏𝑉𝑦,𝑆𝑑 = − 𝐼𝑥.𝑡 . 𝑉𝑦𝑠𝑑
𝑡
{ 𝜏 𝑇,𝑆𝑑 = ± 𝑗 . 𝑇, 𝑆𝑑
Onde:
0,60.𝑋.𝐹𝑦
𝜏𝑟𝑑 = (60)
𝜆𝑎𝑙
As barras que suportam os pesos das placas, estão submetidas também aos
esforços de tração e resistência à torção. Logo esses esforços seram demonstrados
a seguir analisando a barra N2/N10.
Relembandro a equação 15, onde 𝑁𝑡,𝑆𝑑 ≤ 𝑁𝑡,𝑅𝑑 podemos escrever uma nova
equação para os esforços de tração:
𝑁𝑡,𝑆𝑑 (61)
𝜂= ≤1
𝑁𝑡,𝑅𝑑
60.48.2548.42 (16)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 =
1.10
𝜂 = 0.180 ≤ 1 (61)
Já que a norma, ABNT NBR 8800, 2008, Artigo 5.5.2.1 não proporciona uma
verificação geral para seções não tubulares submetidas exclusivamente à torção,
considera-se que este elemento também deve cumprir o seguinte critério:
𝑇𝑆𝑑 (62)
𝜂= ≤1
𝑇𝑅𝑑
Assim:
𝜂 = 0.003 ≤ 1 (62)
72
4 RESULTADOS
ESTADO PASSA
η = 49.2
Fonte: (AUTORA, 2020)
APROVENTAMENTOS
λ Nt Nc Mx My
λ≤ Não há στf
200.0 axial de x: 0m x: 2.2m x: 2.2m
BARRA Passa tração η = 13.5 η = 20.0 η = 22.6
(N1 e N2)
Vx Vy NMxMy T NMVT
Não há η = 8.4
η=1 η = 6.7 x: 2.2m Não há
η = 49.4 torçor interação
ESTADO PASSA
η = 49.4
Fonte: (AUTORA, 2020)
APROVENTAMENTOS
λ Nt Nc Mx My
λ≤ Não há στf
200.0 Axial de x: 0 m x: 2.2 m x: 2.2 m
BARRA Passa tração η = 12.8 η = 20.0 η = 21.0
(N4/N3)
Vx Vy NMxMy T NMVT
Não há η = 8.4
η = 0.9 η = 6.7 x: 2.2 m Não há
η = 47.3 torçor interação
ESTADO PASSA
η = 47.3
Fonte: (AUTORA, 2020)
APROVENTAMENTOS
λ Nt Nc Mx My
λ≤ στf
Não
200.0 x: 0m x: 2.2m x: 2.2m
BARRA há
Passa η = 12.8 η = 20.1 η = 21.2
(N8 e N7)
Vx Vy NMxMy T NMVT
η= x: 2.2m Não há Não há η = 8.4
η = 0.9
6.8 η = 47.6 torçor interação
ESTADO PASSA
η = 47.6
Fonte: (AUTORA, 2020
Analisando as barras perpendiculares as placas, onde tem-se incidência de
esforços tracionais e torcionais, através dos cálculos respectivos utilizou-se a barra
N2 e N10 que demonstrou satisfazer às solicitações de esforços de torção e tração.
A barra resiste. Desta forma, retornou-se aos quadro de aproveitamento fazendo a
inclusão para estas barras perpendiculares, dos esforços acima calculados. Todas
apresentaram coeficientes de aproveitamento satisfatórios, ficando abaixo de 40%
Com isso, temos o quadro 16 de aproveitamentos da barra N2/N10, perpendicular ao
plano.
Vx Vy NMxMy T NMVT x:
x: 1.565m
x: 1.13m x: 0.15m x: 1.13m
1.565m Não
η=1 η = 10.9 η = 0.3 η = 28.2
η = 25 ocorre
ESTADO PASSA
η = 28.2
Fonte: (AUTORA, 2020)
ESTADO PASSA
η = 36.1
Fonte: (AUTORA, 2020)
ESTADO PASSA
η = 26.2
Fonte: (AUTORA, 2020)
x: x: x: 0m
x: 1.85m Não
0.451m x: 0m 0.451m
η = 10.8 ocorre η = 36
η = 0.9 η = 25.2 η = 0.3
PASSA
ESTADO
η = 36
Fonte: (AUTORA, 2020)
ESTADO PASSA
η = 34.9
Fonte: (AUTORA, 2020)
ESTADO PASSA
η = 20.7
Fonte: (AUTORA, 2020)
76
ESTADO PASSA
η = 31.9
Fonte: (AUTORA, 2020)
5 CONCLUSÕES FINAIS
O presente trabalho mostrou a importância das aplicações das normas técnicas
em trabalhos acadêmicos, a fim de dar legitimidade, confiabilidade e veracidade de
argumentos e cálculos neste presente.
Todos os cálculos aqui presentes foram considerados com base nas normas
API – 650 e N 270 para tanques de armazenamento e NBR 8800 para o mezanino.
Com as simulações computacionais podemos verificar que o tanque de teto fixo
apresentado tem tensão máxima em seu costado de 13,95 Mpa analisada pelo
AutoDesk Inventor. Como a tensão máxima suportada pela chapa é de 160 Mpa, o
tanque apresenta o coeficiente de segurança alto, em torno de 91%. Uma análise
posterior pode ser feita para redução do custo, através da diminuição de espessuras
de chapas ou mudança de material. As espessuras e materiais considerados aqui,
foram utilizados visando as características e padrões estabelecidas por norma.
As simulações feitas através do CYPE também nos mostra um alto rendimento
de suporte das barras e perfis selecionados, os mesmo apresentam altos índices de
aproveitamento, abaixo de 50% e baixa deformação ao longo do tempo, estando com
menos de 1mm deformacional. As ligações do mezanino foram consideradas
soldadas, e todas sem exceção, passaram com eficiência pela análise. O mezanino
foi posteriormente suscetido à resistência também de um guarda-corpo em aço ASTM
A 36 atendendo à norma NR-18, e o mesmo apresentou também rendimento
satisfatório.
Podemos assim compreender, que os cálculos presentes neste trabalho, para
tanque de teto fixo cônico autoportante de pequeno porte e mezanino metálico básico,
quando aplicados pelos softwares AutoDesk Inventor e CYPE, respectivamente a
cada, e submetidos às normas repectivas de cada projeto apresentado, atendem
todas as solicitações necessárias com êxito.
82
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE. API 650: Welded Steel Tanks for Oil Storage.
11 ed. Washington: Api, 2007. 503 p