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Controle

Na determinação da configuração da empenagem a ser utilizada para o projeto


da aeronave, foram levadas em consideração dados de projetos anteriores,
relações adimensionais encontradas na literatura e também suas
características de estabilidade encontrados nos cálculos de momento. Foram
utilizados intervalos empíricos encontrados no livro Aircraft Design a Systems
Enginnering Approach do autor Sadraey diante da ausência de dados precisos
de telemetria de projetos anteriores da equipe. Com o objetivo de contornar
essa situação os cálculos de estabilidade sustentaram o embasamento teórico
do projeto.

A empenagem horizontal utilizada corresponde em uma parte fixa e outra


móvel, a mobilidade do sistema é dada por servomotores, essa configuração foi
escolhida devido a familiaridade da equipe com esse modelo de construção. O
perfil simétrico utilizado foi o perfil Wortmann FX 79-L-120, devido a sua
eficiência aerodinâmica, escolhido após a comparação de 16 perfis simétricos
encontrados no banco de dados de perfis americanos, a analise corresponde
em um estudo realizado por meio de software que foi realizado pelo setor da
aerodinâmica da equipe.

Calculo da superfície Horizontal:

c . S W . V HT
S HT =
LHT

Partindo disso o dimensionamento da empenagem foi feito de acordo com


coeficiente de volume de cauda encontrado na literatura. Através do analise da
equação vimos que um braço de alavanca (Lht) maior diminui a área da
empenagem, correspondente em nosso projeto a parte móvel mais a fixa, ao
passo que um maior valor do volume de cauda (Vht) aumenta a área
correspondente da empenagem. Com isso um equilíbrio é possibilitado, de
forma que essa superfície contribua para a estabilidade longitudinal da
aeronave.

Análises de projetos anteriores da equipe nos levaram as seguintes


conclusões:
- O ângulo de inclinação de 3 graus da superfície horizontal da empenagem em
relação ao bordo de fuga da asa não foi o suficiente para tirar a superfície
horizontal da empenagem da região de esteira de vórtices.

- Possibilidade de ocorrência de flambagem no tail boom da fuselagem,


acarretando que a força gerada pelo estabilizador horizontal mais o profundor
não fosse transmitida ao cg da aeronave.

Para corrigir essas limitações consideramos um braço de alavanca médio, um


valor próximo para os coeficientes Vht e Vvt em relação a projetos anteriores,
ângulo entre bordo de fuga da asa e bordo de ataque da superfície horizontal
da empenagem de 10 graus, com o intuito de alcançarmos melhor eficiência da
superfície contribuindo assim para a estabilidade da aeronave.

b . S w . V VT
SVT =
LVT

Já com relação ao leme os dados de Lvt foram aproveitados com base nos
valores anteriores de Lht, adicionado ao conhecimento de dados empíricos
dimensionamos o leme de acordo com a área encontrada. Devido a
deficiências encontradas em projetos anteriores e para atingir objetivos de
controle, a equipe escolheu utilizar dois lemes de geometria retangular com
parte móvel parcial, pois foi observado a necessidade de uma área
relativamente grande de superfície vertical para balancear a aeronave
direcionalmente e garantir uma derivada de estabilidade direcional estática.

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