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Vestefália
Data
O TRATADO DE VESTEFÁLIA
O conflito tinha como protagonistas (para além dos movimentos religiosos) Sacro
Império Romano Germânico, a França, a Suécia e a Espanha
Carlos V:
Vestefália 1
A FRANÇA
O Monarca era Luís XIII (até 1643) e depois Luís XIV - Primeiro Ministro era
Richelieu (morreu em 1642) foi substituído para Mazarino
Osnabrück - protestantes
Münster - católicos
Ocorreu entre 1643 e 1648, mas devia ter começado um anos antes
1. Planos de negociações
Império vs Suécia
Império vs França
Império vs Católicos
2. Estados participantes:
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Portugal fez parte através da Comitiva francesa porque a Espanha não aceitou sua
participação como um igual já que para esta, Portugal era um de seus territórios
rebeldes
3. Inovações diplomáticas
Negociações multilaterais
REPRESENTAÇÃO FRANCESA
RESULTADOS
1. Geopolíticos
Fragmentação do Império
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Suécia passa a exercer influência sobre a região do Báltico (atual Estônia, Lituânia
e Letônia)
1. Políticos
Tratado dos Pirineu 1659: O Rei Luís XIV casou-se com a princesa do trono
Espanhol, Maria Teresa de Habsburgo (o que posteriormente lhe daria a
possibilidade de reivindicar o trono espanhol). Para além de precisar fazer
concessões territoriais à França. Imposição da hegemonia francesa.
Exército permanente
PORTUGAL
Vestefália 4
Crise na sucessão do trono Portugues após a morte de D. Sebastião (1578) e de D.
Henrique (1580)
Para além de combater a Espanha, Portugal tinha que enviar resistência à suas
colônias, já que Angola e Brasil estavam sendo alvo de incursões Holandesas (as
questões atlânticas ganham profunda importância inclusivamente apoiadas pelas
obras do Padre António Vieira)
MISSÕES DIPLOMÁTICAS
Suécia - Esta até firma acordos com Portugal, o que em si acaba por ser um
reconhecimento de Portugal como um Estado soberano. Porém, não de jure, o que
significa que pode haver uma regressão a qualquer momento sem prejuízo à
Suécia. É enviada também missão à Dinamarca, mas essa pretendia ser
mediadora da Guerra pelo que não poderia interferir em questões problemáticas
com deliberantes da guerra (no caso Espanha)
Holanda - São firmados acordos com a Holanda, mas Portugal acaba por precisar
acatar a presença destas nas colônias, até a Batalha dos Guararapes em 1649
quando consegue expulsar a Holanda do Nordeste brasileiro. Posteriormente as
relações entre os Estados é cortada por iniciativa dos Países Baixos, 1654 a
questão relacionada ao Brasil se resolve com a assinatura do Armistício de Recife.
Adiante a Holanda até tenta reclamar sua presença no território brasileiro, mas a
Grã Bretanha intervém em favor de Portugal o que resolve a situação.
França
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O Tratado dos Pirineus (1659) estabelecendo a paz entre França e Espanha
poderia acabar por direcionar a força espanhola para os conflitos com Portugal.
Mazarino pretende (em favor da relação com Espanha) cortar relações com
Portugal, o Conde de Soure apresenta então 27 Razões para que tal não
ocorra, mesmo sendo convidado a se retirar da França. O Conde também
forma um partido pró-português que recebe inclusivamente apoio de Luís XIV
que após estes acontecimentos afasta Mazarino em 1660. Tal ajuda na
consolidação da posição portuguesa.
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A influência do poder Papal ( Res Publica Christiana) no poder político nem sempre
agradava os reis europeus.
Reforma Protestante
Martinho Lutero, a partir das suas 95 teses (1517) trás o princípio de contacto
direto com Deus, sem a necessidade de intermediários. Intercede também em
favor do fim das indulgências (venda da remissão dos pecados) pelo que gera
uma maior responsabilização terrena por parte dos cristãos.
Em resposta, os líderes cristão vão pedir ajuda aos senhores feudais cristãos o
que vai permitir a formulação do conflito.
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Era extremamente católico, considerado o príncipe modelo da contra reforma,
quando assumiu o trono do Império voltou atrás com a decisão de Carlos V de
permitir a profissão do Luteranismo.
Lutero decidiu rejeitar até mesmo os artigos que posteriormente haviam sido
alvos de acordo. Em 5 de julho os participantes rejeitaram os esforços do
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Imperador pela União. “todas as questões religiosas e eclesiásticas deveriam
ser deixadas para o Papa” (os católicos estavam mais desconfiados do Império
do que dos Protestantes)
1642 Richelieu sugere que se convocasse uma conferência para negociar a Paz, o
Imperador concorda, mas determina que as negociações vão acontecer em
cidades diferentes (para que as potências católicas e protestantes ficassem
separadas, assim não precisaria enfrentar seus adversários ao mesmo tempo)
A conferência também veio por um fim na Guerra dos 80 anos (Espanha e Países
Baixos)
1. Paz de Münster
2. Tratado de Münster
3. Tratado de Osnabrück
PÓS VESTEFÁLIA
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