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Características básicas
3. Estrutura comprimida: invertendo a forma 4. Estrutura comprimida: invertendo a o
assumida por um cabo flexível sob a acção de polígono funicular de “tracção” obtêm-se
uma carga obtêm-se uma forma que suporta uma estrutura apenas sujeita à compressão.
essa carga apenas por compressão.
A forma da estrutura é o primeiro factor determinante no estado de tensão a que está sujeita:
tracção/compressão ou flexão.
Características básicas
Polígono funicular Desvio do polígono
Polígono funicular
funicular.
Só há uma forma funicular para um determinado tipo de carga. Para outro tipo essa forma não será a
funicular. A estrutura correspondente estará sujeita a esforços de flexão.
1. Cargas e apoios
2. Existirá movimento
horizontal se este não for
impedido pelos suportes.
Comportamento estrutural
3. Tipos de forças a
equilibrar nos apoios
4. As fundações devem
absorver os impulsos
gerados
5. Uso de tirantes e
escoras para absorver a
componente horizontal
dos impulsos
Os esforços de tracção e compressão desenvolvidos nas estruturas funiculares geram impulsos nos apoios. Esses impulsos
são equilibrados pelos elementos onde apoiam – fundações. Este papel pode também ser desempenhado por elementos
estruturais que se adicionam à estrutura funicular.
7. Esforços internos
instalados semelhantes
aos da estruturas
correspondentes a (5).
Comportamento estrutural
8. Potenciais movimentos
e tendências de colapso
de formas elevadas.
9. Uso de tirantes e
escoras para assegurar a
estabilidade.
Existem formas estruturais que podem ser analisadas a partir das configurações funiculares básicas.
Comportamento estrutural
Altura = 1/8 vão
vão vão
Metade da carga
total
Metade da carga
total
Impulso = 1
Impulso = 8 Polígono de forças - equilíbrio
Polígono de forças - equilíbrio
adicional adicional
Ajuste do Ajuste do
funicular
Comportamento estrutural
funicular
Comportamento estrutural
Qualquer secção da parede está
uniformemente comprimida se a actuação B/3
Se essa actuação não é vertical – como o caso do impulso de uma abóbada – a resultante das forças desloca-se para
fora do terço central da secção, as pedras separam-se no bordo oposto e, se o material não resiste à tracção, há
ruptura.
A solução para anular estas tracções passa por aumentar: a largura da secção transversal ou a carga vertical sobre a
parede.
Comportamento estrutural
a) b)
Na arte gótica orientam-se as cargas da cobertura da nave central por meio de arcobotantes e contrafortes.
O peso próprio de estes elementos juntamente com outras cargas adicionais, como por exemplo, estátuas e pináculos,
corrigem a linha de cargas (ou o polígono funicular).
Pilares
Quanto maiores forem o vão L o a altura H Sistema de forças que actuam nas fundações que
maiores serão as dimensões dos pilares conduz, em geral, a fundações de grandes
dimensões dada o valor relativamente alto do
momento em relação à força vertical.
Forças crescentes
Diagrama de forças
no topo da estrutura Á medida que o ângulo do tirante Sistema de forças actuantes na
de apoio. com o solo aumenta o esforço aí estrutura e nas fundações. A
instalado aumenta. fundação do tirante deve impedir que
a estrutura levante ou que deslize
Diagrama de forças no
topo da estrutura de Sistema de forças actuantes na estrutura e nas fundações. A
apoio. escora funciona à compressão e o tirante à tracção. A fundação
do tirante deve impedir que a estrutura levante ou que deslize.
Carga permanente
tirante escoras
tirante
Uso de cabos duplos para prevenir a instabilidade da cobertura devido à actuação do vento. Em ambos os casos ilustrados
na figura a distribuição de esforços no cabo superior é ligeiramente diferente da do cabo inferior. Por isso, cada um deles
tem uma frequência natural de vibração diferente, isto é, nenhum dos cabos pode vibrar no seu modo natural por causa
do outro.
Arcos
Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 158
biencastrado
Tipos de arcos
Arcos
(em função das suas ligações)
biarticulado
triarticulado
Se a estrutura é funicular as
forças internas são similares
em qualquer um dos arcos
Assentamento de apoios. O
arco triarticulado é o menos
afectado e o encastrado o
mais afectado por esta
Arcos
acção.
Comportamento de arcos
Arcos
Rigidez. O arco encastrado é o que
apresenta maior rigidez e menor
deformação.
As articulações do arco O arco biarticulado é mais rígido do O arco encastrado é muito rígido
triarticulado reduzem a sua rigidez que o arco triarticulado mas
e muito pouco deformável
e aumentam a sua menos rígido que o encastrado.
deformabilidade.
Comportamento de arcos
distribuída
Cascas - classificação
As cascas são em geral construídas em
betão armado. A sua construção iniciou-se
nos anos 20 do século passado. No
Superfície cilíndrica Parabolóide elíptico
2. Superfícies de translação
entanto, depois da segunda guerra
mundial, surgiram como estruturas capazes
de vencer grandes vãos.
Como pioneiros no projecto deste tipo de
estruturas podem-se citar: Eduardo
parabolóide hiperbólico Conóide Torroja, Felix Candela e Luigi Nervi.
3. Superfícies regradas
Cascas - cilíndricas
abóbadas.
superfície da casca
tendência
deformação
Cascas - esféricas
b) Nos paralelos as forças instaladas são de
compressão na parte superior e de tracção na parte
inferior. Nos meridianos as forças são sempre de
compressão.
Reacções
Centro de gravidade das
reacções verticais
Ensaio de carga
Armadura Desenho