Você está na página 1de 43

Estruturas com cabos e membranas

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 33


Polígono funicular

1. Estrutura traccionada: a forma adoptada 2. Estrutura traccionada: forma funicular


por um cabo flexível sob a acção de uma para uma carga distribuída.
carga é a chamada forma (ou polígono)
funicular dessa carga.

Características básicas
3. Estrutura comprimida: invertendo a forma 4. Estrutura comprimida: invertendo a o
assumida por um cabo flexível sob a acção de polígono funicular de “tracção” obtêm-se
uma carga obtêm-se uma forma que suporta uma estrutura apenas sujeita à compressão.
essa carga apenas por compressão.

A forma da estrutura é o primeiro factor determinante no estado de tensão a que está sujeita:
tracção/compressão ou flexão.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 3


5. Estrutura flectida: a estrutura funicular para 6. Estrutura flectida: a estrutura funicular para
uma carga concentrada ficará submetida a esforços uma carga uniformemente distribuída ficará
de flexão quando sujeita a cargas uniformemente submetida a esforços de flexão quando sujeita a
distribuídas uma carga concentrada

Características básicas
Polígono funicular Desvio do polígono
Polígono funicular
funicular.

7. Estrutura flectida: quando a forma da estrutura


8. Estrutura flectida: o desvio em qualquer
não é a funicular para essa carga geram-se sempre
ponto entre a estrutura e a linha funicular
esforços de flexão na estrutura.
cresce com a grandeza do momento instalado.

Só há uma forma funicular para um determinado tipo de carga. Para outro tipo essa forma não será a
funicular. A estrutura correspondente estará sujeita a esforços de flexão.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 4


Características básicas
Vários polígonos funiculares para o mesmo tipo de carregamento. Para o mesmo tipo de carregamento
os polígonos são semelhantes

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 7


Carga concentrada Carga distribuída

1. Cargas e apoios

2. Existirá movimento
horizontal se este não for
impedido pelos suportes.

Comportamento estrutural
3. Tipos de forças a
equilibrar nos apoios

4. As fundações devem
absorver os impulsos
gerados

5. Uso de tirantes e
escoras para absorver a
componente horizontal
dos impulsos

Os esforços de tracção e compressão desenvolvidos nas estruturas funiculares geram impulsos nos apoios. Esses impulsos
são equilibrados pelos elementos onde apoiam – fundações. Este papel pode também ser desempenhado por elementos
estruturais que se adicionam à estrutura funicular.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 13


Carga concentrada Carga distribuída
6. Treliças baseadas em
formas funiculares

7. Esforços internos
instalados semelhantes
aos da estruturas
correspondentes a (5).

Comportamento estrutural
8. Potenciais movimentos
e tendências de colapso
de formas elevadas.

9. Uso de tirantes e
escoras para assegurar a
estabilidade.

10. Uso de elementos


verticais com resistência
à flexão para assegurar a
estabilidade

Existem formas estruturais que podem ser analisadas a partir das configurações funiculares básicas.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 14


altura = vão

Comportamento estrutural
Altura = 1/8 vão

vão vão

Esquema estrutural Esquema estrutural

Metade da carga
total

Metade da carga
total
Impulso = 1
Impulso = 8 Polígono de forças - equilíbrio
Polígono de forças - equilíbrio

Impulso de arcos – aumenta com a diminuição da sua altura relativamente ao vão

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 19


Comportamento estrutural
Secção da abóbada de uma catedral…

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 21


Peso Peso

adicional adicional

Ajuste do Ajuste do
funicular

Comportamento estrutural
funicular

Os contrafortes mais estreitos graças à colocação de pesos adicionais que “corrigem” a


linha funicular.
Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 23
A estabilidade das estruturas góticas pode
também ser entendida analisando o efeito
da actuação de forças numa parede de
alvenaria. Tracção

Comportamento estrutural
Qualquer secção da parede está
uniformemente comprimida se a actuação B/3

das cargas for vertical e centrada,


B
aumentando essa compressão até ao a) b)

apoio. Estabilidade de paredes alvenaria

Se essa actuação não é vertical – como o caso do impulso de uma abóbada – a resultante das forças desloca-se para
fora do terço central da secção, as pedras separam-se no bordo oposto e, se o material não resiste à tracção, há
ruptura.

A solução para anular estas tracções passa por aumentar: a largura da secção transversal ou a carga vertical sobre a
parede.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 24


Carga superior
adicionada

Comportamento estrutural
a) b)

Igreja Gótica. Esquema estrutural

Na arte gótica orientam-se as cargas da cobertura da nave central por meio de arcobotantes e contrafortes.
O peso próprio de estes elementos juntamente com outras cargas adicionais, como por exemplo, estátuas e pináculos,
corrigem a linha de cargas (ou o polígono funicular).

A tensão de compressão não é uniforme a resistência do material não é optimizada.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 25


Características básicas
Análise estrutural da cúpula de S. Pedro em Roma através do estudo da forma invertida da catenária
obtida por suspensão do peso próprio, Poleni, 1748.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 6


Estruturas com cabos e membranas
Esforços em cabos = Esforços de tracção

Os esforços máximos ocorrem nos apoios

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 40


a) Pilares = apoios que resistem à flexão composta.
Sistema apropriado para vãos relativamente

Estruturas com cabos e membranas


pequenos.

Pilares

Quanto maiores forem o vão L o a altura H Sistema de forças que actuam nas fundações que
maiores serão as dimensões dos pilares conduz, em geral, a fundações de grandes
dimensões dada o valor relativamente alto do
momento em relação à força vertical.

Tipos de apoio para estruturas com cabos (cont.)

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 45


b) Sistema tirante (cabo) e escora = a escora absorve
apenas componentes verticais e o tirante absorve a
componente na sua direcção. Este sistema é
apropriado para vãos relativamente grandes.

Estruturas com cabos e membranas


Apoio em tirante e escora

Forças crescentes

Diagrama de forças
no topo da estrutura Á medida que o ângulo do tirante Sistema de forças actuantes na
de apoio. com o solo aumenta o esforço aí estrutura e nas fundações. A
instalado aumenta. fundação do tirante deve impedir que
a estrutura levante ou que deslize

Tipos de apoio para estruturas com cabos (cont.)

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 46


c) Sistema tirante (cabo) e escora inclinada = a escora e o
tirante absorvem componentes horizontais e verticais.
Este sistema é apropriado para vãos grandes.

Estruturas com cabos e membranas


Apoio em escora inclinada

Diagrama de forças no
topo da estrutura de Sistema de forças actuantes na estrutura e nas fundações. A
apoio. escora funciona à compressão e o tirante à tracção. A fundação
do tirante deve impedir que a estrutura levante ou que deslize.

Tipos de apoio para estruturas com cabos

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 47


Estrutura flexível de cobertura
Possíveis modos de vibração
suportada por cabos

Estruturas com cabos e membranas


VENTO VENTO VENTO

a) O vento actuando sobre a a b) À medida que a cobertura c) À medida que a cobertura


superfície de cobertura gera muda de forma devido às forças desce e sobe as forças do vento
sobre esta forças de sucção. de sucção, o efeito do vento na mudam de sentido e inicia-se
Estas forças tendem a provocar nova forma passa a ser de um fenómeno de instabilidade
o levantamento da cobertura. pressão. A cobertura tende a dinâmica que pode levar à
descer. ruptura.

Efeitos dinâmicos do vento numa cobertura flexível

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 43


Sucção do vento
Carga permanente > sucção do vento
Como prevenir os efeitos dinâmicos do vento numa

Carga permanente

Estruturas com cabos e membranas


cobertura flexível

a) As cargas permanentes b) Os cabos que “agarram” a


actuantes na estrutura são estrutura são pré-esforçados
suficientemente grandes para
“cobrirem” o efeito de sucção
do vento.

c) Cabos cruzados pré-esforçados com d) Estrutura com cabos pré-


curvaturas opostas esforçados e arco.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 44


cabos pré-esforçados cabos pré-esforçados

tirante escoras

Cabos côncavos Cabos convexos


tirante

Estruturas com cabos e membranas


Estrutura com cabos côncavos Estrutura com cabos convexos

tirante

Forças nos apoios


Forças nos cabos Forças no anel de
compressão
a) Sistema com cabos duplos b) Sistema com cabos convexos duplos. Os cabos estão
separados por escoras.

Uso de cabos duplos para prevenir a instabilidade da cobertura devido à actuação do vento. Em ambos os casos ilustrados
na figura a distribuição de esforços no cabo superior é ligeiramente diferente da do cabo inferior. Por isso, cada um deles
tem uma frequência natural de vibração diferente, isto é, nenhum dos cabos pode vibrar no seu modo natural por causa
do outro.

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 48


"Landscape Arch" , Parque Nacional dos Arcos, Utah, Estados Unidos.

Arcos
Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 158
biencastrado

Tipos de arcos

Arcos
(em função das suas ligações)
biarticulado

triarticulado

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 165


Arco triarticulado Arco biarticulado Arco encastrado

Se a estrutura é funicular as
forças internas são similares
em qualquer um dos arcos

Assentamento de apoios. O
arco triarticulado é o menos
afectado e o encastrado o
mais afectado por esta

Arcos
acção.

O arco triarticulado é pouco O arco biarticulado é pouco O arco encastrado é afectado


afectado por um afectado por um severamente por qualquer
assentamento de apoio já assentamento de apoio tipo de assentamento. Os
que os dois segmentos que o vertical já que as momentos gerados poderão
constituem podem rodar um articulações permitem que a levar ao colapso
em relação ao outro estrutura rode como uma
unidade. No entanto um
assentamento horizontal
provoca momentos que
poderão levar ao colapso.

Comportamento de arcos

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 166


Variações de temperatura. O arco
triarticulado é o menos afectado e
o encastrado o mais afectado por
esta acção.

O arco triarticulado é pouco O arco biarticulado é pouco O arco encastrado é afectado


afectado pela variação de afectado pela variação de severamente pela variação de
temperatura já que os dois temperatura já que as temperatura pois não existe
segmentos que o constituem articulações permitem que nenhum mecanismo que permite
podem rodar um em relação ao exista alguma flexão. No algum movimento do arco. São
outro. entanto, são gerados alguns gerados esforços de flexão não
esforços de flexão não desejáveis.
desejáveis.

Arcos
Rigidez. O arco encastrado é o que
apresenta maior rigidez e menor
deformação.

As articulações do arco O arco biarticulado é mais rígido do O arco encastrado é muito rígido
triarticulado reduzem a sua rigidez que o arco triarticulado mas
e muito pouco deformável
e aumentam a sua menos rígido que o encastrado.
deformabilidade.

Comportamento de arcos

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 168


Arcos
Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 178
Arcos
Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 179
Arcos
Os arcos biarticulados são os mais correntes. Nestes a reacção horizontal é
absorvida pelo terreno de fundação ou por um tirante (arcos atirantados).

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 170


Arcos
Arco triarticulado - pavilhão desportivo do Sporting - FLEXILAM

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 172


Características básicas
Carga concentrada Carga uniformemente Carga radial

distribuída

Estruturas funiculares tridimensionais

Paula Castro, Março 14 Sistemas Estruturais - Estruturas funiculares 9


Cascas
Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 40
Definiu-se casca como uma estrutura rígida
laminar curva . Pode-se ainda acrescentar
que neste tipo de estrutura as forças
aplicadas geram internamente apenas
Superfície esférica Superfície elíptica Superfície parabólica tensões de tracção, compressão e corte
1. Superfícies de revolução
contidas no plano médio da superfície.

Cascas - classificação
As cascas são em geral construídas em
betão armado. A sua construção iniciou-se
nos anos 20 do século passado. No
Superfície cilíndrica Parabolóide elíptico

2. Superfícies de translação
entanto, depois da segunda guerra
mundial, surgiram como estruturas capazes
de vencer grandes vãos.
Como pioneiros no projecto deste tipo de
estruturas podem-se citar: Eduardo
parabolóide hiperbólico Conóide Torroja, Felix Candela e Luigi Nervi.
3. Superfícies regradas

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 41


Abóbadas – o seu comportamento é
semelhante ao de um conjunto de
arcos paralelos

Casca limitada com vigas de rigidez - as


vigas (se suficientemente rígidas) assumem
a mesma função das paredes de apoio das

Cascas - cilíndricas
abóbadas.

Casca não limitada com vigas de


rigidez . Neste caso o seu
comportamento não pode ser
comparado com uma associações de distribuição de
arcos. O mecanismo resistente global tensões

é semelhante ao de uma viga


momento momento
resistente exterior
(interno)

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 45


linha funicular

superfície da casca

tendência
deformação

a) Relação entre a forma da casca


esférica, a tendência de deformação e
o linha funicular para o mesmo
carregamento.

Cascas - esféricas
b) Nos paralelos as forças instaladas são de
compressão na parte superior e de tracção na parte
inferior. Nos meridianos as forças são sempre de
compressão.

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 46


momento interno
momento exterior
aplicado resistente

Cascas esféricas - apoios


R - Resultante das forças de compressão nos
paralelos. momento interno
T - força no anel de bordadura resistente

forças nos paralelos

Centro de gravidade das forças


Força no anel de bordadura verticais na casca

Reacções
Centro de gravidade das
reacções verticais

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 49


Encastramento
Encastramento – deve ser evitado
– induz pois
esforços
induz esforços de flexão indesejáveis
de flexão indesejáveis

Cascas esféricas - apoios


Apoio duplo – tende também a
restringir movimentos e por
conseguinte a induzir alguns
esforços de flexão.

Apoio simples (apoio de roletes) – os


movimentos não são restringidos. A
desvantagem deste tipo de suporte é a
sua difícil execução.

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 47


(a) Os contrafortes suportam as reacções da
casca

(b) Anel na bordadura. Um anel contínuo no

Cascas esféricas - apoios


bordo da casca pode ser usado para absorver
os impulsos horizontais. As reacções são
apenas verticais.

(c) Os anéis na bordadura tem de ser contínuos


ao longo da base da casca, caso contrário a sua
função é anulada…

(d) As cascas que usam anéis na bordadura podem


ser elevadas e apoiadas em pilares. As cascas sem
este anel necessitam de um sistema de contrafortes.

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 48


Felix Candela (arq.):
Candela heredó de su maestro Eduardo Torroja algunos
de los fundamentos de su obra: la idea de que el
ingeniero ha de ser un poeta, la convicción de que la
estructura depende de la forma más que del material
empleado, y la línea de investigación sobre cubiertas
ligeras de hormigón armado.
Su mayor aportación en el terreno estructural han sido
las estructuras en forma de cascarón generadas a partir
de paraboloides hiperbólicos, una forma geométrica de
es.wikipedia.org/wiki/Félix_Candela

una eficacia extraordinaria que se han convertido en el


sello distintivo de su arquitectura.
La obra de Félix Candela replantea el papel del
Pavilhão “Rayos Cósmicos”, parabolóide hiperbólico arquitecto en relación con los problemas estructurales
Cidade do México, Felix Candela, 1952.
a partir de tres premisas: economía, sencillez de
Casca em betão armado, espessura 1,6 cm.
cálculo y flexibilidad. No obstante, la calidad de su obra
radica en la sensibilidad para conformar espacios.

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 56


encurvadura de cascas

(a) Encurvadura global. A casca pode encurvar devido


à acção de forças exteriores. As cascas com pequena
curvatura são mais sensíveis a este tipo de
encurvadura. O aumento da curvatura diminui a
possibilidade de encurvadura.

Cascas esféricas - encurvadura


(a) Encurvadura local. A casca pode também encurvar
localmente. Mais uma vez as cascas com pequena
curvatura são mais sensíveis a este tipo de encurvadura.

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 51


Felix Candela (1910-1997) nasceu em Madrid e em 1939 emigrou para o México onde iniciou a sua
carreira de projectista e construtor distinguindo-se pela construção de cascas muito finas.

Restaurante “Los Manantiales”, parabolóides hiperbólicos


Xochimilco, Mexico, Felix Candela, 1958.
Vão-30m, espessura 6,1cm

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 57


Parabolóide hiperbólico em betão armado – cimbre

Félix Candela tornou-se conhecido pelas suas cascas de


dupla curvatura em que toda a estrutura , devido à sua
geometria, funcionava essencialmente à
compressãopermitindo assim criar estruturas continuas com
reduzida espessura. A maioria das suas coberturas tem uma
espessura de cerca de 4cm, tendo chegado a reduzir esse
valor como aconteceu no Pavilhão “Rayos Cósmicos” (ver
slide 50)

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 58


Parabolóide hiperbólico – Vallejo, México
Quadrado de 8m de lado, espessura 8,3 cm

Ensaio de carga

Armadura Desenho

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 60


Felix Candela

“Oceanográfic ”, betão armado, parabolóide hiperbólico


Valencia-Espanha, Felix Candela, 1997

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 63


PIER LUIGI NERVI
“Palazetto dello Sport”
1956 - ROMA
DIÂMETRO DAS FUNDAÇÕES = 82m
DIÂMETRO DO PAVILHÃO = 50m
CÚPULA COMPOSTA DE
1620 ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 65


“Palazetto dello Sport”

Paula Castro, Abril-14 Sistemas Estruturais - Estruturas laminares 66

Você também pode gostar