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Introdução ao Estágio

Curricular Supervisionado
Profa. Vanessa Faria
Profa Vanessa Faria
vanessafabiola@unemat.br
(84) 991699297

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1 Apresentar a ementa da
disciplina

2 Discussão dos temas 1 e


Plano de voo 2.

3 O cronograma de
atividades: o combinado
não sai caro!
2. Discussão dos temas
propostos para a aula
Tema 1: Identidade docente – responsabilidade do
fazer docente. Saberes da profissão.

Leituras:
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 6. Petrópolis:
2002, Vozes.
BARZOTTO, V. e RIOLFI, C. R.. Sem choro nem vela: carta aos professores
que ainda vão nascer. . Paulistana. 2012 (capítulo1)
FERNÁNDEZ, Alicia. A Mulher escondida na professora: uma leitura
psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto
Alegre: 1994, Artes Médicas Sul. (Capítulo 7)
4
RIOLFI, C. e BARZOTTO, V. H. Sem choro nem vela. Carta aos professores que ainda vão nascer. São Paulo: SP:
Editora Paulistana, 2012, cap. 1

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Idioglossias Partilhadas: carta de amor ao professor
que ainda vai nascer

▹ Por que idioglossias? E por que partilhadas?


▹ Este livro inteiro fala de nossa responsabilidade
como profissional das Letras.
▹ 1) O que é idioglossia?
▹ 2) Por que partilhadas?
▹ 3) A palavra narcísica seria a representação
material de uma “dificuldade de sublimar?
▹ 4) Mas o que é sublimar?
6
Idioglossias Partilhadas: carta de amor ao professor
que ainda vai nascer

▹ 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões


(no sentido freudiano), a escrita joiceana e a
escrita de nossos alunos?

▹ 6) Quais lições tiramos desse texto?

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“ Remetemos à hipótese de trabalho que utilizamos para explicar a
posição subjetiva das vítimas dessa dificuldade ao utilizar no título
do trabalho a palavra Idioglossia. A medicina utiliza este termo para
designar certo uso da língua, muito comum entre gêmeos, que
consiste na articulação de sons vocais sem sentido. Compreendendo,
com Freud, que a fala ininteligível está relacionada á condição do
ego de se satisfazer fechado em si, podemos utilizar suas palavras
para nomeá-la: “Denominamos esta condição de ‘narcisismo’ e essa
forma de obter satisfação de ‘auto erótica’” (FREUD, 1996 [1915],
p.139)”
(RIOLFI, 2011, p.13)
8
“[...] É como se eles esperassem que o
seu leitor tivesse vindo de fábrica com
a “tecla SAP”. (RIOLFI, 2011, p. 13).

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10
Perguntas 1 e 2 : Por que idioglossias e por que
compartilhadas?

1º momento:
Voltaremos a este tópico no final da
exposição

Final da exposição:
Estão prontos para responder?

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Pergunta 3: A palavra narcísica seria a
representação material de uma
“dificuldade de sublimar”?

Antes, passemos ao item 4, neste movimento


errático mesmo, tal qual a narrativa joiceana. Depois
voltamos!

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

Vamos relembrar as pulsões freudianas?

As pulsões freudianas, também conhecidas como


"instintos" ou "impulsos", são conceitos centrais na
teoria psicanalítica de Sigmund Freud. Freud
acreditava que as pulsões eram forças motivadoras
básicas que impulsionavam o comportamento
humano e desempenhavam um papel fundamental
na formação da personalidade.

Existem duas principais pulsões freudianas: a pulsão


de vida (Eros) e a pulsão de morte (Thanatos).
Vamos entender cada uma delas:

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

Pulsão de Vida (Eros): Essa pulsão


está associada à busca por prazer,
satisfação e preservação da vida. Ela
envolve o instinto de sobrevivência,
a necessidade de alimentação,
sexualidade e reprodução. A pulsão
de vida é responsável pela formação
de vínculos afetivos, amor, empatia
e criatividade. É através dessa
pulsão que buscamos a união com
os outros e a construção de
relacionamentos saudáveis.

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

Pulsão de Morte (Thanatos): Essa pulsão,


em contraste com a pulsão de vida, está
relacionada com a agressão, destruição e
o instinto de morte. Freud argumentou
que, além do impulso de preservação,
existe também uma força intrínseca que
busca o retorno ao estado inanimado, ao
repouso absoluto. A pulsão de morte se
manifesta através de comportamentos
autodestrutivos, agressão direcionada
aos outros e até mesmo na forma de
impulsos destrutivos inconscientes.

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?
Freud acreditava que as pulsões não eram diretamente observáveis, mas que suas
manifestações eram expressas através dos desejos e impulsos humanos, muitas vezes
de forma simbólica e inconsciente. Ele também enfatizou a importância do conflito
entre as pulsões e os mecanismos de defesa psíquica, que são estratégias mentais
usadas para lidar com as tensões e ansiedades resultantes dessas pulsões.

É importante destacar que essas pulsões são conceitos teóricos da psicanálise


freudiana e não são necessariamente aceitas por todas as correntes da psicologia
contemporânea. Além disso, a interpretação e o entendimento das pulsões podem
variar entre os psicanalistas e estudiosos da psicanálise.

Além das pulsões de vida (Eros) e de morte (Thanatos), Freud também mencionou
outras pulsões em seu trabalho. Embora essas pulsões não sejam tão amplamente
discutidas quanto as duas principais, elas desempenham um papel complementar na
compreensão da psique humana. Aqui estão algumas das outras pulsões mencionadas
por Freud: 16
Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?
Pulsão de Autoconservação: Também conhecida como pulsão de autopreservação,
refere-se ao impulso básico de proteger e manter a integridade física do organismo.
Inclui a busca por segurança, nutrição, abrigo e outras necessidades físicas básicas.

Pulsão Sexual: Freud descreveu a pulsão sexual como uma força primordial que
impulsiona a atividade sexual e está relacionada ao prazer erótico. Ele argumentou
que a energia sexual, conhecida como libido, não se limita apenas à sexualidade
genital, mas permeia toda a vida psíquica.

Pulsão do Conhecimento (Epistemofilia): Essa pulsão está relacionada ao desejo de


conhecer, entender e explorar o mundo ao nosso redor. Freud a considerava uma
pulsão intelectual, que impulsiona a busca pelo conhecimento e pela verdade.

Pulsão de Aprendizagem: Essa pulsão envolve o impulso de adquirir novas


informações, habilidades e experiências. Está relacionada ao desejo humano de
aprender e se desenvolver ao longo da vida. 17
Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

Na teoria freudiana, a sublimação é um mecanismo de defesa psíquica


que desempenha um papel importante na maneira como lidamos com as
pulsões e os impulsos sexuais/agressivos. A sublimação envolve
direcionar essas pulsões ou impulsos para atividades socialmente
aceitáveis e culturalmente valorizadas.

Quando experimentamos pulsões ou impulsos que são considerados


socialmente inaceitáveis, a sociedade impõe restrições e regras para
controlar ou reprimir essas tendências. No entanto, Freud acreditava que
essas pulsões não poderiam ser simplesmente eliminadas ou suprimidas,
pois eram parte essencial da natureza humana.

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?
A sublimação ocorre quando essas pulsões são redirecionadas de maneira
socialmente construtiva. Em vez de serem expressas em sua forma original, elas
são canalizadas para atividades consideradas socialmente aceitáveis e até
mesmo valorizadas. Por exemplo, um indivíduo com fortes impulsos agressivos
pode encontrar uma saída saudável para esses impulsos através da prática de
esportes competitivos. Da mesma forma, a energia sexual pode ser sublimada em
atividades artísticas, criativas ou intelectuais.

A sublimação, de acordo com Freud, é um mecanismo de defesa mais adaptativo


do que a repressão, pois permite que as pulsões encontrem uma forma de
expressão que é socialmente aceitável e até mesmo produtiva. Ele via a
sublimação como um processo que contribui para a civilização, já que a
canalização construtiva das pulsões pode levar ao progresso cultural,
criatividade e realizações significativas.

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

É importante ressaltar que a sublimação não envolve a


completa eliminação das pulsões ou impulsos, mas sim sua
transformação em uma forma mais socialmente aceita e
útil. No entanto, a sublimação não é o único mecanismo de
defesa psíquica envolvido na gestão das pulsões, e outros
mecanismos, como a repressão e a negação, também
desempenham papéis importantes no funcionamento
psíquico, de acordo com a teoria de Freud.

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Pergunta 4: Mas… o que é sublimar?

A 1ª renuncia que abre caminhos para a solução de compromisso com o pai:

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?
3) Uma das principais contribuições de Lacan na
Pra começo de conversa: análise da obra de Joyce é sua noção de
1) Jacques Lacan abordou a questão da "lalíngua", um termo que ele cunhou para
linguagem na obra de James Joyce em seu descrever a dimensão da linguagem que escapa
seminário "Joyce, o Sintoma". Nesse seminário, à total compreensão e que está relacionada ao
Lacan explora a escrita de Joyce como uma inconsciente. Lacan argumentava que a escrita
manifestação literária que ilustra e exemplifica de Joyce, com seu estilo inovador e uso de
muitos dos conceitos fundamentais de sua neologismos, aliterações, jogos de palavras e
própria teoria psicanalítica, especialmente no que referências múltiplas, captura essa dimensão da
diz respeito à linguagem e ao inconsciente. linguagem que resiste à significação plena.

2) Lacan considerava a obra de Joyce, em 4) Para Lacan, a obra de Joyce também


particular o romance "Finnegans Wake", como exemplifica a ideia de que o sujeito não tem um
uma encarnação exemplar da relação entre acesso direto à sua própria verdade ou
linguagem e inconsciente. Ele via a linguagem de identidade. Ele via o protagonista de "Ulisses",
Joyce como uma expressão do inconsciente Leopold Bloom, como um exemplo do sujeito
estruturado como uma linguagem, ilustrando a dividido e descentrado, cuja identidade está em
natureza fragmentada, desordenada e complexa constante processo de construção e
do inconsciente. deslocamento. 22
Pergunta 5: Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

Em suma, Lacan abordou a obra de


Além disso, Lacan destacou a James Joyce como uma expressão
importância do sintoma na obra literária que ilustra e exemplifica
de Joyce. Ele argumentava que o muitos dos conceitos fundamentais de
sintoma em Joyce era expresso sua própria teoria psicanalítica, como a
tanto nas lacunas e falhas da relação entre linguagem e
linguagem quanto nas repetições inconsciente, a natureza fragmentada
e retornos constantes de certos da linguagem e a construção do sujeito.
temas e motivações. Lacan via Através de sua análise da escrita de
esses sintomas como reveladores Joyce, Lacan expandiu sua
dos conflitos e das formações compreensão da psicanálise e explorou
inconscientes presentes na novas perspectivas sobre a linguagem
estrutura psíquica do autor. e o inconsciente.

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 5: 5) Quais relações entre a satisfação das pulsões (no
sentido freudiano), a escrita joiceana e a escrita de nossos
alunos?

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Pergunta 6: Quais lições tiramos desse texto?
SOBRE O FUTURO
E quando chegamos numa época de fazer
planos, de organizar o ano seguinte, a
capacidade de preparar futuro tem de
levar em conta o exemplo do carro. Quem
já esteve em um carro, dirigindo ou se
locomovendo sabe que o carro tem
retrovisor e para-brisa. E deve ter notado,
obviamente, que o retrovisor é menor que
o para-brisa. Claro! Porque o retrovisor é
aquilo que já passou, é referência, não é
direção. É por isso que o para-brisa tem
de ser muito maior 34
Até a próxima obra do tema!

Profa Vanessa Faria


vanessafabiola@unemat.br
(84) 991699297

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