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CURITIBA
2018
RAFAEL SIMONETI FONSECA
CURITIBA
2018
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Curitiba
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
IV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
TERMO DE APROVAÇÃO
1 Aprovado
Aprovado condicionado às correções Pós-banca, postagem da
2
tarefa e liberação do Orientador.
3 Reprovado
____________________________________
Prof. Msc. Alexandre Jorge Miziara
UTFPR - Examinador
______________________________________
Profª. Drª. Simone Crocetti
UTFPR – Orientador
______________________________________
Prof. Msc. Alexandre Jorge Miziara
UTFPR – Coordenador do Curso
Quadro 1 – Projeção do PIB e Taxa Básica SELIC para os próximos 3 anos. ......... 15
Quadro 2 – Dados dos Pequenos Negócios no Brasil .............................................. 16
Quadro 3 – Matriz de Arranjos de Governança de TI ................................................ 21
Quadro 4 – Mecanismos de Governança de TI ......................................................... 23
Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais
Utilizadas em Obras Diversas Nacionais .................................................................. 27
Quadro 6 - Ocorrência Geral dos Habilitadores por Obra. ........................................ 34
Quadro 7 - Dificuldades Mais Encontradas na Implantação de Processos de TI ...... 45
Quadro 8 - Paralelo entre Fatores Habilitadores e Intervenientes............................. 49
Quadro 9 - Utilização de Habilitadores por Tipos de Decisão de Governança de TI . 52
LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ACRÔNIMOS
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................11
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO.......................................................................................12
1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................13
1.3 OBJETIVOS ......................................................................................................14
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................15
2.1 ENQUADRAMENTO DE EMPRESAS ..............................................................15
2.2 GOVERNANÇA CORPORATIVA .....................................................................17
2.3 GOVERNANÇA DE TI ......................................................................................19
2.3.1 Objetivos das Governança de TI ....................................................................20
2.4 MECANISMOS DA GOVERNANÇA DE TI .......................................................23
2.4.1 Estruturais ......................................................................................................23
2.4.2 Processuais ....................................................................................................24
2.4.3 Relacionais e Comunicação ...........................................................................24
2.5 INDICADORES DE DESEMPENHO .................................................................25
3 METODOLOGIA DA PESQUISA .........................................................................26
3.1 PRÁTICAS HABILITADORAS ..........................................................................26
3.2 ORGANIZAÇÃO DAS PRÁTICAS HABILITADORAS .......................................27
3.2.1 Explanação das Principais Práticas Habilitadoras ..........................................33
3.2.1.1 ITIL 35
3.2.1.2 COBIT 36
3.2.1.3 Competências conversacionais 38
3.2.1.4 Treinamentos em TI 39
3.2.1.5 BSC 40
3.2.1.6 PETI 41
3.2.1.7 Comitês de TI 42
3.2.1.8 SLA e SLM 42
3.2.1.9 Escritório de projetos 42
3.2.1.10 ISO 43
3.3 FATORES INTERVENIENTES À GOVERNANÇA DE TI .................................43
3.4 PARALELO ENTRE OS FATORES INTERVENIENTES E PRÁTICAS
HABILITADORAS....................................................................................................47
3.5 PROPOSTA DE PRÁTICAS HABILITADORAS PARA PME’S .........................51
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................54
REFERÊNCIAS .......................................................................................................56
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3 GOVERNANÇA DE TI
Arquétipo
Monarquia
de Negócio
Monarquia
de TI
Feudalismo
Federalismo
Duopólio
Anarquia
Não se sabe
2.4.1 Estruturais
2.4.2 Processuais
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Durante os estudos, foi possível coletar e elencar as práticas habilitadoras que mais foram adotadas pelas empresas,
contudo, várias práticas que possuem um mesmo objetivo foram apresentadas com nomenclaturas ou então absorvidas por
ferramentas ou frameworks que a governança de TI utiliza e por essa razão serão explanadas de forma individual e ordenadas no
Quadro 5.
Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(continua)
INSTRUMENTO POPULAÇÃO
PRÁTICAS HABILITADORAS PROBLEMÁTICA CONCLUSÃO (AUTOR) PESQUISA AUTOR
PESQUISA ALVO
Gestores de TI
Para BRITO (2010) quando as
e Negócio de
BRITO (2010) questiona a conversas estratégicas são Survey
organizações
influência das conversações influenciadas pela comunicação Qualitativa e 107 questionários
públicas e
Competências conversacionais; entre os gestores de TI e efetiva e por compromissos quantitativa válidos BRITO
privadas nas
Comunicação efetiva; Negócio no Alinhamento firmados, impactam no Exploratória- Técnicas: RMSEA, 2010
cidades de
Estratégico entre essas alinhamento da TI e negócios e descritiva CFI, NFI, IFI, TLI e
Brasília/DF e
áreas. entre negócios e TI de forma Hoelter
Rio de
direta.
Janeiro/RJ
SACILOTTI (2011) percebe em
Importância no investimento SACILOTTI (2011) lança
seus estudos que a realidade do
em treinamento de questões aos gestores de
contexto vivenciado pelas Survey
colaboradores; MPEs relativas a
empresas demonstra a Pesquisa de
Investimento dispendido para importância da TI para o
existência de uma grande lacuna Campo MPEs da
treinamentos em TI; negócio, se existe Exploratória- SACILOTTI
na percepção dos gestores no 56 questionários região de
Nível de utilização dos percepção de melhoria do descritiva 2011
que tange a importância, válidos Jundiaí/SP
equipamentos de informática; negócio com o uso da TI e
investimentos e correta utilização Técnica: DEA
Grau de satisfação da diretoria; quais seriam os melhores
da TI e a satisfação adquirida (inputs e outputs)
Grau de satisfação dos indicadores para medir o
com as atividades
usuários impacto da TI nos negócios.
desempenhadas.
28
Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(continua)
Comitê de projetos de TI; LUNARDI (2010) destaca a
Aproximadame
Práticas formais de LUNARDI (2010) propõe em elaboração e validação do Survey
nte 400
comunicação; seu estudo avaliar o impacto instrumento de pesquisa criado 83 questionários LUNARDI;
empresas
Acordos de níveis de serviço e desempenho percebido durante seu trabalho que foi Descritiva válidos BECKER;
listadas na
(SLA/SLM); pelas empresas com a capaz de avaliar o desempenho exploratória Técnica: q-sort MAÇADA
bolsa de
Uso do escritório de projetos; adoção de mecanismos de da gestão de TI e identificar os (classificação de 2010
valores de São
Uso do balanced scorecard governança de TI. mecanismos de governança de cartões)
Paulo
(BSC) TI comuns às empresas.
Grande concorrência existente;
Influência dos clientes; LUNARDI et al (2010)
Exigência do negócio; através da opinião dos
Concluem que os principais
Estrutura organizacional micro e pequenos
fatores motivacionais ao uso de Survey
adequada; empresários, estudam a 280 MPE em LUNARDI;
TI são: necessidade interna, 123 questionários
Atender melhor às suas motivação das MPE no Qualitativa e município do DOLCI;
pressões externas, utilidade válidosTécnica:
necessidades; investimento em TI e qual o quantitativa Rio Grande do MAÇADA
percebida e presença de um análise fatorial e
Manter-se atualizada impacto percebido desses Sul. 2010
ambiente organizacional alfa de Cronbach
tecnologicamente; investimentos no
adequado
Aumentar sua competitividade; desempenho organizacional
Realizar suas atividades com dessas empresas.
maior segurança;
ITIL; COBIT; SOX; Modelo LUNARDI et al (2014) em
Próprio; SLA/SLM; estudo exploratório de 100
Concluem, que entre os 56 LUNARDI;
Comitês de TI; anúncios busca identificar
mecanismos encontrados nas Não probabilístico Mecanismos de DOLCI;
BS7799/ISO17799/ISO27001; os mecanismos de Exploratória-
publicações, os frameworks ITIL por conveniência governança de MAÇADA;
PMI; BSC; CMMI; Avaliação governança de TI mais descritiva
e COBIT são as direcionadoras 100 anúncios TI BECKER
pós-implementação; PETI; difundidos entre as
da governança de TI. 2014
Análise de projetos de TI; empresas brasileiras e seus
Comunicação TI-Negócio; benefícios.
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Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(continua)
A existência de um projeto de
governança de TI é o modelo
ARRUDA (2006) propõe
que assegura mais transparência
identificar as metodologias Survey ARRUDA;
ITIL; na gestão estratégica de TI e Exploratória- 25 MPEs de
de governança de TI nas 10 questionários SILVA
COBIT poderá definir um novo descritiva Fortaleza/CE
PMEs utilizando as válidos 2006
paradigma, provocando uma
metodologias ITIL e COBIT
ruptura na tradicional forma de
gerir a TI nas organizações
TAROUCO (2011) em suas
considerações verifica que a
TAROUCO (2011) busca
maioria dos executivos Cem empresas
ITIL; compreender e apontar os
entrevistados se posicionaram Quantitativa Survey mais
COBIT; modelos de boas práticas TAROUCO
de forma positiva quanto aos Exploratória- 51 questionários inovadoras em
PMBok; de governança de TI através 2011
modelos de boas práticas da descritiva válidos TI 2007 no
BS7799/ISO17799/ISO27001 da visão dos executivos das
governança de TI e a influência Brasil
empresas.
que causam no retorno de
investimentos na TI.
WIEDENHÖFT (2013) WIEDENHÖFT (2013) qualifica
50
busca abordar a efetividade 25 mecanismos em seu estudo
Survey respondentes
da TI qualificando, para a implementação da Qualitativa e
26 questionários atuando em
ITIL;COBIT;PETI;Melhores identificando e governança de TI de forma quantitativa WIEDENHÖFT
válidosAnálise de organizações
práticas;Benchmark compreendendo as efetiva nas organizações e Exploratória- 2013
dados do tipo das regiões sul
expectativas das empresas ressalta que os especialistas descritiva
categorial e sudeste do
em relação à governança de atribuem maior importância aos
Brasil
TI e seus mecanismos. mecanismos de processo.
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Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(continua)
Crescimento das vendas;
Fluxo de caixa;
Lucro sobre as vendas NUNES (2008) ressalta a
(Margem líquida); NUNES (2008) questiona importância de os
Associados da
Satisfação de clientes; como as MPE's podem empreendedores definirem seus
Survey MICROEMPA
Quantidade de pedidos sobreviver em um mercado negócios, estabelecendo o
42 questionários com 561
entregues no prazo; globalizado, altamente futuro, atuação e princípios que Exploratória- NUNES
válidos microempresas
Reclamações de clientes; competitivo e se a utilização nortearão o comportamento da descritiva 2008
Técnica: análise , 249
Lucro por produto; de indicadores de empresa formalizando prazos e
descritiva selecionadas
Prazo médio de recebimento desempenho auxilia na utilizando a concorrência como
para a amostra
das vendas; gestão empresarial. base de definição dos melhores
Captação de clientes; indicadores de desempenho.
Qualidade do produto;
Satisfação dos funcionários;
SOUZA (2011) afirma que as
empresas possuem estruturas
Crescimento das vendas;
por função, gestão não
Lucro líquido operacional; Survey 450 pequenas
SOUZA (2011) analisa a profissionalizada com decisões
Gasto geral de produção; Pesquisa de e médias
relação entre práticas centralizadas normalmente
Receita operacional; campo empresas
organizacionais em familiares e influenciadas pelo
Consumo de matéria-prima; 87 questionários calçadistas
pequenas e médias juízo de valores do proprietário, Conclusiva- SOUZA
Pontualidade na entrega; válidos associadas à
empresas e a existência ou não existem canais de descritiva 2011
Fluxo de caixa líquido; Técnica: alfa de ABICALÇADO
não de ferramentas ou comunicações com interessados
Custo por unidade produzida; Cronbach e S, 87
sistemas de mensuração de no negócio, baixa aplicação de
Saúde e segurança no coeficiente de selecionadas
desempenho das mesmas. ferramentas de gestão e
trabalho; Spearman para a amostra
estratégias de longo prazo,
Número de devoluções
geralmente, inexistentes ou
vagas.
31
Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(continua)
BRÍGIDO (2015) conclui em seu
Estudo de
estudo de caso que mecanismos
BRÍGIDO (2015) questiona caso, grupo
de governança de TI
a avaliação do impacto da Survey empresarial
relacionados a processos
governança de TI Pesquisa de cearense com
impactam positivamente na Qualitativa e
ITIL;COBIT;ISO27001 relacionado aos processos campoTécnicas: 60 filiais em TI BRÍGIDO2015
prestação dos serviços da TI, quantitativa
de prestação de serviços da somente centralizada e
principalmente quando são
área de TI na visão de descritivas 14 mil
adotados nos processos chave
gestores e colaboradores. empregos
com uso de indicadores de
diretos
desempenho.
LUNARDI (2008) destaca a
constatação empírica que
empresas que adotam
PETI; LUNARDI (2008) em sua
mecanismos formais de 400 empresas
ISO9000; tese de doutorado realiza
governança de TI apresentam de capital
SLA/SLM; um estudo de verificação do Exploratória- Survey
melhoras significativas em seu aberto. LUNARDI
Práticas formais de impacto da governança de descritiva 83 questionários
desempenho organizacional, 110 empresas 2008
comunicação; TI no desempenho Quantitativa respondidos
especialmente quanto às selecionadas
Análise viabilidade de projetos; organizacional de
medidas de rentabilidade, para a amostra
Comitê de projetos de TI empresas.
quando comparadas à empresas
que não adotam os mesmos
mecanismos.
32
Quadro 5 – Levantamento das Práticas Habilitadoras de Governança de TI mais Utilizadas em Obras Diversas Nacionais
(conclusão)
3 estudos de
caso.
SCATTOLINI (2007) chega a
1. Empresa de
SCATTOLINI (2007) propõe conclusão que existe evidência
porte médio de
em seu estudo analisar de utilização do BSC para
produtos
como o Balanced Scorecard seleção de projetos de TI em
Estudo de caso diferenciados.
(BSC) é utilizado pelas nível de suporte e de priorização
Pesquisa de 2. Companhia SCATTOLINI
BSC (Balanced Scoredcard) organizações, qual sua de projetos de TI em nível Qualitativo
campo de gás 2007
priorização nos projetos de estratégico em 2 empresas.
Entrevistas liquefeito de
TI e como ele promove o Quanto a promoção de
petróleo (GLP).
alinhamento entre a TI e alinhamento entre TI e negócios
3. Unidade de
negócios. não foram constatadas
negócios de
melhorias.
corporação
privada.
Fonte: Autor
33
BRITO
2010
SACILOTTI
2011
LUNARDI; BECKER;
MAÇADA
2010
LUNARDI; DOLCI;
MAÇADA
2010
LUNARDI; DOLCI;
MAÇADA; BECKER
2014
ARRUDA; SILVA
2006
TAROUCO
2011
WIEDENHÖFT
2013
NUNES
2008
SOUZA
2011
BRÍGIDO
2015
LUNARDI
2008
SCATTOLINI
2007
Fonte: Autor
NOTA: Escala Azul (maior ocorrência global), Amarelo (nenhuma ocorrência).
35
3.2.1.1 ITIL
serviços quando necessário. Para o controle deste ciclo, a ITIL então recompilou seus
livros para a seguinte biblioteca:
3.2.1.2 COBIT
3.2.1.4 Treinamentos em TI
3.2.1.5 BSC
3.2.1.6 PETI
3.2.1.7 Comitês de TI
3.2.1.10 ISO
BSC X X X
PETI X X X X
Comitês de TI X X X X X
SLA e SLM X X
Escritório de Projetos X X X
ISO X X
Fonte: Autor.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MEIRELLES, Fernando S. 29ª Pesquisa Anual do Uso de TI, 2018. Disponível em:
<https://eaesp.fgv.br/ensinoeconhecimento/centros/cia/pesquisa>. Acesso em: 31
out. 2018.
QUALIDADE, Fundação Nacional da. Dicas de Gestão para MPE. 1. ed. Ebook.
2016. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/informe-se/publicacoes/e-books>.
Acesso em: 23 ago. 2018.
ROLT, Miriam Ines Pauli de; et al. O uso de indicadores para a melhoria da
qualidade em pequenas empresas. 1998. Dissertação (Mestrado) - Programa de
Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 1998.