Você está na página 1de 7

Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação

Recensão Crítica
Modalidade válida em unidades curriculares em que Manuel Loff seja
o avaliador

A escolha desta modalidade de avaliação deve sempre considerar a utilidade e a


relevância da sua realização relativamente aos projetos que se venham a
desenvolver no 2º ano do curso de Mestrado.

Assim, se a sua opção for:

i) redigir uma dissertação: a sua recensão crítica deve recair sobre um livro e/ou
artigo relevante na área temática que tenha escolhido ou que esteja a ponderar
escolher;

ii) realizar um estágio: a sua recensão crítica deve recair sobre um livro e/ou
artigo relevante em área temática que ajude à reflexão sobre a atividade do tipo
de instituição em que gostaria, ou já pensa, de realizar o seu estágio; recorde-se
que um estágio realizado no âmbito de um Mestrado deve incluir sempre o
desenvolvimento de uma investigação de natureza teórica que deve assegurar o
adequado enquadramento de uma prática profissional.

Prazos de entrega e épocas de avaliação: estes trabalhos de avaliação


deverão de ser enviados (em versão Word e não em PDF!) para o e-mail d@
docente (mloff@letras.up.pt) devendo também ser entregue uma versão
impressa no cacifo nº 180 (Torre B). dentro dos prazos fixados para cada uma
das épocas de avaliação: Época Normal (1º semestre, janeiro; 2º semestre,
junho), Época de Recurso (1º semestre, fevereiro; 2º semestre, junho),
eventualmente Época Especial (setembro). Os prazos para a apresentação de
trabalhos serão estabelecidos por email dinâmico no início do semestre; todos os
trabalhos entregues depois dos prazos fixados serão avaliados na época de
avaliação seguinte. Estudantes que tenham reprovado na Época Normal estão
automaticamente inscrit@s na Época de Recurso; aquel@s que, tendo sido
aprovad@s (com uma nota superior a 10 numa escala de 20) na Época Normal,
podem apresentar uma nova versão dentro do prazo da Época de Recurso. Esta
melhoria de nota não está disponível para quem entrega a primeira versão do seu
trabalho na Época de Recurso; nesse caso, deverá esperar pelo ano letivo
seguinte.
1. Objetivos
Uma recensão serve para anunciar, difundir e julgar um trabalho. Por isso,
deverá sempre articular, de forma equilibrada, uma componente
informativa e uma componente de avaliação crítica.

2. Objeto
Uma recensão pode ter como objeto
2.1 um livro sob a forma de (i) tese monográfica, em que se estuda um
problema teórico ao qual se procura encontrar solução; (ii) ensaio, no qual
se discute uma questão teórica, para cuja análise se avançam com
contributos originais; uma (iii) obra coletiva, na qual diferentes autor@s
tratam, de forma autónoma mas, teoricamente, coordenada, de temáticas
afins; excluem-se expressamente obras de tipo memorialístico ou outras
que possam ser consideradas fontes primárias;
2.2 um artigo ou um capítulo de livro coletivo (em que se reúnem
capítulos individuais de diferentes autor@s) no qual se procura
desenvolver parcialmente uma tese ou um ensaio com suficiente amplitude
e densidade teórica que justifique a sua inclusão nesta lista de trabalhos a
desenvolver; se em todos os casos será necessário obter a confirmação
d@s docentes de que o objeto a recensear é relevante, a confirmação é
tanto mais necessária se escolher recensear apenas uma parte de uma
obra. As recensões não se adequam a excertos de monografias (parte de
livros de um/a só autor/a), pelo que a sua escolha deve ser absolutamente
excecional!

3.1 Componente informativa: uma recensão deve recensear aspetos que


referenciam um livro, capítulo de livro, artigo:
(i) autor [ou autor@s, ou organizador(@s)/coordenador(@s); em alguns casos
pode tratar-se de uma instituição, isto é, de um autor coletivo];
(ii) título da edição que se recenseia (que pode ser diferente da edição
original, designadamente quando se trata de uma tradução);
(iii) referir se se trata de uma tradução da versão original, de uma edição
posterior à primeira e do número de volumes se a obra se organizar em mais
de um;
(iv) local de publicação e editora;
(v) ano de publicação (da edição que se recenseia, o que, sendo diferente da
edição original, pode ser uma versão traduzida, podendo, também, ser uma
edição posterior à original);
(vi)tratando-se de obra ou artigo publicados na Internet, inscrever a página
eletrónica (link) em que está disponível apenas depois dos elementos
anteriormente mencionados; no final, acrescentar data da consulta (as
páginas e eletrónicas são, por definição, efémeras) e, se disponível, a data de
atualização da página;
(vii) se se tratar de um artigo, capítulo ou entrada inserido numa obra coletiva,
introduzir (depois de autor/a e título do capítulo) informação relativa aos/às
organizador(@s)/coordenador(@s) da obra coletiva, o título da obra coletiva e
acrescentar no final as páginas que ocupa; no caso de artigo em revista,
introduzir (depois de autor/a e título do artigo) o título desta e a identificação
do número da revista em questão (incluindo a data que nele se especifica),
bem como local de edição.

Exemplos:
* Joanna BOURKE, «Women and the Military during World War One», in
http://www.bbc.co.uk/history/british/britain_wwone/women_combatants_01.shtml; consultado a
20/10/2011; última modificação [segundo indicação na própria página] a 03/03/2011).
* Peter COTTRELL, The War for Ireland: 1913-1923, [S.l.]: Osprey Publications, 2009. Disponível
em: <http://library.nu/docs/IZ9CFN5RD0/The%20War%20for%20Ireland%3A%201913%20-
%201923%20%28General%20Military%29>. (Consultado pela última vez a 11/12/2011).
* Manuel Braga da CRUZ, O Estado Novo e a Igreja Católica. Lisboa: Editorial Bizâncio, 1998.
* Salvador GINER, Historia del pensamiento social. 9ª ed. aumentada e actualizada. Barcelona:
Editorial Ariel, 1994.
* Sheelagh ELLWOOD, Prietas las filas. Historia de Falange Española, 1933-1983, trad. esp.,
prólogo de Paul Preston. Barcelona: Crítica,1984.
* David ELSTEIN, A Bomba: Fevereiro-Setembro 1945, episódio 25 de O Mundo em Guerra, Grã-
Bretanha: Thames Television Production, 1973 [versão portuguesa: MEDIAfashion, 2005].
* Charles FERGUSON, Inside Job, EUA: Representational Pictures/Screen Pass Pictures, 2010.
* Fernando ROSAS, «As grandes linhas da evolução institucional», in ROSAS, Fernando (coord.)
[=coordenador], Portugal e o Estado Novo (1930-1960), vol. XII de SERRÃO, Joel; MARQUES, A.H.
de (dirs.) [=diretores], Nova História de Portugal, Lisboa: Editorial Presença, 1992, pp. 86-143.
* António José TELO, «Política de defesa», in F. ROSAS, J. M. Brandão de BRITO (dirs.), Dicionário
de História do Estado Novo, 1º vol.. S.l.[= sem local]: Círculo de Leitores, 1996, pp. 759-65.

3.2 Descrição genérica do tipo de obra que esclareça claramente de que tipo
de objeto analisado (ver ponto 2) se trata (livro, artigo, capítulo de livro; tese
monográfica, ensaio, obra coletiva; síntese muito breve da informação que nele se
contém).

3.3 Informação sobre o conteúdo:


3.3.1 Dar a conhecer o plano da obra (se esta se divide em partes, que
agrupam capítulos, subcapítulos, títulos e subtítulos), e expô-lo brevemente.
3.3.2 Descrição, preferencialmente usando termos do próprio, dos objetivos
que o autor fixou para o texto/trabalho que publica.
3.3.3 Qual a metodologia (ver ponto 4.4) que @ autor/a diz ter usado, ou
aquela que, na ausência de explicitação d@ autor/a, ao/à recenseador/a da
obra parece que nesta terá sido usada.
3.3.4 Síntese das fontes de que se serviu @ autor/a para a realização da
obra sujeita a recensão. Estas fontes podem ser primárias (documentos de
todo o tipo – escrito, oral, visual; de arquivo ou produzidos/sistematizados pelo
próprio autor – sobre os quais a investigação científica se centra para produzir
uma interpretação; uma fonte primária é como um material em bruto,
descoberto, compilado, reunido pelo autor de uma investigação) 1 ou
secundárias (obras/artigos/filmes que resultam de uma investigação
científica centrada sobre fontes primárias, sobre as quais os investigadores
produzem uma interpretação).2 Neste ponto, deverá ser descrita a tipologia de
fontes usadas pel@ autor/a e referenciados @s autor@s de fontes
secundárias mais citadas.

4. Apreciação crítica: @ recenseador/a deve ser capaz de:


4.1 Definir o problema teórico colocado pel@ autor/a, de preferência usando
os termos dele própri@, e criticar a forma como @ autor/a o enunciou, até
mesmo se entender que @ autor/a não o enunciou. Assegure-se de que esse
problema é verdadeiramente representativo do conjunto do texto/obra que
está a analisar. Recorde que um problema não é um tema, um assunto!
Um problema deve ser formulado sob a forma de uma pergunta. Ele deve
constituir "uma questão que se coloca para ser resolvida por métodos lógicos,

1
Primary sources: "contemporary accounts of an event, written by someone who experienced or
witnessed the event in question. These original documents (i.e., they are not about another document
or account) are often diaries, letters, memoirs, journals, speeches, manuscripts, interviews and other
such unpublished works. They may also include published pieces such as newspaper or magazine
articles (as long as they are written soon after the fact and not as historical accounts), photographs,
audio or video recordings, research reports in the natural or social sciences, or original literary or
theatrical works." (UC Santa Cruz, "Distinguish Between Primary and Secondary Sources", in
https://guides.library.ucsc.edu/primarysecondary, último acesso setembro 2020).
2
Secondary sources: "The function of these is to interpret primary sources, and so can be
described as at least one step removed from the event or phenomenon under review. Secondary
source materials, then, interpret, assign value to, conjecture upon, and draw conclusions about the
events reported in primary sources. These are usually in the form of published works such as journal
articles or books, but may include radio or television documentaries, or conference proceedings."
(UC Santa Cruz, "Distinguish Between Primary...")
racionais"3.
4.2 Discutir os aspetos mais relevantes desse mesmo problema,
exemplificando com excertos (citações diretas) do texto, eventualmente
confrontando o que diz @ autor/a com opiniões diferentes d@ recenseador/a
que deverá recorrer a outras obras para sustentar a sua análise crítica. É aqui
que @ recenseador/a deve expor as suas ideias sobre a informação que a
obra contém e as interpretações nela produzidas – mas, lembre-se bem, não
se limite a fazer um resumo da obra que aqui não é pedido!
4.3 Criticar as fontes que terão sido usadas pel@ autor/a, avaliando, antes
de mais, a sua adequação e relevância relativamente ao problema em análise,
à correção do seu uso: poucas?, muitas?, aparentemente suficientes?; @
recenseador/a consegue listar ou prever a existência de outras que @ autor/a
não usou/mencionou?; demasiada insistência em algumas em desfavor
doutras?; argumentação convincente na sua utilização?; as fontes estão bem
referenciadas/identificadas?, um/a leitor/a não especializado percebe bem a
sua natureza?
4.4 Criticar a metodologia4 adotada: adequação e clareza dos instrumentos
operatórios de análise das fontes (que podem variar muito, desde
interpretações qualitativas como a análise de texto, a interpretações
quantitativas como a elaboração e interpretação de quadros estatísticos,
passando por procedimentos de recolha de História Oral, levantamento
arquivístico, bibliográfico, …); modelo de argumentação que @ autor/a usa
(relação entre a exposição da informação e as interpretações que dela se
retiram; forma de tratamento das fontes); organização do discurso (indutivo:
do caso particular para um princípio geral; dedutivo: partindo de um princípio
geral, deduzir um caso particular).
4.5 Criticar a coerência e unidade da obra, avaliando a sua lógica de
organização (sequência e equilíbrio das suas partes, coerência entre
objetivos, exposição de tese e conclusões), as inconsistências que nelas se
detetam.
4.6 Criticar a linguagem usada, a sua clareza, a continuidade no uso de
conceitos e ideias, o esclarecimento dado relativamente a siglas, expressões
estrangeiras à língua que se usa na obra, tecnicismos, … Dê exemplos
concretos e cite-os corretamente.
4.75 Criticar a adequação do uso (ou a denúncia da sua ausência injustificada)
de materiais sistematizadores de informação, e que poderão ser
quadros, gráficos, mapas, fotos, transcrição de testemunhos orais,
reprodução de fontes, ...
4.8 Categorizar e distinguir do ponto de vista epistemológico (identificação da
disciplina científica e do campo do conhecimento de que faz parte o
objeto recenseado, considerando o seu próprio objeto de análise, a

3
Academia das Ciências de Lisboa, "Problema", in Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea,
2º vol., Lisboa: Verbo, 2001, p. 2965.
4
Definições de “metodologia”: “Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos
necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos
empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.” (“Metodologia Científica”, in
http://www.significados.com.br/metodologia-cientifica/, consultado em fevereiro de 2015). “Principles
and procedures for the systematic pursuit of knowledge involving the recognition and formulation of a
problem, the collection of data through observation and experiment, and the formulation and testing of
hypotheses” (“Scientific Method”, in http://www.merriam-webster.com/dictionary/scientific
%20method, consultado em fevereiro de 2015)
5
Uma vez que vários livros/artigos analisados podem não incluir nenhum destes aspetos, este critério de
avaliação não é obrigatório.
metodologia usada e a linguagem utilizada).6
4.9 Tentar avaliar da originalidade da obra, referindo a existência ou não de
outras que abordem os mesmos temas, comparando a perspetiva d@ autor/a
com algumas delas; se esta representa ou não um avanço no conhecimento,
pelo menos no do próprio recenseador.

5. Observações gerais:
A recensão crítica não deve ser longa demais, não devendo, em geral, superar os
15 mil carateres (espaços incluídos; bibliografia e outra informação
suplementar não incluídas). Todos os trabalhos que superem esse limite serão
rejeitados e será atribuído um prazo de 24-48 horas para entrega de novo
documento que não supere esse limite!
Ao longo da recensão, cite sempre excertos da obra; estas citações devem ser
feitas corretamente (uso de aspas; referência completa, na primeira citação, da
obra, com indicação de página; a partir da 2ª citação, a referência pode ser
reduzida à página).
Não deve entrar em considerações pessoais, desqualificar autores, etc. É feita
para dar a conhecer a terceiros o trabalho de outrém que o público (@ leitor/a da
recensão) não leu nem viu, mas pode vir a ler ou ver. E a recensão pode ajudar o
potencial leitor a tomar uma decisão. Mas a recensão é também um juízo, uma
opinião de quem trabalha na mesma área, ou nela tem conhecimentos relevantes,
e se considera apto para opinar sobre a obra de outrém. E, portanto, deve sugerir
outros pontos de vista, deve alimentar a continuação do trabalho.
A recensão não deve ser utilizada para dizer tudo o que se poderia ter feito e não
foi feito; deve centrar-se, pelo contrário, no que consta da obra.
Criticar é um ato de boa fé e de honestidade intelectual. E deve ser, por isso, um
ato de objetividade.

6. Regras gerais de utilização de informação recolhida em qualquer fonte


(primária ou secundária): sempre que uma determinada informação, de
qualquer natureza (factual ou interpretativa) é retirada de uma fonte (primária ou
secundária, documental, bibliográfica, webgráfica ou videográfica) é forçoso citar
sempre a sua procedência. Toda a informação que se inclui num trabalho
académico tem uma origem: um documento, um livro, um artigo, um filme, uma
página web. Essa origem deve ser referenciado sempre! Se o não se fizer,
incorre-se em plágio!
“Why you should use a referencing system. As a part of an academic community,
it is important that you show the reader where you have used someone else’s
ideas or words. Failure to properly reference using the Harvard system”, or any
other reference system, “may make the reader think that you are cheating by
claiming someone else’s work as your own. In the academic environment, we call
this plagiarism and it is seen as a very serious offence. Please remember that
plagiarism is not just when you directly copy words from another student’s or
expert’s work. Plagiarism also occurs when you re-word someone else’s ideas in
your own work and you do not give credit to the original source. Plagiarism can
have disastrous consequences for students. If you are suspected of plagiarism
you may find that your assignment receives a grade of zero. In extreme or
repeated cases, you may find that your enrolment at the university is reviewed. (…)
On a more positive note, referencing is important for reasons other than avoiding
plagiarism. When you reference correctly you are demonstrating that you have

6
Cf. https://ensaiosenotas.files.wordpress.com/2009/11/cordis.pdf (acesso março 2021).
read widely on a topic. You are also supporting your hypothesis with comments
from expert authors. This lends credibility to your own work. Also, by correctly
referencing, you allow the marker or reader to follow-up your references and to
check the validity of your arguments for themselves. This is an important part of
the academic process as it leads to student accountability.” (“Referencing - The
Harvard System”, in
http://education.exeter.ac.uk/dll/studyskills/harvard_referencing.htm [24.5.2013],
consultado em fevereiro de 2015)
Se optar por uma citação direta (e faça-o a maioria das vezes: é importante usar
os termos que os autores citados usam e que se usam nas fontes a que se
recorre, por forma, aliás, a proteger o investigador da interpretação equívoca de
afirmações/expressões/conceitos que possam ser discutíveis), use aspas e faça a
respetiva referência [o modelo mais expedito continua a ser: ÚLTIMO APELIDO,
ano de publicação: página(s) – mas pode usar em cada referência o modelo
tradicional que acima se reproduziu]. Se prefere sintetizar ou resumir o que se diz
num documento ou numa obra, sem retirar dele excertos específicos, use a
contração cf. (=confrontar), ou em alternativa o verbo ver, seguidos da referência
do documento ou da obra.
Não presuma ser natural ou aceitável que páginas inteiras de informação não
tenham outra origem que a sua cabeça! A produção de um trabalho académico
insere-se sempre num continuum de reflexão sobre conhecimento já produzido e
de acrescento a esse conhecimento. O que nele é inédito é a leitura que @
autor/a faz das fontes que recolheu e estudou; a leitura que outr@s fizeram de
outras fontes e objetos de estudo, por mais genérica que nos pareça a
informação recolhida, deve ser sempre ser atribuída àquele que a fez. Nunca é
demais notar, em rodapé, que, para consultar informação sobre um determinado
tema, se confronte, «por exemplo, a obra X, o autor Y».

7. O recurso a trabalhos académicos já avaliados (noutras UCs do mesmo


ou de outros ciclos de estudos - por exemplo, Licenciatura) pode ser
considerado auto-plágio e será tomado como fraude! Quando @ autor/a de
um trabalho académico usa excertos de outro(s) que já realizou e viu avaliados,
quer como autor/a únic@ ou em co-autoria, ou até chegou a publicar, deve
referenciá-los devidamente nos mesmos termos com que referenciaria uma
qualquer obra. Em qualquer caso, não é admitida a simples atualização de
um trabalho já avaliado.

Note bem!: antes de iniciar a preparação da sua recensão crítica


deverá enviar por email ao docente (mloff@letras.up.pt) uma proposta
da qual constem os pontos 3.1 e 3.2 acima referidos. Consulte na
página da UC o prazo para a entrega de propostas!

Grelha de avaliação (calculada numa escala de 20


valores):

1. Componente informativa: 4,5


1.1 Referência bibliográfica/documental – 1
1.2 Descrição genérica – 1
1.3 Informação sobre o conteúdo: 2,5
1.3.1 Dar a conhecer o plano da obra, se esta se divide em capítulos, subcapítulos, títulos e
subtítulos.
1.3.2 Descrição, preferencialmente usando termos d@ própri@, dos objetivos que @ autor/a
fixou para o texto/trabalho que publica.
1.3.3 Qual a metodologia que @ autor/a diz ter usado, ou aquela que, na ausência de
explicitação d@ autor/a, ao/à recenseador/a da obra parece que nesta terá sido usada.
1.3.4 Síntese das fontes de que se serviu @ autor/a para a realização da obra sujeita a
recensão.

2. Apreciação crítica: 13,5


2.1 Criticar a forma como @ autor/a enunciou o problema teórico tratado – 1,5
2.2 Discutir o problema e aspetos mais relevantes – 4
2.3 Criticar as fontes que terão sido usadas pel@ autor/a, avaliando, antes de mais, a sua
adequação e relevância relativamente ao problema em análise – 1,5
2.4 Criticar a metodologia adotada - 2
2.5 Criticar a coerência e unidade da obra – 1
2.6 Criticar a linguagem usada – 1,5
2.7 Criticar a adequação do uso de materiais sistematizadores das fontes recolhidas e
ilustrativos das teses que se pretendem sustentar - + (além da cotação)
2.8 Tentar definir a natureza epistemológica (disciplina ou sub-disciplina de estudo em que se
insere a obra ou o artigo) em análise. – 0,5
2.9 Tentar avaliar da originalidade da obra, se esta representa ou não um avanço no
conhecimento, pelo menos no d@ própri@ recenseador/a. – 1,5

3. Outros aspetos: 2 - qualidade global da recensão; rigor metodológico nas citações e nas
referências; estrutura originalmente desenhada pel@ própri@; recurso a outras fontes para ajudar
contextualizar o objeto recenseado.

4. Discussão oral: caso esta se realize, por proposta d@ docente ou d@ discente, a sua
avaliação corresponderá a metade da cotação, reduzindo-se em 50% o peso de cada uma das
outras componentes. A discussão, quando solicitada, realizar-se-á na época de avaliação em que
o ensaio for entregue, antes de realizada a avaliação final. Se a sua discussão for solicitada pel@
mestrand@ depois da avaliação ter sido entregue na secretaria, a sua avaliação será realizada na
época seguinte de avaliação.

Manuel Loff

Você também pode gostar