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Considerações prévias:
Fernando CRISTOVÃO, Método. Sugestões para a Elaboração de um Ensaio ou Tese, Lisboa, Edições
Colibri-Centro de Estudos de Literatura de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa, 2001, p. 11.
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II. Noções básicas para a elaboração de um trabalho de investigação
em história da arte de âmbito curricular
1.1. Apresentação
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Nome do aluno
Curso:
Disciplina:
Docente:
Ano lectivo:
Lisboa, ano
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2. Plano de trabalho
Estrutura a considerar:
1. Introdução
• Apresentação sumária do tema objecto de estudo (pode integrar-se aqui o denominado
estado da questão, estado da arte ou fortuna crítica do objecto)
• Apresentação do plano de trabalho
• Apresentação da abordagem metodológica (referência ao método adoptado, às possíveis
vias de investigação a seguir, etc.)
• Agradecimentos.
4. Descrição do objecto
Se se estiver a abordar uma obra de arte ou um conjunto de obras de arte ou
monumental/patrimonial, deve criar-se um ponto no qual se proceda ao reconhecimento das
suas características essenciais do ponto de vista da estrutura, funcionalidade, hierarquias,
vocabulário arquitectónico (se existir), gramática decorativa, de acordo com a metodologia
veiculada nas sessões lectivas.
5. Problemática
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Pode iniciar-se esta parte – fundamental – do trabalho pela realização do denominado estado
da questão, estado da arte ou fortuna crítica (se tal não foi feito na Introdução) – veja-se
abordagem específica quanto à elaboração de um estado da questão mais adiante,
passando depois à abordagem própria do autor do trabalho, procurando ser inovador na sua
leitura, apresentando, sempre que possível, contributos para um mais completo conhecimento
do objecto de estudo, e traduzindo, nesta abordagem, a formação académica obtida
anteriormente.
Anexos
Anexos organizados por tipologia de peças a apresentar: documentos transcritos, desenhos
técnicos (i.e., plantas, cortes, alçados), desenhos, gravuras, fotografias, quadros, etc.
Os anexos podem ainda integrar vários tipos de documentos auxiliares: fixação de
informações recolhidas oralmente, por exemplo.
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2. As que correspondem a citações de ideias e/ou conceitos.
3. As que se destinam à inclusão de conteúdos por nós considerados periféricos.
2.1.1. Notas
a) Citação de texto
Nome APELIDO, Título, Local, Editora, Data, página(s)
Exemplos:
1) Vítor SERRÃO, O Renascimento e o Maneirismo, Lisboa, Editorial Presença,
2002, p. 23.
2) Rui Mário GONÇALVES, Pintura e Escultura em Portugal 1940-1980, 2ª edição,
Lisboa, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1983, p. 54.
c) Conteúdos periféricos
Estas notas são como que uma extensão do corpo de texto, nas quais devem ser
incluídas todas aquelas informações que, sendo consideradas relevantes, não são
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todavia determinantes para a compreensão do fio do discurso que pretendemos
apresentar.
OBJECTIVOS:
Enunciar, de forma clara e sem juízo crítico aprofundado (devendo todavia mencionar-se
lapsos, incorrecções ou incoerências evidentes, de preferência em nota), tudo aquilo que já
foi escrito/publicado acerca do tema/objecto do nosso estudo.
Tal permitirá depois ao leitor constatar com clareza os novos contributos que a nossa
abordagem foi capaz de trazer.
METODOLOGIA:
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d) Elaboração de sínteses por especimen bibliográfico (se for o caso, elaboração de fichas
de leitura);
e) Organização das sínteses efectuadas, com vista à sua apresentação em texto, a qual
pode realizar-se segundo dois critérios principais:
1. Critério cronológico – o mais linear: organizam-se e apresentam-se
sequencialmente as obras por data da sua primeira edição, referindo-se
sinteticamente os seus conteúdos (no que se reporta ao tema/objecto em estudo);
2. Critério de agrupamento temático ou de ideias: organização das obras
formando conjuntos definidos pela veiculação de uma mesma ideia ou opinião
por parte dos autores; dentro de cada conjunto devem apresentar-se as obras por
ordem cronológica da sua publicação (1ª edição).
OBSERVAÇÕES:
4. Bibliografia
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BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL (Lisboa), Secção de Reservados, Fundo Geral,
Cod. 10.432, fl. 34v.
BIBLIOTECA DA AJUDA (Lisboa), Ms. 54-VIII-23, fl. 7.
NOTA: Pode ainda ser considerada uma fonte impressa a transcrição/publicação de uma
fonte oral.
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Listagem das obras efectivamente consultadas, ordenada alfabeticamente por autores, e
referenciadas como seguidamente se indica:
ATENÇÃO:
• ordenação alfabética dos nomes de autores espanhóis que se faz pelo penúltimo nome
(MORÁN TURINA, Juan Miguel)
• ordenação alfabética dos nomes compostos (CASTELO-BRANCO, Fernando;
FERREIRA-ALVES, Jaime)
Livros
APELIDO, Nome(s), Título, edição (sempre que não seja a 1ª), Vol., Local, Editora, Data
Exemplos:
HILTON, Timothy, Picasso, Londres, Thames & Hudson, 1975
VALE, Teresa Leonor M. (coord.), The Art of the Valadiers, Turim, Umberto Allemandi &
Co., 2017
VALE, Teresa Leonor M., FLOR, Pedro, (coord.), A Escultura em Portugal. Da Idade Média
ao início da Idade Contemporânea: história e património. Actas, Lisboa, Fundação das Casas
de Fronteira e Alorna, 2011
VITERBO, Francisco Marques de Sousa, Dicionário Histórico e Documental dos
Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses, 2ª ed., Lisboa, Imprensa Nacional –
Casa da Moeda, 1988 (1ª edição 1898-1922).
Artigos
APELIDO, Nome(s), “Título do Artigo”, Título da Publicação Periódica, Ano, Série, Nº
(data)
Exemplos:
RIO-CARVALHO, Manuel, “Modern Style, Art Nouveau, Arte Nova”, Arquitectura, 3ª
Série, Nº 60 (1957)
VALE, Teresa Leonor M., “Que ce soit la chose la plus parfaite que l’on puisse exécuter. Les
œuvres créées par l’orfèvre Thomas Germain pour deux cardinaux portugais conservées au
Louvre”, La Revue des Musées de France / Revue du Louvre, Nº 5 (2016)
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VALE, Teresa Leonor M., “Roman Baroque Silver for the Patriarchate of Lisbon”, The
Burlington Magazine, Vol. CLV, Nº 1.323 (Jun. 2013)
Exemplos:
PIMENTEL, António Filipe, “Tumulária”, in PEREIRA, José Fernandes, (dir.), Dicionário de
Arte Barroca em Portugal, Lisboa, Editorial Presença, 1989
VALE, Teresa Leonor M., “9. Hércules menino lutando com serpentes”, in NETO, Maria
João, (coord.) Monserrate Revisitado. A colecção Cook em Portugal, Lisboa, Caleidoscópio-
Parques de Sintra, 2017
WEBGRAFIA
Indicação do material consultado com menção expressa ao site no qual foi recolhido com o
respectivo endereço ou link de acesso, acompanhado da data de consulta / acesso entre
parêntesis.
Exemplo:
VALE, Teresa Leonor M., “Genoese sculpture in Portuguese baroque gardens”, in Journal of
Gardens & Landscapes of Portugal, Nr. 1, Mai. 2013
www.chaia_gardens_landscapesofportugal.uevora.pt/index%20home%20presentation.htm
(consultado em 2020.11.12)
5. Organização de anexos
Os anexos devem surgir organizados por tipologias, precedidos do respectivo índice, sendo
cada uma das peças apresentadas devidamente numerada.
Pode igualmente optar-se por legendar individualmente cada uma das peças apresentadas em
anexo (sem se elaborar um índice).
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Seja sob a forma de índice, seja sob a forma de legenda individualizada (pelo que tal se aplica
a ilustrações eventualmente não organizadas em anexo, mas distribuídas ao longo do corpo de
texto), cada peça tem de ser identificada com um conjunto de elementos que permita a sua
eficaz localização por parte do(s)leitor(es).
No caso dos documentos, por exemplo, a sua cota referência arquivística (efectuada como
numa nota) e no caso das imagens
• com a sua localização arquivística
• com a sua proveniência
• com a sua autoria (ou copyright ©)
Exemplos:
[ARQUITECTURA]
1. Igreja de Santo Spirito, Florença: interior, 1444-1487, Filippo Brunelleschi (1377-
1446).
[ESCULTURA]
1. Gianlorenzo Bernini (1598-1680), David, 1623, mármore, 2,10 cm x 1,20 cmx 90 cm,
Galleria Borghese, Roma (Inv. 1234)
[PINTURA]
1. Papa Júlio II, Raffaello Sanzio (1483-1520), óleo sobre madeira, 108,7 cm x 80 cm,
National Gallery, Londres (Inv. 7654).
[ARTES DECORATIVAS]
1. Antonio Arrighi (1687-1776), Cálice, 1735-1736, prata dourada, cinzelada, fundida e
repuxada, Palácio Nacional de Mafra, Mafra (Inv. 5789)
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• Dimensões (obras bidimensionais e obras tridimensionais: altura,
largura/comprimento, profundidade)
• Plantas: indicação da escala
Etc.
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Bibliografia essencial
CALABRESE, Omar, Como se Lê uma Obra de Arte, (col. Arte e Comunicação, 64),
Lisboa, Edições 70, 1997
ECO, Umberto, Como Se Faz uma Tese em Ciências Humanas, 3ª edição, Lisboa, Edições
70, 1984
PINHO, Elsa Garrett, FREITAS, Inês da Cunha, Normas de Inventário. Artes Plásticas e
Artes Decorativas. Normas Gerais, Lisboa, Instituto Português de Museus, 1999
SILVA, Jorge Henrique Pais da, CALADO, Margarida, Dicionário de Termos de Arte e
Arquitectura, Lisboa, Editorial Presença, 2005
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