Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE DOS AÇORES

Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais

GUIÃO GERAL PARA APRESENTAÇÃO

DE TRABALHOS ESCRITOS

Susana Goulart Costa

susanacosta@uac.pt

http://www.sgoulart.uac.pt/
I

Introdução

1. Dimensão

Os trabalhos devem ser redigidos no máximo até 20 páginas de texto crítico,


ao que acresce a restante informação (bibliografia; apêndices, etc),

2. Tipos de letra

Os trabalhos devem ser elaborados com:


Letra de texto: Arial ou Times New Roman, 12, com espaçamento de 1,5.
Letra das notas de rodapé: Arial ou Times New Roman, 10, sem espaçamento

3. Plágios

Recordam-se os alunos a proibição de plágio, de acordo com a legislação


referente aos Direitos de Autor. Neste contexto, inclui-se:

a. Plágio explícito: quando se copia integralmente afirmações de outro


autor, sem aspas e sem indicação bibliográfica;

b. Plágio ideológico, quando se retira as ideias de uma obra,


apresentando-as com redação própria. O processo de reescrita não
nos permite considerar como nosso o que é propriedade intelectual
de outro autor.

c. O mesmo se aplica em relação a imagens, quer retiradas de livros ou


da internet, cuja origem deve ser devidamente identificada
II

Organização do trabalho

1. Capa
Na capa deve constar sempre o nome do autor (nome do aluno), título do
trabalho, instituição e disciplina na qual o trabalho se integra e ano de
realização (ver Apêndice A).

2. Resumo
Depois da capa, deve seguir-se um resumo do trabalho, num máximo 20
linhas (ver Apêndice B).

3. Palavras –Chave
Depois do Resumo, devem apresentar-se as palavras que melhor definem o
tema em análise, entre 3 a 5 palavras-chave (ver Apêndice B).

4. Organização do Trabalho

4.1 Introdução, na qual poderá constar com os seguintes elementos:


- justificação do tema e cronologia (se se justificar);
-metodologia utilizada na pesquisa (tipos de fontes: orais ou escritas;
dificuldades na sua apreensão; programas informáticas usadas em
base de dados, se se justificar…)
- apresentação do problema e hipóteses de trabalho;
- indicação da construção da tese (indicando os vários capítulos e o
que pretendeu reflectir em cada um delas)

4.2 Desenvolvimento, composto por capítulos e sub-capítulos

4.3. Conclusão

4.4 Bibliografia

Deve ser indicada por ordem alfabética de acordo com o apresentado


no Apêndice C e poderá ser organizada da seguinte forma:

a) Fontes
b) Bibliografia
c) Webgrafia, a qual deve ser indicada com o dia da recolha: ex: 25-
01-2012 (se desejarem autonomizar os artigos recolhidos on line.
Em caso de não o quererem, incluam os artigos www na
Bibliografia geral, naturalmente por ordem alfabética do seu
autor).

4.5 Índice
5. Elementos adicionais

Os trabalhos podem ainda conter os seguintes elementos

5.1 Apêndices, quando este trabalho é elaborado pelo autor (por


exemplo, fotografias, excertos de base de dados; transcrição de
testemunhos orais…)

5.2 Anexos, quando o texto é oriundo de outro autor ou fonte (por


exemplo, legislação, textos já publicados, catálogos editados….)

5.3 Glossário, o qual pode ser útil para trabalhos de cariz


especializado, como é o caso de certas recolhas etnográficas, onde se
torna útil para o leitor a identificação de termo/conceitos/práticas
particulares

5.4 Lista de Abreviaturas que, a existir, deve ser colocada no início


do trabalho, antes da Introdução

5.5 Gráficos e Quadros: devem ser numerados ao longo do


trabalho, com título e indicação da fonte (ver Apêndice D).

6. Notas Bibliográficas

As Notas podem ser apresentadas de duas formas:

a) Segundo o modelo das ciências mais exatas e muito usado na


bibliografia anglo-saxónica, no qual a nota é incorporada no texto, como
se pode ver no exemplo seguinte:

“Como vemos, estes cinco textos pilares da história das ilhas possuem duas
características em comum: em primeiro lugar, a inclusão em todos eles (com maior
ou menor protagonismo) da temática religiosa; em segundo lugar, o facto de todos
estes autores serem religiosos, quer seculares, que regulares (Costa, 2011: 21).
Ora, nos Açores do século XIX, como no resto do país, a secularização do discurso
histórico é clara, não só nas temáticas como nas autorias”.

b) Segundo o modelo das ciências sociais e humanas, no qual a nota é


inserida no fim da página (por isso designada como nota de rodapé),
como aqui apresento1.

Seja como for, independentemente do modelo usado, a nota bibliográfica


deve ser simples, deixando-se a referência completa para a Bibliografia final.

1
Sobre este assunto, veja-se Costa, 2008: 54-100.
6.1 Em caso de nomes de autores idênticos, usa-se a primeira letra
junto ao sobrenome para distinguir. Por exemplo, Costa, S. (2008)
[Susana Goulart Costa] para distinguir do Costa, R. (2008)
[Ricardo Madruga da Costa].

6.2 Outras indicações úteis para notas e bibliografia

a) Apud: quando a informação a que nos referimos não foi lida por nós
de forma direta, mas estamos a usá-la a partir de outra obra

Exemplo: Como refere Maurice Halbwachs “Sin profundizar más en


estas claves del pensamiento bergsoniano, la teoría de la memoria
que de ellas se deriva y que está explícita en Matière et mémoire,
sitúa, siempre dentro del ámbito de la memoria individual, una
memoria pura y una memoria-hábito” (Apud Silva, 2007: 36).

b) Cf.[Confronte] ou Vd [Vide], duas expressões que se utilizam para


indicar que se confronte ou se consulte outra informação

Exemplo: Sobre a intervenção política do Centro Católico de Angra de


forma mais minuciosa vd. Cordeiro, 1999: 164-176.

c) Idem: Quando se está a referir ao mesmo autor da nota anterior

d) Ibidem: quando se quer repetir a mesma informação constante na


nota anterior

e) Ob.Cit ou Op.cit.: usa-se quando já se citou a obra em nota anterior

Exemplo: Gaspar Frutuoso, ob. cit. vol. I: 76-77.

f) S.l. : a usar quando não há indicação do lugar da edição [sine loco]

g) s.n. a usar quando não há indicação do editor [sine nomine]

h) s.d. a usar quando não há indicação da data da edição [sine data]


APÊNDICE A

Instituição

UNIVERSIDADE DOS AÇORES


Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais

Curso no qual
se integra o
MESTRADO EM PATRIMÓNIO, trabalho
MUSEOLOGIA E DESENVOLVIMENTO

Disciplina na qual se
MUSEOLOGIA E PATRIMÓNIO CULTURAL insere o trabalho

Titulo do trabalho

Museus Sem Rede:

Análise da rede museológica nos Açores

Nome da Autora

Susana Goulart Costa

Ano de realização do
trabalho

2012
APÊNDICE B

Resumo

Tendo como teatro de análise os museus existentes no arquipélago dos Açores,


pretende-se nesta comunicação explorar outras possibilidades para os programas
museológicos, de forma a equacionar a possibilidade de representar a dinâmica da
Lusofonia insular em ambiente expositivo. O propósito desta reflexão é identificar os
espólios existentes em alguns dos museus e explorar a forma como podem ser
explorados considerando a dimensão atlântica das ilhas açorianas.

Palavras-Chave

Açores; Lusofonia; Museus


APÊNDICE C

Indicação de livro de um autor

MEDEIROS Octávio de, A Igreja nos Açores no primeiro quartel do século XX,
Povoação, Santa Casa da Misericórdia da Povoação, 1997.

Indicação de livro de diversos autores

AAVV, Cardeal D. José da Costa Nunes. In memoriam no centenário do nascimento


(1880-1980), Braga, Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, 1980.

Indicação de Artigo de um autor

COSTA, Susana Goulart, “A carreira eclesiástica: os dotes de património no século


XVIII” in Problematizar a História, Lisboa, Centro de História da Universidade de
Lisboa, 2007: 627-644.

Indicação de Artigo de dois autores

CRUZ, Manuel Braga da e REZOLA, Maria Inácia, “O Estado Novo e a Igreja


Católica” in Nova História de Portugal, Lisboa, Presença, 1992, vol. IX: 201-255

Webgrafia

MAGALHÃES., Leandro, Panorama histórico do Turismo: do mundo moderno à contemporaneidade, 2009


in

http://www.obsturpr.ufpr.br/EPTUR/PANORAMA%20HISTRICO%20DO%20TURISMO.pdf (consultado em
15-04-2010).

NOTA: Atenção com a indicação de autores espanhóis, pois nestes casos os dois
últimos nomes vêm juntos em maiúsculas.

Exemplo:

GOMÉS MARTIN, Belén; LÓPEZ PALOMEQUE, Frances, Regionalización turística del


mundo. Barcelona, Ediciones de la Universitat de Barcelona, 2002.
APÊNDICE D

Nº de gráfico e
GRÁFICO 47
título
ADVOGADOS REQUISITADOS PELOS LAICOS

1500
Nº de testadores

1000

500

0
Virgem Santos Anjo Anjos
da
Advogados guarda
Indicação da
fonte
1695-1805

Fonte: B.P.A.R.P.D., Tribunal da Relação dos Açores, Testamentos.

QUADRO 10

EVOLUÇÃO DAS ESCOLHAS DOS TESTAMENTEIROS DE SECULARES

1705-1800

Tipos de testamenteiros 1705-1720 1745-1760 1785


1785-1800

Cônjuge 28,5% 31,3% 27,5%

Familiares 49,3% 34,8% 41%

Clérigos 22% 30,3% 16,7%

Amigos 5,1% 15,4% 21%

Fonte: B.P.A.R.P.D., Tribunal da Relação dos Açores, Testamentos.

Você também pode gostar