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especiação é a divisão de populações que

resulta em unidades evolutivas independentes


"espécies são grupos de populações naturais
intercruzantes que são reprodutivamente isolados de
outros grupos" (Mayr 1969)
Problemas:
1. hibridização, principalmente quando ocorre em nível
significativo;
2. organismos assexuados, partenogenéticos, auto-
fecundantes, fósseis, etc;
3. difícil de se aplicar a populações alopátricas, exceto
quando se usa a expressão 'potencialmente
intercruzantes‘ — mas isto enfraquece a utilidade do
conceito.
SITUAÇÃO COMUM
Isolamento geográfico é o mais comum
• Uma barreira física reduz o fluxo gênico
• Diferenças acumulam entre as populações
• Quando novamente estas populações
divergentes entram em contato, elas não mais
se intercruzam.
Qualquer aspecto biótico ou abiótico – seja ele
Pressões seletivas divergentes em
geográfico, ecológico (competição, predação, populações separadas acarretam em um
comportamento), fisiológico (temperatura, aumento da diferenciação
profundidade) – que restrinja o movimento ou interpopulacional, adaptação local e,
interação entre populações em diferentes ambientes
é considerado uma barreira biogeográfica. eventualmente, especiação
Variação geográfica Intraespecífica.
A divergência entre populações dentro da
espécie pode resultar em futura especiação
A variação entre indivíduos de uma espécie pode ser entendida como o
produto da variabilidade genética, de processos epigenéticos e da
plasticidade fenotípica (i.e., a capacidade que um genótipo tem de
expressar diferentes fenótipos quando submetido a uma variação
ambiental).
Até onde vai a variação intraespecífica e onde
começa a variação interespecífica?
Isolamento geográfico
Isolamento geográfico
• A dispersão pode ser compreendida como a transposição de uma
barreira pré-existente por indivíduos e a posterior colonização de
uma nova área.
• nA vicariância, há o aparecimento de uma barreira que separa a
população original em duas ou mais populações, isolando-as. Nesse
caso, a barreira possui a mesma idade dos táxons resultantes .
• Já no modelo de dispersão, ocorre a transposição de uma barreira
pré-existente por uma parcela da população original. Nesse caso,
portanto, a barreira é mais antiga do que os táxons. Assim,
podemos definir o processo de vicariância como o surgimento de
uma barreira capaz de fragmentar a distribuição da população
original. Essa fragmentação pode, como consequência, isolar as
duas populações e, assim como no caso da dispersão, resultar no
aparecimento de duas espécies distintas.
O primeiro registro do préa nas Ilhas Moleques do
Sul foi realizado em 1989, na época sendo
considerada apenas uma população isolada
(insular) de Cavia aperea, uma das espécies de
preás que vivem no continente. Porém, através de
pesquisas científicas, em 1991 descobriu-se que
devia se tratar de uma nova espécie, com
características diferentes das demais espécies de
preá do gênero Cavia[. Assim, em 1999 foi
publicada a pesquisa que a reconheceu
oficialmente como uma nova espécie, se
chamando Cavia intermedia por apresentar
características físicas intermediárias ao compará-
la com as espécies Cavia magna e Cavia aperea
“quando há uma região de contato entre as subpopulações, a
especiação pode ocorrer por dois processos: parapatria e
simpatria. A especiação parapátrica ocorre quando as
distribuições das duas subpopulações são adjacentes. Já quando
a especiação ocorre entre subpopulações com distribuições
sobrepostas, que convivem em uma mesma área, esta é
chamada especiação simpátrica. Essa forma de especiação é
comumente associada a eventos de seleção disruptiva, nos quais
as pressões do ambiente são capazes de selecionar indivíduos
portadores de fenótipos extremos, gerando dois grupos
dominantes na população”
SIMPATRIA
• É um modelo que não envolve isolamento
geográfico em populações habitando a mesma
área restrita. Se dá quando uma barreira
biológica ao intercruzamento se origina dentro
dos limites de uma população, sem nenhuma
segregação espacial das "espécies incipientes"
(que estão se diferenciando).
O fluxo gênico foi reduzido entre as moscas que se
alimentam de diferentes variedades de alimentos,
mesmo que ambos vivam na mesma área geográfica.
PARAPÁTRICA
Na especiação parapátrica não há nenhuma
barreira extrínseca específica para fluxo Ocorre sem que haja isolamento
gênico. A população é contínua, mas mesmo geográfico. Neste modelo, as
assim, a população não cruza aleatoriamente. populações se divergem por adaptação
Os indivíduos são mais propensos a cruzar com a ambientes diferentes dentro de
seus vizinhos geográficos do que com um continuun na faixa de dispersão da
indivíduos de uma parte diferente de um grupo espécie ancestral.
da população. Neste modo, divergências
podem ocorrer por causa do reduzido fluxo
gênico entre as populações e as diferentes
pressões de seleção em toda a faixa da
população.
Anthoxanthum odoratum
• 1. coespeciação
• 2. Introgressão
• 3. Macroevolução
• 4. Evolução por epigenética
• 5. efeito do fundador
• 6. especiação filética

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