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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
INSTITUTO DE ECONOMIA E FINANÇAS DO EXÉRCITO

UD IV – PAGAMENTO DE PESSOAL

Assunto 1 – Pagamento de Militar da Ativa

CADERNO DE INSTRUÇÃO

BRASÍLIA – DF
Março/2023
SUMÁRIO

1. Sistemas de Pagamento

a. Sistema Automático de Pagamento de Pessoal (SIAPPES)

b. Sistema de Pagamento de Pessoal (SIPPES)

c. Sistema de Retribuição no Exterior (SRE)

d. Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE)

2. Cronograma de Pagamento

3. Corridas de Pagamento

4. Ficha Cadastro

5. Relatórios

6. Suspensão, Bloqueio e Reversão

7. Requisição de Pagamento Complementar de Militar da Ativa (RPCMA)

8. Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)

9. Exame de Pagamento de Pessoal

10. Composição do Pagamento

11. Direitos Remuneratórios

a. Adicional de Compensação Orgânica

b. Adicional de Compensação por Disponibilidade Militar

c. Adicional de Férias

d. Adicional de Habilitação

e. Adicional de Tempo de Serviço

f. Adicional Permanência

g. Adicional Natalino

h. Assistência Pré-Escolar

i. Auxílio Alimentação

j. Auxílio Fardamento

k. Auxílio Funeral
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l. Auxílio Natalidade

m. Auxílio Transporte

n. Compensação Pecuniária

o. Diária

p. Gratificação de Localidade Especial

q. Gratificação de Representação 2%

r. Gratificação de Representação de Comando

s. Adicional Militar

t. Ajuda de Custo

u. Transporte

12. Descontos Obrigatórios

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1. Sistemas de Pagamento

a. O Centro de Pagamento do Exército (CPEx), Órgão de Apoio e de Execução,


diretamente subordinado à Secretaria de Economia e Finanças (SEF), tem por missão
executar, de forma centralizada, as atividades da folha de pagamento do pessoal no
Comando do Exército, com uso de tecnologia da informação.
b. Ao CPEx compete o processamento das informações transmitidas pelas
Unidades Gestoras (UG), responsáveis pela geração do direito, sendo que a verificação
e a validação das informações prestadas são de competência dos Ordenadores de
Despesas (OD).
c. Os sistemas de pagamento são os seguintes:
1) Sistema Automático de Pagamento de Pessoal (SIAPPES): utilizado atualmente
para pagamento dos militares de carreira da ativa, veteranos (inativos), pensionistas e
reintegrados judicialmente (Figura 1).

Figura 1 – Ambiente on-line de produção do SIAPPES (“tela preta”).

a) Os formulários da entrada de dados no SIAPPES correspondentes aos


militares da ativa são:
- FIP: Formulário de Implantação de Pagamento;
- FAP: Formulário de Alteração de Pagamento; e

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- FAFF: Formulário de Alteração da Ficha Financeira.

a.1) Formulário de Implantação de Pagamento – FIP:

- Destina-se à implantação de militares no SIAPPES, compreendendo a geração


da Ficha Cadastro da ativa e a automatização do pagamento.
Exemplo: Incorporação de militares ao Exército Brasileiro.

a.2) Formulário de Alteração de Pagamento – FAP:


- O FAP (Figura 2) divide-se em:
- FAP CODOM CPEx: Formulário de Alteração de Pagamento (FAP) Digital, com
envio eletrônico para exame dos analistas do CPEx e processamento do SIAPPES
posteriormente.

Ex: alteração de curso de habilitação ou inclusão do tempo de serviço.

- FAP CODOM UA: destinado, especificamente, para alterações de pagamento e


do cadastro de militares, que são processadas e analisadas pelo SIAPPES
automaticamente.

Ex: Alterações de dados bancários e implantação de pensão alimentícia.

- FAP Pecuniária: destina-se ao saque da compensação pecuniária, na situação


do licenciamento ex-ofício (término de prorrogação por tempo de serviço).

a.3) FAFF - Formulário de Alteração da Ficha Financeira:

- O FAFF ativa foi criado para atualizar a Ficha Financeira de militares


cadastrados no sistema, sempre que for necessário. É de uso da UG.

- O FAFF ativa destina-se, por exemplo, à alteração da Ficha Financeira de militar


que efetuou devolução de numerário por GRU, em razão de ter recebido auxílio
fardamento indevidamente.

- A Ficha Financeira consiste na discriminação mensal detalhada, de todos os


lançamentos na folha de pagamento do servidor (militar/pensionista), por
receitas/despesas dentro do ano considerado.;

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Figura 2 – Tela Inicial do FAP Digital

2) Sistema de Pagamento de Pessoal (SIPPES): utilizado atualmente para


pagamento dos militares temporários da ativa, exceto os reintegrados judicialmente
(Figura 3).

Figura 3 – Tela inicial do SIPPES

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a) Para a completa execução de um pagamento no SIPPES, há necessidade de
que o militar da ativa e seus dependentes estejam cadastrados no SICaPEx, uma vez
que, sem isso, não há possibilidade de implantação do pagamento ou do vínculo do
dependente.

b) As funções básicas a serem desempenhadas pelos militares envolvidos nesta


atividade são as seguintes:

- Operador: responsável pelo lançamento das informações de pagamento;

- Aprovador: responsável pela verificação das informações e aprovação dos


lançamentos;

- Homologador (Ordenador de Despesas): responsável pela homologação das


informações.

3) Sistema de Retribuição no Exterior: utilizado atualmente para pagamento


dos militares em missão no exterior (Figura 4). Sistema utilizado apenas pelo DGP,
CPEx e Aditâncias Militares.

Figura 4 – Tela inicial do SRE

a) O pagamento dos militares em missão no exterior ficam vinculados a(o):

- Secretaria Geral do Exército (SGEx): no caso de Oficiais Generais;

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- Estado Maior do Exército (EME): no caso de Adidos, Adjuntos e Auxiliares;

- Gabinete do Comandante de Exército (Gab Cmt Ex): no caso de militares em


missão na Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW);

- Departamento Geral de Pessoal (DGP): nos demais casos, sendo a missão de


duração maior que 6 (seis) meses.

- Na própria OM: nos demais casos, sendo a missão de duração menor que 6
(seis) meses.

b) Quando o pagamento de um militar em missão no exterior fica vinculado à


alguma OM, significa que o pagamento no Brasil, através do SIAPPES ou SIPPES, fica
sob responsabilidade do OD dessa OM. Porém, a retribuição no exterior desse militar
será paga pelo SRE.

- Exemplo: o pré-escolar de um militar em missão no exterior é sacado no


SIAPPES ou SIPPES no período da missão, sendo responsabilidade do OD a que o
militar estiver vinculado.

c) Quando um militar é designado para missão no exterior, deverá ser realizada a


suspensão do pagamento no Brasil e o ajuste de contas no mês do pagamento da
data de embarque.

- Exemplo: militar de carreira que embarcou no dia 14 de agosto de 2022 para


cumprir missão no exterior deverá ter seu pagamento suspenso no SIAPPES no mês
de agosto, e no ajuste de contas, fará jus aos vencimentos referentes a 13 (treze) dias
do mesmo mês.

4) Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE):


utilizado atualmente para pagamento dos servidores civis do ativo permanente,
aposentados e seus pensionistas (Figura 5).

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Figura 5 – Tela inicial do SIAPE

2. Cronograma de Pagamento
a. Os cronogramas são documentos emitidos pelo CPEx mensalmente com
objetivo de estabelecer prazos para os diversos procedimentos a serem realizados
durante determinado mês pelos Órgãos Pagadores (Figura 6 e 7).
b. O citado documento é divulgado no site http://intranet.cpex.eb.mil.br/intranet/ no
mês anterior ao do pagamento de referência.
c. O Ordenador de Despesas deverá atentar para as datas limites impostas em tal
documento, a fim de evitar atrasos na implantação, alteração ou exclusão de benefícios,
descontos e dados relativos ao pessoal vinculado à OM.

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Figura 6 – Exemplo de Cronograma do SIAPPES

Figura 7 – Exemplo de Cronograma do SIPPES

3. Corrida de Pagamento
a. A corrida de pagamento é o conjunto de tarefas realizadas sistematicamente,
para o processamento centralizado dos dados de pagamento, transmitidos pelas UG ao
CPEx.

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b. Normalmente, o cronograma de pagamento comporta dois momentos de
processamento: a 1ª corrida de pagamento (transmissão normal) e a 2ª corrida de
pagamento (transmissão complementar), conforme abaixo:
1) transmissão normal: lançamentos mediante Formulário de Alteração de
Pagamento (FAP), ocorridos até a data de fechamento da 1ª transmissão; e
2) transmissão complementar (2ª corrida): lançamentos ocorridos mediante FAP,
após a transmissão da 1ª corrida de pagamento e até a data do fechamento da 2ª
transmissão.
c. As transmissões dos pagamentos no SIAPPES (1ª e 2ª Corridas) são de
responsabilidade do OD, para isso, o mesmo deverá realizar os seguintes
procedimentos:
1) abrir o FAP e digitar a senha de acesso ao mesmo (Figura 8):

Figura 8 – Acesso ao FAP

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2) clicar em “Transferência total de pagamento” e digitar a senha para
transmissão ao CITEx” (Figura 9):

Figura 9 – Transferência total do pagamento

3) transferir o solicitado no cronograma do CPEx (Exemplo: transferir o FAP UA)


(Figura 10):

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Figura 10 – Exemplo de transferência do FAP CODOM UA.

4) confirmar o mês de referência do envio do pagamento (Figura 11):

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Figura 11 – Confirmação do mês de referência do pagamento.

5) aguardar o envio do pagamento (Figura 12):

Figura 12 – Tela do processamento do envio do pagamento.

6) confirmar a transferência do pagamento (Figura 13):

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Figura 13 – Tela da conclusão da transferência de pagamento.

d. A homologação dos lançamentos no SIPPES são de responsabilidade do OD,


para isso, o mesmo deverá realizar os seguintes procedimentos:

1) Aprovação e homologação:

a) primeiramente, é necessária a aprovação para o envio ao homologador.

b) para acessar a área desejada, deve-se clicar em "Aprovação e


homologação">>"Atualizações cadastrais":

c) acessando este ambiente, aparecerá tela que contém duas seções: "Pesquisa
simples" e "Pesquisa avançada".

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d) Essas duas seções foram criadas para facilitar a busca do
Aprovador/Homologador. Na pesquisa simples, deve-se selecionar a "Militar
da ativa". Após isso, pode-se refinar a pesquisa, por meio de "Posto/Graduação", por

"Identidade", por "CPF" e por "PREC/CP" (devendo clicar na ). É possível realizar

pesquisa detalhada por CODUG (devendo clicar na ).

e) Na pesquisa avançada, há o filtro por "Intervalo de datas'', possibilitando a


busca de alterações de dados cadastrais por determinado período. Na parte do ,
é o local que se faz o filtro do lançamento do dado buscado :

f) Há também o filtro por "Tipo de atualização", que permite a busca pela mudança
cadastral buscada:

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g) Após, deve-se , para encontrar o resultado da busca. Dessa forma,
no resultado da busca o Aprovador/Homologador poderá realizar as seguintes ações:

- Clicar na e logo após em , para aprovar/homologar a alteração


cadastral e em ;

- Clicar na e logo após em , a fim de que o lançamento de


pagamento volte para aquele que o realizou. Na diligência, o Homologador deve
escrever o motivo pelo qual não foi aprovada a alteração e depois deve ;e

- Poderá clicar na identidade que estará em azul, para saber detalhadamente a


alteração realizada. Neste ambiente, o Aprovador/Homologador poderá ,
e

4. Ficha Cadastro

a. A Ficha Cadastro representa o registro das informações básicas necessárias


para apurar os direitos remuneratórios devidos ao militar. Contém dados individuais (Idt,
CPF, cursos, tempos de serviço em situações diversas, cotas de compensação
orgânica, etc...) e dados bancários.
b. O acesso à Ficha Cadastro (FC) do SIAPPES para os militares de carreira,
veteranos e reintegrados é através do CICS on line (“Tela Preta”) (Figura 9).

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Figura 9 – Exemplo de Ficha Cadastro (SIAPPES)

c. O acesso à FC do SIPPES para os militares temporários é disponibilizado no


próprio SIPPES (Figura 10).

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Figura 10 - Exemplo de Ficha Cadastro (SIPPES)

d. Os militares de carreira e reintegrados devem possuir FC no SIPPES também,


pois há uma previsão de que todos os militares da ativa sejam pagos por esse sistema.

5. Relatórios
a. Após o encerramento de cada corrida são gerados e disponibilizados na
intranet do CPEx os diversos relatórios para análise e crítica do pagamento (Figura 11).
Além dos relatórios, são disponibilizados: Contracheque, Espelho de Contracheque,
Ficha Financeira, Comprovante de Rendimentos Pagos (CRP), Comprovante de
Pagamento de Pensão Judicial (Figura 12)

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Figura 11 – Disponibilização de relatórios

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Figura 12 – Disponibilização de Fichas Financeiras, CRP, Contracheques

6. Suspensão, Bloqueio e Reversão

a. A UG deve envidar esforços no sentido de efetuar os ajustes de contas e


lançamentos na folha de pagamento do mês. Entretanto, não havendo tempo hábil
(Exemplo: após a 2ª Corrida de pagamento), a UG deverá solicitar a suspensão, o
bloqueio e reversão ao CPEx, pelo Sistema de Bloqueio e Reversão (SisBR),
disponível na intranet deste Centro, com atenção aos prazos previstos no respectivo
cronograma de pagamento para o mês de referência. A seguir, as definições de
suspensão, bloqueio e reversão:
1) Suspensão: é o ato administrativo de impedir o recebimento de valores
indevidamente por meio da suspensão do pagamento, em consequência da cessação do
direito remuneratório, de forma a impossibilitar o processamento de pagamentos
indevidos.

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2) Bloqueio: é o ato administrativo de impedir o recebimento indevido de valores
pagos pelo Centro de Pagamento do Exército (CPEx), em consequência de cessação de
direito remuneratório, quando os valores pagos pelo CPEx ainda não estiverem
creditados no domicílio bancário do favorecido.
3) Reversão bancária: é o ato de o banco conveniado restituir ao CPEx, por
motivo de cessação de direito remuneratório por óbito ou decisão judicial, os valores
indevidos creditados em conta corrente.
b. Os principais motivos para a cessação de direitos remuneratórios são os
seguintes:
1) Pagamentos indevidos em folha normal:
a) Licenciamento;
b) Óbito;
c) Pedido de demissão por ter passado em concurso público;
d) Implantação indevida na folha de pagamento;
e) Erro de processamento no Sistema de Pagamento;
f) Militar na situação de desertor;
g) Decisão Judicial (quando houver determinação expressa na decisão, de
solicitação de reversão de valores indevidos já creditados em conta corrente); e
h) Outros como: licenças não remuneradas (Ex: LTIP), missão no exterior, etc.

2) Pagamentos indevidos em folha pecuniária:


a) Saque indevido da compensação pecuniária;
b) Determinação judicial para descontar pensão judicial;
c) Beneficiário do Sistema de Pagamento estar recebendo valor a maior que o
devido;
d) Descontar valores que o beneficiário do Sistema de Pagamento tem que
devolver, por meio do reconhecimento de dívida e que por erro da UG não foi solicitado
junto com o saque da compensação pecuniária.

3) Pagamentos indevidos em folha pensão judicial:


a) Desconto lançado pela UG em duplicidade;
b) Suspensão da Pensão Alimentícia por decisão judicial;
c) Valor incorreto (a maior);
d) Extinção de pensão alimentícia implantada com data limite (maioridade); e

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e) Beneficiário do Sistema de pagamento que não faz jus (normal ou pecuniária),
e que no contracheque possua desconto de pensão judicial.

7. Requisição de Pagamento Complementar de Militar da


Ativa (RPCMA)

a. A RPCMA é um processo destinado a realizar o pagamento de militares que


ficaram sem receber a remuneração por algum motivo alheio à execução do
processamento de pagamento. Este processo é confeccionado pelo Setor de
Pagamento da OM, assinado pelo OD e remetido ao CPEx, conforme procedimentos
previstos no Anexo 6 – R.1, do Caderno de Orientação n° 1, do CPEx, disponível na
Intranet do CPEx.

b. De modo geral, as OM solicitam RPCMA quando há:

1) rejeição na implantação de militar reintegrado (Rejeição da FIP);

2) execução indevida na transferência do pagamento do militar (Militar temporário


transferido de OM), ocasionando falta de pagamento;

4) execução indevida no ajuste de contas (Exemplo: militar designado para


missão no exterior), ocasionando falta de pagamento;

5) militar previsto para ser licenciado (pagamento suspenso) que acaba


reengajando após o processamento da corrida de pagamento, ou seja, ficou sem
pagamento e faz jus à remuneração.

c. Cabe ressaltar que a justificativa da RPCMA será analisada pelo Chefe do


Centro de Pagamento do Exército. Logo, a RPCMA que conter uma justificativa plausível
será processada mediante ordem do Chefe do Centro.

d. Após o processamento da RPCMA, será remetida a Programação Financeira


(PF) à OM.

e. Os Ordenadores de Despesas deverão realizar uma análise preliminar para


verificar se é mais viável realizar o pagamento por RPCMA ou através de saques
atrasados na próxima corrida da pagamento por intermédio do FAP Digital (SIAPPEs) ou

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SIPPEs, uma vez que o período despendido entre a preparação da documentação,
envio da RPCMA, chegada da PF na OM e o pagamento ao militar poderá girar em torno
de 15 (quinze) dias úteis, principalmente se houver erro na confecção da RPCMA.

8. Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)

a. Os processos de despesas de EA terão início mediante a entrada de


requerimento de pessoa física ou jurídica na OM responsável.

b. A OM responsável deverá orientar o requerente quanto à elaboração do


requerimento, observando os modelos disponibilizados nas Instruções Gerais para a
Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001), 1ª edição, 2011, aprovadas pela
Portaria – C Ex nº 769, de 7 de dezembro de 2011, ou o normativo que vier a substituí-
las.

c. O processo de DEA será, obrigatoriamente, autuado, instruído, numerado,


assinado, bem como receberá Número Único de Protocolo (NUP) e capa apropriada,
pela OM responsável, de acordo com os procedimentos gerais de gestão de processos
no Comando do Exército, estabelecidos nas EB10-IG-01.001, de 2011, ou no normativo
que vier a substituí-las.

d. O reconhecimento de dívida com DEA é atribuição do OD da OM responsável,


devendo tal ato administrativo ser publicado em BI, bem como registrado no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), por meio de
emissão de Nota de Lançamento de Sistema (NS) para o reconhecimento do passivo,
anexando-se a documentação gerada ao respectivo processo de DEA.

e. O reconhecimento de dívida pelo OD deverá ser precedido de sindicância se


houver necessidade de:

1) fundamentar o reconhecimento da dívida; ou

2) apurar os motivos que concorreram para a existência de DEA,


responsabilizando-se, nos termos da legislação que disciplina a matéria, os agentes da
administração que deram causa à obrigação de pagamento por parte da Administração
Militar, quando for o caso.

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f. Nos casos em que não for necessária a abertura de sindicância, caberá ao OD
a responsabilidade de justificar no processo de DEA o motivo pelo qual a despesa
deixou de ser paga no exercício financeiro correspondente.

g. Os processos de DEA relativos à remuneração de pessoal militar e seus


pensionistas, cujo montante bruto corrigido da despesa inicial seja superior ao valor de 4
(quatro) soldos de capitão, serão cadastrados pela OM responsável no módulo
apropriado indicado na página eletrônica do Centro de Pagamento do Exército (CPEx) e,
posteriormente, encaminhados ao próprio Centro, na forma eletrônica, para análise,
conferência e homologação, condicionando-se o pagamento da obrigação à
disponibilidade financeira.

h. Os processos de DEA relativos à remuneração de pessoal militar e seus


pensionistas, cujo montante bruto corrigido da despesa inicial seja igual ou inferior ao
valor de 4 (quatro) soldos de capitão, serão cadastrados pela OM responsável no
módulo apropriado indicado na página eletrônica do CPEx, devendo estar corrigidos pelo
último valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) disponível, ou
do índice que vier a substituí-lo, no mês de cadastro.

9. Exame de Pagamento de Pessoal

a. O Exame de Pagamento de Pessoal tem como objetivo CONTROLAR E


FISCALIZAR A ATIVIDADE DE PAGAMENTO DE PESSOAL, por meio da análise dos
documentos disponibilizados pelo Centro de Pagamento do Exército (CPEX) e pela
verificação da correção dos dados constantes dos arquivos de pagamento das Unidades
Gestoras (UG)/ Órgãos Pagadores (OP), considerando a legislação e os fatos geradores
de direitos e de obrigações, referentes à remuneração.

b. A Portaria nº 02-SEF, de 3 de fevereiro de 2014 dispõe sobre as normas para o


exame de pagamento de pessoal.

10. Composição do Pagamento


a. A remuneração dos militares ativos integrantes das Forças Armadas, no País,
em tempo de paz, é constituída por:

1) soldo;
2) adicional militar;
3) adicional de habilitação;
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4) adicional de tempo de serviço, observado o disposto no Art. 30 da Medida
Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001;
5) adicional de compensação orgânica;
6) adicional de permanência;
7) adicional de compensação por disponibilidade militar, nos termos do disposto
nos Art. 8º, art. 12 e Art. 20 da Lei nº 13.954, de 2019;
8) gratificação de localidade especial; e
9) gratificação de representação.

b. Além da remuneração prevista acima, os militares têm os seguintes direitos


remuneratórios:

1) observadas as definições do art. 3o da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de


agosto de 2001:

a) diária;
b) transporte;
c) ajuda de custo;
d) auxílio-fardamento;
e) auxílio-alimentação;
f) auxílio-natalidade;
g) auxílio-invalidez; e
h) auxílio-funeral;

2) observada a legislação específica:

a) auxílio-transporte;

b) assistência pré-escolar;

c) salário-família;

d) adicional de férias; e

e) adicional natalino.

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11. Direitos Remuneratórios
a. Adicional de Compensação Orgânica

1) O adicional de compensação orgânica é a parcela remuneratória devida ao


militar, mensalmente, para compensação de desgaste orgânico resultante do
desempenho continuado das seguintes atividades especiais:

a) tipo I:

- vôo em aeronave militar, como tripulante orgânico, observador meteorológico,


observador aéreo e observador fotogramétrico;

- salto em pára-quedas, cumprindo missão militar;

- imersão, no exercício de funções regulamentares, a bordo de submarino;

- mergulho com escafandro ou com aparelho, cumprindo missão militar; e

- controle de tráfego aéreo;

b) tipo II:

- trabalho com Raios X ou substâncias radioativas.

Obs.: Ao militar que exercer mais de uma atividade especial será atribuído
somente o adicional de maior valor.

2) O adicional de compensação orgânica é devido:

a) durante a aprendizagem da respectiva atividade especial, a partir da data:

- do primeiro exercício de vôo em aeronave militar;

- do primeiro salto em pára-quedas de aeronave militar em voo;

- da primeira imersão em submarino;

- do primeiro mergulho com escafandro ou com aparelho;

- do início efetivo das atividades de controle de tráfego aéreo; e

- do início efetivo do trabalho com Raios X ou substâncias radioativas.

b) no exercício financeiro subseqüente ao cumprimento do plano de provas ou de


exercícios, ao militar qualificado para a atividade especial de vôo em aeronave militar,
como tripulante orgânico, observador meteorológico, observador aéreo e observador
fotogramétrico; e

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c) durante o período em que estiver servindo em OM específica da atividade
considerada, ao militar qualificado para as atividades especiais de salto em pára-
quedas, imersão no exercício de funções regulamentares a bordo de submarino ou
mergulho com escafandro/aparelho, desde que cumpridas as missões e os planos de
provas ou de exercícios estabelecidos para as respectivas atividades.

3) Ao militar que tenha feito jus ao adicional de compensação orgânica é


assegurada sua incorporação à remuneração, por quotas correspondentes ao período
de efetivo desempenho da atividade especial considerada, observado o seguinte:

a) em decorrência do exercício das atividades especiais de vôo em aeronave


militar, como tripulante orgânico, observador meteorológico, observador aéreo e
observador fotogramétrico ou imersão, no exercício de funções regulamentares, a bordo
de submarino ou mergulho com escafandro/aparelho, cumprindo missão militar:

- cada quota é incorporada ao final de um ano de desempenho da atividade


especial considerada, desde que o militar tenha cumprido os requisitos fixados no
respectivo plano de provas ou de exercícios;

- o valor de cada quota é igual a um décimo do adicional integral, incidente sobre


o soldo do posto ou da graduação do militar ao concluir o último plano de provas ou de
exercícios; e

- o número de quotas, nesses casos, não pode exceder a dez;

b) em decorrência do exercício da atividade especial de salto em pára-quedas,


cumprindo missão militar:

- cada quota é incorporada a cada período de três meses de exercício de salto,


desde que o militar tenha cumprido os requisitos do plano de provas;

- o valor de cada quota é igual a um vinte avos do adicional integral, incidente


sobre o soldo do posto ou da graduação do militar; e

- o número de quotas, nesse caso, não pode exceder a vinte.

c) em decorrência do exercício da atividade especial controle de tráfego aéreo:

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- cada quota é incorporada ao final de um ano de desempenho da atividade
considerada;

- o valor de cada quota é igual a um décimo do adicional integral, incidente sobre


o soldo do posto ou da graduação do militar; e

- o número de quotas, nesses casos, não pode exceder a dez.

d) em decorrência do exercício da atividade especial de trabalho com Raios X ou


substâncias radioativas e nas condições estabelecidas na legislação pertinente.

4) Em função de futuras promoções, o militar terá assegurada a evolução dos


cálculos para o pagamento definitivo do adicional de compensação orgânica incidente
sobre o soldo do novo posto ou graduação, desde que, após a promoção, execute, pelo
menos, um novo plano de provas ou de exercícios.

5) Continuará a fazer jus ao adicional de compensação orgânica o militar:

a) aluno da Escola de Formação de Oficiais, recrutado entre Praças, e que já


tenha assegurado o direito à percepção do adicional de compensação orgânica, nas
mesmas condições em que o recebia por ocasião da matrícula;

b) hospitalizado ou em licença para tratamento da própria saúde em razão do


exercício das atividades previstas na letra “a)”, do nr “1)” deste tópico “Adicional de
Compensação Orgânica”; e

c) afastado da sua Organização para participar de curso ou estágio relacionado


com a respectiva atividade especial, como instrutor, monitor ou aluno.

VALORES PERCENTUAIS INCIDENTES SOBRE O SOLDO

Situações Percentual

Vôo em aeronave militar como tripulante orgânico, observador


meteorológico, observador aéreo e fotogramétrico.

Salto em paraquedas, cumprindo missão militar.


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Imersão no exercício de funções regulamentares a bordo de submarinos.

Mergulho com escafandro ou com aparelho.

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Controle de Tráfego Aéreo.

Trabalho com Raios X ou substâncias radioativas. 10

b. Adicional de Compensação por Disponibilidade Militar

1) É a parcela remuneratória mensal devida ao militar em razão da


disponibilidade permanente e da dedicação exclusiva, nos termos estabelecidos em
regulamento (criado pela Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019).

2) É vedada a concessão cumulativa do adicional de compensação por


disponibilidade militar com o adicional de tempo de serviço, sendo assegurado, caso o
militar faça jus a ambos os adicionais, o recebimento do mais vantajoso;

3) O percentual do adicional de compensação por disponibilidade militar é


irredutível e corresponde sempre ao maior percentual inerente aos postos ou
graduações alcançados pelo militar durante sua carreira no serviço ativo,
independentemente de mudança de círculos hierárquicos, postos ou graduações;

4) O percentual do adicional de compensação por disponibilidade militar a que o


militar faz jus incidirá sobre o soldo do posto ou da graduação atual, e não serão
considerados:

a) postos ou graduações alcançados pelo militar como benefício, na forma


prevista em lei, em decorrência de reforma, morte ou transferência para a reserva;

b) percepção de soldo ou de remuneração correspondente a grau hierárquico


superior ao alcançado na ativa, em decorrência de reforma, morte ou transferência para
a reserva; e

c) percepção de pensão militar correspondente a grau hierárquico superior ao


alcançado pelo militar em atividade, em decorrência de benefícios concedidos pela Lei
nº 3.765, de 4 de maio de 1960.

PERCENTUAIS DO ADICIONAL DE COMPENSAÇÃO POR DISPONIBILIDADE MILITAR

Posto ou Graduação Percentual

General de Exército 41

30
General de Divisão 38

General de Brigada 35

Coronel 32

Tenente-Coronel 26

Major 20

Capitão do Quadro Auxiliar de Oficiais 32

Capitão 12

Primeiro-Tenente do Quadro Auxiliar de Oficiais 32

Primeiro-Tenente 6

Segundo-Tenente do Quadro Auxiliar de Oficiais 32

Segundo-Tenente 5

Aspirante a Oficial 5

Cadete (último ano) e Aluno do Instituto Militar de


5
Engenharia (último ano)

Cadete (demais anos), Aluno de Órgão de Formação de


Oficiais da Reserva e Aluno do Instituto Militar de 5
Engenharia (demais anos)

Aluno da Escola Preparatória de Cadetes (último ano) e


5
Aluno da Escola de Formação de Sargentos

Aluno da Escola Preparatória de Cadetes (demais anos) 5

Subtenente 32

Primeiro-Sargento 20

Segundo-Sargento do Quadro Especial de Sargentos 26

Segundo-Sargento 12

Terceiro-Sargento do Quadro Especial de Sargentos 16

Terceiro-Sargento 6

Cabo (engajado) 6

Cabo (não engajado) 6

Taifeiro-Mor 5

Taifeiro de Primeira Classe 5

31
Taifeiro de Segunda Classe 5

Soldado Paraquedista (engajado) 5

Soldado-Clarim ou Corneteiro de Segunda Classe e


5
Soldado

Soldado-Recruta e Soldado-Clarim ou Corneteiro de


5
Terceira Classe

c. Adicional de Férias
1) Valor correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do mês de início das
férias, pago antecipadamente.

2) Os períodos de férias não gozadas, adquiridos até 29 de dezembro de 2000,


poderão ser contados em dobro para efeito de inatividade (não cabe direito a adicional
de férias ou indenização de férias relativas a esse período).

3) As férias dos militares podem ser gozadas em um período de trinta dias


corridos, em três períodos de dez dias ou dois períodos de quinze dias, contudo, caso
as férias sejam parceladas, o adicional de férias será pago por ocasião da
concessão do primeiro período, sendo o valor correspondente a um terço da
remuneração do mês de início das férias.

4) O militar cadastrado na Diretoria de Saúde, e no exercício ininterrupto da


atividade radiológica, fará jus a 20 (vinte) dias consecutivos de férias por semestre, a
serem gozadas, obrigatoriamente, no sexto mês de atividade radiológica.

5) O militar que, por motivo de força maior, durante o ano civil, não houver gozado
nenhum período de férias relativo ao exercício da atividade radiológica, deverá gozar
férias regulamentares de 30 (trinta) dias. O militar que, durante o ano civil, tiver gozado
somente um período de férias radiológicas, por ter sido descadastrado, deverá gozar 15
(quinze) dias de férias regulamentares.

6) O militar excluído do serviço ativo, por transferência para a reserva


remunerada, reforma, demissão, licenciamento, no retorno à inatividade após a
convocação ou na designação para o serviço ativo, perceberá o valor relativo ao
período de férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por

32
mês de efetivo serviço, ou fração superior a quinze dias (observar a Portaria nº 287-
DGP, de 15 DEZ 20);

7) Cumpre esclarecer que o militar reintegrado por decisão judicial para


tratamento de saúde poderá enquadrar-se em duas situações, variando o procedimento
conforme cada caso: se houver anulação do licenciamento ou desincorporação por parte
da decisão judicial, esta terá efeito retroativo, retornando o militar ao status anterior,
entretanto, não lhe poderá ser concedido férias, em virtude da impossibilidade de
interrupção do respectivo tratamento de saúde, sendo assim, o militar fará jus à
indenização pelas férias não gozadas por ocasião de seu desligamento da Força, nos
termos da Portaria nº 28-GM/MD de 3 de maio de 2019, regulada no âmbito do Exército
pela Portaria nº 287-DGP, de 15 de dezembro de 2020, que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados para análise e pagamento de férias não gozadas; e no
caso de a decisão judicial não fazer alusão a anulação do ato administrativo de
licenciamento ou desincorporação do militar, não haveria coerência em conceder
período de gozo de férias ou indenização para quem requereu judicialmente e obteve a
reintegração para a finalidade apenas de tratamento médico (observar o DIEx nº 757-
Asse1/SEF, de 9 DEZ 21)

8) Os militares excluídos do serviço ativo mediante “anulação de incorporação”


não têm direito às férias vencidas por ausência de amparo legal;

9) Se o Estabelecimento de Ensino conceder férias escolares com duração


inferior a 30 (trinta) dias, tal período não será computado como férias regulamentares.

10) Os convocados, durante o tempo em que estiverem incorporados a


organizações militares da ativa ou matriculados em órgãos de formação de
reserva, inclusive para a prestação do serviço militar obrigatório, terão direito a
férias. Logo, os Soldados do Efetivo Variável, licenciados com menos de 12 meses de
efetivo serviço, fazem jus à percepção proporcional do Adicional e da Indenização
de Férias, com exceção dos excluídos do serviço ativo por deserção ou a bem da
disciplina (DIEx Nº 92-ASSE1/SSEF/SEF – CIRCULAR, 6 de fevereiro de 2023).

33
d. Adicional de Habilitação
1) O adicional de habilitação será concedido aos militares que concluírem, com
aproveitamento, os seguintes tipos de cursos, conforme especificações que se seguem:
a. altos estudos categoria I: a partir de oficiais superiores e de primeiros-
sargentos;
b. altos estudos categoria II: a partir de oficiais superiores e de segundos-
sargentos;
c. aperfeiçoamento: a partir de oficiais subalternos e de terceiros-sargentos;
d. especialização: a partir de aspirantes a oficial e de terceiros-sargentos; e
e. formação: a partir da conclusão, com aproveitamento, dos cursos e estágios de
formação ou adaptação de militares, realizados nas organizações militares do Exército.

2) Os cursos e a equivalência com o tipo de curso estão listados no Art. 4º, do


capítulo II, da Portaria n° 1.443 – C Ex, de 7 de janeiro de 2021.
3) A autorização para a realização de curso do sistema de ensino civil por
militares de carreira ou temporários, oficial ou praça, em qualquer situação, dependerá
de ato do EME, permitida a delegação dessa competência, vedada a subdelegação.
4) Os cursos do sistema de ensino civil realizados por iniciativa própria, por
militares de carreira ou temporários, oficial ou praça, com requerimento de
reconhecimento e cadastramento apresentados após 30 de setembro de 2020, não
serão considerados para fins de percepção do adicional de habilitação.
5) As praças incorporadas em organização militar que concluírem o serviço militar
obrigatório, por força da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, receberão o adicional de
habilitação de formação, a partir do início da primeira prorrogação de tempo de serviço.
6) Aos egressos de órgãos de formação de oficiais da reserva, que concluírem o
serviço militar obrigatório, será concedido o adicional de habilitação de formação, após a
conclusão do Estágio de Instrução e de Preparação para Oficiais Temporários (EIPOT) e
mediante convocação para o serviço ativo para realizar o Estágio de Instrução
Complementar (EIC).
7) Aos oficiais temporários da área de saúde, após a conclusão da primeira fase
do estágio de adaptação e serviço, será concedido o adicional de habilitação de
formação ou de especialização, de acordo com o previsto no respectivo edital ou aviso
de convocação.

34
8) Os militares temporários do serviço voluntário, convocados com base no art. 27
da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, receberão, a partir da conclusão da primeira
fase do Estágio de Serviço Técnico ou equivalente, o adicional de habilitação
correspondente ao tipo de curso considerado como requisito obrigatório no processo
seletivo simplificado, de acordo com o previsto no respectivo edital ou aviso de
convocação.
9) Além dos demais casos previstos na Portaria n° 1.443 – C Ex, de 7 Jan 21,
poderá ser concedido o adicional de habilitação, desde que atendido o estabelecido
durante a vigência da Portaria do Comandante do Exército nº 084, de 25 de janeiro de
2019, nos seguintes casos:
a) cursos do sistema de ensino civil decorrentes de iniciativa própria e ainda não
concluídos, desde que possuam autorização prévia do comandante da sua organização
militar ou do comando enquadrante, concedida até 30 de setembro de 2020 e,
devidamente, registrada em boletim antes da mencionada data;
b) cursos, estágios gerais e processo de habilitação às Qualificações Funcionais
Específicas (QFE) iniciados até 30 de setembro de 2020 e concluídos com
aproveitamento após essa data.
10) O direito à percepção do adicional de habilitação é assegurado aos militares,
por conta dos cursos concluídos com aproveitamento enquanto na ativa e requeridos,
quando for o caso, até o ato de passagem para a inatividade.

PERCENTUAIS DO ADICIONAL DE HABILITAÇÃO

PERCENTUAL INCIDENTE SOBRE O SOLDO

CURSOS MILITARES CURSOS CIVIS ATÉ A PARTIR DE

30 JUN 20 01 JUL 20 01 JUL 21 01 JUL 22 01 JUL 23

Altos Estudos I Pós-Graduação Stricto Sensu Doutorado 30 42 54 66 73

Altos Estudos II Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado 25 37 49 61 68

Aperfeiçoamento Pós-Graduação Lato Sensu 20 27 34 41 45

Especialização Curso de Especialização 16 19 22 25 27

Formação -x-x-x-x- 12 12 12 12 12

35
e. Adicional de Tempo de Serviço

1) Adicional de Tempo de Serviço é a parcela remuneratória mensal devida ao


militar, à razão de um por cento do soldo de seu posto ou de sua graduação para cada
ano de serviço.

2) De acordo com o capitulado no art. 30 da Medida Provisória (MP) nº 2.215-10,


de 31 de agosto de 2001, fica assegurado ao militar a percepção do Adicional de Tempo
de Serviço, com percentual correspondente aos anos de serviço a que fizer jus em 29 de
dezembro de 2000.

3) Para efeito do cômputo dos anos de serviço a que se refere o item anterior,
devem ser considerados os seguintes períodos de tempo:

a) tempo de efetivo serviço, até 29 de dezembro de 2000, conforme disposto no


art. 1º;

b) período(s) de licença especial (LE), adquirido(s) até 29 de dezembro de 2000 e


não gozado(s), contados em dobro, desde que o militar tenha optado, com relação a
esse(s) período(s), pelo cômputo de anos de serviço - letra “c” do Termo de Opção
anexo à Portaria do Comandante do Exército nº 348, de 17 de julho de 2001;

c) período(s) de férias não gozadas, adquirido(s) até 29 de dezembro de 2000,


contado(s) em dobro, desde que constante(s) das alterações do militar;

d) um ano de serviço para cada cinco anos de tempo de efetivo serviço prestado,
até 29 de dezembro de 2000, pelo oficial do Serviço de Saúde, do Quadro de
Engenheiros Militares e do Quadro Complementar de Oficiais, que possuir curso
universitário, reconhecido oficialmente, desde que esse curso tenha sido requisito
essencial para a sua admissão nas Forças Armadas, até que este acréscimo complete o
total de anos de duração normal do respectivo curso, sem superposição a qualquer
tempo de serviço militar ou público eventualmente prestado durante a realização deste
mesmo curso; e

e) tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo militar


anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão em qualquer
organização militar, computado até 29 de dezembro de 2000.

36
f. Adicional de Permanência

1) O Adicional de Permanência é devido ao militar que, em atividade, a partir de


29 de dezembro de 2000, tenha completado, ou venha a completar, 720 dias a mais que
o tempo requerido para transferência para a inatividade remunerada, no valor de cinco
por cento do soldo de seu posto ou de sua graduação.

a) Situações e percentuais a serem observados:

VALOR PERCENTUAL QUE


SITUAÇÕES
INCIDE SOBRE O SOLDO
Militar que, em atividade, a partir de
29 de dezembro de 2000, tenha
completado, ou venha a completar, 5%
a
720 dias a mais que o tempo
requerido para transferência para a
inatividade remunerada.
Militar que, tendo satisfeito o 5% a cada promoção
requisito da alínea "a" acima, venha
b a ser promovido em atividade ao
posto ou graduação superior.

2) Para efeito do Adicional de Permanência devem ser computados os tempos


prescritos no art. 5º da Portaria nº 466 – Cmt Ex, de 13 de setembro de 2001, acrescidos
do:

a) tempo de efetivo serviço, após 29 de dezembro de 2000, conforme disposto no


art. 1º;

b) tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo militar


anteriormente à sua incorporação, matrícula, nomeação ou reinclusão em qualquer
organização militar, após 29 de dezembro de 2000;

c) tempo de serviço computável durante o período matriculado como aluno de


órgão de formação da reserva;

d) 1/3 (um terço) para cada período consecutivo ou não de 2 (dois) anos de
efetivo serviço passados pelo militar nas guarnições especiais da Categoria "A",
obedecendo-se o disposto na Portaria do Comandante do Exército nº 324, de 5 de julho
de 2001; e

37
e) tempo de serviço na iniciativa privada, vinculada ao Regime Geral de
Previdência Social, prestado pelo militar, anteriormente à sua incorporação, matrícula,
nomeação ou reinclusão, desde que não superposto a qualquer outro tempo de serviço
público.

3) O militar que optar pelo gozo do(s) período(s) de LE adquirido(s) até 29 de


dezembro de 2000 e não gozado(s), caso não o(s) goze no curso do serviço ativo,
poderá ter esse(s) período(s) considerados(s), quando da passagem à inatividade
remunerada, para o Adicional de Permanência, a partir daquela data, sem efeitos
financeiros retroativos.

4) Os períodos de férias não gozadas, adquiridos até 29 de dezembro de 2000,


desde que registrados nos assentamentos do militar e utilizados para efeito de
inatividade, na forma do art. 36 da MP nº 2215-10/2001 c/c o §2º do art. 93 do Decreto
nº 4.307/2002, devem ser computados como tempo de efetivo serviço (tempo "em
serviço") para fins de majoração de eventual adicional de permanência, destacando-
se que casual pagamento de verbas retroativas está condicionado ao disposto no
Decreto nº 20.910/1932, referente ao prazo prescricional de 5 anos, a contar de
quando o militar formulou requerimento (PARECER nº 01286/2021/CONJUR-
EB/CGU/AGU, de 25 de novembro de 2021 / DIEx nº 30-ASSE1/SSEF/SEF, 25 de
janeiro de 2022).

g. Adicional Natalino

1) O Adicional Natalino corresponde a 1/12 da remuneração a que o militar fizer


jus no mês de dezembro, por mês de serviço, no respectivo ano, conforme art. 81 do
Decreto nº 4.307, de 18 de julho de 2002.

2) O militar excluído do serviço ativo e desligado da organização militar a que


estiver vinculado, por motivo de demissão, licenciamento ou desincorporação, receberá
o adicional de forma proporcional, calculado sobre a remuneração do mês do
desligamento.

3) A fração igual ou superior a quinze dias será considerada como mês integral.

38
4) A título de adiantamento e, mediante requerimento do interessado, ao ensejo
das férias, poderá ser realizado o saque da primeira parcela do adicional natalino (até o
pagamento de MAIO).

5) O Adicional Natalino integra o rendimento bruto para fins do imposto de renda,


não estando, o adiantamento da primeira parcela, sujeito à incidência na fonte.

6) O Adicional Natalino será pago em duas parcelas, sendo:

a) a primeira parcela, correspondente à metade da remuneração percebida no


pagamento de junho ou, mediante requerimento do interessado, no mês anterior às
férias; e

b) a segunda parcela será paga até dezembro de cada ano, descontado o


adiantamento da primeira parcela.

h. Assistência Pré-Escolar

1) É benefício que se destina a assegurar a assistência pré-escolar aos


dependentes dos militares do Exército, compreendidos na faixa etária de zero a seis
anos de idade.

2) A geração do direito para concessão do benefício ocorre a partir da data do


preenchimento da ficha cadastro pelo interessado.

3) A assistência pré-escolar poderá ser prestada nas modalidades de assistência


direta, através de creches próprias, e indireta, através de auxílio pré-escolar, que
consiste em valor expresso em moeda referente ao mês em curso, que o servidor
receberá do órgão ou entidade.

4) O militar participará com cota-parte, com a sua anuência, consignada em folha


de pagamento, com percentuais que variarão de 5% a 25% incidindo sobre o valor teto
proporcional ao nível de sua remuneração, referente ao mês de competência da
concessão do benefício; e

5) As OM não poderão implantar uma pensão judicial para repassar o valor


da assistência pré-escolar para a pessoa detentora da guarda do filho de militar, tendo
em vista que o benefício da assistência pré-escolar não compõe a base de cálculo
para dedução do imposto de renda, devendo, portanto, sacar o benefício normalmente

39
para o militar e implantar um desconto no mesmo valor da assistência pré-escolar em
favor da própria OM. Sendo assim, tão logo o numerário seja repassado pelo CPEx, a
OM deverá repassá-lo à pessoa que detém a guarda do(s) filho(s) do militar;.

6) O militar no serviço militar obrigatório ou matrícula em curso de formação


ou graduação no regime de internato, que adquire a condição superveniente de
arrimo de família à matrícula/incorporação, que permanece vinculado ao Sistema de
Pagamento do Exército, FAZ JUS à percepção do auxílio-natalidade e assistência
pré-escolar, desde que cumpridos os requisitos já delineados. Eventuais providências
ou consequências acerca da aquisição da situação de arrimo para o conscrito no
serviço militar obrigatório ou aluno no curso de formação ou graduação em regime de
internato deverá ser decidida, caso a caso, pelos respectivos Comandantes, Chefes
ou Diretores de OM e Estabelecimentos de Ensino, à luz das normas vigentes, sob
supervisão do Escalão Superior ao qual estiver subordinado e/ou vinculado (Nota
Técnica nº 026-ASSE1/SSEF/SEF, de 10 de agosto de 2021 / DIEx Nº 584-
ASSE1/SSEF/SEF, de 18 de outubro de 2021 / DIEx Nº 668-S1/Gab/CPEx, de 19 de
outubro de 2021), conforme se segue:

a) militar conscrito (serviço militar obrigatório): abrir sindicância a fim de


apurar a condição de arrimo de família. Ao final decidir conforme o que prescreve a
Lei do Serviço Militar e o seu regulamento; e

b) aluno no curso de formação ou graduação em regime de internato: devido


à concessão contrariar a legislação em vigor, verificar se o militar incorreu nos art. 144,
144-A e 145, do Estatuto dos Militares, a fim de avaliar a sua possível exclusão.

7) Fará jus ao benefício, também, o dependente excepcional de qualquer


idade, desde que comprovado mediante laudo médico que o seu desenvolvimento
biológico, psicológico e sua motricidade correspondem à idade mental relativa à
faixa etária de até 6 anos. Se o Agente Médico Pericial atestar em seu parecer que a
condição do dependente excepcional, com idade mental relativa à faixa etária de até
6 (seis) anos, é permanente e definitiva, isto é, não há possibilidade de evolução no
quadro clínico, o período para pagamento do referido auxílio será indeterminado
(Entendimento extraído da Portaria C Ex nº 014, de 16 de janeiro de 2008).

40
i. Auxílio Alimentação

1) O militar, quando não puder receber alimentação por sua organização ou por
outra nas proximidades do local de serviço ou expediente, ou quando, por imposição do
horário de trabalho e distância de sua residência, seja obrigado a fazer refeições fora
dela, tendo para tanto despesas extraordinárias, fará jus ao auxílio-alimentação, por dia
em que cumprir integralmente o expediente.

2) Os valores correspondem a:

a) dez vezes o valor da etapa comum fixada para a localidade, quando em


serviço de escala de duração de vinte e quatro horas; ou

b) cinco vezes o valor da etapa comum fixada para a localidade, quando em


serviço ou expediente de duração superior a oito horas de efetivo trabalho e inferior a
vinte e quatro horas.

2) O militar, quando servir em organização militar que não tenha serviço de


rancho organizado e não possa ser arranchado por outra organização nas proximidades,
fará jus a uma vez a etapa comum fixada para a localidade, nos dias em que cumprir
expediente diário integral.

3) A Praça, de graduação inferior a Terceiro-Sargento, quando em férias


regulamentares e não for alimentada pela União fará jus a uma vez a etapa comum
fixada para a localidade.

4) A Praça, de graduação inferior a Terceiro-Sargento servindo em localidade


especial de Categoria "A", quando acompanhada de dependente, fará jus a uma vez a
etapa comum fixada para a localidade.

5) Os militares que, por força das funções que desempenham, ficam


constantemente impossibilitados de ser alimentados por OM ou em suas residências
farão jus ao auxílio-alimentação, previsto no inciso II do art. 67 do Decreto n o 4.307, de
18 de julho de 2002, até os seguintes limites, em cada mês:
a) militares empregados na segurança do Comandante do Exército – dez dias;
b) militares empregados na segurança dos oficiais-generais – dez dias;
c) motoristas de oficiais-generais, inclusive do Superior Tribunal Militar – dez dias;

41
d) militares que prestam serviço no Estado-Maior Pessoal do Comandante do
Exército – seis dias;
e) taifeiros de oficiais-generais e praças motoristas de oficias superiores – seis
dias;
f) militares no exercício da função de delegado do serviço militar – dez dias; e
g) militares no exercício da função de instrutor de tiro-de-guerra – dez dias.

6) O valor da etapa comum, a partir de 1º de janeiro de 2017, é de R$ 9,00 (nove


reais), conforme previsto na Portaria Normativa nº 19/MD, de 1º de junho de 2017.

j. Auxílio Fardamento

1) É o direito pecuniário devido ao militar para custear gastos com fardamento,


cujo valor será calculado sobre o valor do soldo do militar vigente na data em que for
efetivado o pagamento.
2) O auxílio-fardamento equivalente a 1 ½ (um e meio) soldo será pago nas
seguintes situações:
a) o militar, declarado Aspirante a Oficial da Ativa (AMAN), ou promovido a
Terceiro Sargento; e
b) os nomeados Oficiais ou Sargentos, ou matriculados em escolas de formação
mediante habilitação em concurso e os nomeados Capelães Militares.
2) O auxílio-fardamento equivalente a 1 (um) soldo será pago nas seguintes
situações:
a) o Oficial promovido ao primeiro posto de Oficial General;
b) os Aspirantes a Oficial, oriundos dos Órgãos de Formação de Oficiais da
Reserva, convocados para a prestação do Serviço Militar (EIC);
c) os médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários, quando convocados para o
Serviço Militar Inicial;
d) o Oficial, Subtenente e Sargento ao ser promovido;
e) a cada 3 (três) anos no mesmo posto ou graduação;
f) o militar reincluído, convocado ou designado para o serviço ativo;
g) o militar que retornar à ativa por convocação, designação ou reinclusão, desde
que há mais de seis meses de inatividade.

42
3) Se o militar for promovido, ou enquadrado nas alíneas "b" ou "c" da Tabela II,
do Anexo IV, da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001 (abaixo), no
período de até um ano após fazer jus ao Auxílio-Fardamento, ser-lhe-á devida a
diferença entre o valor do auxílio referente ao novo posto ou graduação, e o
efetivamente recebido.
4) Quando o militar perder o uniforme em sinistro ou calamidade, a concessão do
Auxílio-Fardamento será avaliada mediante sindicância, determinada pelo Comandante,
Chefe ou Diretor da OM a qual pertence o militar, mediante solicitação do sinistrado.
5) O militar que estiver em missão no exterior e que durante o período da
missão for promovido ou completar 3 (três) anos no mesmo posto ou graduação fará jus
ao recebimento do benefício somente por ocasião do seu retorno ao Brasil por
término de missão, uma vez que se encontra regido pela Lei nº 5.809, de 10 de outubro
de 1972, conforme DIEx nº 344-Asse1/SSEF/SEF – CIRCULAR, de 21 de novembro de
2017.
6) Quanto ao direito à percepção de Auxílio-Fardamento por parte de militar
reintegrado, cumpre mencionar a orientação expedida pelo Departamento-Geral do
Pessoal, por meio da Cartilha Sobre Reintegrados de 2019, esclarecendo que tal direito
é de natureza indenizatória, não sendo devido a militar que não responde ao
expediente (DIEx nº 757-ASSE1/SSEF/SEF – CIRCULAR, de 9 de dezembro de 2021 /
DIEx nº 35-Análise Pagamento/S1/Gab/CPEx, de 7 de fevereiro de 2022): "Deve-se
considerar, também, que o auxílio-fardamento está previsto na MP nº 2.215, de 31 de
agosto de 2001, nos termos regulamentados pelo Decreto nº 4.307, de 18 de julho de
2002, e possui natureza indenizatória, vale dizer, visa recompor ou compensar o
patrimônio do militar diante dos custos do fardamento de uso obrigatório. Se o
reintegrado sequer está obrigado a responder expediente em sua OM de
vinculação, pode-se inferir que não arcará com custos de fardamento, logo não há
como lhe reconhecer o direito ao benefício em comento, sob pena de onerar o tesouro
sem que haja motivo plausível para tanto"

TABELA II – AUXÍLIO-FARDAMENTO

SITUAÇÕES VALOR REPRESENTATIVO


O Aspirante, o Cadete, o aluno do Recebem, por conta da União,
Colégio Naval ou das Escolas uniformes, roupa branca e
a Preparatórias de Cadetes, o Aluno roupa de cama, de acordo com
Gratuito ou Órfão do Colégio as tabelas de distribuição
Militar e as praças de graduação estabelecidas pelos

43
inferior a Terceiro-Sargento. respectivos Comandos de
Força.
O militar, declarado Guarda-
Marinha ou Aspirante a Oficial da
b
Ativa, ou promovido a Terceiro
Sargento.
Os nomeados Oficiais ou Um soldo e meio.
Sargentos, ou matriculados em
c escolas de formação mediante
habilitação em concurso e os
nomeados Capelães Militares.
O Oficial promovido ao primeiro
d
posto de Oficial General.
Os Guardas-Marinha e Aspirantes
a Oficial, oriundos dos Órgãos de
e Formação de Oficiais da Reserva,
convocados para a prestação do
Serviço Militar.
Os médicos, farmacêuticos,
dentistas e veterinários, quando
f convocados para o Serviço Militar
Inicial.
Um soldo.
O Oficial, Suboficial ou Subtenente
g
e Sargento ao ser promovido.
A cada três anos quando
h permanecer no mesmo posto ou
graduação.
O militar reincluído, convocado ou
i
designado para o serviço ativo.
O militar que retornar à ativa por
convocação, designação ou
j
reinclusão, desde que há mais de
seis meses de inatividade.
O militar que perder o uniforme em
l sinistro ou em caso de Um soldo e meio.
calamidade.

k. Auxílio Funeral

1) É o benefício pago ao militar, ao(à) viúvo(a) ou aos beneficiários de pensão


militar, a fim de custear as despesas com o funeral.
2) A Portaria nº 250-DGP, de 10 de novembro de 2014, aprova as normas para o
processamento e o pagamento do Auxílio-Funeral no âmbito do Exército Brasileiro
(EB30-N-50.007), alterada pela Portaria n° 208 – DGP, de 2 de agosto de 2018.
3) O valor representativo corresponde a uma vez a remuneração percebida,
não podendo ser inferior ao soldo de Subtenente.

44
4) O adicional de três décimos, incidente sobre os proventos na inatividade do
militar PTTC integra a totalidade de direitos percebidos por aquele para efeitos de
pagamento de auxílio-funeral.
5) O contrato particular de assistência funeral, tal como do FHE/decessos, não
inviabiliza o pagamento do auxílio-funeral.
6) As despesas de preparação e do translado do corpo não são custeadas pelo
auxílio-funeral, estando previstas nos arts. 34 e 35 do Decreto nº 4.307, de 18 de julho
de 2002.
7) O valor do auxílio-funeral será o previsto na legislação em vigor, observando-se
que, no caso de solicitação apresentada por terceiro que custeou o funeral, o valor
deverá ser o constante das notas fiscais comprobatórias das despesas efetivamente
realizadas com aquela finalidade, até o limite estipulado para o mencionado benefício.
8) O auxílio-funeral ou a indenização deverão ser pagos em 48 (quarenta e oito)
horas, contadas do ingresso do requerimento do interessado na organização militar
(OM), na Seção do Serviço de Inativos e Pensionistas (SSIP) ou no órgão pagador (OP)

TABELA AUXÍLIO-FUNERAL

SITUAÇÃO VALOR REPRESENTATIVO


Morte do cônjuge, companheira(o) Uma vez a remuneração
a ou dependente. percebida, não podendo ser
inferior ao soldo de Suboficial.
Na morte do militar pago ao
b beneficiário da pensão militar.

l. Auxílio Natalidade

1) É o direito pecuniário devido ao militar por motivo de nascimento do filho,


adoção ou reconhecimento de paternidade, conforme Decreto nº 4.307, de 18 de
julho de 2002, e corresponde a uma vez o soldo do posto ou graduação.
2) Na hipótese de ambos os genitores serem militares, o auxílio-natalidade será
pago apenas à parturiente, com base no soldo daquele que possuir a maior
remuneração ou provento.
3) Sendo um dos genitores servidor público, o pagamento será feito por renúncia
expressa do outro genitor ao mesmo benefício, nos termos da legislação específica.

45
4) Na ocorrência de parto múltiplo, o auxílio-natalidade será acrescido de
cinquenta por cento (50%) por cada recém-nascido, sendo 1 ½ soldo ao 1º filho,
acrescido de ½ soldo a cada nascido. Exemplo: Parto de trigêmeos ou adoção de 3
(três) crianças: 1 soldo e 50% (1º filho) + 50% (2º filho) + 50% (3º filho) = 2,5 soldos.
5) O militar, pai ou mãe do natimorto, faz jus ao auxílio-natalidade e ao auxílio-
funeral, cujos pagamentos serão feitos mediante apresentação do atestado de óbito.
6) Quando houver o falecimento de mais de (um) filho na mesma gestação, será
aplicada a mesma lógica do parto múltiplo para fins de cálculo.
7) O auxilio-natalidade tem como fato gerador o nascimento do filho e deverá
ser pago com base no soldo do militar correspondente ao mês do nascimento, da
adoção ou do reconhecimento da paternidade.
8) A situação de LTIP não é extintiva do Auxilio Natalidade, contudo, o direito
ficará suspenso enquanto perdurar a licença.
9) O auxílio-natalidade também é extensivo aos Soldados do Efetivo Variável,
sendo necessário que o interessado participe o fato gerador à autoridade competente.
10) O militar em missão no exterior fará jus apenas aos benefícios remuneratórios
previstos na Lei nº 5.809/1972, não havendo o que se falar no pagamento de qualquer
verba não prevista no citado diploma legal até que retorne ao país.
11) O militar no serviço militar obrigatório ou matrícula em curso de
formação ou graduação no regime de internato, que adquire a condição
superveniente de arrimo de família à matrícula/incorporação, que permanece
vinculado ao Sistema de Pagamento do Exército, FAZ JUS à percepção do auxílio-
natalidade e assistência pré-escolar, desde que cumpridos os requisitos já
delineados. Eventuais providências ou consequências acerca da aquisição da
situação de arrimo para o conscrito no serviço militar obrigatório ou aluno no curso de
formação ou graduação em regime de internato deverá ser decidida, caso a caso,
pelos respectivos Comandantes, Chefes ou Diretores de OM e Estabelecimentos de
Ensino, à luz das normas vigentes, sob supervisão do Escalão Superior ao qual
estiver subordinado e/ou vinculado (Nota Técnica nº 026-ASSE1/SSEF/SEF, de 10
de agosto de 2021 / DIEx nº 584-ASSE1/SSEF/SEF, de 18 de outubro de 2021 / DIEx Nº
668-S1/Gab/CPEx, de 19 de outubro de 2021), conforme se segue:
a) militar conscrito (serviço militar obrigatório): abrir sindicância a fim de
apurar a condição de arrimo de família. Ao final decidir conforme o que prescreve a
Lei do Serviço Militar e o seu regulamento; e

46
b) aluno no curso de formação ou graduação em regime de internato: devido
a concessão contrariar a legislação em vigor, verificar se o militar incorreu nos art. 144,
144-A e 145, do Estatuto dos Militares, a fim de avaliar a sua possível exclusão.
12) São devidos o auxílio-natalidade e as licenças maternidade e paternidade aos
militares que obtiverem a guarda judicial para fins de adoção nos mesmos
patamares monetários e temporais do auxílio-natalidade e licenças maternidade e
paternidade conferidos aos pais biológicos e adotivos, tendo em vista que o Termo
de guarda/guarda judicial se equipara à Tutela ou Adoção. (DIEx nº 341-
A2.3/A2/GabCmtEx – CIRCULAR, de 4 de maio de 2021 / Parecer nº
00154/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU).

m. Auxílio Transporte

1) Benefício que se destina a indenizar, parcialmente, as despesas com o


transporte municipal, intermunicipal e interestadual do militar da ativa, do prestador
de tarefa por tempo certo e do convocado para o serviço ativo.
2) O auxílio-transporte será devido a todos os militares, independentemente do
meio de transporte utilizado, nos termos estabelecidos em regulamento (art. 11 da Lei nº
13.954, de 16 de dezembro de 2019).
3) Conforme DIEx nº 1037-11 - Ch SPG/SPG/1, de 14 de setembro de 2021, o
DGP, por intermédio da DCIPAS, se manifestou nos seguintes termos quanto ao
auxílio-transporte para militares que utilizam transporte particular: “informo que
seguem as orientações para que as Unidades Gestoras (UG) continuem
processando as solicitações de auxílio transporte conforme legislação vigente
(Portaria nº 849-Cmt Ex, de 14 JUL 16 e Portaria n° 098-DGP, de 31 OUT 01 alterada
pela Portaria nº 052-DGP, de 1º ABR 03 e Portaria n° 269-DGP, de 11 DEZ 07) e
aguardem a regulamentação da lei." (DIEx nº 493-ASSE1/SSEF/SEF – CIRCULAR, 16
de setembro de 2021).
4) O desconto relativo ao auxílio-transporte do dia em que for verificada
ocorrência que vede o seu pagamento (faltas, deserção, falecimento, exercícios de
campo, baixas ao hospital, punição com permanência no aquartelamento,
sábados, domingos e feriados não trabalhados, entre outras) será processado no
mês subsequente, considerada a proporcionalidade de 22 dias.

47
5) Nos termos do DIEx nº 14-AApAJur/VCh DGP/Ch DGP, 6 de janeiro de 2022,
concluiu o DGP que, enquanto não ocorrer alteração normativa, deve prevalecer a regra
específica contida na Portaria nº 098-DGP, de 31 de outubro de 2001, segundo a qual o
comprovante de endereço a ser apresentado para fins de percepção do auxílio
transporte deve ser “documento emitido pelo poder público, ou concessionárias,
que prestam serviço público, constando o nome do beneficiário e endereço ”,
exceto os militares do Efetivo Variável, os quais podem apresentar “declaração
assinada pelo próprio requerente” a ser verificada periodicamente (DIEx nº 27-
ASSE1/SSEF/SEF, de 21 de janeiro de 2022).

n. Compensação Pecuniária

1) É a indenização paga ao militar temporário ou praça não estabilizada, por


ocasião de seu licenciamento ex officio por “TÉRMINO DE PRORROGAÇÃO DE
TEMPO DE SERVIÇO”.
2) O militar temporário ou praça não estabilizada, LICENCIADA “EX OFFICIO”
POR TÉRMINO DE PRORROGAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO, fará jus à
Compensação Pecuniária equivalente a 01 (uma) remuneração mensal por ano de
efetivo serviço militar prestado, tomando-se como base de cálculo o valor da
remuneração correspondente ao posto ou à graduação, na data de pagamento da
referida compensação, excluindo-se do cálculo o período referente ao Serviço
Militar Inicial Obrigatório.
3) Os militares temporários e às praças não estabilizadas devem ser
LICENCIADAS “EX OFFICIO” POR TÉRMINO DE PRORROGAÇÃO DO TEMPO DE
SERVIÇO no último dia da prorrogação, cumprindo desta forma todo o tempo de serviço
a que se obrigou.
4) O art. 3º da Lei nº 7.963, de 21 de dezembro de 1989, traz que o oficial ou a
praça que for licenciado ex officio a bem da disciplina ou por condenação transitada em
julgado não fará jus ao recebimento da Compensação Pecuniária.
5) Para efeito de apuração dos anos de efetivo serviço, a fração de tempo igual
ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada um ano.
6) Os MFDV do segmento feminino fazem jus à compensação pecuniária por
todo o período trabalhado, eis que, em tempo de paz, prestam serviço militar
voluntário.

48
7) Quanto aos MFDV do segmento masculino, conforme entendimento
dispensado no Of n° 122 – Asse Jur – 10 (A1/SEF), de 11 de junho de 2010:
a) Os MFDV que já prestaram serviço militar obrigatório fazem jus à
compensação pecuniária por todo o período em que serviram como profissionais destas
áreas, haja vista que já se encontram em dia com o dever cívico de servir à Pátria;
b) Os MFDV que adiaram a incorporação e que, diante da conclusão do curso
superior, apresentaram-se para o cumprimento do serviço militar obrigatório, não fazem
jus à compensação pecuniária pelo primeiro ano, vez que ainda pendente o
cumprimento do dever de servir à Pátria;
c) Os MFDV que receberam o CDI e que tiveram o ato de dispensa ratificado,
fazem jus à compensação pecuniária pelo primeiro ano de serviço, já que a dispensa foi
confirmada, não havendo que se falar em qualquer pendência quanto ao serviço militar
obrigatório; e
d) Os MFDV que receberam o CDI e que tiveram o ato de dispensa retificado,
mediante recolhimento do aludido certificado, não fazem jus à compensação pecuniária
pelo primeiro ano trabalhado, porquanto se encontram em serviço militar obrigatório.
8) Caso o militar permaneça em serviço ativo por força de medida judicial liminar
(antecipação de tutela) e ao final do processo (julgamento do mérito) o pedido for
denegado, ou seja, o militar demandante não tiver seu pleito acolhido, este tempo
passado na ativa não será computado para fins do pagamento de compensação
pecuniária.
9) O tempo passado no curso de formação de sargentos de carreira é tido como
Serviço Militar Inicial/Obrigatório, exceto para os militares que possuírem o
Certificado de Reservista (Ofício nº 165- Asse Jur – 05 (A1/SEF), de 6 de outubro de
2005, ou Certificado de Dispensa de Incorporação (DIEx nº 185- Asse1/SSEF/SEF,
de 21 de novembro de 2013).
10) O sargento de carreira, não estabilizado, licenciado ex officio, na modalidade
“por término da prorrogação de tempo de serviço”, faz jus à compensação pecuniária.
A necessidade de pedido de prorrogação de tempo de serviço, com a consequente
denegação, inexiste como condicionante para o pagamento do benefício, seja na lei que
o instituiu, seja no decreto que o regulamentou. Adstrita ao Princípio da Legalidade,
deve a Administração Militar proceder ao pagamento do aludido direito por ocasião do
término do tempo da prorrogação do tempo de serviço, inclusive quando o militar não
a tiver requerido (Parecer nº 49/AJ/SEF, de 16 de setembro de 2005).

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11) O militar reintegrado por força de medida liminar, caso já tenha recebido a
Compensação Pecuniária de que trata a Lei nº 7.963, de 21 de dezembro de 1989, terá
que restituir integralmente o pecúlio que lhe foi pago no ato da sua apresentação. Caso
não o faça, terá descontado de sua remuneração mensal os valores correspondentes,
até que se complete o ressarcimento por completo, respeitada a sua margem
consignável e o devido exercício da ampla defesa e do contraditório (DIEx nº 51-
ASSE1/SSEF/SEF, de 8 de março de 2019).

o. Diária

1) Direito pecuniário devido ao militar que se afastar de sua sede, em serviço de


caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional, destinado a
cobrir as correspondentes despesas de pousada, alimentação e locomoção urbana,
conforme regulamentação.
2) A diária é devida ao militar, por dia de afastamento, quando este se der por até
três meses, sendo paga integralmente quando o pernoite ocorrer fora da sede e não
for fornecido alojamento em OM ou concedida outra pousada pela União, pelos
Estados, pelos Municípios ou por instituições públicas ou privadas, sem ônus para o
militar.
3) A diária será paga pela metade do valor quando o afastamento: não exigir
pernoite fora de sua sede; quando for fornecido alojamento em OM ou concedida outra
pousada pela União, pelos Estados, pelos Municípios ou por instituições públicas ou
privadas, sem ônus para o militar; ou no dia do retorno à sua sede.
4) Na hipótese de afastamento acima de três meses, será devida somente a
ajuda de custo (§2º do art. 18, do Decreto 4.307, de 18 de junho de 2002).
5) No caso de enquadramento simultâneo em hipótese de diária ou ajuda de
custo, será devido ao militar o direito pecuniário de menor valor (§3º do art. 18, do
Decreto 4.307, de 18 de junho de 2002).
6) Não serão concedidas diárias: quando a alimentação, a pousada e a
locomoção urbana forem garantidas pela União, pelos Estados, pelos Municípios ou por
instituições públicas ou privadas, nem quando o afastamento for inferior a oito horas
consecutivas; ou cumulativamente com a ajuda de custo.

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7) O militar afastado de sua sede, para acompanhar autoridade superior, fará jus
à diária da respectiva autoridade, desde que designado em ato próprio, onde conste a
obrigatoriedade de sua hospedagem no mesmo local daquela autoridade.

p. Gratificação de Localidade Especial

1) O direito do militar à gratificação de localidade especial, quando for transferido,


começa no dia da sua apresentação à OM de destino e cessa no seu desligamento.

2) Segundo o DIEx n° 363-SEF, de 29 de Junho de 2022:

a) após a análise legislativa, observa-se que a gratificação de localidade especial


é o direito pecuniário que tem por finalidade remunerar mensalmente o militar que serve
em regiões inóspitas, conforme a definição inicialmente destacada pelo inciso VII do art.
3º da Medida Provisória nº 2.215-10,de 31 de agosto de 2001;

b) em um segundo momento, também regulamentando o assunto, o Decreto nº


4.307, de 18 JUL 02, que dispõe, em seu art. 11, que o saque da gratificação em tela
tem início no dia da apresentação do militar na OM situada em localidade classificada
como especial, seja Categoria A, seja Categoria B, cessando quando de seu
desligamento;

c) em complemento legislativo, em 5 JAN 06, veio a lume a Portaria Normativa nº


13/MD, que regulamentou o pagamento da aludida gratificação a todas as Forças,
dispondo, no ponto que interessa, contido no § 3º de seu art. 1º, que militares “em
comissão, operação, exercício ou destaque no período compreendido entre a data de
sua apresentação e a de partida da localidade considerada como especial” também
fariam jus a esse direito;

d) em consequência, tendo esta Secretaria considerado necessário o


pronunciamento da Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do Exército (CONJUR-
EB);

e) em resposta, a CONJUR-EB, por meio do DIEx nº 1.355-CONJUR-


EB/GabCmtEx, de 12 JUN 19, encaminhou à SEF o Parecer nº 00663/2019/CONJUR-
EB/CGU/AGU, de 11 JUN 19, momento em que entendeu que a Portaria Normativa nº
13/MD, de 5 JAN 06, teria ultrapassado o previsto nas normas hierarquicamente
superiores. Assim, concluiu que deslocamentos temporários para localidades especiais
não teriam o condão de conferir direito à gratificação respectiva, devendo a concessão
dessa parcela se restringir às hipóteses de transferência definitiva de seu vínculo para
OM situada em região considerada inóspita;

f) diante do posicionamento da CONJUR-MD, pois, a CONJUR-EB adotou a


mesma linha interpretativa, considerando, ao final, ser incabível o pagamento de

51
gratificação de localidade especial em face de deslocamentos temporários para
regiões consideradas inóspitas;

3) Na hipótese de o militar fazer jus à gratificação de localidade especial e à


gratificação de representação referentes à mesma missão, serão pagos ambos os
direitos pecuniários.

4) O militar em Localidade Especial Tipo “A” faz jus ao percentual de 20%


(vinte por cento) do soldo e o militar em Localidade Especial Tipo “B” faz jus ao
percentual de 10% (dez por cento) do soldo, nos termos da Portaria GM/MD nº 379-MD,
de 25 JAN 22.

5) O direito do militar à gratificação de localidade especial, quando for transferido,


começa no dia da sua apresentação à OM de destino e cessa no seu desligamento.

6) É assegurado ao militar o direito à continuidade da percepção da


gratificação de localidade especial nos afastamentos sem desligamento da OM
(observar Parecer nº 00663/2019/CONJUREB/CGU/AGU, em consonância com o
Parecer nº 00393/2015/CONJUR-MD/CGU/AGU);

q. Gratificação de Representação de 2%

1) Parcela remuneratória eventual devida ao militar pela participação em viagem


de representação, viagem de instrução, emprego operacional ou por estar às ordens de
autoridade estrangeira no país, nos termos dos art. 4º ao 9º do Decreto nº 11.002, de 17
MAR 22.
2) Para efeito do pagamento da gratificação de representação, considera-se:
a) viagem de representação - o deslocamento realizado por militar da ativa para
fora de sua sede, por interesse da instituição, na condição de representante do
Ministério da Defesa ou dos Comandos das Forças, para participação em eventos de
natureza militar ou civil, inclusive os de cunho cultural ou desportivo;
b) viagem de instrução - atividade realizada por militar da ativa fora de sua sede,
cujo objetivo esteja relacionado com ensino, instrução, orientação técnica ou inspeção
de comando; e
c) emprego operacional - atividade realizada por militar da ativa, por meio de
designação específica ou como tripulante de embarcação ou aeronave, diretamente
relacionada a:
c.1) operação real ou de adestramento, estabelecida para fins administrativos,
operacionais ou logísticos;

52
c.2) ações militares de vigilância de fronteira destinadas à preservação da
integridade territorial do País e à garantia da soberania nacional desenvolvidas por
militares que componham o efetivo de pelotões especiais de fronteira ou de
destacamentos especiais de fronteira;
c.3) ações militares de operações de garantia da lei e da ordem, de que trata o
art. 15 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999;
c.4) ações relacionadas às atribuições subsidiárias das Forças Armadas, de que
tratam o art. 16, o art. 16-A, o inciso V do caput do art. 17, o inciso III do caput do 17-A
e o inciso VI do caput do art. 18 da Lei Complementar nº 97, de 1999;
c.5) adestramento para participação em missões de paz; e
c.6) participação, fora de sua sede, em:
c.6.1) serviços de engenharia;
c.6.2) serviços de cartografia;
c.6.3) levantamento topográfico;
c.6.4) escolta;
c.6.5) perícia;
c.6.6) produção de geoinformação;
c.6.7) implantação e manutenção da infraestrutura de tecnologia de
comunicações;
c.6.8) avaliação de sistemas e materiais de emprego militar e de produtos de
defesa; ou
c.6.9) atividades relacionadas à manutenção.

3) Para fins de cálculo do número de dias da gratificação de representação nas


hipóteses de viagem de representação, viagem de instrução, emprego operacional ou de
militar às ordens de autoridade estrangeira no país, será computado como um dia o
período igual ou superior a oito horas e inferior a vinte e quatro horas. Para se calcular
os períodos/dias a que fazem jus os militares, inicialmente, divide-se o total de horas
da missão por 24h (vinte e quatro horas), observando-se que as frações iguais ou
superiores a 8h (oito horas) deverão ser consideradas um dia. Exemplo: Missão cuja
duração foi de 80 (oitenta) horas, equivale a 3 (três) dias e 8 (oito) horas. Assim sendo, o
militar fará jus ao pagamento de 4 (quatro) dias de gratificação de representação.
4) O valor da gratificação de representação 2% (dois por cento) deverá ser
calculado com base no soldo que o militar fazia jus à época em que ocorreu a viagem de

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representação, viagem de instrução, emprego operacional ou que esteve às ordens de
autoridade estrangeira no país, e não com o soldo a que fazia jus na época do
pagamento.
5) O pagamento da gratificação de representação nas hipóteses de viagem de
representação, viagem de instrução, emprego operacional ou de militar às ordens de
autoridade estrangeira no país são inacumuláveis entre si.
6) A participação de militar em adestramento realizado na sede da organização
militar em que esteja servindo não será considerada emprego operacional para fins de
pagamento da gratificação de representação, exceto quando o adestramento estiver
enquadrado na hipótese de participação em missão de paz.
7) A gratificação de representação devida em razão de viagem de representação,
viagem de instrução, emprego operacional ou de militar às ordens de autoridade
estrangeira no país será paga somente após autorização, por meio de ato do Ministro de
Estado da Defesa, no âmbito do Ministério da Defesa, ou por meio de ato dos
Comandantes, no âmbito dos Comandos das Forças.
8) A solicitação da gratificação de representação à autoridade competente,
por meio da cadeia de comando, deverá conter o motivo para a sua efetivação, não
sendo aceitos como amparo: Plano Geral de Ensino (PGE), Plano Básico de
Instrução Militar (PBIM) e outros documentos similares.
9) O pagamento da gratificação de representação poderá ser realizado
antecipadamente, desde que a autoridade competente justifique essa excepcionalidade,
hipótese em que o militar deverá restituir os valores recebidos a maior se a missão não
for realizada ou se ocorrer em prazo inferior ao previsto.
10) A competência para autorizar o pagamento da gratificação de representação
poderá ser delegada.
11) A gratificação de representação não comporá a pensão militar.
12) A gratificação de representação devida em razão de viagem de
representação, viagem de instrução, emprego operacional ou de militar às ordens de
autoridade estrangeira no país não será considerada para fins de cálculo de férias,
adicional de férias, adicional natalino ou outras parcelas remuneratórias e não será paga
cumulativamente com diárias.
13) Na hipótese de ocorrência da cumulatividade de que trata o item anterior, será
excluído o pagamento da gratificação de representação e mantido o pagamento das
diárias.

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14) A gratificação de representação de que trata o art. 10 da Lei 13.954/2019,
constitui parcela pecuniária devida apenas a militares do serviço ativo das Forças
Armadas, não sendo juridicamente viável se cogitar, em qualquer hipótese, sua
extensão a servidores públicos civis, ainda que ambos exerçam funções
equivalentes em determinadas situações, conforme DIEx nº 501-CONJUR-EB, de 23
de setembro de 2021, versando sobre uniformização de tese quanto à possibilidade de
pagamento de gratificação de representação para militares e servidores civis
empregados nas ações de combate à pandemia da COVID-19;

r. Gratificação de Representação de Comando

1) Parcela remuneratória mensal devida aos oficiais-generais e aos demais


oficiais em cargo de comando, direção e chefia de organização militar, conforme
percentuais definidos no Anexo IV da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro de 2019.
2) Na ocorrência de assunção interina do comando da OM por oficial, em
virtude do afastamento do cargo pelo titular, por prazo superior a 30 (trinta) dias, o
substituto fará jus ao recebimento da gratificação de representação de comando pelo
período que exercer interinamente o cargo. Em contrapartida, deixará de fazer jus à
referida gratificação, por igual período, o titular, conforme parecer constante no DIEx nº
130-ASSE1/SSEF/SEF, de 21 de maio de 2018.
3) Quaisquer verbas que componham a remuneração do militar (inclusive a
gratificação de representação de comando), na OM de origem, deverão ser
consideradas no cálculo da ajuda de custo. Por conseguinte, o mesmo raciocínio se
aplicará quando do cabimento de eventual complementação daquela verba indenizatória
(DIEx nº 408-VCh DGP/Ch DGP, de 29 de setembro de 2017).
4) A complementação da ajuda de custo somente será devida quando a alteração
legislativa que promoveu o reajuste nos vencimentos entrar em vigor em data anterior à
data do ajuste de contas (último dia do trânsito regulamentar). Se ocorrer APÓS a data
do ajuste de contas, a complementação não será devida (DIEx nº 408-VCh DGP/Ch
DGP, de 29 de setembro de 2017);
5) Nos termos da Portaria – C Ex nº 1.697, de 2 MAR 22, os Tiros de Guerra
equiparam-se às organizações militares do Exército Brasileiro, para fins, exclusivamente,
de percepção da gratificação de representação pelo Chefe da Instrução.

55
6) Os Postos Médicos de Guarnição tipo III e IV são considerados OMS, nível
subunidade, sem autonomia administrativa (§2º do art. 2º das IG 10-86, aprovadas pela
Portaria nº 728-Cmt Ex, de 7 de outubro de 2009). Sendo assim, o oficial médico
nomeado para exercer a função de Chefe do Posto Médico da Guarnição faz jus ao
recebimento da gratificação de representação de comando, ainda que esteja
subordinado para fins administrativos e disciplinares a outra Organização Militar,
conforme entendimento extraído do DIEx nº 100-Asse1/SSEF/SEF, de 12 de abril de
2017.
VALORES PERCENTUAIS INCIDENTES SOBRE O SOLDO

Situações Percentual

Oficial-General
10
Militar em cargo de comando, direção ou chefia de OM ou TG

Participante em viagem de representação, atividade de instrução,


operação de emprego operacional ou que esteja às ordens de 2
autoridade estrangeira no País

s. Adicional Militar
1) Parcela remuneratória mensal devida ao militar, inerente a cada círculo
hierárquico da carreira militar.

CÍRCULOS QUANTITATIVO FUNDAMENTO


PERCENTUAL SOBRE O
SOLDO

Oficial General. 28 Arts. 1° e 3°

Oficial Superior. 25

Oficial Intermediário. 22

Oficial 19
Subalterno, Guarda-Marinha e
Aspirante a Oficial.

Suboficial, Subtenente e 16
Sargento.

Demais Praças 13
Especiais e Praças de
graduação inferior a Terceiro
Sargento, exceto as que estejam
prestando Serviço Militar

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Inicial.

t. Ajuda de Custo
1) Direito pecuniário devido ao militar, pago adiantadamente, conforme regulamentação.

SITUAÇÕES VALOR REPRESENTATIVO VALOR REPRESENTATIVO


ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE A PARTIR DE 1º DE
2019 JANEIRO DE 2020

A Militar que possua dependente, nas Duas vezes o valor da Duas vezes o valor da
movimentações com desligamento da remuneração. remuneração.
organização militar.

B Militar que possua dependente, nas Duas vezes o valor da Duas vezes o valor da
movimentações para comissão remuneração na ida e uma remuneração na ida e uma
superior a 3 (três) e igual ou inferior a vez na volta. vez na volta.
12 (doze) meses, sem desligamento
da organização militar.

C Militar que possua dependente, nas Uma vez o valor da Uma vez o valor da
movimentações para comissão remuneração na ida e outra remuneração na ida e outra
superior a 15 (quinze) dias e igual ou vez na volta. vez na volta.
inferior a 3 (três) meses, sem
desligamento da organização militar.

D Militar que possua dependente, Quatro vezes o valor da Quatro vezes o valor da
quando transferido para Localidade remuneração. remuneração.
Especial Categoria A ou de uma
Localidade Especial Categoria A para
qualquer outra localidade, nas
movimentações com desligamento da
organização militar.

E Militar que não possua dependente e Metade dos valores Metade dos valores
se encontre nas situações “a”, “b”, “c”, representativos representativos
ou “d” desta Tabela. estabelecidos para as estabelecidos para as
situações “a”, ‘b”, “c”, e “d” situações “a”, “b”, “c”, e “d”
desta Tabela. desta Tabela.

F Militar que possua ou não dependente, Oficial: quatro vezes o Oficial: oito vezes o
por ocasião de transferência para a valor da remuneração valor da remuneração
inatividade remunerada. calculado com base no soldo calculado com base no soldo
do último posto do círculo do último posto do círculo
hierárquico a que pertencer hierárquico a que pertencer
o militar. o militar.

Praça: quatro vezes o Praça: oito vezes o


valor da remuneração valor da remuneração
calculado com base no soldo calculado com base no soldo
de Suboficial. de Suboficial.

57
u. Transporte
1) Direito pecuniário devido ao militar da ativa, quando o transporte não for
realizado por conta da União, para custear despesas nas movimentações por interesse
do serviço, nelas compreendidas a passagem e a translação da respectiva bagagem,
para si, seus dependentes e um empregado doméstico, da localidade onde residir para
outra, onde fixará residência dentro do território nacional.

12. Descontos Obrigatórios


a. São descontos obrigatórios do militar:a. São descontos obrigatórios do
militar:

1) contribuição para a pensão militar;

2) contribuição para a assistência médico-hospitalar e social do militar;

3) indenização pela prestação de assistência médico-hospitalar, por intermédio de


organização militar;

4) impostos incidentes sobre a remuneração ou os proventos, conforme previsto


em lei;

5) ressarcimento e indenização ao erário, conforme disposto em ato do Ministro


de Estado da Defesa;

6) pensão alimentícia ou judicial;

7) taxa de uso por ocupação de próprio nacional residencial, conforme


estabelecido em regulamento; e

8) multa por ocupação irregular de próprio nacional residencial, conforme


estabelecido em regulamento.

b. O disposto nos números “1” e “2” da letra “a”, do Nr 12 – Descontos


Obrigatórios, não se aplica aos:

1) alunos dos centros ou núcleos de formação de oficiais da reserva; e

2) Cabos, Soldados e Marinheiros durante o serviço militar obrigatório.

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LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA

- LEI Nº 13.954, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2019 - Reestrutura a carreira militar e


dispõe sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares;

- LEI Nº 7.963, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989 – Concede compensação


pecuniária, a título de benefício, ao militar temporário das Forças Armadas, por ocasião,
de seu licenciamento;

- LEI Nº 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980 - Dispõe sobre o Estatuto dos


Militares;

- LEI Nº 5.809, de 10 DE OUTUBRO DE 1972 – Dispõe sobre a retribuição e


direitos do pessoal civil e militar em serviço da União no exterior, e dá outras
providências;

- LEI Nº 4.375, DE 17 DE AGOSTO DE 1964 - Lei do Serviço Militar;

- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.215-10, DE 31 DE AGOSTO DE 2001 - Dispõe


sobre a reestruturação da remuneração dos militares das Forças Armadas, altera as Leis
nos 3.765, de 4 de maio de 1960, e 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras
providências;

- DECRETO Nº 11.002, DE 17 DE MARÇO DE 2022 - Regulamenta a Lei nº


13.954, de 16 de dezembro de 2019, e a Medida Provisória nº 2215-10, de 31 de agosto
de 2001, para dispor sobre a remuneração dos militares na ativa, os proventos na
inatividade e as pensões militares;

- DECRETO N° 11.020, DE 30 DE MARÇO DE 2022 - Altera o Decreto n° 4.307,


de 18 de julho de 2002, para dispor sobre a reestruturação da remuneração dos militares
das Forças Armadas;

- DECRETO Nº 4.307, DE 18 DE JULHO DE 2002 - Regulamenta a Medida


Provisória no 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, que dispõe sobre a reestruturação da
remuneração dos militares das Forças Armadas, altera as Leis nos 3.765, de 4 de maio
de 1960, e 6.880, de 9 de dezembro de 1980, e dá outras providências;

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- DECRETO Nº 99.425, DE 30 DE JULHO DE 1990 – Regulamenta a Lei nº
7.963, de 21 de dezembro de 1989, que concede compensação pecuniária, a título de
benefício, ao militar temporário das Forças Armadas, por ocasião de seu licenciamento;

- DECRETO N° 71.733, DE 18 DE JANEIRO DE 1973 – Regulamenta a Lei n°


5.809, de 10 de Outubro de 1972, que dispõe sobre a retribuição e direitos do pessoal
civil e militar em serviço da União no exterior;

- DECRETO Nº 10.471, DE 24 DE AGOSTO DE 2020 – Regulamenta o adicional


de compensação por disponibilidade militar, de que trata o art. 8º da Lei nº13.954, de 16
de dezembro de 2019.

- PORTARIA GM/MD Nº 379, de 25 de janeiro de 2022 - Dispõe sobre a


gratificação de localidade especial de que tratam a alínea "a" do inciso III do art. 1º, o
inciso VII do art. 3º e a Tabela I do Anexo III da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de
agosto de 2001, regulamentada pelos arts. 11, 12 e 13 do Decreto nº 4.307, de 18 de
julho de 2002, e o acréscimo de tempo de serviço previsto no art. 137, inciso VI e § 1º da
Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980;

- PORTARIA N° 071-SEF, DE 29 DE JULHO DE 2020 - Aprova as Normas para


Pagamento de Compensação Pecuniária a Militar Temporário ou Praça não
Estabilizada, por Ocasião de seu Licenciamento (EB90-N-02.004), 1ª Edição, 2020;

- PORTARIA NORMATIVA Nº 86/GM-MD, de 22 de setembro de 2020 -


Estabelece os cursos que dão direito à concessão do adicional de habilitação aos
militares das Forças Armadas;

- PORTARIA NORMATIVA N° 930/MD, DE 1º DE AGOSTO DE 2005 - Dispõe


sobre diretrizes que estabelecem critérios e procedimentos específicos para o
pagamento do adicional natalino aos militares das Forças Armadas;

- PORTARIA - C Ex Nº 1.443, de 7 de janeiro de 2021 - Estabelece a equivalência


entre os cursos realizados no Brasil e no exterior, em instituições civis ou militares de
ensino e os tios de cursos constantes no Anexo III da Lei nº 13.954, de 16 de dezembro
de 2019, e os critérios iara a concessão do Adicional de Habilitação;

- PORTARIA – C Ex N° 717, DE 21 DE JULHO DE 2020 - Aprova as Instruções


Gerais para a padronização dos procedimentos a serem adotados para a análise e

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pagamento da indenização por férias não gozadas, inclusive aquelas não computadas
em dobro para fins de inatividade, aos militares da ativa, aos militares inativos, aos ex-
militares e aos seus sucessores, no âmbito do Comando do Exército (EB10-IG-02.029),
1ª Edição, 2020;

- PORTARIA – DGP/C Ex N° 287, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020 - Aprova as


Instruções Reguladoras para a padronização de procedimentos a serem adotados para
análise e pagamento da indenização das férias não gozadas, inclusive aquelas não
computadas em dobro para fins de inatividade, aos militares da ativa, aos militares
inativos, aos ex-militares e aos seus sucessores, no âmbito do Comando do Exército
(EB30-IR-50.021);

- PORTARIA – C Ex N° 1.746, DE 19 DE MAIO DE 2022 – Aprova as Normas


para o Pagamento de Despesas de Exercícios Anteriores no Âmbito do Comando do
Exército (EB10-N-08.002), 1ª edição, 2022;

- PORTARIA N° 401 – DGP, DE 13 DE JUNHO DE 2022 - Aprova as Normas


para o Cadastramento, o Descadastramento e a Concessão do Adicional de
Compensação Orgânica aos Militares do Exército Brasileiro que Desempenham
Atividades Sujeitas à Exposição à Radiação Ionizante (EB30-N-20.012), 1ª Edição, 2022;

- PORTARIA – C Ex N° 466, DE 13 DE SETEMBRO DE 2001 - Estabelece, no


âmbito do Exército, critérios para a consolidação do total de anos de serviço para efeito
da percepção do Adicional de Tempo de Serviço e do Adicional de Permanência, a que
se refere a Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, e dá outras
providências;

- PORTARIA N° 003 – DGS, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1995 - Aprova as


Instruções Reguladoras para a Aplicação e a Execução da Assistência Pré-Escolar no
Ministério do Exército (IR 70-17);

- PORTARIA – C Ex N° 566, DE 23 DE AGOSTO DE 2006 - Aprova as Normas


para Aplicação do Plano de Assistência Pré-Escolar do Exército (PAPEEX), para os
militares;

- PORTARIA – C Ex N° 014, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 - Altera dispositivos


das Normas para Aplicação do Plano de Assistência Pré-Escolar do Exército (PAPEEX),

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para os militares, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 566, de 23 de
agosto de 2006;

- PORTARIA MINISTERIAL N° 419, DE 21 DE AGOSTO DE 2002 - Estabelece


condições para o pagamento do Auxílio-Alimentação, no âmbito do Comando do
Exército;

- PORTARIA Nº 98 – DGP, DE 31 DE OUTUBRO DE 2001 - Aprova as Normas


para o Controle da Solicitação e Concessão do Auxílio-Transporte e o Exame de sua
Requisição no Âmbito do Exército Brasileiro, alterada pela PORTARIA Nº 52 – DGP, DE
1° DE ABRIL DE 2003 E PORTARIA N° 269 – DGP, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2007;

- PORTARIA Nº 250-DGP, de 10 de novembro de 2014 - Aprova as normas para


o processamento e o pagamento do Auxílio-Funeral no âmbito do Exército Brasileiro
(EB30-N-50.007), alterada pela Portaria n° 208 – DGP, de 2 de agosto de 2018;

- PORTARIA – C Ex Nº 849, DE 14 DE JULHO DE 2016 - Aprova as Instruções


Gerais para a Concessão do Auxílio-Transporte no âmbito do Comando do Exército (EB
10-IG-02.018) e dá outras providências;

- Caderno de Orientação n° 1 “Militar da Ativa” – CPEx (Disponível na Intranet do


CPEx);

- Caderno de Orientação n° 11 “Sistema de Suspensão, Bloqueio e Reversão –


CPEx (Disponível na Intranet do CPEx);

- Caderno de Orientação n° 7 “Pensão Alimentícia” – CPEx (Disponível na Intranet


do CPEx);

- DIEx Nº 244 - Sec_Leg/APG/Direção/DGP, de 12 de Novembro de 2021 –


Concessão de Férias Radiológicas; e

- DIEx n° 131-ASSE1/SSEF/SEF, de 13 de abril de 2021 – Pagamento


proporcional da remuneração e indenização de férias para os Soldados do Efetivo
Variável.

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