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1. FINALIDADE
Regular a lavratura do Boletim de Atendimento (BA).
2. BASE LEGAL
a. Constituição Federal, de 05 outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, de 03 outubro de 1989.
3. EXECUÇÃO
a. Considerações gerais
O Boletim de Atendimento visa:
1) Subsidiar o nível gerencial da Instituição com informações para melhor exercer o controle
administrativo e operacional, dos recursos sobre sua responsabilidade;
2) Permitir ao nível de execução o registro de fatos, informações, providências e ações
executadas no cumprimento da missão Policial Militar (PM);
b. Definição
O Boletim de Atendimento (BA) é o documento operacional formal, lavrado pelos executores
do policiamento ostensivo, que visa registrar as ações e providências preventivas, repressivas e de
interferência da Polícia Ostensiva da Brigada Militar.
c. Posse
Inicialmente, a todos os executores do policiamento ostensivo.
d. Confecção, distribuição e controle
1) De forma física:
a) Serão confeccionados pelo DLP, com distribuição criteriosa, conforme efetivo e registros de
fatos, fornecidos pelos CRPO;
b) Os blocos serão constituídos de 25 (vinte e cinco) folhas, correspondendo uma folha, frente e
verso para cada BA;
c) O PM deverá ter em cautela a quantidade necessária de (BA) para o serviço, devendo ser
evitado o pagamento em excesso;
d) Os formulários que forem anulados por rasura, preenchimento incorreto ou outro motivo
justificado, devem ser entregues ao Cmt imediato do Militar Estadual, que lavrará tal fato em livro
próprio de controle;
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e) Todos os BA emitidos devem, após sua lavratura, serem visados pelo Cmt do Pelotão do
Militar Estadual ou Cmt de fração de menor escalão quando com autonomia própria;
f) A qualquer momento o Cmt da Fração a que pertencer o Militar Estadual possuidor de bloco
de BA, poderá requisitá-lo para fins de fiscalização e controle.
2) De forma virtual:
a) Serão produzidos por meio do aplicativo Brigada Militar Mobile (BMMob) de uso individual,
por Militar Estadual previamente cadastrado no Sistema Informações Operacionais (SIOP);
b) Todos os BA produzidos, após sua lavratura, deverão ser revisados e homologados
(concluídos) pelo Cmt do Pelotão do Militar Estadual ou Cmt de fração de menor escalão quando
com autonomia própria junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP);
c) Os processos de elaboração, revisão e homologação (conclusão) serão realizados,
integralmente, de forma virtual. Nos casos de excepcional confecção de Boletim de Atendimento
(BA) na forma física, o cartório deverá inserir as informações constantes no documento produzido
junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP).
e. Missões
1) De forma física:
a) DLP
(1) Providenciar a confecção e distribuição dos talonários do BA, conforme a necessidade
dos OPM;
(2) Controlar a numeração sequencial dos BA;
(3) Estabelecer as normas e prazos quanto a pedidos e estoques mínimos;
(4) Controlar, através de sistema, a distribuição por OPM, englobando o estoque mínimo, a
fim de reposição imediata automática ou remanejo na Corporação.
b) CRPO/Btl/Reg
(1) Informar, a necessidade de talonários ao DLP;
(2) Distribuí-los aos OPM subordinados, devendo manter o controle;
(3) Recolher, no caso de afastamento ou da transferência do Militar Estadual do OPM, o BA
entregue em cautela, devendo o Militar Estadual receber outro talão em seu OPM de destino;
(4) Processar os documentos operacionais produzidos de forma que, após o término de cada
turno de serviço, sejam recolhidos e visados pelos Cmt da fração;
(5) Acompanhar rotineiramente o preenchimento dos BA, verificando o destino sequencial
de cada folha do talão. O Cmt da Fração deve visar, obrigatoriamente, o BA;
(6) Analisar os relatórios produzidos, traduzindo em ações operacionais as suas conclusões,
devendo estabelecer as medidas de planejamento e emprego dos efetivos de Polícia Ostensiva,
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objetivando aperfeiçoar o emprego dos Militares Estaduais, visando melhorar a sua eficiência e
eficácia funcional;
(7) Manter arquivados adequadamente os BA, por um período mínimo de 05 (cinco) anos,
findos os quais poderão ser descartados, devendo tal fato constar em ata.
2) De forma virtual:
Subseção de Processamento de Ocorrências (SSPO)
a) Providenciar o cadastro do Militar Estadual e vincular os municípios sob responsabilidade
territorial da unidade operacional junto ao Sistema Informações Operacionais (SIOP);
b) Orientar os militares estaduais quanto ao acesso ao aplicativo Brigada Militar Mobile
(BMMob) e a disponibilidade do aplicativo junto a INTRANETBM.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Toda e qualquer participação de Militar Estadual ou de guarnição de serviço da BM, decorrente
da execução de serviço, atendimento de chamado, comparecimento ou intervenção deverá ser
registrada em BA;
b. Características do talonário do BA na forma física:
1) Não é carbonado;
2) O talonário possui a numeração inicial e final do bloco;
3) Cada BA possui uma numeração própria dentro da estabelecida para o talonário;
4) Dimensões: 21 cm de largura x 15 cm de altura.
c. O campo fato, deverá ser preenchido conforme a atuação do PM no local, independentemente do
despacho de ocorrência que tenha sido designado pela SOp.
d. Esta Nota de Instrução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em
contrário, especialmente, a Nota de Instrução n.° 1.32/EMBM/2018, publicada no BG 222, de 23
de novembro de 2018.
Anexos:
Anexo “A” - Modelo do Boletim de Atendimento.
Anexo “B” - Normas de preenchimento do BA.
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1. DADOS GERAIS
a. De forma física:
1) Identidade Funcional: Registrar o número da Identidade Funcional do policial que atendeu
a ocorrência;
2) Data do Fato: Registrar a data em que o fato ocorreu;
3) Hora do Fato: Registrar a hora do acontecimento do fato;
4) Prefixo VTR: Registrar o prefixo da viatura que participou do atendimento da ocorrência;
5) Data Despacho: Registrar a data de despacho para atendimento da ocorrência;
6) Hora Despacho: Registrar a hora do despacho para atendimento da ocorrência;
7) Hora Chegada OC.: Registrar o horário da chegada no local de atendimento da ocorrência;
8) Hora Chegada DP: Registrar o horário da chegada na Polícia Civil ou outro órgão quando
do encaminhamento de ocorrência;
9) Hora Saída DP: Registrar horário de saída do órgão da Polícia Civil ou outro órgão quando
do encaminhamento de ocorrência;
10) Hora Final: Registrar horário final do atendimento da ocorrência;
11) Fato: Registrar como fato o nome da infração principal ou da causa motivadora da
intervenção responsável pela presença do policial no local, toda conduta prevista na legislação,
caracterizada como delituosa e que determine uma ação policial;
12) Endereço: Indicar o endereço onde ocorreu a ocorrência;
13) Número: Registrar o número do logradouro onde ocorreu o atendimento da ocorrência;
14) Complemento: Registrar complemento do número do logradouro do atendimento da
ocorrência;
15) Bairro: Registrar nome do bairro do atendimento da ocorrência;
16) Município: Registrar município de atendimento da ocorrência;
17) Forma de Comunicação: Preencher campo, conforme legenda constante ao BA;
18) Efetivo envolvido: Registrar qual o efetivo envolvido no atendimento da ocorrência dentro
da respectiva escala hierárquica de postos e graduações.
b. De forma virtual:
1) Órgão: Selecionar o município em que o fato a ser registrado ocorreu;
2) Operação: Selecionar a operação vinculada ao registro do fato, caso houver;
3) Tipo de Boletim: Selecionar o Boletim de Atendimento (BA);
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4) Forma de comunicação: Selecionar a opção que se enquadra ao fato a ser registrado (Rádio;
Fone; Pessoal e Outros);
5) Data/hora de comunicação: Registrar a data/hora em que o fato foi comunicado;
6) Fato: Registrar como fato o nome da infração principal ou da causa motivadora da intervenção
responsável pela presença do policial no local;
7) Forma: Selecionar se o fato foi consumado ou tentado;
8) Início/final: Registrar o início e o final (data/hora) do atendimento da ocorrência;
9) Endereço: Indicar o endereço onde ocorreu o fato a ser registrado;
10) Área: Registrar a área em que ocorreu o fato a ser registrado (urbana, suburbana e rural);
11) Tipo/local: Selecionar o tipo de local em que ocorreu o fato a ser registrado de acordo com
as opções relacionadas;
12) Histórico: Descrever as informações necessárias para futuras consultas em razão de
procedimentos ou processos judiciais, de modo que facilite os depoimentos dos policiais militares
como testemunhas do fato constatado. Deverá conter a descrição objetiva dos fatos relacionados
com a ação policial e todas as providências e encaminhamentos adotados, bem como o efetivo
envolvido no atendimento;
13) Viatura: Registrar o prefixo da viatura, a data/hora inicial do atendimento, a data/hora da
chegada no local, a data/hora da chegada na DP, a data/hora final do atendimento, a quilometragem
inicial e final da viatura e adicionar eventual viatura em apoio;
14) Atendentes/Outros documentos/Outros Órgãos: Preencher os referidos campos,
conforme o atendimento da ocorrência.
2. REGISTRO NOUTRO ORGÃO
Caso ocorra o registro da ocorrência em outro órgão indicar:
a. Nome do atendente: Indicar nome do servidor e/ou funcionário que atendeu a ocorrência, junto
ao órgão de apresentação da mesma;
b. Cargo/Função: Indicar qual o cargo ou função exercida pelo servidor/funcionário que atendeu
a BM;
c. N.° do Registro: Fazer constar o número do registro efetuado junto ao órgão de apresentação da
ocorrência;
d. Órgão: Preencher o órgão em que esta sendo apresentada a ocorrência.
3. REGISTRO NO SISTEMA
a. N.° Flagrante: Registrar número de flagrante policial quando da apresentação da ocorrência
em órgão da polícia civil;
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_________________________________
Presidente - Oficial
___________________________________
Membro - Oficial
___________________________________
Membro
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1. FINALIDADE
Regular os procedimentos administrativos e operacionais referente ao trânsito.
2. BASE LEGAL
a. Lei n.° 9.503, de 23 setembro 1997 - Código de Trânsito Brasileiro;
b. Lei n.° 9.099, de 26 setembro 1995 - Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e
dá outras providências;
c. Lei n.° 10.259, de 12 julho 2001 - Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais no âmbito da Justiça Federal;
d. Decreto-Lei n.° 3.689, de 03 outubro 1941 - Código de Processo Penal;
e. Decreto-Lei n.° 1.002, de 21 outubro 1969 - Código de Processo Penal Militar;
f. Resoluções do CONTRAN e CETRAN/RS;
g. Decreto n.° 96.044/1988, de 18 maio 1988 e sua regulamentação;
h. Resoluções da ANTT;
i. Portarias do SENATRAN;
j. NBR 10697, de 16 de novembro de 2020, que define os termos técnicos utilizados na preparação
e execução de pesquisas relativas a sinistros de trânsito e na elaboração de relatórios estatísticos e
operacionais.
3. EXECUÇÃO
a. Das Competências
1) Compete à Brigada Militar executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio
firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários,
concomitantemente com os demais agentes credenciados (art. 23, III, CTB);
2) A competência dos órgãos executivos do Estado e dos Municípios poderá ser exercida,
mediante convênio, pela Brigada Militar. Os convênios celebrados pela Brigada Militar reproduzem
as seguintes situações:
a) Convênio BM/DETRAN: O DETRAN delegou à BM sua competência originária para a
fiscalização de trânsito, a autuação e a adoção das medidas administrativas;
b) Convênio BM/Municípios – Delegação: Os Municípios sem estrutura própria (Agentes
Municipais de Trânsito) delegaram à BM suas competências originárias para a operação e
fiscalização do trânsito de veículos automotores e de tração animal, a promoção da segurança de
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pedestres e ciclistas, a autuação, a adoção das medidas administrativas atinentes a cada infração de
trânsito;
c) Convênio BM/Municípios – Reciprocidade: Os Municípios com estrutura própria (Agentes
Municipais) e a Brigada Militar estabeleceram atuação recíproca nas infrações de competência
municipal e estadual, de modo que ambos podem atuar em quaisquer infrações, independente da
competência (Resolução n.° 906/22, Portarias n.°354/22, 1230/22, 004/23 do SENATRAN);
d) Convênio BM/DETRAN/Centro de Remoção e Depósito de Veículos (CRD): As remoções de
veículos automotores em virtude de crimes ou infrações de trânsito devem ser efetuadas através do
telefone de discagem direta gratuita disponibilizada pelo DETRAN (Disque CRD);
e) Convênio BM/DAER: O DAER delegou à BM, através do Comando Rodoviário da Brigada
Militar, sua competência originária para a fiscalização de trânsito, a autuação e a adoção das
medidas administrativas nas rodovias estaduais.
b. Dos Crimes de Trânsito - Procedimentos:
1) Art. 302 CTB - Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
a) Sinalizar o local;
b) Promover o socorro à(s) vítima(s), inclusive o condutor-autor;
c) Isolar e preservar o local, quando necessário, observadas as Leis n.° 5.970/73, 8.862/94 e
6.174/74, a fim de que seja realizado levantamento do local, pelo órgão do IGP – Instituto Geral de
Perícias;
d) Comunicar o fato à Polícia Civil (Instrução Normativa Conjunta (INC) n.° 001, de 09 junho
04, e n.° 002, de 28 junho 04);
e) Arrolar testemunhas;
f) Dar voz de prisão em flagrante a(os) condutor(es)/autor(es), quando couber e quando possível,
de acordo com as circunstâncias do sinistro, excetuando o que prevê o art. 301 do CTB;
g) Providenciar a realização do teste de alcoolemia do(s) condutor(es)/autor(es), com base no
previsto no art. 277 do CTB c/c art. 302 §3° do CTB;
h) Preencher o Boletim de Acidente de Trânsito (BAT), se necessário, de acordo com as
especificidades locais;
i) Preencher o Relatório de Avarias;
j) Preencher Boletim de Atendimento – BA;
k) Se a Polícia Civil comparecer ao local, entregar, mediante recibo, as partes, objetos, veículos
e documentos; se não comparecer, realizar a apresentação das partes e testemunhas e a entrega dos
objetos, documentos e veículos, mediante recibo, na DP, no momento em que já fará o registro
Policial de Ocorrência;
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art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas
gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei
n.° 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n o 9.099, de 26
de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de
perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora).
§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração
penal.
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§ 1o do art. 302. No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço) à metade, se o agente:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;
IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.
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Exceto nos casos do artigo 301 da Lei 9.503/1997.
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É pacífico o entendimento jurisprudencial de que a incidência de causa (s) de aumento de pena afasta a competência
do Juizado Especial Criminal em razão da pena ultrapassar a pena máxima cominada de dois anos.
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Na mesma linha do artigo 302, neste crime (LCC) também não há a necessidade do condutor conduzir o seu veículo
em via pública, basta estar à direção de veículo automotor e agir com culpa.
Há de se inferir, também, que autolesão não é considerada crime, assim o autor não pode ser sujeito passivo (vítima) do
crime em comento. Neste caso, confeccionar apenas BA e BAT.
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O crime do art. 304 do CTB só pode ser cometido por condutor de veículo envolvido em sinistro. Assim, se na mesma
oportunidade motoristas de outros veículos, não envolvidos no sinistro, deixam também de prestar socorro, incidem no
crime genérico de omissão de socorro descrito no art. 135 do CP.
O mesmo ocorre em relação a pessoas que não estejam na condução de veículos automotores.
É também requisito deste crime que o agente não tenha agido de forma culposa, pois, caso o tenha, o crime será de
homicídio ou lesões culposas com a pena aumentada (arts. 302 § 1°, III e 303, § 1°).
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Nas circunstâncias que o veiculo acidentado é abandonado no local do sinistro, com claro intuito de encobrir algum
delito, também confeccionar o BO-COP neste enquadramento.
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Em decorrência da Resolução CONTRAN 432/13, art. 3°, bem como com ao advento da Resolução 985/22 do
CONTRAN, onde traz em sua ficha do art. 165 do CTB, campo informações complementares, item 2, que a produção
de eventual contraprova, a que alude o §2°, do art. 306 do CTB, é de responsabilidade exclusiva da polícia judiciária,
em momento posterior à apresentação do preso, sugerimos:
Que o Policial Militar ao flagrar condutor com visíveis sinais de embriaguez ao volante, no ato se concretiza a primeira
prova, pois o Policial tem fé pública, devendo o mesmo, após 15 minutos realizar o teste do etilômetro, e em caso de
índice para condução a DP, que seja feito sem reteste, da mesma forma, nos casos da infração administrativa, onde o
Policial deverá substanciar todas as informações no histórico do AIT e/ou histórico na DP de que no momento da
abordagem, (que obrigatoriamente deverá ser no mínimo 15 minutos anterior a realização do teste do etilômetro), foi
verificado tais sintomas. Sendo assim, a primeira prova fica a cargo do policial militar e a segunda prova se dará através
do teste do etilometro, e no momento da apresentação na DP do condutor que está no índice de crime, o delegado poderá
solicitar a contraprova que o mesmo entender.
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Aos condutores flagrados com o direito de dirigir suspenso, confirmados por consulta junto ao
sistema Consultas integradas e GID/Detran, deverão ser adotados as seguintes medidas:
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Quando não constar a data final da penalidade por decisão judicial, e ter a expressão “por tempo indeterminado”
lavrar-se o BO-TC no artigo 307 da Lei 9.503/97.
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JULGAMENTO HC DA 6ª TURMA STJ É atípica a conduta contida no art. 307 do CTB quando a suspensão ou a
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor advém de restrição administrativa. A
conduta de violar decisão administrativa que suspendeu a habilitação para dirigir veículo automotor não configura o
crime do art. 307, caput, do CTB, embora possa constituir outra espécie de infração administrativa, a depender do caso
concreto.
STJ. 6ª Turma. HC 427.472-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 23/08/2018 (Info 641).
11a.
Quando for consultado junto ao Sistema Consulta integradas e este confirmar que o condutor está com o |direito
de Dirigir Suspenso, o militar diante dos dados obtidos verificará junto ao sistema GID/ DETRAN o histórico do
condutor junto a abas “Módulos-Pesquisa condutor - Situação”.
b. A informação também poderá ser obtida no site do DETRAN/RS no campo HABILITAÇÃO/ CNH, opção “MAIS”
e após “Suspensão e Cassação” onde consta o processo;
c. As CNH recolhidas deverão ser remetidas ao órgão executivo de trânsito, mediante ofício;
d. O condutor indicado para condução do veículo somente assumirá a direção do veículo posterior a consulta da
situação sua CNH junto ao sistema Consultas Integradas ou GID/DETRAN.
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(a) Autuar com base no art. 162, VII do CTB, por Dirigir veículo sem possuir cursos
específicos obrigatórios, não devendo ser recolhido o documento de habilitação;
(b) Retenção do veículo até a apresentação de condutor devidamente habilitado, e caso não
apresente, o veículo deverá ser removido ao depósito do CRD via 0800 Detran-RS.
7) Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa
ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra
de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco
à incolumidade pública ou privada:
a) Tem-se, portanto, que a redação da Lei 13.546/2017 acrescentou ao art. 308 do CTB a seguinte
expressão: “Ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo
automotor.” Com isso, a mera execução de manobras arriscadas na direção de veículo automotor
passou a ser tipificada também como crime, mesmo diante da inexistência de corrida, disputa ou
qualquer outro tipo de competição automobilística.
b) Para configurar o crime previsto no caput, devem estar presentes os seguintes fatores:
(1) autor esteja na direção de veículo automotor;
(2) fato ocorra na via pública;
(3) ausência da autorização mencionada;
(4) dano potencial à incolumidade pública ou privada (isto é, não basta que se presuma o dano,
mas o ocorrido deve se revestir da materialidade suficiente para demonstrar um perigo à
coletividade).
c) Em vista do princípio da especificidade, vale destacar que o crime do art. 308 do CTB absorve
a contravenção penal prevista no art. 34 do Decreto-lei n.° 3.688/41: “Dirigir veículos na via pública,
ou embarcações em águas públicas, pondo em perigo a segurança alheia”.
d) A alteração da redação do caput, trazida pela Lei n.° 13.546, apenas incluiu a participação do
condutor em “exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor” (infração de
trânsito do art. 175 do CTB), sem qualquer mudança quanto à pena a ser aplicada).
8) Art. 309 CTB - Dirigir veículo automotor sem a devida Permissão:
a) Caracteriza-se pela condução de veículo automotor em via pública, sem ter PPD ou CNH, ou
durante o período em que o direito de dirigir estiver cassado, desde que, da conduta, resulte perigo
de dano concreto (zigue-zague, alta velocidade, ultrapassar o sinal vermelho, freadas bruscas,
contramão de direção).12
b) Lavrar o BO - Termo Circunstanciado, constando as ações que geraram o perigo de dano
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A simples condução de veículo sem possuir CNH ou PPD não gerando perigo de dano é atípica (não há crime,
conforme Súmula 720/99, do STF, a qual derrogou a contravenção penal descrita no art. 32 da LCP, lavrando apenas o
AIT).
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concreto;
c) Em estando a CNH do condutor cassada, recolher a mesma mediante Termo de Recolhimento,
em duas vias, sendo uma via do recibo entregue ao infrator;
d) Arrolar testemunhas ou informar a inexistência;
e) Lavrar o competente AIT, com base no art. 162, incisos I ou II, do CTB, podendo ser entregue
o veículo a qualquer pessoa habilitada indicada pelo infrator, registrando a entrega no AIT;
f) Lavrar BO-TC pelo art. 310 do CTB, para o proprietário do veículo quando este não for o
condutor/infrator, e estiver/comparecer ao local da ocorrência;
g) Lavrar BO-COP com fundamento no art. 310 do CTB, nos casos em que a pessoa, seja ela
proprietária ou responsável pelo veículo, não se apresentar ao policial militar, referenciando no
histórico o nome completo e o número do CPF/CNPJ do proprietário que consta no sistema de
Consultas Integradas, buscando colher o relato do condutor/infrator no sentido de que este indique
o nome da pessoa que, de fato, permitiu/entregou a direção do veículo;
h) Se o autor estiver presente e se negar a assumir o compromisso de comparecer em juízo,
conduzi-lo até a delegacia de polícia para a lavratura do APF.
9) Art. 310 CTB – Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a
quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições
de conduzi-lo com segurança:13
a) Arrolar testemunhas ou informar a inexistência;
b) Lavrar BO-TC de acordo com a Súmula 575 do STJ14.
c) Lavrar o competente AIT, observando os arts. 163 (entregar), 164 (permitir ou confiar) e 166
do CTB, no que couber, e todas as demais circunstâncias do fato;
d) Quando o proprietário se fizer ausente e não comparecer no local:
13
O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito determina que a conduta “entregar” exige a presença do proprietário
junto ao condutor não habilitado no momento da abordagem, ao passo que a conduta “permitir” caracteriza-se pela
ausência do proprietário junto ao condutor não habilitado no momento da abordagem.
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Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa que não seja
habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência
de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo.” O crime previsto no art. 310 do CTB é crime de perigo
abstrato (Informativo 559): DIREITO PENAL. CARACTERIZAÇÃO DO CRIME DE ENTREGA DE DIREÇÃO DE
VEÍCULO AUTOMOTOR A PESSOA NÃO HABILITADA. Para a configuração do crime consistente em "permitir,
confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito
de dirigir suspenso" (art. 310 do CTB), não é exigida a demonstração de perigo concreto de dano. Isso porque, no
referido artigo, não há previsão, quanto ao resultado, de qualquer dano no mundo concreto, bastando a mera entrega do
veículo a pessoa que se sabe inabilitada para a consumação do tipo penal. Trata-se, portanto, de crime de perigo abstrato.
Precedentes citados do STJ: RHC 40.650-MG, Quinta Turma, DJe 14/10/2013; e RHC 39.966-MG, Quinta Turma, DJe
28/10/2013. Precedente citado do STF: HC 12.0495, Primeira Turma, DJe 15/5/2014. REsp 1.468.099-MG, Rel. Min.
Nefi Cordeiro, julgado em 19/3/2015, DJe 15/4/2015.
No caso de confecção de BO-TC nas hipóteses da parte final do mencionado artigo, deve ser descrita no histórico a
condição que impossibilita a condução segura do veículo pela pessoa flagrada na direção do mesmo;
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Se o condutor/infrator não informar quem lhe permitiu, confiou ou entregou a direção do veículo, lavrar o BO-COP
colocando como suspeito o proprietário que consta no sistema Consultas Integradas.
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O entendimento do excesso de velocidade está no senso comum inerente ao homem médio.
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Podemos citar como velocidade incompatível com a segurança a situação em que o condutor
freia bruscamente seu veículo (o que se permite apenas por razões de segurança, conforme art. 42
do CTB), quase atropela alguém (ou chega a atropelar), ou desvia abruptamente de um obstáculo na
via pública, perdendo temporariamente o controle da direção, entre outras.
A condição adicional para a ocorrência do crime, se comparada à infração de trânsito, consiste
no “gerar perigo de dano” (incolumidade pública a pessoas), o que exige uma característica
específica para a punição criminal da conduta; assim, podemos admitir que a velocidade
incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e
desembarque e logradouros estreitos será tão somente infração administrativa (art. 220 do CTB)
quando tais locais estiverem desprovidos de pessoas, pois não haverá o perigo de dano presente, o
que descaracterizaria a infração penal (art. 311 do CTB).
11) Art. 312 CTB - Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com
vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente
policial, o perito, ou juiz:17
a) Arrolar testemunhas;
b) Fazer constar como fato complementar na lavratura da ocorrência ou no Termo
Circunstanciado;
c) Lavrar o competente AIT, com base no art. 176, inciso III, do CTB (sinistro com vítima),
observando todas as demais circunstâncias do fato.
c. Dos Sinistros de Trânsito
1) Em ocorrência de sinistro de trânsito somente com danos materiais o Policial Militar
deverá:
a) Através da SOP, orientar imediatamente as partes a desobstruírem a via para garantir a
segurança e a fluidez do trânsito, desde que os veículos tenham condições de rodagem, e caso não
seja cumprido, o ME, mediante abordagem, deverá autuar no art. 178 do CTB;
b) Sinalizar o local para evitar novos sinistros;
c) Verificar a situação dos veículos e dos condutores;
d) Submeter os condutores ao exame do etilômetro, conforme prevê o art. 277 do CTB;
e) Tomar ciência de como se deram os fatos e verificar se há dolo ou outro crime;
17
Ex.1. Lugar: Alterando a cena do crime, para se fazer supor que o fato tenha ocorrido em local diverso de onde
realmente ocorreu;
Ex.2. Coisa: Retirando vestígios que induzam a responsabilidade pela ocorrência ou modificando peças automotivas
para se isentar de culpa;
Ex.3. Pessoa: fazendo alguém se passar pelo motorista, para acobertar o fato de o condutor não ser habilitado ou estar
sob efeito de álcool.
112
d. Classificação dos Danos – Pequena, Média e Grande Monta (Ver Resolução N.° 810/2020,
Alterada pela Resolução 851/21 do SENATRAN)
O veículo envolvido em sinistro deve ser avaliado pelo policial, na esfera das suas competências
estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, e ter seu dano classificado, conforme estabelecido
nos Anexos, desta NI:
11) O Comando Regional de Polícia Ostensiva, após prévia análise da 3ª Seção e do respectivo
Chefe do EM poderá reavaliar a monta, com a reclassificação dos danos, de ofício, exercendo a
autotutela ou quando a requerimento da parte interessada se verificar a necessidade de revisão do
BAT;
12) Em caso de danos de “média” ou “grande monta”, o órgão ou entidade fiscalizadora de
trânsito responsável pelo Boletim de Acidente de Trânsito (BAT) deve, em até sessenta dias da data
do sinistro, expedir ofício, acompanhado dos registros que possibilitaram a classificação do dano,
ao órgão executivo de trânsito do Estado (DETRAN), responsável pelo registro do veículo,
conforme modelo constante em anexo;
13) O envio da documentação poderá ser efetuado por meio eletrônico previamente definido
entre os órgãos, excepcionalmente admitido o meio postal, desde que contenha de forma visível a
assinatura, o nome e matrícula do policial que emitiu o documento ou de seu superior hierárquico
(art. 4°, § 1° da Res. n.° 810/20/CONTRAN);
14) A cópia dos documentos encaminhados ao DETRAN, no qual se encontra registrado o
veículo, ficará arquivada no local de origem para futuras consultas.
e. Infrações de Trânsito
Conforme o prescrito no Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, a autuação é ato
administrativo, vinculado na forma da lei, da autoridade de trânsito ou seus agentes quando da
constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura
do Auto de Infração de Trânsito (AIT).
O AIT é peça informativa que dá início ao processo administrativo e subsidia a autoridade de
trânsito para aplicação das penalidades, devendo ser preenchido de acordo com as disposições
contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com o registro do fato que
fundamentou sua lavratura.
Quando a configuração de uma infração depender da existência de sinalização específica, esta
deverá revelar-se suficiente e corretamente implantada de forma legível e visível. Caso contrário, o
agente não deverá lavrar o AIT, comunicando à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a
via a irregularidade observada.
As infrações estão tipificadas no Capítulo XV do CTB – artigos 162 a 255, sobre as quais deve
ser observado o seguinte:
1) Do Auto de Infração de Trânsito (AIT):
a) APP DETRAN (Talonário Eletrônico de Multas);
b) Excepcionalmente na indisponibilidade do sistema/aplicativo poderá ser lavrado o AIT em
talonário físico;
115
c) Do Fornecimento:
(1) O P3 do OPM deverá orientar e disponibilizar o aplicativo ao ME, havendo interesse do
ME utilizar seu próprio aparelho para lavrar os AITs, mediante termo de autorização, conforme
anexo “C”;
(2) Compete ao Departamento de Logística e Patrimônio (DLP) a previsão e obtenção de
equipamentos eletrônicos, como Smartphones e/ou Tablet para utilizar os aplicativos operacionais,
de modo a atender às necessidades dos OPM.
d) Do recebimento e distribuição:
(1) Compete ao DLP receber os equipamentos eletrônicos e distribuir aos Comandos;
(2) A PM3, o OPM e o PM operador do App TEM são responsáveis solidários pela atualização
do APP.
e) Do fluxo do AIT (Anexo “Q”):
(1) Autuação por infração de competência estadual;
(2) A Autuação se dará quando a infração for constatada pelo Policial Militar;
(3) O AIT será lavrado pelo PM que constatar a infração, com a observância do art. 280 do
CTB (vide Res. n.° 217/06/CONTRAN e Portarias 354/22, 1230/22, 004/23 do SENATRAN;
(4) Verificação da consistência pelo Comandante imediato;
(5) A homologação deverá ocorrer no prazo máximo de 25 dias, face o limite de 28 dias para
expedição do AIT;
(6) Os AIT cancelados ou anulados serão homologados como inconsistentes no SIT.
f) Autuação por infrações de competência municipal:
(1) Somente nos Municípios onde houver JARI’s instaladas;
(2) A autuação se dará quando a infração for constatada pelo Policial Militar;
(3) O AIT será lavrado pelo PM que constatar a infração, com a observância do art. 280 do
CTB (vide Res. n.° 217/06/CONTRAN e Portaria 354/22, 1230/22, 004/23 do SENATRAN;
(4) Verificação da consistência pelo Comandante imediato;
(5) Disponibilizar os AIT’s aos municípios para homologação em um prazo até 10 dias;
verificar junto a PM3;
(6) Homologação pelo município e retorno dos AIT’s para o OPM;
(7) Os AIT cancelados ou anulados serão homologados como inconsistentes no SIT.
2) Da Autuação de Veículos Estrangeiros:
a) Todo veículo licenciado e registrado em outro país deve seguir as normas de trânsito
estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, Convenção de Viena e RBUT, estando sujeito às
penalidades e medidas administrativas neles estabelecidas;
116
b) Toda inobservância às normas do CTB constitui infração de trânsito, devendo ser lavrado o
respectivo Auto de infração de Trânsito;
c) O AIT lavrado deve ser, o mais breve possível, homologado no SIT;
d) O condutor estrangeiro, antes de sair do território brasileiro, deve quitar todos os valores
pendentes, decorrentes das infrações de trânsito constatadas;
e) Arquivamento, previsto apenas para os AITs lavrados em talonário físico, serão em lotes
mensais e por ordem cronológica de registro, devendo permanecer em arquivo pelo prazo de 5
(cinco) anos.
3) Da Notificação da Autuação por Infração de Trânsito (NAIT):
Dar-se-á nos termos da Resolução 918/22 CONTRAN e da Resolução n.° 088/CETRAN/14
alterada pela 110/CETRAN/16.
a) Do Recebimento da Defesa de Autuação:
(1) Todo condutor autuado possui o direito subjetivo de ingressar com a DEFESA DA
AUTUAÇÃO, assim prevê o art. 6° da resolução 900/22/CONTRAN: “A defesa ou o recurso deverá
ser protocolado no órgão ou entidade de trânsito autuador, ou enviado, via postal, para o seu
endereço, respeitado o disposto no artigo 287 do CTB”;
(2) Assim que o condutor infrator ingressar com a Defesa da Autuação, deve o PM protocolá-
la no SIT;
(3) Documentos necessários para ingressar com a Defesa de Autuação:
(a) Requerimento de defesa da autuação;
(b) Cópia da NAIT (imprescindível para protocolar a Defesa de Autuação) ou do Auto de
Infração de Trânsito- AIT;
(c) Cópia da CNH ou outro documento de identificação que comprove a assinatura do
requerente e, quando pessoa jurídica, documento comprovando a representação;
(d) Procuração, quando for o caso.
(4) Da entrega da defesa e recurso de autuação será fornecido o número de protocolo ao
impetrante:
(a) As defesas e os recursos, direcionadas a JADA/JARI - DETRAN/RS, só poderão ser na
forma eletrônica no site do DETRAN;
(b) O não acompanhamento da documentação obrigatória na defesa não impede o
recebimento, entretanto deverá ficar consignada tal situação no recibo de entrega (Resolução n.°
900/22 CONTRAN).
f. Dos Recursos de Penalidades
1) Os recursos de penalidades deverão ser admitidos e encaminhados, de acordo com o que prevê
117
18
Se o OPM for o Órgão autuador este deve juntar a copia do AIT.
19
A partir de 01/04/22 não há necessidade de juntada do CRLV.
20
Tal procedimento é de suma importância, pois permite a análise da tempestividade do instrumento recursal.
118
j) A baixa de AIT no SIT só deverá ser procedida em atendimento a decisões das JARI’s;
k) Em havendo discordância da decisão da JARI, poderá o órgão autuador interpor recurso ao
CETRAN/RS;
l) Os recursos e as diligências solicitadas deverão ser remetidos às JARI’s/DETRAN, através de
SEDEX (Cartão Postagem, conforme convênio).
g. Das Medidas Administrativas
Estão previstas no art. 269 do CTB e a adoção delas constitui atribuição da BM por delegação
expressa do órgão executivo estadual (DETRAN) e dos demais órgãos executivos de trânsito
conveniados.
Medidas administrativas são providências de caráter complementar, exigidas para a
regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e têm
como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida
e à incolumidade física das pessoas e não se confundem com penalidades.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e seus agentes aplicar as medidas
administrativas, considerando a necessidade de segurança e fluidez do trânsito.
A ausência de registro no AIT da medida administrativa adotada ou a impossibilidade de sua
aplicação ou conclusão não invalidam a autuação pela infração de trânsito. A eventual invalidação,
anulação ou arquivamento do AIT não prejudicará, necessariamente, a medida administrativa
aplicada pelo agente da autoridade de trânsito.
As Medidas Administrativas Consistem em:
1) Retenção do Veículo – art. 270 do CTB:
a) Deve ser adotada nos casos expressos no CTB, reproduzidos no Anexo “A” da presente NI;
b) No caso do parágrafo 2° do art. 270 do Código de Trânsito Brasileiro, não sendo possível sanar
a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça condições de segurança para circulação
deverá ser liberado e entregue a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do
Certificado de Licenciamento Anual (CLA), por meio de recibo, assinalando-se prazo razoável, de
até 30 dias, ao condutor para regularizar a situação, para o que se considerará, desde logo, notificado.
Conforme prevê o parágrafo único do art. 133 do CTB, o CLA tem seu porte dispensado, quando,
no momento da fiscalização, seja possível acesso ao sistema informatizado para verificar se o
veículo está devidamente licenciado;
c) A liberação e entrega do veículo ao condutor regularmente habilitado será feita, desde que não
comprometa a segurança no trânsito e não se configure como de grave e iminente risco a segurança,
assim, deverá autuar o infrator, recolher virtualmente o CRLV, conforme art. 270 §1° e 2°, ambos
do CTB;
119
d) Caso o motivo da retenção seja de grave e iminente risco à segurança do próprio condutor e
demais usuários da via, deverá o veículo ser removido para o depósito;
e) No caso do parágrafo 5° do art. 270, quando se tratar de transporte coletivo conduzindo
passageiros ou de veículo de carga transportando produto perigoso ou perecível pode ser aplicado o
disposto no inciso III do art. 274 do CTB, desde que o veículo ofereça condições de segurança para
circulação em via pública a retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente;
f) No caso do parágrafo 6° do art. 270 do Código de Trânsito Brasileiro, não efetuada a
regularização no prazo a que se refere o parágrafo 2°, será feito registro de restrição administrativa
no RENAVAM por órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, a
qual será retirada após comprovada a regularização;
g) O descumprimento das obrigações estabelecidas no §2° do art. 270, resultará na remoção do
veículo ao depósito, aplicando-se, nesse caso ao disposto no art. 271, ou seja, caso o veículo seja
flagrado, em circulação, fora do prazo estipulado no recibo de recolhimento, sem a devida
regularização, deverá ser autuado pela respectiva irregularidade e recolhido ao depósito, nos termos
do § 7° do art. 270 do CTB.
2) Remoção do Veículo – art. 271 do CTB
a) Deve ser adotada nos casos expressos no CTB, reproduzidos no Anexo “A” da presente NI;
b) Art. 271- O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito fixado
pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição sobre a via;
c) Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a infração, o veículo
será liberado tão logo seja regularizada a situação.
§ 9°-A. Quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, o veículo,
desde que ofereça condições de segurança para circulação, será liberado e entregue a
condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra a apresentação de recibo, e prazo razoável, não superior a
15 (quinze) dias, será assinalado ao condutor para regularizar a situação, o qual será
considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
§ 9°-B. O disposto no § 9°-A deste artigo não se aplica às infrações previstas no inciso
V do caput do art. 230 e no inciso VIII do caput do art. 231 deste Código.
§ 9°-C. Não efetuada a regularização no prazo referido no § 9°-A deste artigo, será feito
registro de restrição administrativa no Renavam por órgão ou entidade executivos de
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, o qual será retirado após comprovada a
regularização.
§ 9°-D. O descumprimento da obrigação estabelecida no § 9°-A deste artigo resultará
em recolhimento do veículo ao depósito, aplicando-se, nesse caso, o disposto neste
artigo.
Resolução 151/22 que entrou em vigor em 12 de dezembro de 2022, regulamentando:
Art. 1° O proprietário e/ou condutor de veículo automotor poderão realizar, no ato, em
eventual fiscalização de trânsito, o pagamento de débito, gravado no prontuário do
veículo, que possa evitar a remoção.
§ 1° A verificação de pagamento dos débitos na forma do "caput" deste artigo apenas
impede a imposição da medida administrativa de remoção do veículo, não afastando as
120
demais penalidades previstas na Lei Federal n.° 9.503, de 23 de setembro de 1997, nem
importando na efetiva regularização do veículo.
§ 2° Caso seja tecnicamente viável e do interesse do proprietário e/ou condutor, poderão
ser pagos outros débitos, ainda que não evitem a medida administrativa de remoção.
Art. 2° Será considerado pagamento no ato da abordagem, para os efeitos do artigo 1°,
aquele realizado em até 30 (trinta) minutos a partir da constatação do débito pela
autoridade de trânsito ou seu agente.
Parágrafo único. Caberá à autoridade de trânsito ou seu agente, quando identificada a
pendência passível de pagamento eficaz para evitar a medida administrativa, comunicar
ao proprietário ou a seu condutor a faculdade prevista nesta Resolução e o momento em
que se considerou iniciado o tempo previsto no caput.
Art. 3° Os pagamentos poderão ser realizados através de dispositivos disponibilizados
pela autoridade de trânsito ou seu agente, no momento da abordagem, ou de sistema ou
aplicativo de instituição bancária de que o responsável faça uso em seus dispositivos
eletrônicos, desde que possibilite o pagamento e que seja apto a comprovar, através de
documento com dados suficientes para identificar a origem da operação, o efetivo
pagamento do débito.
§ 1°. A apresentação do comprovante de pagamento fornecido pelo estabelecimento
bancário é suficiente para os efeitos do artigo 1° desta Resolução, devendo a autoridade
de trânsito, ou seu agente, certificar-se de que o documento corresponde ao título
representativo do débito.
§ 2° Não comprovam o pagamento documentos que indiquem o agendamento da
operação ou qualquer outra circunstância que não represente o efetivo pagamento.
Art. 4° Não se enquadra na autorização contida nesta Resolução o pagamento imediato
de débito nos casos em que a norma legal preveja a remoção por outras razões que não
somente existência de débito.
Art. 5° Aplica-se o art 271, § 9° do CTB, mesmo diante da impossibilidade de pagamento
dos débitos, nos casos de excepcionalidade que se enquadrem nas previsões do art. 1°, §
5° c/c art. 269, § 1°, ambos do CTB, devidamente relatado e circunstanciado pelo agente
ou autoridade de trânsito, com inclusão de restrição administrativa no RENAVAM, pela
entidade executiva de trânsito do Estado.
(4) O veículo em estado de abandono ou acidentado poderá ser removido para o depósito
fixado pelo órgão ou entidade competente, componente do Sistema Nacional de Trânsito,
independentemente da existência de infração à legislação de trânsito. Considera-se veículo em
estado de abandono o veículo estacionado na via ou em estacionamento público, sem capacidade de
locomoção por meios próprios e que, devido a seu estado de conservação e processo de deterioração,
ofereça risco à saúde pública, à segurança pública ou ao meio ambiente, independentemente de
encontrar-se estacionado em local permitido. A remoção do veículo acidentado será realizada
quando não houver responsável pelo bem no local do sinistro;
(5) A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim, a serviço do órgão
de trânsito, ou, na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser
removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito, de acordo com a regulamentação
do órgão responsável pela remoção;
(6) Nas infrações de estacionamento em que se prevê a remoção do veículo, esta não será
aplicada se o condutor, regularmente habilitado, retirar o veículo de onde se encontra
irregularmente, desde que esteja devidamente licenciado e em condições de circulação, se a retirada
do veículo do local ocorrer antes do início da operação de remoção, ou ainda, quando o agente
avaliar que a operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via;
e) A remoção somente deverá ser realizada por credenciado pelo DETRAN, acionado pela
própria Autarquia, via Disque-CRD (Centro de Remoção e Depósito de Veículos); Caso o disque-
CRD não esteja operando, o policial militar deverá solicitar à sala de operações o contato com o
CRD;
f) Em nenhuma hipótese, o condutor ou proprietário deverá ser constrangido a aguardar a chegada
do permissionário, assinar o Termo de Remoção e Depósito de Veículo, nem impedido de cessar
o estado infracional;
g) Em hipótese alguma, o Policial providenciará condutor para remover o veículo e nem ele
próprio se disporá a fazê-lo, salvo em casos que o local ofereça risco a guarnição ou o veículo
comprometa a segurança viária, devendo ser registrado em Boletim de Atendimento (BA) conforme
disposto no §1° do art. 269 do CTB;
h) Excepcionalmente, desde que o veículo ofereça condições de segurança, o Policial Militar
lavrará o AIT, e a seu critério, liberará o veículo, observando o seguinte: a remoção do veículo não
se dará quando veículos particulares estiverem Transportando Pessoa Portadora de Deficiência,
Idoso, Criança, Gestante ou Pessoa que Necessite de Cuidados Médicos com Urgência, e não
sendo possível outro meio de transporte e em condições razoáveis de segurança (p. ex.: o local não
possui linha regular de ônibus ou não possibilita o acionamento de outro meio de transporte), para
122
tanto deverá fundamentar tal procedimento no AIT ou BA, em conformidade com a legislação
específica de cada caso, desde que ofereça condições de segurança para a circulação em via pública;
i) Após o veículo ter sido recolhido ao depósito, somente será liberado pelo DETRAN, através
do Centro de Remoção e Depósito (CRD).
3) Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para dirigir ou
autorização para conduzir ciclomotor – art. 272 do CTB
a) Deve ser adotado nos casos previstos na parte geral do Manual Brasileiro de Fiscalização de
Trânsito, Resolução CONTRAN 985/22, reproduzidos no Anexo “A” da presente NI;
b) O Policial Militar somente aplicará a medida administrativa de recolhimento de documento de
habilitação quando ele flagrar o cometimento das infrações previstas nos art. 162, II (Dirigir veículo
com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir
Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir). No caso do art. 162, II, quando o
documento de habilitação for apresentado em meio físico, o agente da autoridade de trânsito deve
providenciar o seu recolhimento, mediante recibo, para que seja feito o encaminhamento para a
autoridade de trânsito responsável pela aplicação da penalidade de suspensão ou cassação. Se o
documento for apresentado em meio digital, o bloqueio já estará inserido no próprio sistema do
Renach;
Da mesma forma, deve ser recolhida quando o Policial Militar detectar indícios de
inautenticidade ou adulteração, o documento de habilitação apresentado deverá ser recolhido e
encaminhado, juntamente com o condutor, para a Polícia Judiciária, nos termos do art. 272 do CTB.
c) Observar os seguintes procedimentos para o encaminhamento do documento de
habilitação (CNH, PD ou ACC) ao infrator:
(1) Na ocorrência da infração do art. 162, II, CTB (condutor com direito de dirigir suspenso
ou cassado, conforme a Res 723/18 alterada pela Res 844/21), a CNH deve ser recolhida mediante
recibo, sendo uma via entregue ao infrator, e enviada à OPM para o devido encaminhamento,
mediante ofício, ao DETRAN o qual vai adotar os procedimentos estabelecidos na Portaria n.°
653/18 – DETRAN/RS.
4) Recolhimento do Certificado de Registro de Veículo (CRV) – art. 273 do CTB
a) O recolhimento do CRV se dará conforme o previsto no art. 273 do CTB, devendo, no caso
do inciso I (inautenticidade), o veículo e o documento ser encaminhados à Polícia Civil, sendo o
condutor preso em flagrante delito, nos termos dos arts. 297 e 304 do Código Penal;
b) Comprovada a infração de trânsito, lavrar AIT, observando o art. 234 do CTB;
c) Nos casos do art. 273, inciso II (não transferência do veículo em até 30 dias), do CTB, o
recolhimento do CRV será feito mediante recibo e encaminhado, mediante ofício, ao DETRAN.
123
21
Quando usuário efetivar o pagamento no ato da constatação da infração, apresentando o comprovante do pagamento
dos débitos (físico ou digital), o veículo será restituído ao mesmo e não será recolhido, não afastando a necessidade da
lavratura do AIT.
124
(e) Caso não seja possível a apresentação de condutor devidamente habilitado, o veículo deve
ser recolhido ao CRD, conforme art. 270 §4° do CTB;
(f) A comprovação da capacidade psicomotora do infrator será realizada, preferencialmente,
por etilômetro.
(3) Medição igual ou acima de 0,34 mg/L - enquadra-se na redação do art. 165 e alcança o
índice definido para o crime do art. 306, todos do CTB:
(a) Prisão do motorista;
(b) Arrolar testemunhas;
(c) Condução do motorista e testemunhas para a DP;
(d) Fazer constar no relato policial os sintomas de embriaguez apresentados pelo condutor;
(e) Sobre o veículo, o ME deverá contatar com a DP sobre a necessidade da apresentação, por
ser objeto do delito. Caso a autoridade judiciária entenda desnecessário, deverá ser liberado para
pessoa devidamente habilitada (também submetida ao teste de alcoolemia), indicada pelo usuário
infrator, registrando-se no BA a providência adotada;
(f) Lavratura do AIT, tendo por base o art. 165 do CTB;
(g) Inserir os dados do equipamento ofertado ao condutor (marca, modelo), assim como data
da verificação e número do Inmetro;
(h) Lavratura de BA;
(i) De acordo com o Manual Básico de Fiscalização de Trânsito, caso o motorista não
seja o proprietário do veículo, deverá ser lavrado o AIT, com base no art. 166 do CTB. De
acordo com a ficha do art.166 do CTB, assim fica consignado:
I. para que o AIT seja embasado pela ação de “entregar”: exige a presença do proprietário
junto ao condutor no momento da abordagem;
II. para que o AIT seja embasado pela ação da conduta “confiar”: caracteriza-se pela
entrega da chave ao condutor pelo proprietário do veículo e por sua ausência, no momento da
abordagem, devendo obrigatoriamente ser constatado pelo ME que a alteração do estado físico
e mental do condutor deu-se antes do ato de confiar a direção;
III. Ainda, quando o proprietário do veículo estiver presente no momento da abordagem,
lavrar-se-á BO-TC com fundamento no art. 310 do CTB. Caso não esteja presente lavrar-se-á BO-
COP com fundamento no art. 310 do CTB.
(j) A infração do art. 165 e o crime no art. 306 do CTB também poderão ser caracterizados
por exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por
litro de sangue (6 dg/L);
(k) No caso de encaminhamento do condutor para exame de sangue, exame clínico ou exame
126
a ele oferecido e disponível no local, inserindo os dados do equipamento (marca, modelo, n.° de
série, data da aferição e número Inmetro) ofertado ao condutor.
(c) O veículo poderá ser entregue a pessoa habilitada indicada pelo motorista, caso não seja
possível a apresentação de condutor devidamente habilitado, o veículo deve ser recolhido ao CRD,
conforme art. 270, §4° CTB;
(d) O condutor apresentado para conduzir o veículo passará pelo teste do etilômetro, em caso
de recusa será rejeitado para tal (art. 9° da Res. 432/13);
(e) Não deve ser recolhido o documento de habilitação do condutor, exceto nos casos do art.
162, II, do CTB (se o mesmo estiver com o direto de dirigir suspenso/cassado) ou quando o Policial
Militar detectar indícios de inautenticidade ou adulteração.
(2) Quando o condutor apresentar dois ou mais sinais de embriaguez e se negar a
realizar o teste do etilômetro:
(a) Lavrar autuação com fundamento no art. 165 do CTB, produzindo o Termo de Constatação
de sinais de alteração da capacidade psicomotora, em conformidade com o art. 5° e seu parágrafo
2° da Res. 432/13 do CONTRAN, ensejando, também, a ocorrência da prática do crime do art. 306
do CTB;
(b) Não deve ser recolhida o documento de habilitação do condutor, exceto nos casos do art.
162, II, do CTB (se o mesmo estiver com o direto de dirigir suspenso/cassado) ou quando o Policial
Militar detectar indícios de inautenticidade ou adulteração;
(c) Sobre o veículo, o ME deverá contatar com a DP sobre a necessidade da apresentação, por
ser objeto do delito, caso a autoridade judiciária entenda desnecessário, deverá ser liberado para
pessoa devidamente habilitada indicada pelo motorista, que também deverá ser submetida a
fiscalização e, caso o agente verifique que o condutor apresentado também não está em condições
de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade responsável pela fiscalização
(CRD), através do sistema 0800, devendo este ser entregue à autoridade policial;
(d) A entrega do veículo pelo PM para autoridade policial judiciária deverá constar no BO;
(e) O art. 277, § 2°, admite a caracterização da infração do art.165 mediante imagem, vídeo,
além dos testes de alcoolemia e prova testemunhal. Quanto à constatação por imagem/vídeo, deve
ser caracterizada claramente a infração praticada pelo condutor e constar no AIT que foram
registradas imagens da abordagem. Estas imagens/vídeos devem ser armazenadas adequadamente
na fração, contendo no arquivo dados sobre o auto de infração lavrado (número do AIT, data, local,
CNH do condutor) para que, numa eventual requisição por parte da autoridade de trânsito ou JARI,
sejam devidamente disponibilizadas. Salienta-se que, pela falta de regulamentação por parte do
CONTRAN, do procedimento a ser adotado quando da produção de vídeos, esta prova não será
128
22
Veículos em viagem de turismo do tipo: automóveis, bicicletas motorizadas, motohome, pickup, etc. Não se
enquadram veículos de transporte remunerado: ônibus, táxis, caminhões, etc.
129
Comum Mercosul), devem ser conduzidos por proprietários, cônjuge ou parentes até segundo grau
e, caso não seja, devem portar a Carta Poder. Caso não comprove a regularidade para a condução
do veículo, este deve ser retido até a regularização, devendo ser autuado no art. 232 do CTB
conforme Ficha do Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Res 985/22 do CONTRAN.
Também, conforme Res. 238/07 CONTRAN, para os automóveis registrados em países do
Mercosul, que estejam em viagem de turismo em país diferente, devem portar o Seguro Carta Verde
(Apólice de Seguro Civil), que deve ser contratado no país de registro do veículo. Caso não porte,
deve-se lavrar autuação pelo art. 232, emitir a GPNVE, reter o veículo e, caso não regularize,
remover o veículo23.
De acordo com a Resolução CONTRAN 933/22, art. 6°, Resolução n.° 50/2011, art. 2° do
CETRAN-RS, e Portaria 601/15 do Detran/RS, e com base no art. 42 da Convenção de Viena sobre
Trânsito Viário de 1968, promulgada pelo Decreto n.° 86.714, de 10 de dezembro de 1981, no que
tange a condução de veículo automotor por estrangeiro habilitado em outro país, e que esteja
transitando no Território Nacional e venha a cometer infração de trânsito que motive a penalidade
administrativa a suspensão do direito de dirigir terá sua carteira de habilitação recolhida pelo agente
de trânsito.
A carteira de habilitação ficará recolhida até o final do prazo de suspensão do direito de dirigir
ou até o condutor sair do território nacional. Se a saída se proceder antes da expiração do prazo
fixado e, desde que tenha havido o pagamento das multas de trânsito, também será restituída no ato
da saída.
Caso a infração que deu causa ao recolhimento do documento ocorrer no percurso de entrada no
país, o documento de habilitação de condutor oriundo de país estrangeiro deverá ser encaminhado
ao DETRAN-RS. Igualmente, deverá ser encaminhada no caso de estar em rota de saída e optar
pelo não pagamento da GPNVE. Neste último caso o veículo será removido ao depósito
credenciado, na forma do disposto pelo § 3°, art. 2°, da Res. 382/2011, do CONTRAN.
Importando a infração de trânsito, também em medida administrativa de retenção ou de remoção
de veículo, deverá permanecer este retido ou recolhido até a apresentação de condutor habilitado e
pagamento da multa de trânsito e taxas eventualmente existentes.
Para o condutor estrangeiro pagar a multa é necessária a GPNVE (Guia de Pagamento de
Notificação de Veículo Estrangeiro) a qual pode ser impressa em qualquer OPM da BM, após o
cadastro do AIT no SIT, sendo que o estrangeiro somente fica obrigado a pagar se for lhe entregue
23
Em infrações que caiba a retenção do veículo, fica o estrangeiro obrigado a regularizar a situação no momento da
abordagem, em não sendo possível, desde que o veículo tenha condições de segurança, deve ser autuado e liberado.
Caso comprometa a condições de segurança, deve ser autuado e removido. Nunca se recolhe documentos do veículo,
tampouco autua-se por estarem vencidos.
130
a GPNVE, e conforme o art. 119 do CTB §1° e §2°, Res 382/11 do CONTRAN e da Res 50/11 do
CETRAN/RS, o veículo deverá ficar retido até o pagamento das infrações se estiver na rota de saída
do país, bem como para os veículos que saírem do território nacional sem ter efetuado o pagamento e
que posteriormente forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no território nacional e,
caso opte pelo não pagamento, deverá ser removido, conforme o art. 2° §2° da Res 50/11 do
CETRAN/RS. Para as infrações cometidas por estrangeiros no percurso de entrada no Brasil,
somente lavrar-se-á a notificação e entrega da GPNVE, orientando o infrator para efetuar o
pagamento antes da saída do território nacional, bem como multas já notificadas e que estejam
vencidas.
O Policial Militar deve atentar para o prazo prescricional, devendo ser observada a Resolução
36/11 do CETRAN/RS, onde a pretensão executória das multas de trânsito prescreve em 05(cinco)
anos, contados do dia seguinte ao final do término do prazo para apresentar recurso ao CETRAN
ou da notificação da decisão irrecorrível.
Observa-se que, se tratando de multas aplicadas por outros órgãos como: PRF, DNIT,
DER/DAER, SMT, EPTC, etc., tem-se que estas infrações de trânsito não estão ao alcance de
cobrança do Policial Militar, devido a não existência de convênio. No caso do DAER/RS, exceção
aos policiais militares integrantes do CRBM, que poderão fazê-lo, e no caso do DETRAN/RS todos
integrantes da BM poderão fazê-lo.
Quanto ao condutor estrangeiro, os procedimentos são os mesmos adotados em atendimento de
sinistro de trânsito e infrações.24
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Todo o veículo abordado, obrigatoriamente deve ter sua situação verificada nos sistemas
disponíveis, assim como seu condutor, não esquecendo que seja verificada a situação de sua CNH,
PPD ou ACC;
b. Os formulários de documentos operacionais serão conforme modelos em anexo a esta NI,
fornecidos pela Instituição conforme convênio com o DETRAN, mediante solicitação dos CRPO-
COE ao DLP;
c. A penalidade de advertência por escrito não será aplicada pela Brigada Militar;
d. Deve ser lavrado um AIT por infração de trânsito; e no caso de infrações em que os códigos
infracionais possuam a mesma raiz (três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração.
Exemplo: Condutor sem cinto de segurança, código de enquadramento: 518-51; passageiro sem
24
Nos casos das infrações que decorrem penalidade de SDD, retém-se o documento de habilitação, restituindo-o com a
saída do estrangeiro do país. Caso não compareça para retirá-la, passado o prazo de permanência, será enviado o
documento ao DETRAN/RS, que restituirá ao país de origem.
131
cinto de segurança, código de enquadramento: 518-52, logo, o policial militar deverá lavrar apenas
um AIT pelo código 518-51 e fazer constar no campo “Observações” que “o condutor e passageiro
não faziam o uso de cinto de segurança”; bem como nos casos das infrações Concorrentes, que são
aquelas em que o cometimento de uma infração, tem como consequência o cometimento de outra.
Por exemplo: veículo sem as placas (art. 230, IV), por falta de registro (art. 230, V), nesse caso, o
agente deverá lavrar um único AIT, com base no art. 230, V. Já para as infrações Concomitantes,
aquelas em que o cometimento de uma infração não implica no cometimento de outra na forma do
art. 266 do CTB. Por exemplo: dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162,
V) e de categoria diferente para a qual é habilitado (art. 162, III), lavrar-se-á um AIT para cada
infração. Logo, para as Infrações Continuadas que se caracterizam por uma conduta única,
inalterada e ininterrupta, observada por mais de uma vez em momentos distintos e sequenciais. A
abordagem do condutor faz cessar a infração continuada. Nesse caso, deverá ser lavrado um único
AIT. São exemplos de infração continuada: condutor ou passageiro sem utilizar o cinto de segurança
(art. 167); condutor ou passageiro de motocicleta flagrado sem utilizar o capacete (art. 244, I ou II);
veículo estacionado em local proibido que não possa ser removido e permaneça estacionado no
mesmo lugar. Agora, Infrações Sucessivas caracterizam-se pelo cometimento de repetidas
condutas idênticas, ao longo de um percurso, de forma reiterada e intermitente. Nesses casos, será
lavrado AIT para cada infração constatada, na forma dos arts. 266 e 280 do CTB. São exemplos de
infrações sucessivas: duas ou mais ultrapassagens pela contramão onde houver marcação viária
longitudinal de divisão de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela
(art. 203, V); dois ou mais excessos de velocidade superior à máxima permitida, flagradas por
medidores de velocidade em pontos distintos, ao longo do percurso (art. 218, I, II ou III); dois ou
mais avanços de sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória (art. 208);
e. O formulário de AIT será único para infrações de competência do Estado e dos Municípios,
conforme modelo constante do Anexo “A”, devendo ser incluído apenas uma infração por AIT. No
entanto, deverá ser apontado na parte superior do AIT de quem é a infração, (municipal ou estadual)
e, quando for de competência do município, obrigatoriamente deve colocar o código do mesmo;
f. Para a classificação dos danos de pequena, média e grande monta, deverão ser observados os
dispositivos da Resolução CONTRAN, 810/20, alterada pela 851/21. (ver os anexos “M”, “N”, “O”
e “P”);
g. Todos os OPM de valor Batalhão/Regimento, deverão possuir, junto ao P-3, estrutura mínima
cartorial para fazer a gestão de documentação de trânsito um setor denominado “setor de trânsito”,
para o controle dos procedimentos previstos na presente NI;
h. Nos OPM de valor de Companhia, Pelotão e Grupo, o controle dos procedimentos previstos na
132
Conduzir c/
6696 1 inscr/adesivo/legenda/símbolo afixado 230, XV Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
para-brisa e extensão traseira
Conduzir c/
6696 2 inscr/adesivo/legenda/símbolo pintado 230, XV Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
para-brisa e extensão traseira
Conduzir veíc com vidro
6700 0 total/parcialmente coberto por 230, XVI Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
película, painéis/pintura
Conduzir o veículo com cortinas ou
6718 0 230, XVII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
persianas fechadas
Conduzir o veículo em mau estado de
6726 1 conservação, comprometendo a 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
segurança
Conduzir o veículo reprovado na
6726 2 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
avaliação de inspeção de segurança
Conduzir o veículo reprovado na
6726 3 avaliação de emissão de poluentes e 230, XVIII Proprietário 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
ruído
Conduzir o veículo sem acionar o
6734 0 230, XIX Condutor 5 - Grave ESTADUAL/RODOV
limpador de para-brisa sob chuva
Conduzir o veículo sem portar a
6742 0 autorização para condução de 230, XX Proprietário 7 - Gravíss 5X ESTADUAL/RODOV
escolares
Conduzir o veíc de carga c/ falta
6750 0 inscrição da tara e demais previstas no 230, XXI Proprietário 4 - Média ESTADUAL/RODOV
CTB
Conduzir veíc c/ defeito no sist de
6769 0 iluminação, sinaliz ou lâmpadas 230, XXII Proprietário 4 - Média ESTADUAL/RODOV
queimadas
Conduzir veíc de transp passag ou carga
7560 0 em desacordo c/ as cond do art 67-C 230, XXIII Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
CTB
Transitar com o veículo danificando a
6777 0 231, I Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
via, suas instalações e equipamentos
Transitar com veículo derramando a
6785 1 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
carga que esteja transportando
Transitar com veículo lançando a carga
6785 2 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
que esteja transportando
Transitar com veículo arrastando a
6785 3 231, II, a Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
carga que esteja transportando
Transitar com veíc
derramando/lançando
6793 0 231, II, b Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
combustível/lubrif que esteja
utilizando
Transitar c/veíc
6807 0 derraman/lançando/arrastando objeto 231, II, c Condutor 7 - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
possa acarretar risco acid
Transitar com veículo produzindo
6815 0 fumaça, gases ou partículas em desac 231, III Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
c/ Contran
Transitar c/ veíc e/ou carga c/
6823 1 dimensões superiores limite legal s/ 231, IV Proprietário 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
autorização
Transitar c/ veíc e/ou carga c/
6823 2 dimensões superiores est p/sinalização 231, IV Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
s/autoriz
Transitar com o veículo com excesso de
6831 1 231, V Emb/Transp 0 - Média MUNICIPAL/RODOV
peso PBT/PBTC
146
Conduzir motoc/moton/ciclomotor
7056 1 fazendo malabarismo/equilibrando-se 244, III Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
em uma roda
Conduzir ciclo fazendo malabarismo ou 244, III c/c
7056 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
equilibrando-se em uma roda § 1º
Conduzir
motocicleta/motoneta/ciclomotor
7072 1 244, V Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
transportando criança menor de 10
anos de idade
Conduzir motoc/moton/ciclom transp
7072 2 criança s/ condição cuidar própria 244, V Condutor SDD - Gravíss MUNICIPAL/RODOV
segurança
Conduzir motocicleta, motoneta e
7080 0 244, VI Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
ciclomotor rebocando outro veículo
Conduzir
7099 1 motocicleta/motoneta/ciclomotor sem 244, VII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
segurar o guidom com ambas as mãos
Conduzir ciclo sem segurar o guidom 244, VII c/c
7099 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
com ambas as mãos § 1º
Conduzir motocicleta, motoneta e
7102 1 ciclomotor transportando carga 244, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
incompatível
Conduzir ciclo transportando carga 244, VIII c/c
7102 2 Condutor 4 - Média MUNICIPAL/RODOV
incompatível §1º
Conduzir motoc/moton/ transportando
7102 3 carga em desacordo c/ § 2º do Art 139- A 244, VIII Condutor 5 - Grave MUNICIPAL/RODOV
CTB
Conduzir motoc/moton/ efetuando
7552 1 transp remun mercadoria desac c/ art 244, IX Condutor 5 - Grave ESTAD/MUNIC/RODO
139-A CTB V
148
TERMO DE RESPONSABILIDADE
__________________________________
NOME ME - Grad/Post
156
Nome:______________________________________________________________________
Endereço:___________________________________________Município:_________ UF ___
N.° do Registro CNH:_________ Categoria _____ N.° Documento: ____________________
Proprietário: ______________________________________________Fone______________
Marca/Modelo___________Placas: ____________ Município_________ UF ___
Local da Infração ____________________________________________________________
AIT n.° ________Motivo do Recolhimento: Art._______ Item _______ Lei 9.503/97 – CTB.
_____________________ __________________________________
CIENTE DO INFRATOR RESPONSÁVEL PELO RECOLHIMENTO
___________________________________________
Assinatura do proprietário da CNH ou PD
ORIENTAÇÕES
Quanto ao documento do veículo:
1- Nos casos do art. 273, II, o CRV será recolhido pelo DETRAN.
2- No caso do art. 274, II, o CLA deverá ser recolhido ao OPM e, após lançado no livro de controle,
inutilizado.
3- No caso do art. 274, III, o CLA permanecerá com o OPM que efetuou o recolhimento e, se não retirado
em até 15 (quinze) dias, deverá ser encaminhado ao DETRAN.
A CNH ou PD não será devolvida ao proprietário APENAS nos seguintes casos:
1. Suspeita de falsificação ou adulteração;
2. O condutor encontra-se com Direito de Dirigir Suspenso ou Cassado (art. 162, II CTB);
3. Nos casos de crime de trânsito, por apreensão da Polícia Judiciária.
157
DECLARA O PACIENTE:
(Marque um X)
TER ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente às horas ______ do dia___/____/____
NEGA ter ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente
DESCRIÇÃO DO EXAME:
(Marque um X)
VESTES Compostas EQUILIBRIO Normal HÁLITO Normal
Desalinhadas Alterado Etílico
Desorientado
TEMPERATURA:______PRESSÃO ARTERIAL:_______
BATIMENTOS BÁSICOS:__________EXISTÊNCIA DE LESÃO: ( ) Sim ( ) Não
OBSERVAÇÕES:_________________________________________________________
Face aos dados do Exame Clínico, CONCLUO que o paciente no momento do exame:
( ) APRESENTAVA INDÍCIOS de ter ingerido bebida alcoólica acima dos limites estabelecidos
pelo CTB, ou substância entorpecente.
( ) NÃO APRESENTAVA indícios de embriaguez.
__________________________________________
Médico/Perito Examinador - CREMERS Nr ____________
(1ª Via – DP ) (2ª Via – DETRAN) (3ª Via – Arquivo)
159
Aos ____dias do mês de _______________ do ano de____, nesta cidade de ________________, RS, às______ horas, na
___________________________, n.° ____, o (a) Sr.(a) _________________________________________ RG N.°
_____________ residente na ______________________________, n.°____, bairro _______________no município de
________________Fone__________, portador da CNH n.° ____________, n.° do registro _____________, em virtude de ser
encontrado na direção do veículo de placa(s) _______, de propriedade de ________________________, com suspeita de
embriaguez alcoólica ou substância de efeitos análogos, com fundamento no art. 277 da Lei n.° 9.503/97, lavra-se o presente
termo, que vai por mim e pelas testemunhas abaixo, devidamente assinado:
DECLARA O PACIENTE:
(Marque um X)
TER ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente às horas ______ do dia___/____/____
NEGA ter ingerido bebida alcoólica ou haver usado substância entorpecente
1) A primeira via destina-se ao infrator, devendo ser entregue quando da abordagem, assinada
ou não. Na ausência do condutor recomenda-se deixar a via do infrator junto ao veículo;
8) Não especificado: é todo acidente que não se enquadra nas especificações acima. Ex:
Soterramento, Submersão, etc.
c. Data: Preencher com a data do acidente;
d. Hora: Preencher com horário do atendimento do acidente;
e. Logradouro: Informar o nome do logradouro e o número predial ou Km (Rua, Avenida,
Estrada, etc.);
f. CNH: Preencher com a numeração tipográfica com dígito verificador impresso do espelho do
documento;
g. Categoria: Informar a Categoria constante na CNH;
h. Prontuário: Preencher com o número de registro constante no documento;
i. Vencimento: Informar a data de validade constante no documento;
j. 1ª CNH: Informar a data da primeira habilitação;
k. Marca: Preencher com a marca do veículo constante no CLA. Ex: Ford, GM,VW, etc.
l. Espécie: Informar a espécie e o tipo do veículo. Ex: Passageiro/Automóvel, Carga/Caminhão,
misto/camioneta, etc.;
162
3. Recibo de Recolhimento
a. CLA, CR, CNH, PD ou AC: Marcar com “X” de acordo com o documento recolhido;
b. N.° Registro da CNH: Preencher com o número de registro constante do documento;
c. CATEGORIA: Informar a categoria constante na CNH;
d. N.° do Documento: Informar com o número tipograficamente impresso no documento
recolhido;
163
e. Quando ocorrer o disposto no § 2° art. 270 do CTB, o PM deverá estabelecer o prazo para
regularização da infração de acordo com o tipo de conserto a ser realizado, nunca superior a 30
(trinta) dias, indicando o prazo no campo próprio;
f. “O veículo está autorizado a trafegar com o presente recibo pelo prazo de ______ dias”;
g. A CNH recolhida como medida administrativa de trânsito deve ser imediatamente devolvida ao
proprietário, conforme recibo de devolução. CNH em que o condutor esteja com direito de dirigir
suspenso ou com suspeita de falsificação devem ser apreendidas;
h. Da destinação das vias do Recibo:
1) A primeira via destina-se ao infrator, devendo ser entregue quando do recolhimento do
documento;
2) A segunda via destina-se ao controle do OPM.
4. Termo do Teste do Aparelho de Ar Alveolar
a. Do Preenchimento dos Campos: Preencher conforme solicita o campo e segundo instruções
anteriores;
b. Da destinação das vias do termo: Encaminhar a primeira, segunda e terceira via, a DP,
DETRAN e OPM, respectivamente.
IDENTIFICAÇÃO DO Nome:
CONDUTOR
Endereço Município UF
Parcial
Parcial
ESTRUTURA ACESSÓRIOS COMBUSTÍVEL
Total
Total
Total
Capô Acendedor de Cigarros Roda e Pneu Sobressalente
Carroceria Antena Roda Dianteira Direita
Painel Ar-condicionado Roda Dianteira Esquerda
Para-lama Diant. Direito Bagageiro Roda Traseira Direita
Para-lama Diant. Esquerdo Banco Dianteiro Roda Traseira Esquerda
Para-lama Tras. Direito Banco Traseiro Triângulo Luminoso
Para-lama Tras. Esquerdo Bateria Volante
Para-brisa Dianteiro Buzina Calotas
Para-brisa Traseiro Espelho Ret. Externo Direito Som(marca/modelo)
Porta Dianteira Direita Espelho Ret. Externo Esquerdo
Porta Dianteira Esquerda Extintor de Incêndio
Porta Traseira Direita Faróis Dianteiros Marcação do odômetro:
Porta Traseira Esquerda Faroletes Marcação do combustível:
Tampa do Porta-malas Limpador de Para-brisa OBS:_________________________________________
Ventarola Direita Macaco _____________________________________________
Ventarola Esquerda Motor Nr: _____________________________________________
Radiador Pneu Dianteiro Direito _____________________________________________
Teto Externo Pneu Dianteiro Esquerdo _______________
Teto Interno (forro) Pneu Traseiro Direito
Vidro Porta Diant. Direita Pneu Traseiro Esquerdo Recolhido para:
Vidro Porta Diant.Esquerda Para-choque Dianteiro
Vidro Porta Tras. Direita Para-choque Traseiro
Vidro Porta Tras.Esquerda Ferramentas
165
ENTREGA DO VEÍCULO
Declaro que recebi em ____/____/____ às ___:___h, o veículo nas condições acima descritas.
Nome: ___________________________________________________
Nome do PM RG: _____________________________________
Assinatura ____________________________________________
Assinatura PM Órgão: _____________________________________
1° Via (branca) Infrator - 2ª Via (amarela) Brigada Militar - 3ª Via (verde) Fiel depositário/CRDV
_____________________________________
Responsável pela liberação
DEPÓSITO:...................................................................................................
............................................................................................................................
167
Requerente: ___________________________________________________________________
Doc Identidade: ________________________________________________________________
Data do evento (acidente):________________ Horário: ________________________________
Logradouro____________________________________________________________________
Veículos envolvidos (tipo, placas, cor, etc):
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________
____________________________
Requerente
NARRATIVA
Narrativa
V1 - VEÍCULO 1 - - AUTOMÓVEL
1 - Informações - BAT N.° 2
MARCA/
PLACA: RENAVAM: COR:
MODELO:
TIPO DE
CHASSI: ANO: CATEGORIA:
VEÍCULO:
1 Painel corta-fogo
Longarina dianteira
2
esquerda
Caixa de roda
3
dianteira esquerda
Estrutura da soleira
4
esquerda
5 Air Bags Frontais
6 Air Bags Laterais
Estrutura da coluna
7
dianteira esquerda
Estrutura da coluna
8
central esquerda
Estrutura da coluna
9
traseira esquerda
Caixa de roda
10
traseira esquerda
Assoalho central
11
esquerdo
Longarina traseira
12
esquerda
Assoalho porta
13
malas ou caçamba
Longarina traseira
14
direita
Caixa de roda
15
traseira direita
Estrutura da coluna
16
traseira direita
Estrutura da soleira
17
direita
Estrutura da coluna
18
central direita
Estrutura da coluna
19
dianteira direita
Assoalho central
20
direito
Caixa de roda
21
dianteira direita
Longarina dianteira
22
direita
Dano de Monta:
V1 - Imagens Obrigatórias
V1 - PASSAGEIRO -
V1P1 - Informações
NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: RG:
SEXO: ESTADO FÍSICO: USAVA CINTO:
V1 - Dados da Endereço
ENDEREÇO: UF: CIDADE:
V1 - PASSAGEIRO -
V1P2 - Informações
NOME: DATA NASCIMENTO: CPF: RG:
SEXO: ESTADO FÍSICO: USAVA CINTO:
V1 - Dados da Endereço
ENDEREÇO: UF: CIDADE:
171
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________
Anexar cópias a) do Auto de Infração de Trânsito ou Notificação;
b) da CNH do condutor ou outro documento de identificação que comprove a
assinatura do requerente;
c) do Certificado de Licenciamento Anual.
________________________,____,de___________de_____
__________________________________
REQUERENTE
USO DO OPM
Informações:____________________________________ DESPACHO DESPACHO
______________________________________________ Do Cmt do OPM DO Cmt do OPM
______________________________________________ À JARI Municipal À JARI Estadual
______________________________________________ __________________ ______________
______________________________________________ __________________ ______________
____
.(RECORTAR).................................................................................................................................................
...........
CANHOTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO
DA INFRAÇÃO DO RECEBIMENTO
n.° AIT PLACA(S) RECEBIDO POR LOCAL DATA
172
Dano de Pequena Monta: quando não houver nenhum item assinalado nas colunas "SIM" ou "NA"
Dano de Média Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria M
Dano de Grande Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria G
"Dano de pequena monta” é o menos grave e “dano de grande monta” é o de maior gravidade
A classificação do dano do veículo terá a mesma classificação do item de maior gravidade assinalado nas colunas
“SIM” ou “NA”.
Observações:
175
Dano de Média Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria M
176
Dano de Grande Monta: quando o item de maior gravidade assinalado nas colunas "SIM" ou "NA" for de
categoria G
"Dano de pequena monta” é o menos grave e “dano de grande monta” é o de maior gravidade
A classificação do dano do veículo terá a mesma classificação do item de maior gravidade assinalado nas colunas
“SIM” ou “NA”.
Observações:
Período __a__Mês__
Local Riscos e Demandas prioritárias Horário
Vistos:
_________________ _______________
Cmt da BMC Cmt da Cia
194
1. FINALIDADE
Regular os procedimentos para a Lavratura de Boletim de Atendimento e Ocorrência.
2. BASE LEGAL
a. Constituição da República Federativa do Brasil de 5 de outubro de 1988;
b. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul de 3 de outubro de 1989;
c. Lei Federal n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995;
d. Lei Federal n.º 10.259, de 12 de julho de 2001;
e. Lei Federal n.º 11.313, de 28 de junho de 2006;
f. Lei Federal n.º 11.340, de 07 de agosto de 2006;
g. Lei Estadual n.º 10.675, de 02 de janeiro de 1996;
h. Decreto Lei n.º 3.689, de 03 de outubro de 1941;
i. Decreto Lei n.º 52.204, de 29 de dezembro de 2014;
j. Portaria SSP n.º 274 de 16 de novembro de 2016;
k. Portaria SJS n.º 074 de 1997;
l. Nota de Instrução 1.13/EMBM/2018.
3. EXECUÇÃO
a. Definição de termos
1) Sistema de Segurança Pública: Conjunto de atribuições destinadas a assegurar a ordem
pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, exercidas harmonicamente pelo Estado, por
meio dos órgãos definidos no art. 144 da Constituição Federal, pelos demais órgãos e poderes que
têm responsabilidade sobre a ordem pública, e pela Sociedade;
2) Polícia Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do
art. 144, CF, a apuração de infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija
repressão uniforme, segundo dispuser a lei. Também lhe compete prevenir e reprimir o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência. Ainda lhe cabe
195
exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. Por fim, lhe cabe exercer,
com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União;
3) Polícia Rodoviária Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos
termos do art. 144, CF, a função de patrulhamento ostensivo nas rodovias federais;
4) Polícia Ferroviária Federal: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos
termos do art. 144, CF, a função de patrulhamento ostensivo nas ferrovias federais;
5) Polícia Civil: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do art.
144, CF, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e de apuração de
infrações penais, exceto as militares;
6) Polícia Militar: Órgão do sistema de segurança pública, a quem compete, nos termos do art.
144, CF, as funções de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública;
7) Polícia Judiciária: É a função de polícia voltada a dar efetividade a requisições feitas pelas
autoridades judiciárias, expressas por meio de mandados judiciais, cumprida, em relação à União,
com exclusividade pela Polícia Federal, e, em relação aos Estados, pelas Polícias Civis e Militares,
conforme a quem for dirigida a ordem;
8) Apuração de Infrações Penais: É função de polícia destinada à apuração de autoria e
materialidade em relação a infrações penais já ocorridas, para o que são empregadas técnicas de
investigação criminal próprias;
9) Investigação Policial Criminal: É um processo de produção de conhecimento que dá
suporte às atividades operacionais de apuração de infrações penais, quer em ocorrência, quer já
ocorridas, assim como à gestão de elementos operacionais, através da determinação de padrões e
tendências criminais num determinado espaço geográfico-temporal;
10) Polícia Ostensiva: É a atividade de vigilância da conduta normal da sociedade e de
intervenção naquilo que se apresente como anormal, independentemente da ocorrência ou não de
ilícito penal. A atuação assume caráter preventivo - na medida em que, por meio do policiamento
ostensivo, busca inibir práticas infracionais - assim como repressivo - na razão de sua pronta
resposta a fatos criminais em situação de flagrância, caracterizando a repressão penal imediata.
Atua nas quatro fases da atividade estatal policial: o ordenamento de polícia, o consentimento de
polícia, a fiscalização de polícia e a sanção de polícia, tendo, portanto, suas atribuições preventivas
e de repressão penal imediata, alcance pleno;
11) Ordem Pública: Estado que abrange a segurança pública, a tranquilidade pública e a
salubridade pública, e opera para que o bem comum, e a pacífica e harmoniosa convivência social
preponderem, segundo os valores legais, morais e políticos de uma determinada sociedade;
196
21) Boletim de Atendimento (BA): Documento operacional formal lavrado pelos executores
do policiamento ostensivo que visa registrar as ações e providências preventivas, repressivas e de
interferência da Brigada Militar, devendo ser lavrado em toda atuação policial militar;
22) Infrações penais de menor potencial ofensivo: São todas as contravenções penais e os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, de restrição de liberdade;
23) Juizados Especiais Criminais: São Órgãos do Poder Judiciário que têm competência para
a conciliação, o julgamento e a execução das penas relativas às infrações penais de menor potencial
ofensivo;
24) Crimes de ação penal pública incondicionada: São os crimes em que a ação penal é
promovida pelo Ministério Público, independentemente de qualquer manifestação de vontade da
vítima;
25) Crimes de ação penal pública condicionada: São os crimes cuja ação penal é promovida
pelo Ministério Público, mediante a representação do ofendido ou de seu representante legal;
26) Crimes de ação penal privada: São os crimes em que a ação penal é promovida pela parte
ofendida ou seu representante legal, através de uma queixa-crime;
27) Contravenções Penais: Infrações penais de menor potencial ofensivo, cuja ação é sempre
pública incondicionada, definidas na Lei de Contravenções Penais;
28) Brigada Militar Mobile (BM-Mob): Sistema de registro de Boletins de Atendimentos,
Termos Circunstanciados e Comunicação de Ocorrência Policial de forma digital, que utiliza
plataforma Android, sendo aplicada em tablet’s e smartphones;
29) Sistema de Informações Operacionais (SIOP): Sistema de registro e gerenciamento de
Boletins de Atendimentos, Termos Circunstanciados e Comunicação de Ocorrência Policial;
30) Subseção de Processamento de Ocorrências (SSPO): Subseção responsável pelo
gerenciamento e processamento de Boletins de Atendimentos, Termos Circunstanciados e
Comunicação de Ocorrência Policial.
b. Processamento e encaminhamento dos termos circunstanciados:
1) Os Boletins de Ocorrência na forma de Termos Circunstanciados (BO-TC) serão
processados no P3 ou Seções correspondentes das Unidades ou Frações;
2) Serão revisados os dados constantes do BO-TC feitos por NGO ou lançados através do BM-
Mob (Brigada Militar Mobile), com análise da conformidade do fato, por Oficial QOEM, o qual
deverá revisar além da tipificação, todos os demais requisitos necessários à inserção do TC, tais
como a manifestação da vítima, o compromisso do autor do fato, a manifestação sobre existência
de testemunhas, entre outros aspectos de acordo com a exigência de cada tipo penal;
198
3) A inserção do TC no SIOP pelo policial militar digitador, deve ser fiel ao documento lavrado
pelo policial militar atendente, consideradas as alterações eventualmente feitas pelo oficial revisor,
correção gramatical e de coesão textual, desde que não altere a narração do fato;
4) O BO-TC, independente de físico ou virtual, deve ser lançados no SIOP em até 48 horas,
observado o constante nos números “2)” e “3)” da letra “b” do número 3. - Execução;
5) Depois de inserido no SIOP, o BO-TC, independente de físico ou virtual, deve ser autuado
e acostado o respectivo anexo (por exemplo: ofício de encaminhamento ao DML, ficha de
atendimento ambulatorial, entre outros), objetos apreendidos e cópia digitalizada da inserção no
SIOP, para remessa ao Juizado Especial Criminal ou Órgão Judiciário respectivo, pelo
Comandante da Unidade ou Fração, ou por autoridade delegada, mediante ofício (anexo “C”);
6) As diligências complementares ao BO-TC, quando requeridas pelo Poder Judiciário ou
Ministério Público, deverão ser dirigidas ao chefe do P3, para cumprimento da diligência e
restituição, mediante ofício conforme (anexo “D”);
7) No BO-TC que houver apreensão de substância com característica de entorpecente, a SSPO
ou seção correspondente na Unidade ou fração, deverá encaminhar ao IGP parte da substância
entorpecente (observando os quantitativos máximos estabelecidos na Portaria 074/SJS/97)
solicitando a realização de perícia, conforme (anexo “L”), em uma via. Tal encaminhamento deve
ser enviado em uma via através de ofício (anexo “E”) ao CRPO, o qual fará a remessa ao IGP;
8) O restante da substância com característica de entorpecente deverá ser encaminhado ao
DENARC para destruição, via ofício (anexo “F”), após o recebimento da respectiva autorização
judicial para destruição. Devem acompanhar o ofício três vias das guias de trânsito e de remessa
(Anexos “G” e “H”) e cópia da ocorrência;
9) No momento da remessa do TC ao JECrim, por posse de substância entorpecente, deve
acompanhar os autos o Laudo Provisório de Constatação de Substância Entorpecente (anexo “I”);
10) No BO-TC virtual, a assinatura e a manifestação da representação do ofendido
poderão ocorrer de duas formas:
a) De forma digital, no próprio aplicativo do BM-Mob;
b) De forma física, utilizando o (anexo “T”), o qual deverá ser digitalizado e inserido na
ocorrência através do aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de
arquivo.
11) Para situações diversas, não comtempladas no BM-Mob, o atendente poderá utilizar o
campo “situações diversas” do (anexo “T”) e descrever o caso sucintamente, colhendo a assinatura
do manifestante. Posteriormente, deverá ser digitalizado e inserido na ocorrência através do
199
aplicativo. Devendo a cópia física, ser destinada ao cartório, para fins de arquivo.
12) Ao finalizar o atendimento, deverá ser informado ao solicitante que o acesso a certidão da
ocorrência será no site da Brigada Militar, devendo informar: código do órgão do município
(disponível no site da BM), número da ocorrência, ano e o RG, estando está disponível após 48
horas.
c. Processamento e encaminhamento das comunicações de ocorrências policiais (COP):
1) Os Boletins de Ocorrência na forma de Comunicação de Ocorrência Policial deverão ser
processados no P3 ou Seções correspondentes, das Unidades ou Frações;
2) Serão revisados os dados constantes do BO-COP, feitos por NGO ou lançados através do
BM-Mob (Brigada Militar Mobile), com análise da conformidade do fato, por Oficial QOEM ou
QTPM, o qual deverá revisar além da tipificação, todos os demais requisitos necessários à inserção
do COP, tais como a existência de comunicante, a descrição adequada do histórico, a manifestação
sobre existência de testemunhas, entre outros aspectos de acordo com a exigência de cada tipo
penal;
3) A revisão por parte do Oficial QOEM ou QTPM, não exime a periódica auditoria das
informações lançadas no Sistema de Informações Operacionais (SIOP), pelo Chefe da Seção;
4) A inserção do BO-COP no Sistema de Informações Operacionais (SIOP) pelo policial militar
digitador, ou, recebida via BM-Mob, deve ser fiel ao documento lavrado pelo policial militar
atendente, consideradas as alterações eventualmente feitas pelo Oficial revisor, correção
gramatical e de coesão textual, desde que não altere a narração do fato;
5) O BO-COP, independente de físico ou virtual, deve ser lançado no Sistema SIOP em até 48
horas, observado o constante nos números “2)” e “3)” da letra “.b” do número 3. – Execução,
devendo a Unidade adotar medidas necessárias para observância deste prazo;
6) Depois de inserido no SIOP, o BO-COP deve ser transmitido à Delegacia competente,
consignando, no Boletim de Ocorrência, acima do NGO, a frase: “TRANSMITIDO”, através de
carimbo próprio do CRPO ou da Unidade/Fração, devendo constar, também, a rubrica do policial
militar que transmitiu os dados;
7) Caso sejam produzidos outros documentos e/ou apreendidos objetos (ex.: Ofícios, Boletim
de Atendimento Médico Hospitalar, entre outros), deverão ser remetidos, através de ofício, à
Delegacia competente (anexo “R”);
8) Na hipótese de furto ou roubo de veículo o atendente deverá informar a Sala de Operações
ou cartório, a fim de que seja lançado o “ALERTA” no sistema SIOP. Posteriormente, deverá
redigir o histórico da ocorrência, a fim de que seja transmitida em menor tempo possível, para que
200
Judiciário, no sentido de fixar rotinas de trabalho, inclusive com disponibilização de data certa
para realização de audiências do JECrim, tramitação do material apreendido, estabelecimento de
processos de correção de efeitos indesejáveis na confecção dos TC, repasse de recursos materiais,
etc.;
(3) Junto ao Ministério Público, deverão ser tomadas providências imediatas no sentido de
proporcionar a correção de procedimentos inadequados ou indesejados, no processamento dos BO-
TC;
(4) Junto à Polícia Civil e à Polícia Federal, o Comando da Unidade ou Fração fixará rotinas
para remessa do BO-COP e do material apreendido, estabelecendo, desde logo, processo para
ajuste de eventuais preenchimentos indesejados ou tramitação inadequada das COP.
g. Procedimentos Técnico Administrativos a serem adotados pelos OPM nos casos de
pessoas físicas solicitando a exclusão de seus antecedentes criminais do sistema
informatizado de consultas criminais:
1) Padronizar a entrada formal destes pedidos junto ao P3 da unidade, por meio do modelo de
requerimento, seguir o modelo (NI 2.22 - anexo “S” - Modelo de requerimento de para
classificação sigilosa de antecedentes criminais de pessoa física), e sistematizar procedimento de
protocolo próprio; no caso de frações destacadas, estas devem receber os requerimentos e
encaminhar para o P3 de sua unidade dentro do trâmite normal de envio de documentos.
2) O P3 da unidade deverá avaliar se tais requerimentos preenchem os requisitos
necessários para que os antecedentes criminais do requerido sejam mantidos em sigilo,
observando os seguintes documentos:
a) Requerimento assinado pela própria parte ou por representante legal; neste último caso, o
requerimento deve ser acompanhado de procuração simples;
b) Cópia de decisão judicial que comprove a absolvição, cumprimento da pena ou extinção de
punibilidade;
c) Enviar, via sistema PROA, ao respectivo Comando Regional e/ou Departamento, o qual
encaminhará o procedimento, com parecer, ao DI - Centro de Produção da Informação (CPInfo),
para as providências pertinentes ao caso concreto.
3) Procedimentos Técnico Administrativos a serem adotados pelo DI/CPInfo: Receber os
processos no sistema PROA e processar o registro de sigilo dos antecedentes criminais no sistema
SIP - Consultas integradas, de forma a impedir que sejam os seus dados divulgados nas folhas de
antecedentes criminais.
204
4) Observações importantes:
a) Havendo requerimentos que não atendam aos requisitos acima, estes não deverão ser
encaminhados ao DI/CPInfo, devendo cientificar o requerente do fato; cabe aos Ch. de P/3 das
unidades orientar o seu Cartório e os Cmt de fração que farão o recebimento de requerimentos
desta natureza, para que só aceitem tais pedidos quando atendidos os critérios acima;
b) Só serão totalmente excluídos dos prontuários os antecedentes criminais com ordem judicial
de forma expressa, a qual deverá ser também anexada ao PROA.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O controle das comunicações de prisão ao Ministério Público, referido na letra “e”, do n.º “1”,
da letra “d.”, do n.º 3 – Execução, é de competência das SSPO onde as vistorias de controle externo
realizadas pelo Ministério Público ocorrem. No entanto, a responsabilidade pela confecção da
comunicação de prisão, prevista na Nota de Instrução relativa ao controle externo, é do
comandante de fração, o qual deverá confeccionar a comunicação, remetê-la ao Ministério Público
e deixar cópia arquivada junto à SSPO respectiva;
b. O Oficial de Serviço Externo tem a seu cargo a fiscalização e a coordenação da lavratura dos
Boletins de Ocorrências, orientando e adequando os procedimentos às normas estabelecidas. Nas
Unidades em que não houver Oficial de Serviço Externo, cabe ao respectivo Comandante Regional
estabelecer as rotinas de orientação e adequação destes procedimentos;
c. O Boletim de Ocorrência terá suas páginas rubricadas pelo servidor que o preencher e, sempre
que possível, pelas partes envolvidas na ocorrência quando física;
d. Na lavratura do Boletim de Ocorrência, os procedimentos serão adotados no local dos fatos,
liberando as partes. Ante a conveniência do procedimento e da pacificação do conflito, entretanto,
poderão, vítima e autor, ser conduzidos para local apropriado, onde será lavrado o BO;
e. Após o início da lavratura do BO-TC, havendo composição entre a vítima e o autor, querendo
aquela desistir da queixa ou da representação, deverá o policial encaminhar as partes ao
atendimento médico, se necessário, preenchendo o BO na forma de COP e colher a manifestação
da vítima, no histórico, a respeito da desistência;
f. O isolamento do local de crime, até o encerramento dos atos de perícia, ficará a cargo da Brigada
Militar, salvo na hipótese em que faça a entrega da ocorrência à Polícia Civil/Polícia Federal;
g. O PM que atender a ocorrência deve informar ao perito do IGP a NGO ou número do BM-
MOB, bem como solicitar, deste, o número da ocorrência no IGP, consignando tal dado no
relatório da ocorrência. Quando da inserção de dados no sistema, deve, simultaneamente, ser
205
ANEXOS:
Anexo “A” - Normas de preenchimento do BO;
Anexo “B” – Modelo de NGO;
Anexo “C” - Ofício de remessa do TC ao JECrim;
Anexo “D” – Ofício de restituição de diligências ao MP/PJ;
Anexo “E” – Ofício de remessa de substância entorpecente ao CRPO para IGP;
Anexo “F” – Ofício de remessa de substância entorpecente ao CRPO para DENARC;
Anexo “G” – Guia de trânsito de substância entorpecente ao DENARC;
Anexo “H” – Guia de remessa de substância entorpecente ao DENARC;
Anexo “I” – Laudo provisório de substância entorpecente;
Anexo “J” – Modelo de capa de TC;
Anexo “K” – Modelo de protocolo e comprovante de lavratura;
Anexo “L” – Encaminhamento de substância entorpecente ao IGP;
Anexo “M” – Auto de constatação de degradação ambiental;
Anexo “N” – Auto de constatação de dano;
Anexo “O” – Auto de resistência;
Anexo “P” – Ofício de encaminhamento à perícia – DML;
Anexo “Q” – Termo de anulação de NGO;
Anexo “R” - Ofício de remessa de documentos/materiais à DP;
Anexo “S” - Modelo de requerimento de para classificação sigilosa de antecedentes criminais de
pessoa física;
Anexo “T” – Protocolo – Manifestação Da Vítima – Termo De Compromisso – BM-Mob.
207
1. FINALIDADE
Estabelecer orientações para o preenchimento do Boletim de Ocorrência da Brigada Militar,
quando do atendimento de ocorrências policiais militares.
2. EXECUÇÃO
a. Número Geral de Ordem (NGO):
É o número identificador do Boletim de Ocorrência, único e intransferível, junto aos órgãos da
Secretaria da Segurança Pública, destinando-se ao controle físico e eletrônico dos Boletins, desde
sua produção até a distribuição às Unidades e aos policiais militares.
b. NGO de Referência (RFR):
1) Campo destinado para inserção do número de um Boletim que possua os dados iniciais ou
de origem de uma ocorrência e à qual o Boletim em preenchimento vise a complementar ou
suplementar, caso em que o NGO do Boletim complementar será anulado no sistema, vigorando
o NGO do Boletim de Ocorrência complementado;
2) Identificação do Documento: No cabeçalho do Boletim de Ocorrência da Brigada Militar, o
policial militar deverá assinalar uma das alternativas:
c. Dados Gerais:
1) Cód. do órgão: número identificador do Órgão Policial junto à Secretaria da Segurança
Pública (SSP) - campo preenchido pelo digitador do Sistema Informatizado;
2) Ano: número identificador do ano da inclusão da ocorrência no sistema - campo preenchido
pelo digitador do Sistema Informatizado;
3) Número interno: número identificador da inclusão da ocorrência no sistema - campo
preenchido pelo digitador do Sistema Informatizado;
4) Número do CIOSP: número identificador da ocorrência obtido junto ao CIOSP, Sala de
Operações ou órgão similar - campo preenchido pelo atendente da ocorrência;
5) Data de Comunicação: data em que a parte interessada comunica o fato à autoridade
policial;
6) Hora de Comunicação: hora em que é feita a comunicação, pela parte interessada;
7) Forma de Comunicação: o servidor descreve qual foi a forma da comunicação do fato;
d. Dados Identificativos da Ocorrência:
208
vítima de infrações em geral. A identificação dos participantes da ocorrência deve ser precedida
de consulta aos sistemas operacionais de consulta a dados individuais em uso na Secretaria da
Segurança Pública (SSP/RS), disponibilizados à Corporação e, quando da impossibilidade de
acesso aos sistemas, deverá constar junto ao histórico da ocorrência a impossibilidade dessa ação,
informando sucintamente a causa;
10) Data de Nascimento: transcrever a data de nascimento, indicada pelo participante;
11) Filiação: informar nome da mãe e do pai do participante;
12) Naturalidade: transcrever a naturalidade indicada pelo participante (nome do município e
do Estado de onde é natural o participante);
13) Nacionalidade: transcrever a nacionalidade indicada do participante;
14) Sexo: apontar o sexo do participante, Masculino (M), Feminino (F);
15) Cor: apontar a cor aparente do participante, Amarelo (A), Branca (B), Negra (N), Pardo
(P);
16) Cor dos olhos: apontar a cor dos olhos do participante, Azul (A), Castanho (C), Preto (P),
Verde (V);
17) Estado Civil: apontar o estado civil indicado pelo participante, Casado (C), Solteiro (S),
Divorciado (D), União estável (U), Viúvo (V);
18) Grau de escolaridade: apontar a escolaridade indicada do participante, Fundamental (F),
Médio (M), Superior (S);
19) Logradouro Residencial: apontar o endereço residencial indicado pelo participante;
20) Número: apontar o número indicado da residência;
21) Complemento: apontar o complemento do endereço residencial;
22) Bairro: transcrever o nome do bairro da residência, indicado pelo participante;
23) Código de Endereçamento Postal (CEP): campo a ser preenchido pelo digitador do
documento;
24) Cidade: transcrever o nome da cidade e do endereço residencial;
25) Telefone: transcrever o número do telefone residencial ou de recados, indicado pelo
participante, se este o possuir;
26) UF: Unidade Federativa do participante;
27) Dados da Profissão: profissão declarada pelo participante;
28) Empresa: empresa declarada pelo participante;
29) Endereço Profissional: apontar o endereço profissional indicado pelo participante;
30) Número: apontar o número do endereço profissional;
210
Município, XX de XX de 2023.
Senhor Pretor:
Atenciosamente,
Exmo. Senhor
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Pretor do Juizado Especial Criminal
Porto Alegre/RS.
218
Excelentíssima Senhora
Exma. Senhora
EXEMPLO
Promotora de Justiça
PORTO ALEGRE/RS.
219
Através do presente, encaminho a Vossa Senhoria o ofício abaixo relacionado para ser remetido
ao IGP, o material que segue:
Cap XXXXXXXXXXXXXXXXX
Resp. p/ Comando do xx° BPM
Recebi em:___/___/____
Assinatura:______________________________
220
Através do presente, encaminho a Vossa Senhoria os ofícios abaixo relacionados para serem
remetidos ao DENARC/PC, para destruição do material que segue:
Guia De Trânsito N.° BO-TC Material Apreendido
_________________________________________
XXXXXXXXXXXXXXXXXX – Maj QOEM
Resp. p/ Comando do XX° BPM
Recebi em:___/___/_________
Assinatura:________________________
221
__________________________________
FULANO DE TAL - CAP QOEM
Comandante da Cia
222
GUIA N.°: XXX NGO N.°: XXXXXX ÓRGÃOS: XXXXX MUNICÍPIO: XXXXXXX
Com a presente GUIA, estamos remetendo ao DENARC, sito à Av. Pres. Franklin Roosvel, n.° 88
em Porto Alegre, RS, de acordo com as normas em vigor e conforme a GUIA DE TRÂNSITO DE
SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE N.° XXX as substâncias abaixo descritas:
II – CONFERÊNCIA NO DENARC
VOLUMES QUANTIDADE/TIPO (tijolo, trouxinha,
SUBSTÂNCIA PESO NO DESTINO
etc)
_____________________________
FULANO DE TAL – CAP QOEM
Comandante da Cia
223
Aos XX dias do mês de XX do ano de 20XX, nesta cidade de XXXXXXXX, no Órgão de Polícia
Militar, presente o Cap QOEMXXXXXX, Oficial revisor, o 1° Ten QTPM XXXXXXXXXXXXX,
1° perito, e o 3° Sgt Ex XXXXXXXX, 2ª Perito, nomeados, conforme publicado no Boletim Interno
n.° XXXXX/2023.
Os quais responderam aos seguintes quesitos:
1° - Qual o material periciado?
Uma porção de vegetal seco semelhante à maconha.
Odor: forte característico.
Apresentação: acondicionado em plástico transparente.
2° - Qual a quantidade apresentada?
Aproximadamente 0,5 gramas da substância.
3° - A substância periciada causa dependência física ou psíquica?
Sim, desde que constatada a existência do princípio ativo em exame definitivo.
______________________________
1° Ten QTPM XXXXXXXXXXXXXXX
1° Perito
_________________________________________
3° Sgt Ex XXXXXXXXXXXXXXX
2ª Perito
___________________________________________
Cap QOEM XXXXXXXXXXXXXXX
OFICIAL REVISOR
224
BO N.° │_│_│_│_│_│_│_│_│
Audiência em ___/___/___, às __:__ h
PROCEDIMENTO DE
TERMO CIRCUNSTANCIADO
AUTUAÇÃO
XXXXX, do ano de 2023 a fim de ser submetido à perícia técnica respondendo aos seguintes
quesitos:
sito na Rua XXXX XXXXX, n.° XXXX, Bairro XXXX, município de XXXXX.
AUTO DE RESISTÊNCIA
TESTEMUNHA:
NOME:_______________________________________________________________________
PROFISSÃO:__________________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________
ASSINATURA:________________________________________________________________
TESTEMUNHA:
NOME:_______________________________________________________________________
PROFISSÃO:__________________________________________________________________
ENDEREÇO:__________________________________________________________________
ASSINATURA:________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE:
NOME:_______________________________________________________________________
MAT.:______________________________________ FRAÇÃO:_________________________
CARGO/FUNÇÃO:______________________________
CIÊNCIA DO INFRATOR:
NOME:_____________________________________ASSINATURA:_____________________
230
Ofício n.°_____/20___.
Através do presente, encaminho-lhe a pessoa abaixo discriminada, a fim de ser submetida a Exame
de Corpo de Delito, pelo fato de que no dia ____/____/20___, às ____:____hs, ter:_______
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
______
Atenciosamente,
Nome: _______________________________
Id. Func.: _____________________________
Eu, FULANO DE TAL, Soldado, Id. Func n.° xxxxxxx, policial militar atendente que
confeccionou o BO n.° XXXXXX, datado de xx de agosto de 2023, lavrado no município de Porto
Alegre, RS, solicito a anulação do referido Boletim de Ocorrência devido à lavratura ter sido
indevida, porque xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Assim, solicito que seja analisada pelo Oficial Revisor e, se deferida, lançada no livro de
anulação como cancelada.
Em ___ de __________ de _____.
Eu, FULANO DE TAL, Capitão QOEM, Id. Func. n.° xxxxxxx, como revisor da NGO n.°
XXXXXX, já qualificada, decido pela xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Em ___ de __________ de _____.
Ofício n.°_____/20___
V. Ex.ª Delegado
Senhor Delegado:
____________________________________
XXXXXXXXXXXXX - CAP QOEM
Comandante do XX° BPM
V. Ex.ª
XXXXXXXXXXXXXXX
Delegado de Polícia
XXXXXXXXXX/RS.
233
________________________________________________
Ass. do requerente