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poeirento caramanchão? Apenas a imagem pode dizer-me. Então temos termos correlativos, que agem um sobre o outro com força igual.
Monarquista, Católico e Soldado! Esse título pertence ao tipo pomposo, Conseqüentemente, deixe-nos observar com espanto a taxa pela qual
paladino, o tipo Itinerário de Paris à Jerusalém (Oh Chateaubriand, estamos declinando ao longo do caminho do progresso (e por progresso
minhas apologias a você! As coisas mais nobres podem se tornar meios quero dizer o domínio progressivo da matéria), a maravilhosa difusão,
para a caricatura e as palavras de um líder do Império em sátira de ocorrendo diariamente, da habilidade comum, da habilidade que pode ser
borrocadores). A imagem proclamando esse título certamente representa alcançada simplesmente pela paciência.
uma personagem fazendo três coisas ao mesmo tempo: lutando, fazendo Nesse país, o pintor natural, como o poeta natural, é quase um monstro.
comunhão, e estando presente à ‘pequena alavanca’ de Luiz XIV. Ou seria Nosso gosto exclusivo pela verdade (um gosto tão nobre quando limitado
um guerreiro, tatuado com uma flor-de-lis e imagens de devoção? Mas aos seus propósitos adequados) oprime e sufoca o gosto pelo belo. Onde
qual é o sentido de se perder em especulações? A verdade crua é que apenas o belo deve ser procurado - digamos em uma linda pintura e
títulos como esses são um meio pérfido e estéril de criar impacto pela qualquer um pode facilmente adivinhar que tipo tenho em mente - nosso
surpresa. E o que é particularmente deplorável é que a imagem pode ser povo procura apenas pela verdade. Eles não são artísticos, naturalmente
boa, por mais estranho que possa parecer. Isso se aplica também a Amor e artísticos; filósofos, talvez, ou moralistas, engenheiros, amantes de
Ensopado de Coelho e notei uma escultura excelente de um pequeno anedotas instrutivas, qualquer coisa que se queira, mas nunca
grupo, mas infelizmente não anotei o seu número; e quando desejei saber espontaneamente artísticos. Eles sentem, ou melhor, julgam,
qual era o sujeito da peça eu li, em vão, o catálogo, quatro vezes. Por fim, sucessivamente, analiticamente. Outras pessoas mais favorecidas sentem
você contou-me, com sua gentileza, que a peça era intitulada Hoje e as coisas rapidamente, imediatamente, sinteticamente.
jamais. Realmente me perturba ver que um homem com talento genuíno Eu estava me referindo exatamente agora aos artistas que procuram
lance mão de título tipo charada. impressionar o público. O desejo de impressionar ou de ser impressionado
Você deve perdoar-me por me permitir uns poucos momentos de é perfeitamente legítimo. ‘É uma felicidade maravilhar-se’: mas também
entretenimento à moda de jornais vulgares. Mas, não importa quão frívolo ‘é uma felicidade sonhar’. Se você insiste para que lhe conceda o título de
o assunto possa lhe parecer, nele você descobrirá, não obstante, se artista ou de amante da arte, a questão é por que meios você intenciona
examiná-lo cuidadosamente, um sintoma deplorável. Para concluir meu criar ou sentir esse impacto de maravilhamento? Uma vez que o belo
pensamento de forma paradoxal, deixe-me perguntar-lhe e àqueles meus sempre contem um elemento de maravilha, seria absurdo supor que o que
amigos que são mais entendidos do que eu na história da arte, se o gosto é maravilhoso é sempre belo. Ora, o público francês, que à maneira de
pelo estúpido, o gosto pelo inteligente (que remonta à mesma coisa) pequenas almas mesquinhas é singularmente incapaz de sentir a alegria de
sempre existiu, se Apartamento para alugar e outras tais noções sonhar ou da admiração, deseja ter a emoção da surpresa por meios que
alambicadas surgiram em todas as eras, para provocar o mesmo grau de são estranhos à arte e seus obedientes artistas dobram-se ao gosto do
entusiasmo como hoje, se a Veneza de Veronese e Bassano era afetada por público; eles objetivam atrair sua atenção, sua surpresa, impressioná-lo,
esses tipos de logogrifos, se os olhos de Giulio Romano, Miguelângelo e com estratagemas sem mérito porque sabem que o público é incapaz de
Bandinelli foram surpreendidos por monstruosidades semelhantes; em extrair êxtase dos meios naturais da verdadeira arte.
resumo eu gostaria de saber se o Sr. Biard é eterno e onipresente, tal como Nesses tempos deploráveis desenvolveu uma nova indústria que ajudou,
Deus. Eu não acredito nisso e considero esses horrores uma forma de graça de forma não pouco significativa, a confirmar os tolos em sua fé e a
especial concedida aos franceses. É verdade que seus artistas os inoculam arruinar qualquer vestígio do divino que ainda pudesse restar na mente
com esse gosto; e é não menos verdade que eles, por sua vez, solicitam aos francesa. Naturalmente, essa multidão idólatra demandava um ideal
artistas que satisfaçam essa necessidade; porque se o artista trata o público merecedor dela própria e em concordância com sua própria natureza. No
como estúpido, esse paga-o de volta na mesma moeda. Eles formam dois domínio da pintura e da estatuária, o credo atual do secularmente
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inteligente, especialmente na França (e não acredito que ninguém por mas quem irá acreditar-me? ‘Você pode ver que são grandes damas,’ diz
quem quer que seja ouse afirmar o contrário), é esse: ‘Eu acredito na Alexandre Dumas. ‘Há outras ainda maiores!’ responde Cazotte.
natureza, e acredito apenas na natureza.’ (Há boa razões para isso.) ‘Eu À medida que a indústria fotográfica se tornou o refúgio de todos os
acredito que a arte é, e pode apenas ser, a exata reprodução da natureza.’ pintores falidos, com muito pouco talento ou muito preguiçosos para
(Um secto tímido e dissidente naturalmente deseja que objetos completar seus estudos, essa mania universal não apenas assumiu o ar de
desagradáveis, um urinol, por exemplo, ou um esqueleto, sejam um elogio cego e imbecil, mas assumiu também o aspecto de vingança. Eu
excluídos.) ‘Conseqüentemente, se um processo industrial pode dar-nos não acredito, ou ao menos não posso convencer-me a acreditar, que
um resultado idêntico ao da natureza, isso seria totalmente arte.’ Um Deus qualquer conspiração estúpida como essa na qual, como em qualquer
vingador ouviu as preces dessa multidão; Daguerre foi seu messias. E outra, homens depravados e otários podem ser encontrados, possa jamais
então eles disseram a si mesmos: ‘Uma vez que a fotografia nos provê alcançar uma vitória completa; mas estou convencido de que os
toda garantia desejável de exatidão’ (eles acreditam nisso, pobres loucos!) pessimamente aplicados avanços da fotografia, bem como nesse sentido
‘a arte é a fotografia.’ A partir desse momento nossa desprezível sociedade todo progresso puramente material, contribuiu enormemente para o
correu, como Narciso, para contemplar sua imagem trivial na placa empobrecimento do gênio artístico francês, suficientemente raro em
metálica. Uma forma de insanidade, um extraordinário fanatismo, qualquer mente. A insensatez moderna pode urrar ao conteúdo de seu
dominou esses novos adoradores do sol. Estranhas abominações coração, arrotar todos os borborigmos de suas pessoas barrigudas, vomitar
manifestaram-se. Por agrupar e posar uma horda de homens e mulheres todas as indigeríveis falácias enfiadas em suas gargantas ávidas pela
inescrupulosos, vestidos como açougueiros e lavadeiras de carnaval e ao filosofia recente; é apenas bom-senso que, quando a indústria irrompe na
persuadir esses ‘heróis’ a ‘manter’ suas caretas improvisadas pelo tempo esfera da arte, ela se torna seu inimigo mortal e na resultante confusão de
requerido pelo processo fotográfico, as pessoas realmente acreditavam que funções nenhuma é bem desenvolvida. Poesia e progresso são dois homens
podiam representar as cenas trágicas e charmosas da história antiga. ambiciosos que se odeiam mutuamente com um ódio instintivo e quando
Algum escritor democrático deve ter visto nisso meios baratos de difundir, se cruzam um deve ceder passagem. Se for permitido que a fotografia
entre as massas, o desapreço pela história e pela pintura cometendo, dessa passe por arte em algumas de suas atividades, não demorará muito para
forma, um duplo sacrilégio e insultando, ao mesmo tempo, a divina arte da que tenha superado ou corrompido toda a arte graças à estupidez das
pintura e a sublime arte do ator. Não demorou muito para que milhares de massas, seu aliado natural. A fotografia deve, portanto, retornar à sua
pares de olhos ávidos fossem colados aos buracos de espia do verdadeira tarefa que é a de secretária das artes e das ciências mas sua
estereoscópio, como se fossem as janelas do infinito. O amor pela secretária muito humilde, como a pintura e a estenografia, que nunca
obscenidade que é um crescimento tão vigoroso no coração do homem criaram nem superaram a literatura. Deixe a fotografia enriquecer
natural quanto o amor-próprio, não poderia deixar escapulir uma tal rapidamente o álbum do viajante e restaurar a seus olhos a precisão que
gloriosa oportunidade para seu próprio deleite. E imploremos para que não sua memória não pode possuir; deixe-a adornar a biblioteca do naturalista,
seja dito que apenas as crianças, retornando para casa depois das aulas, magnificar insetos microscópicos até mesmo reforçar, com uns poucos
eram as únicas pessoas a se deleitar com tais tolices; elas eram a fúria da fatos, a hipótese do astrônomo; deixe-a, em resumo, ser a secretária e o
sociedade. Eu uma vez ouvi uma mulher inteligente, uma mulher da arquivo de quem quer que seja que necessite de precisão material absoluta
sociedade, não da minha sociedade, dizer a seus amigos que estavam por razões profissionais. Até aí tudo bem. Deixe-a salvar, do esquecimento
discretamente tentando esconder dela tais imagens, conseqüentemente ruínas em esfacelamento, livros, gravuras, e manuscritos, a vítima do
incumbindo-se de ter alguma modéstia em seu lugar: ‘Deixe-me ver; nada tempo, todas aquelas coisas preciosas destinadas ao desaparecimento que
me choca.’ Isso é o que ela disse, eu juro, eu o ouvi com meus ouvidos; cravam um lugar nos arquivos de nossas memórias; em todas essas coisas
a fotografia merecerá nossos agradecimentos e aplausos. Mas se for
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