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NAIADE SEIXAS BIANCHI

RECEPÇÃO SOBRE LÉSBICAS NO CINEMA NACIONAL

INFLUÊNCIAS ENTRE IDENTIDADE E LINGUAGEM

Proposta de pesquisa para submissão à vaga de


Pós-Graduação em Cultura e Sociedade
Linha de pesquisa: Cultura e Identidade

Salvador
2018
RESUMO: A presente proposta de pesquisa busca fazer um estudo de recepção de filmes
sobre lésbicas no cinema nacional sob a perspectiva das mediações, de Martin-Barbero
(1997). Foram escolhidos dois longas-metragens com protagonistas lésbicas: Amor Maldito
(1984) e Como Esquecer (2010). Busca-se, assim, entender de que maneira a construção da
identidade lésbica se relaciona com as significações formuladas por meio da linguagem
cinematográfica. A fundamentação teórica para desenvolver a proposta se orienta por meio
das teorias de autoras lésbicas como Adrienne Rich (2010) e Jules Falquet (2004), o que
representa, também, uma visibilidade às produções feitas por mulheres lésbicas.

PALAVRAS CHAVE: lésbicas, cinema nacional, estudos culturais, identidade.


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SUMÁRIO
SUMÁRIO......................................................................................................................4

JUSTIFICATIVA...........................................................................................................6

PROBLEMA DE PESQUISA........................................................................................7

OBJETIVOS...................................................................................................................7

Geral................................................................................................................................7

Específicos......................................................................................................................7

MARCO TEÓRICO-CONCEITUAL.............................................................................8

Revisão da literatura.....................................................................................................10

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..................................................................11

CRONOGRAMA..........................................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................13
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INTRODUÇÃO

A presente proposta de pesquisa busca fazer um estudo de recepção de filmes sobre


lésbicas no cinema nacional. Foram escolhidos dois longas-metragens com protagonistas
lésbicas: Amor Maldito (1984) e Como Esquecer (2010). Busca-se entender como os
processos culturais que perpassam a identidade lésbica e a linguagem cinematográfica se
influenciam. Para tanto, pretende-se desenvolver discussões com dois grupos focais formados
por mulheres lésbicas e heterossexuais em Salvador.
O desejo de realizar esta pesquisa surgiu a partir do envolvimento com o ativismo
lésbico e com a acesso a leitura de teorias lésbicas. O interesse pelo tema nasceu também com
a afinidade com a arte e busca de expressões artísticas que sejam capazes de contemplar as
expectativas de mulheres lésbicas. O que paira, como demonstra Portinari (1989), é um
grande silêncio, que se reflete ao ignorar a temática lésbica ou retratar a ‘experiência lésbica’ 1
de maneira estigmatizada.
Assim, este projeto procura dar voz a um tema pouco debatido seja na mídia, na arte,
entre a militância feminista e LGBT, como também nas produções acadêmicas. Neste sentido,
acredito que a pesquisa pode trazer contribuições para o desenvolvimento de estudos
acadêmicos na área de comunicação bem como fortalecer o ativismo a favor das demandas de
mulheres lésbicas.
A fundamentação teórica para desenvolver a proposta se orienta por meio de teóricas
lésbicas como Adrienne Rich (2010) e Denise Portinari (1989) em consonância com estudos
do cinema com Jean-Claude Bernardet (1993) e abordagem metodológica fundada nos
estudos culturais de recepção na comunicação, principalmente com apoio na teoria de Martin-
Barbero (1997).

1 Termo cunhado por Rich (2010) para designar a presença contínua de lésbicas na história e a criação
contínua de significados dessa existência. Para a autora, a existência lésbica tem sido vivida sem acesso a
qualquer conhecimento de tradição, continuidade e esteio social.
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JUSTIFICATIVA

O cinema pode ser percebido como uma das artes mais consumidas e também um
meio de comunicação de massa. De acordo com Louro (2008) ele exerce “pedagogias da
sexualidade sobre suas plateias” ao representar como legítimas identidades e práticas sexuais
com significados que são “situados e disputados historicamente”. Mesmo que estas
“marcações sociais” sejam transitórias ou contraditórias, seus resíduos persistem e,
reafirmados por outros processos culturais, “podem assumir significativos efeitos de verdade”
(LOURO, 2008).
Várias autoras chamam atenção para o apagamento da existência lésbica na história,
na arte, na mídia e nas organizações sociais em geral. Outra característica observada é a
constante construção de estereótipos degradantes a respeito da sexualidade lésbica. Estas
afirmações são balizadas por Facco (2004), ao estudar a literatura contemporânea; Portinari
(1989), que estuda os discursos que mais se repetem sobre a homossexualidade feminina nos
mais variados meios de comunicação - diálogos, literatura, cinema; Navarro-Swain (1999,
2004), que faz um panorama histórico e discursa sobre a construção da identidade lésbica;
entre outras pesquisadoras que tem levado o tema à academia.
Também é importante ressaltar a restrita produção acadêmica sobre a lesbiandade,
como aponta Brandão (2014). O ensaio de Vance (1995) demonstra como os estudos da
sexualidade ainda são conservadores ao considerar apenas a sexualidade normativa como
legítima de estudo em diversas áreas de pesquisa acadêmica. Para a autora os estudos de
sexualidade são também uma disputa de poder.
Portanto, este projeto de pesquisa pretende ajudar a construir e ampliar um importante
espaço de debate sobre a construção da identidade lésbica na arte e na mídia, por meio do
cinema nacional, para além dos espaços reservados aos estudos de gênero. Este é um debate
ainda inicial, que não tem intenção de chegar a uma conclusão concreta, mas lançar luz sobre
um tema ainda pouco estudado e compreendido.
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PROBLEMA DE PESQUISA

Por meio desta pesquisa, pretende-se entender como as infinitas identidades lésbicas
constroem e são construídas pelo cinema, povoam o imaginário social e se constróem a partir
dele. Espera-se encontrar ‘pistas’ sobre os processos e relações sociais a que somos
submetidas ao longo da vida e sua convergência com as linguagens midiáticas, em específico
o cinema.
Diante das inúmeras influências a que somos submetidas, como família, escola, igreja,
e outras várias relações sociais e meios de comunicação, o problema proposto pretende
perceber as relações entre as identidades lésbicas e linguagem cinematográfica. Portanto, a
questão que orienta esse projeto é: De que maneira os processos culturais que perpassam a
identidade lésbica e a linguagem cinematográfica se influenciam?

OBJETIVOS

Geral

Estudar a recepção de mulheres lésbicas e heterossexuais sobre filmes de temática /


com protagonistas lésbicas no cinema nacional.

Específicos

- Analisar os sentidos apreendidos pelos grupos focais em relação aos filmes


apresentados;
- Analisar em que medida as lésbicas participantes da pesquisa se identificam com a
construção das personagens apresentadas em seu contexto sócio-cultural;
- Apontar e avaliar diferenças e semelhanças apresentadas entre os dois filmes em
analogia com seu contexto histórico;
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- Analisar os depoimentos dados no grupo de lésbicas e mulheres heterossexuais.


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MARCO TEÓRICO-CONCEITUAL

Para Bernardet (1993), a ilusão de realidade criada pelo cinema é uma das principais
características que desencadeou em sua expansão inicial. Esta característica, somada ao fato
de que a imagem é registrada através de uma máquina, sem interferência humana, pode
assegurar, também, um caráter de objetividade ao cinema. Mas dizer que o cinema coloca a
realidade na tela é dizer que esta realidade se expressa sozinha, apaga a visão subjetiva do seu
realizador e esquece que uma máquina não tem uma significação em si. É importante destacar
que o cinema nasceu com a burguesia, a ideologia representada pelo cinema é a da classe
dominante.
Ferraz (2006) ressalta a importância de considerar o cinema não apenas como algo
que remete a conteúdos ou a representações, mas também como discurso. O cinema constitui-
se, então, como saber e instrumento de poder ao nomear, classificar e estabelecer o lugar dos
objetos que representa, quando postula verdades sobre padrões de comportamento e relações
em um dado contexto histórico e social (p. 130).
Estudos como o de Kaplan (2005) evidenciam as relações entre transformações sociais
e a representação da mulher no cinema, com a prevalência da visão patriarcal nas produções.
A literatura sobre a linguagem cinematográfica ressalta a impressão de realidade causada pelo
cinema narrativo. Nessa relação, as sujeitas, mediadas pelas suas atividades “afetiva,
perceptiva e intelectual dão sentido às suas experiências e à forma como se concebem”
(FERRAZ, 2006, p. 132). No entanto a construção dessas identidades não são experiências
individuais ou meramente de caráter psicológico, mas ligadas às experiências históricas e
sócio-culturais produzidas na formação da sujeita.
Ao afirmar que o olhar é masculino, Ann Kaplan 2 (2005) analisa que “normalmente é
um homem que está fazendo a filmagem, há o olhar do homem dentro da narrativa, que é
estruturado para fazer da mulher objeto de seu olhar e há o olhar do espectador” (p. 54). Para
Portinari (1989) “por ser um objeto histórico, a linguagem deve ter-se moldado nos termos de
um universo que se percebe como dominado pelos signos da masculinidade” (p. 48).
Para Rich (2010), o cinema, ao lado de outras mídias e expressões artísticas, reforça
instituições de controle da mulher e esconde a escolha de direcionamento afetivo de mulheres
por outras mulheres. Segundo a autora, a mulher é tradicionalmente controlada através de

2 O enfoque da autora está na psicanálise e, por este motivo, não é usado como embasamento teórico.
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instituições como a maternidade, família tradicional, casamento e a heterossexualidade. A


heterossexualidade é, portanto, uma “instituição política que retira o poder das mulheres”.
Entre as estratégias que reafirmam a heterossexualidade como instituição, a autora
destaca: a apresentação de imagens ‘pseudolésbicas’ na mídia e na literatura; idealização do
romance heterossexual na arte, literatura, cinema, mídia; definição das buscas e intenções
masculinas como mais importantes que as femininas, tornando os valores culturais uma
“personificação da subjetividade masculina”; silêncio sobre as mulheres - sobretudo sobre a
“existência de lésbicas na história e na cultura”.
Na visão de Portinari (1989), diferente da heterossexualidade, que já está ali, como se
estivesse sempre presente, sem precisar se anunciar, a homossexualidade depende da inscrição
explícita, ainda que secreta, do sujeito no discurso. Para além, a lesbiandade é posta sempre
em dúvida e é incompreensível aos olhos do mundo. A expectativa é de que a lésbica acabe
por se revelar uma “fraude”, pois é difícil entender que uma mulher deseje outra e recuse a
feminilidade padrão do regime patriarcal.
A reprodução do modelo heteropatriarcal representa para Portinari (1989) a dicotomia
normativa: fera, masculina, forte, ativa versus bela, feminina, sensível, passiva. Ao ingressar
no discurso da homossexualidade feminina, a sujeita é chamada a ocupar um lugar nessa
escala. Ou seja, o relacionamento afetivo-sexual molda-se segundo o padrão de parceria
heterossexual. Estas figuras são, no ponto de vista da autora, as que conferem à lesbiandade
“uma certa inteligibilidade aos olhos e ouvidos do mundo e da linguagem” (p. 53).
Facco (2004) aponta os discursos técnico-científicos formulados segundo o ponto de
vista do poder instituído, com o objetivo de indicar os papéis de homens e mulheres nas
sociedades. A manifestação do desejo entre mulheres é considerado, pela autora, um ato de
transgressão. Mas a partir do momento em que se abre caminho para o surgimento de
representações midiáticas e artísticas, “novos papéis e funções sociais vão sendo criados e
impressos no imaginário social”, como se sempre tivesse existido. As “malhas do poder” se
adaptam às necessidades do ser-humano (FACCO, 2004, p. 77).
Rich (2010) também aponta o caráter elitista atribuído à lesbiandade, considerado um
fenômeno das classes mais altas, assim como o duplo apagamento das lésbicas negras. Um
dos traços mais marcantes que pode ser observado nos filmes nacionais com temática lésbica
se refere à ausência completa de protagonistas negras, associado à alta classe social das
personagens. As personagens lésbicas apresentadas são todas mulheres brancas, magras e de
classe média, que atendem a um padrão pré-estabelecido pelo poder hegemônico e também se
descola da realidade brasileira.
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Revisão da literatura

A literatura específica sobre lésbicas no cinema é escassa e foi preciso procurar por
temas adjacentes para se realizar o levantamento bibliográfico. Somente foram encontrados
poucos artigos sobre lesbiandade e cinema, como a análise de alguns filmes, a exemplo ‘Azul
É A Cor Mais Quente: discursos sobre o corpo, gêneros e sexualidades em fronteiras’ (DIAS,
2015) e ‘Ameaça lavanda: uma análise dos relacionamentos homoafetivos femininos em
‘Tomates verdes fritos’, ‘Assunto de meninas’ e ‘Elena Undone’ (BRAGA, 2012).
No audiovisual existe um número maior de pesquisas sobre lésbicas em novelas e
seriados, a exemplo ‘Direito è comunicação e cidadania das e para as mulheres lésbicas: uma
primeira mirada de gênero sobre L Word’ (AUAD, 2010); ‘Repertórios sobre lesbianidade na
novela Senhora do Destino: possibilidades de legitimação e de transgressão’ (BORGES,
2008).
Facco (2014) realizou a pesquisa de mestrado com foco na literatura lésbica. A autora
analisa a construção da identidade em quatro livros de diferentes épocas, que trasem uma
visão positiva sobre a lesbiandade. A autora considera importante a construção de uma
imagem positiva no imaginário social sobre lésbicas, que tem mudado, porém de maneira
lenta. A pesquisa de Portinari (1989) tem foco em discursos repetidos sobre a lesbiandade em
diversos meios diferentes. Sua conclusão é que o silêncio sobre o tema se repete nos mais
variados tipos de discursos, não apenas ao não se falar sobre a lesbiandade, mas ao se
determinar papéis fixos à identidade lésbica.
Entende-se, assim, que as pesquisas sobre cinema que falam sobre mulher geralmente
possuem abordagens hetero-centradas. As focadas na população LGBT se centram em
homens gays. Um exemplo pertinente é ‘A identidade homossexual no cinema
contemporâneo: Um estudo de caso de recepção no grupo estruturação’ (CODATO, 2003).
Porém, não foram feitas pesquisas aprofundadas sobre a temática lésbica no cinema. Os
estudos sobre a sexualidade lésbica, em sua maioria, possuem outros enfoques e abordagens
teóricas.

Os referenciais poderão ser ampliados de acordo com o desenvolvimento do projeto.


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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Propõe-se fazer um estudo de recepção sobre os filmes Amor Maldito (1984) e Como
Esquecer (2010) em grupos focais formados por lésbicas e mulheres heterossexuais.
França indica a recepção como um processo de troca, interação, passível a
intervenções de sujeitos sociais, com discursos que trazem as marcas dos sujeitos, do seu
contexto, do panorama sócio-cultural de uma sociedade. E conceitua como “um processo de
produção e compartilhamento de sentidos entre sujeitos e interlocutores, realizado através de
uma materialidade simbólica (da produção de discursos) e inserido em determinado contexto
sobre o qual atua e do qual recebe os reflexos” (FRANÇA, 2001, s.p.).
Jesús Martin-Barbero (1997) é um dos principais autores dos estudos de recepção na
América Latina. Trouxe o conceito de mediação na comunicação, deslocando o foco de
pesquisa da emissão para a recepção, para o sujeito, em sua principal obra, o livro “Dos meios
às mediações”. Para Barros (2001), a escola de estudos culturais da América Latina é dotada
de um importante avanço nas pesquisas sobre as mediações sociais. Para essa perspectiva
teórica interessa não só entender as relações humanas, mas também entender essas relações
dentro de um panorama com as especificidades sócio-culturais na América Latina, que possui
contextos próprios.
Serão formados dois grupos focais com mulheres residentes em Salvador. Os
principais motivos para esta escolha é o caráter não dirigido e a pluralidade de informações
que pode ser adquirida através deste método. A intenção é que elas assistam a cada filme e
revelem suas impressões a respeito. Pretende-se gravar o encontro em vídeo e analisar as
reações dos grupos durante a exibição dos filmes.
De acordo com Morgan (1997), esta técnica de pesquisa consiste na coleta dados por
meio de interações entre um grupo que discute um tópico sugerido pelo pesquisador. É
intermediária entre a observação participante e entrevista em profundidade. Caracteriza-se
também como um recurso que procura compreender as percepções e atitudes do grupo
participante do processo (Veiga & Gondim, 2001).
Os principais motivos para esta escolha é o caráter não dirigido e a pluralidade de
informações que pode ser adquirida através deste método. A intenção é de que as participantes
possam expor suas impressões sem serem guiadas por perguntas, buscando a maior
naturalidade possível nas interações e expressão de suas impressões. A mediação deve ser
mínima, a fim de incentivar o debate e tornar as participações mais homogêneas possível.
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Conforme Smith (1994), no método de pesquisa por meio de grupo focal qualitativo a
experiência humana se desenvolve de acordo com o contexto sociocultural, é difícil conceber
uma linguagem que não considere este contexto, seja pelos valores do pesquisador ou do
grupo estudado.
Um dos grupos será feito com seis mulheres lésbicas. Escolha feita com a intenção de
entender o universo simbólico que permeia a construção da auto-identidade e os significados
formulados por estas mulheres. O outro grupo, com mulheres heterossexuais, será útil para
estabelecer uma análise comparativa sobre o universo simbólico proposto no filme e os
significados criados por estas mulheres de acordo com os processos culturais vivenciados.
Os recortes para a escolha dos filmes se deu pelo período de exibição, direção de
mulheres e a existência de personagens protagonistas lésbicas na produção. Amor Maldito
(1984) discute a lesbofobia sofrida por uma mulher acusada de matar a mulher com quem era
casada. Este filme foi escolhido por ser entendido como o primeiro de temática inteiramente
lésbica num período marcado por filmes pornográficos no Brasil de acordo com Silva (2014).
Como Esquecer (2010) retrata o sofrimento de uma mulher que foi abandonada por sua
namorada depois de dez anos de relacionamento. Neste filme o relacionamento entre duas
mulheres é considerado algo normal pelos personagens, não é questionado. A escolha deste
filme se deu por abordar um período contemporâneo, que pode servir de contraponto ao
primeiro filme proposto.

CRONOGRAMA

1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre

Revisão bibliográfica x x x x

Cumprimento de créditos x x

Revisão do projeto x

Coleta de dados x

Análise de dados x

Exame de qualificação x

Defesa de dissertação x
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUAD, Daniela, WERNECK, Lílian; LAHNI, Cláudia. Direito è comunicação e cidadania


das e para as mulheres lésbicas: uma primeira mirada de gênero sobre L Word. 2010, 14 p.
BARROS, Laan. O campo da comunicação e os estudos de recepção, 2001. Revista
Comunicação Midiática, v.6, n.1, jan./abr.
BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. Círculo do Livro, p. 123-188, 1993 (Primeiros
Passos, v. 10).
BORGES, Lenise. Repertórios sobre lesbianidade na novela Senhora do Destino:
possibilidades de legitimação e de transgressão. São Paulo, 2008, 182 p.
BRAGA, Larissa. Ameaça lavanda: uma análise dos relacionamentos homoafetivos femininos
em "Tomates verdes fritos", "Assunto de meninas" e "Elena undone". Brasília 2012, 73 p.
BRANDÃO, Simone. Saindo da invisibilidade: a lesbiandade pensada fora da caixa, 2014.
Disponível em:
<http://www.politicasdocus.com/index.php/noticias/item/360-saindo-da-invisibilidade-a-
lesbianidade-pensada-fora-da-caixa>. Acesso em: 22 outubro 2015.
CODATO, Henrique. A identidade homossexual no cinema contemporâneo: Um estudo de
caso de recepção no grupo estruturação, Brasília, 2003, 182 p.
DIAS, Alfrancio; OLIVEIRA, Anselmo. Azul É A Cor Mais Quente: discursos sobre o corpo,
gêneros e sexualidades em fronteiras. Revista Saberes, 2015 Ano 2, nº 2, vol. 1.
FACCO, Lúcia. As heroínas saem do armário: Literatura lésbica contemporânea. 1. ed. São
Paulo: GLS, 2004. 189 p.
FERRAZ, Vera Helena. Sexualidade, gênero e educação: a subjetivação de mulheres pelo
cinema. Educação e Realidade, p. 127 - 143, jan/ jun 2006.
FRANÇA, Vera Veiga. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê?, 2001. Ciberlegenda.
Disponível em: <http://www.uff.br/ciberlegenda/ojs/index.php/revista/article/view/314/195>.
Acesso em: 5 Dez. 2015.
KAPLAN, Ann. A mulher e o cinema: os dois lados da câmera. 1. ed. Rocco, 2005.
LOURO, Guacira Lopes. Cinema e sexualidade, Educação e Realidade, n. 33, vol 1, p. 81-98,
2008.
MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia.
Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
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NAVARRO-SWAIN, Tania. O que é lesbianismo. São Paulo: Brasiliense, 2004, 101 p.


(Primeiros passos, 303).
_______________________. Feminismo e lesbianismo: A identidade em questão, 1999.
Cadernos Pagu (12), p. 109-120.
PORTINARI, Denise B. O discurso da homossexualidade feminina. São Paulo: Brasiliense,
1989, 127 p.
RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas, n. 5, 2010, p.
17-44.
SMITH, J.K. Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa: Uma tentativa de esclarecer a
questão, 1994. PSICO,25(2), 33-51
SILVA, Pedro ‘Pepa’. Amor Maldito: trinta anos do filme lésbico brasileiro que pouca gente
viu, 2014. Disponível em: <http://revistageni.org/08/amor-maldito>. Acessado em: 21
outubro 2015.
VANCE, Carole. A antropologia redescobre a sexualidade: um comentário teórico. Physis.
1995, vol.5, n.1, pp.7-32.
VEIGA, L. & GONDIM, S.M.G. A utilização de métodos qualitativos na ciência política e no
marketing político, 2001. Opinião Pública. 2(1), 1-15

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