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Pergunta 3: Questões etnicorraciais e interseccionalidades de gênero e raça: como é possível lidar

com esses desafios em sala de aula? Com base nos debates propostos pela disciplina ERER, disserte
sobre possíveis metodologias de ensino.

Resposta: A sociedade brasileira tem um caráter machista, racista e homofóbica, isso se reflete nas
suas salas de aula. Esse discurso ofensivo encontra respaldo em movimentos ditos como defensores
dos bons valores e costumes, tal como o Escola Sem Partido, esses grupos visam o não debate de
temas considerados espinhosos tanto na educação quanto na sociedade.
Duas da pauta consideradas que vêm incomodado bastante nos últimos anos são as pautas raciais e
gênero, atacados constantemente, os professores se sentem intimidados para não debaterem esses
temas.
Uma das principais causas para o preconceito é o seu desconhecimento, logo um ambiente de
interação, como a sala de aula, é o local ideal para desconstruir e construir conceitos. Por isso o
papel do professor como mediador e estimulador desse debate é essencial. No entanto, o mesmo
professor pode ser o estimulador do caráter discriminatório, o fato de alguns professores fazerem a
diferenciação de alguns alunos seja pela cor ou traço racial pode gerar desrespeito e constranger os
alunos.
Se o Brasil quer se valer da constituição para construir uma sociedade igualitária tanto para o
caráter racial quanto o de gênero, primeiro tem que entender que existe uma desigualdade na
educação para combatê-la.
Uma reformulação no currículo educacional com uma inclusão dos elementos que foram excluídos
por uma educação branca europeia e machista, seria um passo importante para reconhecer a
importância dos mais diferentes etnias que construíram o Brasil. A sala de aula é o ambiente ideal
para desconstruir os estereótipos criados pela sociedade, inspirando os grupos atingidos pelos
preconceitos a recriarem uma identidade positiva cheia de orgulho próprio.

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