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Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Disciplina: CIS 141 - Nádia


Semestre: 2019/01.
Professora responsável: Nádia
Nome: Eduarda Cristina Maciel Cal - 90696

EDUCAÇÃO, RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVERSIDADE


SEXUAL

NILSON FERNANDES DINIS

O autor dia que academicamente nos países da américa latina vê- se uma
necessidade de reforçar as criações que o banco mundial defende em relação ao ensino
superior. Muitos documentos vêm sendo criados sobre isso, com a ideia principal de que
o estado deve ter um compromisso permanente com o ensino superior.

Com toda essa pressão imposta pela criação da documentação, as universidades


vêm sendo cobradas em relação a alteridade e inclusão das minorias.

Temas como diversidade sexual vem se tornado constantes na mídia, logo, tem
forçado seus debates em escolas. Ao mesmo tempo em que se torna recorrente debates
sobre diversidades sexual e de gênero, o que resulta na diminuição de ocorrências de
sexismo e homofobia, vivemos em um cenário de intolerância.

A inclusão destes debates é resultado de lutas coletivas de diversos grupos


sociais desde os anos 70. Nos estudos brasileiros esse tema era restrito a algumas áreas
especificas, como sociologia, psicologia e literatura, e só houve notável aumento,
aumento nos anos 90. Apesar desse avanço ainda é notável a falta de financiamento para
pesquisas.

Estudos relacionados a minorias sexuais e de gênero também estão em falta nos


parâmetros curriculares da educação nacional, por mais que seja visivelmente
necessário tratar destes assuntos.
Alguns autores explicam essa falta do tema na educação como uma persistência
engessada no pensamento educacional tradicional, marcada por uma leitura
Darwinizada da evolução.

Esse olhar educacional tem em seus princípios exemplos no próprio parâmetro


do currículo nacional, que é super. Influenciado por modelos construtivistas. Logo, é
visível a superação dos temas da sexualidade como objetos natural e como dispositivos
de poder. Já temas como gênero, introduzidos por vários grupos, na década de 70,
mostra a diferença entre masculino e feminino desbiologizando a visão sobre o assunto.

Pensar conceitos como heterossexualidade e homossexualidade como sendo


criados pela história, cria estratégias de resistências entre as várias tentativas de se
impor fronteiras entre as práticas sexuais.

Na tentativa de se afastar os discursos que diziam que homossexualismo era


falha de caráter ou educacional, da- se ênfase em que o sujeito nasce assim, que não
existe uma escolha. A parcialidade deixa então de ser vista como uma composição
gelada de identidade e passa a ser vista como parte de um processo.

Sendo assim, pode- se dizer que o outro não é um espelho do eu politicamente


correto, o outro é um humano diferente, com identidades diferentes.

Não existe formas de se estudar educação e gênero sem se falar das minorias
excludentes. Tentativas de se superar estes problemas vem sendo propostas por grupos
sociais a tempos, a forma como o binarismo é colocado para a definição do mundo.
Assim, para se discutir a inclusão das minorias sexuais e de gênero exige
experimentação de novas formas de linguagem educacional, outra forma seria incluir
esses temas nas formações de professores. Desta forma, essa nova forma pedagógica é
tida como um convite para a reinvenção das relações sociais com o outro. Este é um
desafio que vem incomodando professores que buscam apenas apaziguar as diferenças
construindo identidades e políticas de tolerância.

Um exercício de resistência exigiria novas práticas, como por exemplo se


experimentar de outras formas, estranhar a própria imagem no espelho, é talvez um dia,
estas diferenças sexuais e de gênero percam a importância na formação docente e vire
apenas uma discussão irrelevante.

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