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DEPRESSÃO

PÓS-PARTO VERDADES E MITOS SOBRE A


MATERNIDADE E SUAS CONSEQUÊNCIAS














2023
SÃO PAULO - SP













DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Identificação das partes envolvidas e parceiros

Projeto será realizado através de literaturuas e pesquisas bibliográficas de sobre
depressão pós-parto.

2. Problemática (s) identificada (s)

Este projeto tem como tem como objetivo identificar as principais queixas das
mulheres no pós-parto.

3. Demanda sócio comunitária e justificativa acadêmica

A depressão pós-parto conforme Theme (2012) acomete cerca de 25% das mulheres
no contexto nacional, ou seja, uma a cada quatro mulheres apresenta sintomatologia da
depressão no período que consiste de 6 a 8 meses posteriormente ao nascimento do bebê.
Esse resultado do país é mais elevado que a média mundial dos países de baixa renda, em que
19% por tendem a apresentar algum transtorno mental e em sua grande maioria a depressão.
A depressão pós-parto traz consequências inúmeras no relacionamento da mãe com
o bebê, no que se associa ao aspecto afetivo. A literatura evidencia consequências no
desenvolvimento afetivo, social e cognitivo das crianças, além de sequelas na infância e na
adolescência. Uma mãe depressiva, via de regra, amamenta pouco e não cumpre o calendário
de vacinas do bebê, assim, por consequência as crianças tendem a apresentar maiores riscos
de saúde, baixo peso, bem como transtornos psicomotores. Além disso, a depressão atinge
mulheres de baixa escolaridade e pardas.

4. Objetivos a serem alcançados

1- Ajudar as mulheres a identificar seus valores e propósitos:
A Logoterapia pode ajudar as mulheres a identificar quais são seus valores e
propósitos em suas vidas como mães e como indivíduos. Ao encontrar um sentido mais
profundo no papel de mãe, elas podem encontrar um senso de significado e satisfação que
ajuda a diminuir a depressão.
2- Incentivar a busca por experiências significativas:
A Logoterapia incentiva a busca por experiências significativas que possam trazer
alegria e propósito para a vida. e desanimadas. Ao incentivar a busca por experiências
significativas, a Logoterapia pode ajudar a aumentar o senso de conexão e propósito.
3-Criar um meio de comunicação baseado na Logoterapia para prevenção de
depressão pós-parto.
A Logoterapia pode ser uma abordagem útil no tratamento e prevenção da depressão
pós-parto, ajudando as mulheres a encontrar significado e propósito em suas vidas como
mães.

5. Referencial teórico

Nos últimos vinte anos, têm-se reconhecido que em algumas mulheres, a gravidez, o
nascimento de um bebê e o período pós-parto podem ocasionar problemas de humor e, em
particular, a depressão. Neste sentido, constataram que a depressão comumente é associada
ao nascimento de um bebê, refere-se a um conjunto de sintomas, que incluem irritabilidade,
choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e de motivação,
desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono e sensação de ser incapaz de lidar com
novas situações, além de queixas psicossomáticas (FONSECA; CANAVARRO, 2017).
O período de gravidez-puerperal é considerado um fator preocupante pois
desencadeia o desenvolvimento da ansiedade decorrentes de fatores: hormonais,
fisiológicos, psicológicos, econômico, social, cultural e familiar. As mudanças biológicas
interferem muito no período gestacional-puerperal e que desencadeiam a depressão e
ansiedade, sendo assim necessárias técnicas de manejo dessas alterações psicológicas
(ALMEIDA; ARRAIS, 2016).
A depressão pós-parto demanda por uma intervenção psicológica. A gravidez é uma
fase de transição da mulher, que altera os aspectos orgânicos, sociais e também a identidade
da mulher. Essa que passa a assumir um novo papel, a gravidez é um evento que traz aspectos
negativos quanto positivos. Desde os tempos mais remotos, o nascimento de um bebê é um
fenômeno natural, porém cheio de significados, esse fator se constitui como um momento
marcante entre a mãe e o filho, é uma passagem de um estado para outro (HARTMANN;
MENDOZA-SASSI, 2017).
A gravidez constitui uma situação crítica, implicando em maior vulnerabilidade
emocional da mulher e desorganização do seu padrão de vida, devido às inúmeras
modificações fisiológicas e em estados emocionais peculiares que justificam a presença de
certo grau de ansiedade. No período de gestação, a mulher passa por transformações físicas
e psíquicas. Nesse período, a mulher pode apresentar sentimentos confusos, tendo em vista
ser um momento ligado a mudanças interpessoais, intrapsíquicas, físicas e emocionais
(FONSECA; CANAVARRO, 2017).
Desse modo, Fonseca e Canavarro (2017) complementam que a mãe vivencia então o
luto, ou seja, da transição gravidez à maternidade, que inclui a perda do corpo gravídico, o
retorno não imediato do corpo original, processo de separação da mãe e bebê, o bebê passa
a ser real e os desejos necessidades próprias são postergadas em virtude da necessidade do
bebê.
A mulher após ter vivenciado o período de parto, e quando retorna ao seu lar, ela lida
com preocupações que são reais e que envolve outras variáveis como trabalho, filhos e
marido. Ressalta-se que no hospital a puérpera está dentro de uma dinâmica preparada e
quando ela retorna à casa, ela sente uma perda da proteção que o hospital proporcionava,
além de obrigações e responsabilidades ficarem mais expressivas para mulher. Considerando
este contexto, é necessário que a mulher tenha uma rede de social que possibilite apoio,
conforto e a contenção (HARTMANN; MENDOZA-SASSI, 2017).
A depressão está dentro dos transtornos de humor. Vários neurotransmissores estão
relacionados no curso do desenvolvimento do referido transtorno mental e na manifestação
dos seus sintomas, e mais precisamente na neurotransmissão serotonérgica e
noradrenérgica, bem como os aspectos ambientais e estressores do ambiente que fazem
parte da vida das pessoas, ou seja, do cotidiano (ALMEIDA; ARRAIS, 2016).
Considerando a problemática da depressão pós parto, uma abordagem que pode ser
psicoterapêutica, trata-se da Logoterapia fundada por Frankl. Viktor Frankl foi um psiquiatra
de origem austríaca que vivenciou umas das mais trágicas experiências da história, ele foi
prisioneiro, em Auschwitz, no período do holocausto nazista. A partir dessa experiência, que
de um lado trágica, e o do outro lado enriquecedor, ele aprimora o método chamado de
logoterapia, o livro narra a sua vida durante a época de concentração na Segunda Guerra
Mundial e como essa experiência foi enriquecedora, quando ele melhor sistematiza a sua
proposta de terapia.
O livro aponta as inúmeras dificuldades, como trabalhos forçados, frio congelante,
alimentação empobrecida, um ambiente inóspito, sem higiene e exposição às doenças,
agressões psicológicas e físicas. Apesar de todas essas perspectivas, o autor conseguiu
observar e analisar essas situações. Dentro desse contexto de sofrimento, a humanidade é
dissipada, a morte existencial se fazia presente, até na expressão máxima, como o suicídio.

Um ponto de análise de Frankl é que, o que diferenciava uma pessoa da outra, porque
uns conseguiram suportar todo o sofrimento, e outras não. As situações foram as mesmas,
mas a forma como cada um reagia, era diferente, assim o ser humano tem a liberdade de
escolha, de se projetar de forma consciente e transformadora.

Ao vislumbrar que o homem é alguém responsável e que necessita encontrar um


sentido para a sua vida, e esse sentido, apesar de vim do interno, pode ser apreendido no
mundo. O que orienta o ser humano, é claramente a evitação da dor e a obtenção do prazer,
mas o ser humano pode estar disposto a lutar, desde que seu sofrimento tenha sentido. Por
meio da observação, Frankl pôde constatar que as pessoas que tinham uma orientação para
a sobrevivência, tinham motivos, razões pelas quais justificariam a sua existência
possibilitando assim, maiores chances de sobrevivência, de redimensionar no mundo.

A Logoterapia é uma abordagem terapêutica baseada na busca pelo sentido da vida e


na capacidade humana de encontrar significado em situações difíceis. Essa abordagem foi
desenvolvida pelo psiquiatra austríaco Viktor Frankl, que sobreviveu ao Holocausto e
escreveu o livro "O Propósito".

É com base nessa experiência que o autor endossa e fundamenta o seu método de
logoterapia, essa proposta de terapia objetiva trazer o paciente a uma análise que o traga
para a sua existência de forma mais plena.

A Logoterapia é entendida como a terapia do sentido, que a partir da volição humana, é


possível a busca do sentido da vida. A logoterapia se baseia na sua intenção paradoxal, onde
o medo gera aquilo que se tem medo, e que quando há a intenção excessiva, no que homem
deseja, que é se livrar, é impossibilitado. A intenção paradoxal, instrui a pessoa a fazer e
pensar propositadamente a fazer aquilo, de forma consciente, o que evita, passando assim, a
derrotá-lo.

Esse procedimento, de intenção paradoxal, se reflete em uma inversão de atitude do


paciente que visa que o seu medo seja trocado por um desejo paradoxal, por meio desse
tratamento, o mesmo consegue se livrar da ansiedade, do medo, porém precisa da
capacidade humana de auto distanciar.

O distanciamento, desse modo, é necessário quando se aplica a técnica da intenção


paradoxal, assim um paciente é posto um lugar na qual ele se distancia da sua própria
neurose. O ser humano tem seu potencial, logo ele não é uma coisa, tendo em vista que as
coisas já são determinadas, mas o ser humano no sentido mais amplo, se determina a si
mesmo.

Viktor Frankl traz, assim, um olhar de uma psiquiatria que humaniza mais o homem,
que trata a partir daquilo que ele pode vir a ser, e busca fazer a compreensão daquilo que o
ser humano necessita para ter um sentido para sua vida.

No seu entendimento, é por meio do sentido que se humaniza o homem, que o faz
compreender cada situação do cotidiano e buscar sempre estilos para viver e lidar com o
sofrimento, os desafios, independentemente do quão difícil seja essa adversidade.

A necessidade humana vai muito para além daquilo que pode lhe atender de forma
emergencial. Assim, para Frankl, o sujeito tem a sua liberdade, e não é determinado somente
por questão externas e ele, como sociológicas e biológicas. O ser o humano pode mudar, de
acordo com os seus mecanismos internos. Logo, a sua teoria se funda em um percurso para
lidar com sofrimento que é dor culpa e morte.

De maneira paradoxal, o autor traz uma abordagem do otimismo trágico, ou seja,


como uma pessoa se mantém otimista apesar adversidade. O que Frankl chama de tríade
trágica, que são caracterizadas pela 1. Dor; 2. Culpa; 3. Morte.

Assim, ele levanta problemáticas de que como é possível se manter diante de


situações de miserabilidade, a pessoa pode se manter viva por meio da busca do sentido,
assim pressupõe-se que a vida com sentido é um potencial mesmo diante de qualquer
situação.

E isso, por sua vez, pressupõe a capacidade humana de transformar criativamente os


aspectos negativos da vida em algo positivo ou construtivo. Em outras palavras, o que importa
é tirar o melhor de cada situação dada.

O ser humano é compreendido como alguém adaptável, que busca viver como apesar
das dificuldades, os prisioneiros do campo de concentração ofereceram bases, da forma mais
trágica, se que isso é possível, a partir do momento que tiveram que lidar naquele ambiente
inóspito, doentio e mórbido, preferindo viver a cometer o suicídio.
A capacidade humana de transformação de maneira criativa, de colocar as situações
negativas como situações positivas, significa tirar o melhor de cada contexto, isso é o
otimismo dentro de uma tragédia, que permite transformar o sofrimento humano em
potencial humano.

No lugar da culpa pode se encontrar a oportunidade de ser melhor, aprender na


transitoriedade da vida, as motivações para realizações mais responsáveis. Quando há
possibilidade de encontrar um sentido dentro do sofrimento, o significado da vida é
compreendido como incondicional, dentro de uma visão de potencialidade.

Obviamente, o sentido que cada pessoa vai dar a sua vida é pessoal, e isso está
relacionado à dignidade humana. A vida, portanto, permanece potencialmente significativa
mesmo diante das circunstâncias mais avassaladoras.

Essas experiências foram fundamentais para melhor fundamentar a logoterapia, o seu


objetivo é auxiliar os pacientes a buscarem o significado para sua vida, essa terapia também
desenvolveu ferramentas que são fundamentais para as pessoas que sofrem de algum
transtorno mentais.

O percurso que a logoterapia pode fazer com um paciente, é realizado a partir de


fatores internos. Nas outras psicoterapias, o paciente é compreendido também a partir dos
seus eventos externo e outros contextos, em oposição a isso a logoterapia é capaz de
possibilitar ao sujeito uma posição na qual as pessoas são capazes de tomar decisões definir
o curso da sua vida independentemente do meio onde ela se encontra. A experiência de
Frankl, trouxe um olhar mais refinado acerca da logoterapia e suas técnicas, a sua vivência
demonstrou o quanto a potencialidade humana é reveladora, a partir do momento em que
esse encontra um sentido para a sua vida, independente do sofrimento.

Para uma intervenção terapêutica utilizando a Logoterapia, o terapeuta pode seguir


os seguintes passos:

Identificar o paciente e sua situação atual: O terapeuta deve conhecer o paciente e


entender a situação em que ele se encontra. Isso inclui conhecer sua história de vida, suas
crenças e valores, seus desafios atuais e seus objetivos.

Explorar o sentido da vida: A Logoterapia enfatiza a importância de encontrar um


propósito na vida. O terapeuta deve ajudar o paciente a explorar suas razões para viver, seus
objetivos e metas, e sua visão do futuro.

Identificar a busca por significado: Frankl acreditava que a busca por significado é um
impulso fundamental do ser humano. O terapeuta deve ajudar o paciente a identificar suas
fontes de significado e a encontrar maneiras de aumentar essa busca.

Encontrar sentido nas dificuldades: A Logoterapia enfatiza que é possível encontrar


significado e propósito mesmo nas situações mais difíceis. O terapeuta deve ajudar o paciente
a encontrar maneiras de superar seus desafios e encontrar sentido em suas dificuldades.
Fortalecer a resiliência: A Logoterapia valoriza a resiliência e a capacidade de enfrentar
os desafios da vida. O terapeuta deve ajudar o paciente a desenvolver sua resiliência,
fortalecendo sua capacidade de lidar com a adversidade.

Esses são apenas alguns passos que um terapeuta pode seguir ao aplicar a
Logoterapia. É importante lembrar que cada paciente é único e que a terapia deve ser
adaptada às suas necessidades individuais. Além disso, a Logoterapia não é uma abordagem
adequada para todos os casos, por isso é importante que um profissional qualificado avalie
cada caso individualmente antes de decidir sobre o uso dessa abordagem terapêutica.


PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1. Delimitação e identificação do público participante

A delimitação e identificação do público participante para o tema da depressão no
pós-parto é voltada para mulheres que passaram pelo período de gestação e deram à luz
recentemente. Esse público é composto por mulheres de diferentes faixas etárias, níveis
socioeconômicos e culturais, mas que compartilham a experiência de terem se tornado mães
recentemente.
A depressão pós-parto é um tema que afeta uma porcentagem significativa de
mulheres e é muitas vezes negligenciado pela sociedade. A importância de abordar essa
questão é essencial para melhorar a qualidade de vida das mães e também para prevenir a
ocorrência de consequências graves, como o abandono do bebê ou o suicídio materno.
Assim, é fundamental direcionar informações e orientações para esse público
específico, oferecendo ferramentas que ajudem a identificar os sintomas e a buscar ajuda
profissional quando necessário. É importante destacar que a depressão pós-parto pode ser
tratada e superada com o apoio adequado.
Portanto, é necessário oferecer informações claras e acessíveis para as mulheres no
pós-parto, além de estabelecer canais de comunicação eficientes para que essas mães
possam buscar ajuda e suporte quando necessário. A sensibilização da sociedade em relação
a essa questão é essencial para que as mulheres se sintam acolhidas e compreendidas nesse
momento tão delicado de suas vidas.
Por fim, é preciso ressaltar que a depressão pós-parto não é um sinal de fraqueza ou
incompetência materna, mas sim uma condição que pode afetar qualquer mulher nesse
período de transição. É fundamental que essas mães saibam que não estão sozinhas e que
existem profissionais capacitados e recursos disponíveis para ajudá-las a superar essa fase e
a aproveitar plenamente a maternidade.

2. Plano de ação no modelo 5W2H (ou outras ferramentas de planejamento de


preferência do docente)

Fui responsável por realizar uma extensa pesquisa sobre a depressão pós-parto,
compreendendo suas causas, sintomas, prevalência e impacto na vida das mães. Além disso,
explorarei as abordagens e intervenções terapêuticas baseadas na logoterapia que são
relevantes para o tema.

Coletei e análise de dados relevantes sobre a depressão pós-parto, por meio de estudos
científicos, pesquisas de opinião, entrevistas ou questionários. Depois de coletar os dados,
analisei de forma crítica e interpretar os resultados.

Realizei uma revisão abrangente da literatura existente sobre a depressão pós-parto e os


conceitos relacionados à maternidade e suas consequências. Isso envolveu a revisão de
artigos acadêmicos, livros e outras fontes confiáveis de informações.

As ideias apresentadas no relatório e a contribuição para a compreensão do tema da


depressão pós-parto e da maternidade no contexto da logoterapia.

Tentei passar clareza, a fluidez e a precisão da escrita, bem como a adequação do formato,
citações e referências bibliográficas.



Descrição da forma de participação do público participante na formulação do
projeto, seu desenvolvimento e avaliação.

Durante a análise dos textos, artigos, bibliografias e livros sobre a depressão pós-parto,
verdades e mitos sobre a maternidade e suas consequências, baseado na logoterapia, com o
objetivo de lançar um livro para a prevenção da depressão pós-parto, foram identificadas
diversas informações e insights relevantes.

Os materiais analisados abordaram uma variedade de tópicos, incluindo os sintomas e


causas da depressão pós-parto, os desafios enfrentados pelas mães durante a maternidade,
os mitos e estereótipos associados à maternidade, e a aplicação dos princípios da
logoterapia nesse contexto.

Através dessas análises, foram observados os seguintes aspectos:

Causas e sintomas da depressão pós-parto: Os materiais analisados destacaram que a


depressão pós-parto pode ser desencadeada por diversos fatores, como alterações
hormonais, mudanças na rotina, falta de apoio emocional e pressão social. Os sintomas mais
comuns incluem tristeza persistente, sentimentos de inadequação, perda de interesse nas
atividades, alterações no sono e apetite, e dificuldade de vinculação com o bebê.
Mitos e estereótipos sobre a maternidade: Foi identificado que existem muitos mitos e
estereótipos associados à maternidade que podem afetar negativamente a saúde mental
das mães. Esses mitos incluem expectativas irreais de perfeição, romantização da
maternidade e pressão para atender a padrões sociais de ser uma "supermãe". A análise
desses materiais permitiu desmistificar essas concepções e promover uma compreensão
mais realista da maternidade.

Aplicação da logoterapia na prevenção da depressão pós-parto: A logoterapia mostrou-se


uma abordagem promissora para a prevenção da depressão pós-parto. Os materiais
analisados destacaram a importância de encontrar significado e propósito na experiência da
maternidade, desenvolver uma visão positiva da própria identidade como mãe, estabelecer
metas e valores pessoais e buscar o apoio social adequado. Esses princípios
logoterapêuticos podem ajudar as mães a enfrentar os desafios emocionais e a desenvolver
uma mentalidade resiliente durante o período pós-parto.

Com base nessas análises, o livro para prevenção da depressão pós-parto busca oferecer
uma abordagem abrangente, baseada nos princípios da logoterapia, para ajudar as mães a
entender e lidar com os desafios emocionais e psicológicos da maternidade. O livro
oferecerá orientações práticas, exercícios de reflexão, histórias de superação e estratégias
para promover o bem-estar materno e prevenir a ocorrência da depressão pós-parto.




4. Cronograma do projeto (sugestão: Diagrama de Gantt, Cronograma de Marcos,
Diagrama de Rede)


5. Equipe de trabalho (descrição da responsabilidade de cada membro)

Sou a única responsável pela elaboração do projeto


6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto


Meta Como será alcançado
Ajudar as mulheres a identificarem seus Sessões de Logoterapia
valores e propósitos
Incentivando a busca por experiências Grupos de mães e centro de saúde da
significativas mulher
Criar um meio de comunicação baseado na Livros, informativos, palestras, grupo de
Logoterapia para prevenção de depressão whatsaap com mães, imprensa, entre outros
pós-parto.


7. Recursos previstos

Não foram utilizado recursos financeiros



ENCERRAMENTO DO PROJETO

Verificou-se que a depressão pós-parto é uma condição que pode afetar mulheres
após o nascimento de um filho. É caracterizada por sentimentos intensos de tristeza,
desesperança e desespero, e pode ter efeitos negativos significativos na vida da mãe e do
bebê.
A Logoterapia, desenvolvida pelo psicólogo austríaco Viktor Frankl, pode ser uma
abordagem eficaz para tratar a depressão pós-parto. A Logoterapia se concentra na busca de
sentido e propósito na vida, e ajuda as pessoas a encontrar significado em situações
desafiadoras.
Desse modo, sugere-se mais pesquisas que possam ampliar a discussão sobre essa
temática, tendo em vista que não impacta somente a mãe, mas sim todo o seu entorno
afetando também o bebê.

Relatório Individual
Introdução

O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados e conclusões obtidos no


projeto acadêmico intitulado "Depressão Pós-Parto: Verdades e Mitos sobre a Maternidade
e suas Consequências", baseado na logoterapia. Este estudo buscou investigar a relação
entre a depressão pós-parto, a maternidade e os princípios da logoterapia, com o objetivo
de proporcionar uma compreensão mais abrangente desse tema relevante na área da saúde
mental materna.

Objetivos

Os objetivos deste projeto foram:

Investigar as causas e sintomas da depressão pós-parto, bem como suas implicações para a
saúde mental das mães;

Analisar os mitos e verdades associados à maternidade e suas consequências, a fim de


desmistificar concepções equivocadas;

Explorar como a logoterapia pode ser aplicada no contexto da depressão pós-parto, com
ênfase na busca de significado, autotranscendência e responsabilidade pessoal;

Avaliar a eficácia das intervenções baseadas na logoterapia no tratamento da depressão


pós-parto e na promoção do bem-estar materno.

Metodologia

Para alcançar os objetivos propostos, foi realizada uma extensa pesquisa bibliográfica,
abrangendo artigos científicos, livros, teses e materiais relevantes na área da depressão pós-
parto e da logoterapia. A análise crítica desses materiais permitiu uma compreensão
aprofundada do tema e embasou as discussões e conclusões apresentadas neste relatório.

Revisão da Literatura

A revisão da literatura realizada demonstrou que a depressão pós-parto é uma condição


mental comum, que afeta significativamente a saúde e o bem-estar das mães. Identificou-se
que a maternidade é cercada por uma série de mitos e expectativas idealizadas, que podem
contribuir para o surgimento ou agravamento da depressão pós-parto. Além disso, a
logoterapia, abordagem terapêutica baseada no sentido e propósito da vida, apresentou-se
como uma perspectiva promissora para auxiliar no tratamento e prevenção da depressão
pós-parto, ao proporcionar um olhar mais amplo e significativo sobre a experiência da
maternidade.

Resultados e Discussão

Os resultados desta pesquisa evidenciaram que a depressão pós-parto é uma condição


multifatorial, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Observou-se que a
pressão social, os estereótipos maternos e a falta de suporte emocional são alguns dos
principais desencadeadores da depressão pós-parto. Além disso, a logoterapia destacou-se
como uma abordagem terapêutica que pode contribuir para a busca de sentido e significado
na maternidade, fortalecendo a resiliência e a capacidade de enfrentamento das mães.

Aplicação dos Princípios da Logoterapia

A aplicação dos princípios da logoterapia no contexto da depressão pós-parto demonstrou


ser promissora. A busca de significado na maternidade, o estabelecimento de metas e
propósitos pessoais, a valorização da autotranscendência e o incentivo à responsabilidade
pessoal foram identificados como elementos-chave para auxiliar as mães a lidarem com os
desafios emocionais e psicológicos decorrentes da maternidade.

Conclusão

Este projeto acadêmico proporcionou uma compreensão mais aprofundada sobre a


depressão pós-parto, a maternidade e a aplicação dos princípios da logoterapia nesse
contexto. Os resultados e conclusões obtidos reforçam a importância de uma abordagem
integrativa, que considere não apenas os aspectos biológicos, mas também os fatores
psicossociais na compreensão e tratamento da depressão pós-parto. A logoterapia se
mostrou uma abordagem promissora para promover o bem-estar materno, ao enfatizar a
busca de significado e a responsabilidade pessoal.

Este relatório individual reflete o trabalho e as contribuições realizadas durante o projeto


acadêmico "Depressão Pós-Parto: Verdades e Mitos sobre a Maternidade e suas
Consequências" baseado na logoterapia.



REFERÊNCIAS

ALMEIDA, N. M de C; ARRAIS, A. da R. O Pré-Natal Psicológico como Programa de Prevenção
à Depressão Pós-Parto. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 36, n. 4, p. 847-
863, Dec. 2016. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932016000400847&lng=en&nrm=iso. Acesso em 28 de abr. de 2023.

DA ROCHA ARRAIS, Alessandra; DE ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira. Depressão
pós-parto: uma revisão sobre fatores de risco e de proteção. Psicologia, Saúde e Doenças, v.
18, n. 3, p. 828-845, 2017. https://www.redalyc.org/pdf/362/36254714016.pdf Acesso em
28 de abr. de 2023.

FONSECA, Ana; CANAVARRO, Maria Cristina. Depressão pós-parto. PROPSICO: Programa de
atualização em Picologia Clínica e da Saúde–Ciclo 1, p. 111-164, 2017. Disponível em:
https://core.ac.uk/reader/144051000 Acesso em 28 de abr. de 2023.

FRANKL, V. E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Petrópolis:
Vozes, 2006;

HARTMANN, Juliana Mano; MENDOZA-SASSI, Raul Andrés; CESAR, Juraci Almeida.
Depressão entre puérperas: prevalência e fatores associados. Cadernos de Saúde Pública, v.
33, p. e00094016, 2017. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csp/2017.v33n9/e00094016/ Acesso em 28 de abr. de
2023.

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