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Conteúdo
Páginas
Andrew Jackson Davis 1
Emanuel Swedenborg 4
Irmãs Fox 10
Referências
Fontes e editores do artigo 16
Fontes, licenças e editores da imagem 17
Biografia
Infância
Nasceu em uma família humilde num vilarejo às margens do rio
Hudson. O seu pai não tinha emprego fixo e era alcoólatra. A sua
mãe, embora sem estudos, era muito religiosa. Os problemas
financeiros da família faziam com que mudassem constantemente
de cidade, o que impediu que Davis freqüentasse a escola com
regularidade, tendo apenas alguns anos de estudo em toda a sua
vida. Desde cedo tornou-se aprendiz de sapateiro como um meio
de obter uma renda para a família e para si.
Em 1838, os Davis mudaram-se para a cidade de Poughkeepsie. Andrew Jackson Davis aos 21 anos de idade (quadro
de 1847).
A descoberta do Mesmerismo
Em 1843, quando tinha apenas dezessete anos, Davis assistiu a uma
palestra do Dr. Grimes, professor no Castleton Medical College, que
lhe chamou a atenção, sobre as técnicas de "magnetização animal"
criadas pelo médico alemão Franz Anton Mesmer e que vinham sendo
utilizadas à época como terapia em busca da cura para diversos tipos
de enfermidades.
Durante o transe, Davis afirmava que podia entrar em um estado de superconsciência que lhe permitia entender o
universo por meio da clarividência e, aparentemente, o seu nível cultural tinha se ampliado enormemente, podendo
dissertar sobre os mais complexos assuntos, que incluíam filosofia, psicologia, educação, saúde e política.
Davis também diagnosticava doenças e prescrevia tratamentos que normalmente funcionavam. Ele afirmava que,
durante o transe, os corpos físicos das pessoas se tornavam translúcidos e que cada órgão saudável possuía um
padrão de luminosidade próprio, que diminuía consideravelmente de intensidade em caso de moléstias. Segundo ele,
seria desta forma que era possível identificar e tratar as doenças. Davis assegurava que essa visão espiritual tinha
origem em algum ponto no centro de sua testa.
Velhice
Em seus últimos anos, Davis mudou-se para Boston, abriu uma pequena livraria e continuou com a tarefa de
prescrever tratamentos com ervas aos seus pacientes.
Andrew Jackson Davis faleceu em 1910, aos 84 anos de idade. Em seu caderno de notas, foi encontrada a seguinte
passagem, datada de 31 de março de 1848:
"Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave e forte, que me disse:
'Irmão, um bom trabalho foi começado. Olha!, surgiu uma demonstração vivente.' "
Davis ainda anotou: "Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem."[1]
Nesta mesma data, na pequena cidade de Hydesville, fenômenos que foram mais tarde classificados como
"poltergeist", começaram a ocorrer na residência da família Fox.
Andrew Jackson Davis 3
Obras
• The Principles of Nature, Her Divine Revelations, and a Voice to Mankind (1847)
• The Great Harmonia (1850-1861)
• The Philosophy of Special Providences (1850)
• The Magic Staff: an Autobiography (1857)
• A Stellar Key to the Summer Land (1868)
• Views of Our Heavenly Home (1878)
Ver também
• Chico Xavier
• Edgar Cayce
• Jakob Böhme
[1] No original: "About daylight this morning a warm breathing passed over my face and I heard a voice, tender and strong, saying. "Brother,
the good work has begun - behold, a living demonstration is born." I was left wondering what could be meant by such a message."
Bibliografia
• ARAIA, Eduardo. Espiritismo: doutrina de fé e ciência. São Paulo : Ática (http://www.atica.com.br), 1996.
150 p.
• CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5a. ed.). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996.
223p. ISBN 85-7365-001-X p. 209-211.
Ligações externas
• Andrew Jackson Davis - The First American Prophet and Clairvoyant (http://www.andrewjacksondavis.com)
Emanuel Swedenborg 4
Emanuel Swedenborg
Emanuel Swedenborg (Suécia, 29 de Janeiro de 1688 - 29 de Março
de 1772), foi um polímata e espiritualista sueco.
Biografia
Filho de Sarah e Jesper Swedberg, um pastor Luterano e capelão real
que foi, mais tarde, Bispo de Skara. Formou-se em Engenharia de
Minas e serviu ao seu país durante muitos anos como Assessor Real
para assuntos de mineração. Após a morte do pai, sua família foi
elevada à nobreza pela Rainha Ulrica, pelos méritos do Bispo
Swedberg. O sobrenome familiar foi então mudado para Swedenborg
e, assim, Emanuel, como filho mais velho, passou a ter lugar no
Parlamento sueco, onde teve destacado papel durante muitos anos.
Famoso pelas suas obras e rico por herança materna, esse homem dominou praticamente todas as ciências de seu
tempo, até que, aos 56 anos, relata que um fato espantoso mudou sua vida. Afirma que foi designado pelo Senhor,
que a ele apareceu em 1744, para a missão de ser o porta-voz da revelação do sentido interno ou espiritual da Bíblia,
até então oculto. Ao ser revelado esse sentido, também foram abertos os segredos do "o Céu, e as Suas maravilhas, e
o Inferno", como descreveu, e tornou-se, também, testemunha ocular dos eventos que constituíram o Juízo Final.
Mais tarde, Swedenborg reconheceu que foi, aliás, por causa dessa missão espiritual que ele fora preparado pelo
Senhor desde a infância, e progrediu nos conhecimentos naturais sem nunca olvidar a fé no Criador.
Os Escritos admiráveis que foram publicados a partir desse período têm influenciado mentes de homens, mulheres e
crianças, tanto pessoas humildes quanto da realeza, anônimos ou lustres famosos, como Carlyle, Ralph Waldo
Emerson, Baudelaire, Balzac, William Blake, Helen Keller e Jorge Luís Borges. No entanto, esses mesmos escritos
teológicos e espirituais são motivo para que se façam julgamentos parciais e de interesses, lançando dúvida sobre a
sanidade mental do autor e sua reputação científica anterior. Por causa de sua teologia, Swedenborg sofreu censura e
forte perseguição por parte de religiosos cristãos em seu país, onde seus livros foram proibidos. De fato, a doutrina
por ele exposta abala as bases da crença tradicional do cristianismo, a saber, em um Deus dividido em três pessoas,
num sacrifício sanguinário de uma pessoa (o Filho), para aplacar a ira da outra pessoa (o Pai).
Diário. Tinha um diário de experiências parapsíquicas e projetivas (Experientiae Spirituales), publicado
posteriormente.
Clarividência - Aos 56 anos teve uma clarividência interpretada como sendo uma aparição do espírito de Jesus
Cristo. A partir daí, mudou sua abordagem racional e científica para uma abordagem mística e religiosa.
Síndrome. Este fato serviu de exemplo para caracterizar a Síndrome de Swedenborg, proposta por Waldo Vieira no
tratado 700 Experimentos da Conscienciologia. O mais interessante é que alguns projetores hiper lúcidos
contemporâneos (2009) sabem de fortes evidências físicas e extrafísicas de que Waldo Vieira seja a encarnação de
Emanuel Swedenborg 5
Emanuel Swedenborg. Assim, a Síndrome de Swedenborg deu origem a Síndrome de Waldo Vieira, que tendo a
programação existencial falida no passado, devido a exacerbação consciencial para um extremo, o tenha levado nesta
reencarnação (seriex ou serialidade existencial) a outro extremo radicalizando no racionalismo científico também
extravagante e excêntrico. Assim a Síndrome de Swedenborg leva um pesquisador racional e aparentemente lúcido a
um desvio místico e incauto e a Síndrome de Waldo Vieira leva um pesquisador aparentemente equilibrado em sua
técnica científica a uma exacerbação da mesma.
Por confrontarem à teologia cristã atual, suas obras foram tidas como heréticas, embora ele tenha sempre se
declarado um servo do "Senhor Jesus Cristo". A teologia exposta por Swedenborg juntamente com o relato das
experiências tão vivas no plano espiritual desconcertam muitos religiosos, os que, teoricamente, mais deviam saber
sobre o espírito e a vida após a morte, pois que estas coisas foram dadas muitos desses indivíduos, sentindo-se
ameaçados, reajam contra essa nova abertura da revelação e, especialmente, contra o autor, fazendo circular boatos
difamadores a respeito de sua sanidade. Em virtude disso, também a sua reputação anterior de grande cientista e
filósofo ficou comprometida.
Mas Swedenborg continuou a escrever e a trabalhar como antes, sem se importar com as críticas, convicto de que sua
obra seria para um futuro distante, com a serenidade dos que sabem o que estão fazendo, serenidade que o
acompanhou até a sua morte física, em 29 de março de 1772, a qual ele também tinha previsto com semanas de
antecedência.
A partir de seus escritos teológicos, fundou-se a Nova Igreja.[1]
Cientista
Estudou e publicou várias obras que abrangiam áreas tão diversas como: química, óptica, matemática, magnetismo,
hidráulica, acústica, metalurgia, anatomia, hidrostática, fisiologia, pneumática, geologia, mineração, cristalografia,
cosmologia, cosmogonia, dinâmica, astronomia, álgebra, mecânica geral e outras.
Filósofo
Além de publicar diversos tratados de filosofia, formulou e desenvolveu as doutrinas filosóficas sobre o influxo, os
graus, as formas, as séries e a ordem.
Na área da psicologia, publicou, entre outros, os tratados: Psicologia Empírica (1733), um estudo sobre a obra de
Christian Wolff, e Psicologia Racional (1742), contendo muitos princípios filosóficos e observações inéditas
baseados nas suas observações sobre anatomia.
Teólogo
Nos últimos 27 anos de sua vida, escreveu mais de 40 títulos de exegese bíblica, Cristologia, escatologia e doutrina
geral, expondo, por meio da Ciência das Correspondências, o sentido interno ou espiritual que jazia oculto na
Palavra. Assim, restaurou os fundamentos primitivos do cristianismo, a saber, a fé em Jesus Cristo como Deus que
Se fez carne, bem como outras doutrinas básicas, sobre a fé, a caridade, a vida, a Escritura Santa, o casamento etc.
Inventor
Fez esboços, em 1714, de uma "máquina de voar", que foi considerada pela Academia Real Britânica de Aeronáutica
como o primeiro projeto racional de um avião. Inventou vários outros artefatos e instrumentos mecânicos; alguns
construiu, outros deixou apenas em esquemas, como uma bomba hidráulica; um dique para construção naval; um
guindaste; um compressor a mercúrio; uma carreta mecânica com guindaste; um máquina de parafusar; um
instrumento de sopro; uma metralhadora; uma máquina elevadora para extração de minério; um "navio capaz de
Emanuel Swedenborg 6
submergir com a sua tripulação e assim escapar da esquadra inimiga " (o submarino!) além de outros.
Descobridor pioneiro, foi o primeiro a propor a hipótese nebular da criação do universo, meio século antes de Kant e
Laplace; fez descobertas que deram origem à ciência da cristalografia; desenvolveu teorias sobre a natureza da
energia; descobriu que o cérebro funciona em sincronia com os pulmões; deduziu o uso do fluído cérebro-espinhal;
foi pioneiro no estudo do magnetismo; apresentou a teoria de galáxias serem constituídas por estrelas com sistemas
planetários.
Político
Foi membro atuante do Parlamento por vários anos, tendo apresentado muitas propostas para o desenvolvimento
industrial, financeiro e social da Suécia.
Artífice
Praticou as artes da música (como organista), criou instrumentos musicais, aprendeu a fazer encadernação de livros,
técnicas de relojoaria, gravação de metal, marmoraria, polimento de lentes, jardinagem etc.
Literato
Além das obras científicas e teológicas relacionadas nesta página, Swedenborg publicou a primeira álgebra na língua
sueca, escreveu poemas e fábulas, editou um jornal científico intitulado Daedalus Hyperboreus, escreveu biografias e
histórias.
Poliglota
Falava sueco, holandês, inglês, francês, alemão, hebraico, grego, latim e italiano.
As obras teológicas de Swedenborg têm sido traduzidas, no todo ou em parte, do original latim para as seguintes
línguas: alemão, árabe, birmanês, chinês, dinamarquês, espanhol, esperanto, filipino, finlandês, francês, gujarati,
hindu, holandês, inglês, islandês, italiano, japonês, magiar, norueguês, polonês, português, russo, servo-croata,
sueco, tamil, tcheco, welsh e zulu.
Relatos sobrenaturais
Diversas ocorrências marcantes de habilidade considerada mediúnica foram relatadas sobre Swedenborg. Três delas
foram as mais famosas, tendo sido analisadas por Immanuel Kant, concluindo tratarem-se de lendas.
A primeira foi quando, durante um jantar em Gothenburg, ele, excitadamente, contou aos presentes às seis horas da
tarde que estava havendo um incêndio em Estocolmo (a 405 km de onde estavam) e que ele consumia a casa de um
vizinho seu, estando a ameaçar a sua própria. Duas horas mais tarde, ele exclamou, com alívio, que o fogo tinha
parado a três portas da sua casa. Dois dias mais tarde, relatórios confirmaram cada declaração que ele tinha feito a
ponto de coincidir com exatidão quanto à hora em que Swedenborg tinha recebido sua primeira impressão.
A segunda foi quando ele visitou a Rainha Louisa Ulrika da Suécia, que lhe pediu que contasse a ela algo sobre seu
irmão falecido, o Príncipe Augustus William da Prússia. No dia seguinte, Swedenborg cochichou algo em seu
ouvido, o que fez a Rainha ficar pálida, tendo ela explicado tratar-se de algo de que somente ela e seu irmão podiam
ter conhecimento.
A terceira foi uma mulher que tinha perdido algo importante e veio a Swedenborg perguntando se uma pessoa morta
poderia dizer a ele onde estava o objeto, o que ele também fez na noite seguinte.
Immanuel Kant, então no início de sua carreira, ficou impressionado com tais relatos e fez investigações para saber
se eram verdadeiros. A princípio, ele não encontrou falha nos relatos, mas, em 1765, ele concluiu que dois deles
tinham "nenhum outro fundamento que não a lenda popular" (gemeine Sage). Ver Träume eines Geistersehers, de
Kant.
Emanuel Swedenborg 7
Estes acontecimentos são qualificáveis como sendo o que o Espiritismo chama de acontecimentos mediúnicos.
Outros relatos apontam que conversava com os espíritos, como mostram dois relatos seus reproduzidos por Conan
Doyle:
Falando da morte de Polhem, disse Swedenborg: Ele morreu segunda-feira e falou comigo quinta-feira. Eu tinha
sido convidado para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à sepultura.
Entretanto, conversando comigo perguntou porque o haviam enterrado, se estava vivo. Quando o sacerdote disse
que êle se ergueria no Dia do Juízo, perguntou por que isso, se êle agora já estava de pé. Admirou-se de uma tal
coisa, ao considerar que, mesmo agora, estava vivo. (Doyle, pg 40)
Brahe foi decapitado às 10 horas da manhã e falou comigo às 10 da noite. Estêve comigo, quase que
ininterruptamente durante alguns dias. (Doyle, pg 41)
Em sua primeira visão, Swedenborg fala de "uma espécie de vapor que se exalava dos poros do meu corpo. Era um
vapor aquoso muito visível e caía no chão sobre o tapete" (Doyle, pg, 37). Tal descrição corresponde àquilo que os
espíritas e outras tradições espiritualistas chamam de ectoplasma, substância produzida pelos médiuns em todos os
fenômenos ditos de efeitos físicos. Logo, dentre as habilidades mediúnicas de Swedenborg, além de clarividência
(estado sonambúlico), vidência mediúnica (estado de vigília) e audiência mediúnica, soma-se a de efeitos físicos.
Desde o dia da sua primeira visão até a sua morte, vinte e sete anos depois, esteve ele em contínuo contato com o
outro mundo (Doyle). Na mesma noite, disse Swedenborg, o mundo dos espíritos, do céu e do inferno, abriu-se
convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições. Desde
então diariamente o senhor abria os olhos do meu espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no
outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e espíritos. (Doyle, pg. 36).
Cérebro e pulmões
Swedenborg descobriu que o cérebro tem um movimento regular igual ao do coração. O fluido espiritual ou espírito
animal, tal como aprendemos, tem sua origem no cérebro e é enviado a todas as partes do corpo pelos impulsos do
cérebro. "O movimento do cérebro é denominado animação; e a ação do fluido espiritual depende dele (Parte I, nº
279). Toda vez que o cérebro se anima, seus fluidos são bombeados para as fibras e os nervos; tal como o coração, a
cada sístole e diástole, bombeia o sangue através de seus vasos (ibid. nº 483). Imaginar a circulação do fluido sem
uma força motriz e uma expansão ou constrição reais como a causa propulsora, seria o mesmo que conceber a
circulação do sangue vermelho através das artérias e veias sem o coração (Parte II, nº 169). A circulação desse fluido
merece ser chamada de círculo vital (ibid., nº 168)". (Æconomia Regni Animalis, E. Swedenborg).
Alto-forno
Projeto de Swedenborg para um alto-forno para a siderurgia de minério de ferro.
Teoria atômica
Dr.Thomas French, da Universidade de Cincinnati, EUA, afirmou que Swedenborg, em seu livro Principia,
publicado em 1734, enunciara os fundamentos das seguintes teorias da ciência moderna: a teoria atômica; a origem
solar da Terra e dos planetas; a teoria ondulatória da luz; a hipótese nebular (cuja validade foi enfaticamente atestada
pelo Professor Holden, ex-membro do Observatório Naval dos Estados Unidos da América, em artigo publicado na
revista The North American Review, de outubro de 1880); a propriedade motora do calor; a relação entre
magnetismo e eletricidade; a eletricidade sob forma de motricidade etérea e as forças moleculares como ação de um
meio etéreo.
Hipótese nebular
A teoria que Swedenborg publicou em seu Principia, em 1734, "explica a formação do sistema solar por partículas
hipotéticas se projetando do sol em espirais e se juntando para formar os planetas. Esta teoria é de particular
importância na história da ciência, visto que foi apropriada por um astrônomo inglês, chamado Thomas Wright, de
Durham. A obra de Wright serviu de base para a obra de Immanuel Kant, "A História Geral da Natureza e a Ciência
dos Céus". A obra de Kant foi, por sua vez, incorporada por Laplace, em 1792, à publicação que hoje é conhecida
como "Teoria nebular de Kant e Laplace". E a obra de Laplace é citada como sendo a origem da cosmologia
moderna". (Robert H. Kirven, Ph.D, na obra A Continual Vision, Swedenborg Foundation, NY).
Estrutura da mente
"Num manuscrito de 1740, intitulado Psychologia Rationalis, Swedenborg descreve a mente (mens) como a parte
consciente e pensante. A mente está em comunicação com o "animus", mas é distinto deste, que envolve as
sensações físicas e o controle motor, e a "anima", que se refere às afeições e motivações. Embora não seja
precisamente igual ao esquema de Freud de id, ego e superego, essa estrutura antecipa em quase 150 anos a distinção
freudiana entre o consciente e o subconsciente".(Robert H. Kirven, Ph.D, na obra A Continual Vision, Swedenborg
Foundation, NY).
Método astronômico
Recém-formado em Engenharia, Swedenborg desenvolveu um método para determinar a longitude da Terra com
base na Lua, pelas paralaxes. Hoje, é tido como a mais significativa de suas primeiras descobertas. Embora não tenha
sido bem acolhido pelos sábios da época, Swedenborg sempre insistia que seu método era "o único que pode ser
enunciado, o mais fácil e, de fato, o correto". Sua confiança nele era tanta, que o republicou, por diversas vezes, entre
1718 e 1766, em latim e sueco. Esse tratado recebeu crítica favorável da Acta Literaria Sueciae, de 1720. O editor
afirmava que o tratado de Swedenborg era superior a todos os que tinham sido formulados até àquela data. O Acta
Eruditorum, de 1722, publicado em Leipzig, também faz muitos elogios à sua invenção.
Estruturas cerebrais
"No manuscrito Cérebro, publicado postumamente, ele localizou o processo do pensamento no córtex do cerebelo e
identificou aquilo que mais tarde se chamou de 'células piramidais' como sendo ligadas umas às outras e a todas as
partes do corpo, para funcionar como receptoras dos sentidos e diretoras dos movimentos. Esta descoberta se deu
meio século antes de vir a ser do conhecimento da comunidade médica. Poucos anos mais tarde, nos Arcanos
Celestes, observou, em vários contextos, que os hemisférios direito e esquerdo do cérebro desempenham funções
específicas e distintas, o esquerdo estando envolvido com os processos racionais e intelectuais, e o direito com as
afeições e intenções". Robert H. Kirven, Ph.D, na obra "A Continual Vision, Swedenborg Foundation, NY.
Outras invenções
Entre outras de suas invenções, destacam-se ainda: o "projeto de um navio que podia mergulhar com sua tripulação
ao fundo do mar e causar grandes danos à armada inimiga"; um sistema de comportas nas docas para suspender
navios cargueiros; um sistema de moinhos impulsionados pela ação do fogo sobre a água; uma metralhadora
pneumática capaz de dar de sessenta a setenta tiros, sem recarregar.
No Espiritismo
Segundo a Revista Espírita do mês de novembro de 1859,[2] Swedenborg retorna para uma comunicação com Allan
Kardec e afirma que esse espírito que lhe apareceu, auto-denominado "Deus" ou "Senhor", era na verdade um
espírito inferior que se fez passar pelo Senhor, segundo Swedenborg não por maldade, mas por pura ignorância.
Nesta mesma revista, fala-se que ele escreveu muita coisa importante, mas também muitos absurdos. Esse mesmo
espírito auto-denominado o "Senhor" o fez escrever essas coisas. O problema de Swedenborg é que ele acreditava
em tudo o que os espíritos lhe ditavam, sem passar pelo crivo da razão e do bom senso. No tempo de Kardec,
diferentemente do seu tempo encarnado, Swedenborg reconhece seus vários erros, em que um deles foi a crença nas
penas eternas.
[1] Newchurch.org (http:/ / www. newchurch. org) / NovaIgreja.org (http:/ / www. novaigreja. com. br)
[2] KARDEC, Allan (1859). Swedenborg. Revista Espírita, Paris, p. 437-447, Novembro. Reimpresso pela Federação Espirita Brasileira em
2004.
Emanuel Swedenborg 10
Bibliografia
• CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5a. ed.). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996.
223p. ISBN 85-7365-001-X p. 205-209.
• DOYLE, Arthur Conan. História do Espiritismo. São Paulo: Editora Pensamento, 1995.
Ver também
• Moderno Espiritualismo
Ligações externas
• Arcana Coelestia e Apocalipsis Revelata (http://books.google.com/books?id=YxdX09NeCCgC&hl=pt-BR&
source=gbs_ViewAPI)
• Swedenborg.com (http://www.swedenborg.com.br/index.htm) (Reproduzido parcialmente com a devida
autorização cf. consta no fim da página).
• Obras Literárias (http://www.swedenborg.com.br/sweden/obras/obras.htm)
Irmãs Fox
As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da
América tiveram um importante papel na gênese do Moderno
Espiritualismo Ocidental. As irmãs eram Kate Fox (1837–1892),
Leah Fox (1814–1890) e Margaret Fox (também chamada de
"Maggie") (1833–1893).
Biografia
A família Fox
Em 11 de dezembro de 1847, a família Fox, de origem canadense,
instalou-se em uma casa modesta na povoação de Hydesville, no
estado de Nova Iorque, distante cerca de trinta quilômetros da
cidade de Rochester[1] .
O nome da família Fox origina-se do sobrenome "Voss", depois
"Foss" e finalmente "Fox". Eram de origem alemã, por parte
paterna; e francesa, holandesa e inglesa, por parte materna.
O grupo compunha-se do chefe da família, Sr. John D. Fox, da
esposa Sra. Margareth Fox e de mais duas filhas: Kate, com 11 e As irmãs Fox. Da esquerda para a direita: Margaret,
Kate e Leah.
Margareth, com 14 anos de idade. O casal possuía mais filhos e
filhas. Entre estas, Leah, mais velha, que morava em Rochester,
onde lecionava música. Devido aos seus casamentos, foi sucessivamente conhecida como Sra. Fish, Sra. Brown e
Sra. Underhill. Leah escreveria um livro, "The Missing Link" (New York, 1885), no qual faz referência às supostas
faculdades paranormais de seus ancestrais.
Inicialmente, apenas Margareth e Kate tomaram parte nos acontecimentos. Posteriormente, Leah juntou-se a elas e
teve participação ativa nos episódios subseqüentes ao de Hydesville.
Irmãs Fox 11
com o mesmo número de palmadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse, brincando:
'Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro' e bateu palmas. Então os ruídos se produziram
como antes. Ela teve medo de repetir o ensaio. Então Kate disse, na simplicidade infantil: 'Oh! Mamãe! Eu já
sei o que é: amanhã é 1 de abril e alguém quer nos pregar uma mentira.'
"Então pensei em fazer um teste que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indicadas as idades
de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo pausa de um
para outro, a fim de separar, até o sétimo, depois do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes
foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido.
"Então perguntei: É um ser humano que me responde tão corretamente? Não houve resposta. Perguntei: É um
espírito? Se for, dê duas batidas. Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: Se for
um espírito, produzindo um tremor na casa. Perguntei: Foi assassinado nesta casa? A resposta foi como a
precedente. A pessoa que o assassinou ainda vive? Resposta idêntica, por duas batidas. Pelo mesmo processo
verifiquei que fora um homem, que o assassinaram nesta casa e os seus despojos enterrados na adega; que a
família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua
morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei: Continuará a bater se chamarmos os vizinhos para
que também escutem? A resposta afirmativa foi alta."
"Desse modo, foram chamados vários vizinhos, os quais, por sua vez, convocaram outros, de maneira que,
mais tarde e nos dias subseqüentes, o número de curiosos era enorme. Naquela noite compareceram o Sr.
Redfield, o Sr. e a Sra. Duesler e os casais Hyde e Jewell."
"Mr. Duesler fez muitas perguntas e obteve as respostas. Em seguida indiquei vários vizinhos nos quais pude
pensar, e perguntei se havia sido morto por algum deles, mas não obtive resposta. Após isso, Mr. Duesler fez
perguntas e obteve as respostas. Perguntou: Foi assassinado? Resposta afirmativa. Seu assassino pode ser
levado ao tribunal? Nenhuma resposta. Pode ser punido pela lei? Nenhuma resposta. A seguir disse: Se seu
assassino não pode ser punido pela lei, dê sinais. As batidas foram ouvidas claramente. Pelo mesmo processo
Mr. Duesler verificou que ele tinha sido assassinado no quarto do leste, há cinco anos passados, e que o
assassínio fora cometido à meia noite de um terça-feira, por Mr......; que fora morto com um golpe de faca de
açougueiro na garganta; que o corpo havia sido enterrado; tinha passado pela despensa, descido a escada e
[sido] enterrado a dez pés abaixo do solo. Também foi constatado que o móvel fora dinheiro."
"Qual a quantia: cem dólares? Nenhuma resposta. Duzentos? Trezentos? etc. Quando mencionou quinhentos
dólares as batidas confirmaram."
"Foram chamados muitos dos vizinhos que estavam pescando no ribeirão. Estes ouviram as mesma perguntas
e respostas. Alguns permaneceram em casa naquela noite. Eu e as meninas saímos. Meu marido ficou toda a
noite com Mr. Redfield. No sábado seguinte a casa ficou superlotada. Durante o dia não se ouviram os sons,
mas ao anoitecer recomeçaram. Diziam que mais de trezentas pessoas achavam-se presentes. No domingo os
ruídos foram ouvidos o dia inteiro por todos quantos se achavam em casa."
As escavações na Adega
Através de combinação alfabética com as pancadas produzidas, as irmãs Fox teriam obtido a identidade daquele que
supostamente produzia os sons. Tratava-se de um mascate de nome Charles B. Rosma, o qual tinha trinta e um anos
quando, há quatro anos passados, teria sido assassinado naquela casa e enterrado na adega. O assassino fora um
antigo inquilino. O que, pela data, os fizeram deduzir que o crime poderia ter sido cometido pelo Sr. Bell. Os mais
interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega, visando encontrar os despojos do suposto assassinado.
As escavações, porém, não levaram a resultados definitivos, pois deram n'água, sem que se tivessem encontrado
quaisquer indícios. Por essa razão foram suspensas.
Irmãs Fox 13
No Verão de 1848, o próprio Sr. David Fox, auxiliado por alguns interessados, retomou o empreendimento. A uma
profundidade de um metro e meio, encontraram uma tábua. Aprofundada a cova, encontraram restos de carvão, cal,
cabelos e alguns fragmentos de ossos que foram reconhecidos por um médico como pertencentes a um esqueleto
humano; mais nada.
As provas do crime eram precárias e insuficientes, razão talvez pela qual o Sr. Bell não foi denunciado.
A descoberta do esqueleto
Na edição de 23 de novembro de 1904 do Boston Journal foi notificada a descoberta do esqueleto de um homem [2]
cujo espírito se supunha ter ocasionado os fenômenos na casa da família Fox em 1848. Alguns meninos de uma
escola achavam-se brincado na adega da casa onde residiram os Fox, casa que tinha a fama de ser mal-assombrada.
Em meio aos escombros de uma parede - talvez falsa - que existira na adega, os garotos encontraram as peças de um
esqueleto humano.
Junto ao esqueleto foi achada um lata de um produto costumeiro usado por mascates. Esta lata encontra-se agora em
Lily Dale [3], na sede central regional dos Espiritualistas Americanos, para onde foi transportada da velha casa de
Hydesville.
filosóficos e científicos.
Um segundo grupo constituiu-se, em sua maioria, por cidadãos de acentuado interesse científico. Alguns já eram
cientistas profissionais, professores e investigadores em diversas áreas de conhecimento teórico e prático. Outros,
com títulos e formação superior, embora não especialistas em disciplinas científicas, sentiram-se também
interessados em investigar de maneira racional os referidos fatos, denominados, na época, como "fenômenos
psíquicos". Dai a designação usual desta atividade: "Psychical Research" (Pesquisa Psíquica). Na França, Charles
Richet deu-lhe outro nome: "Metapsíquica". Neste segundo grupo, figuravam, indistintamente, os espiritualistas, os
indiferentes e os materialistas. Apenas os seguintes objetivos pareciam movê-los: confirmar ou negar os propalados
fenômenos e, no caso afirmativo, descobrir a sua real causa eficiente.
Finalmente, um terceiro grupo, compreendendo a maioria dos interessados, colocou-se em franco antagonismo
relativamente aos dois primeiros. Compunha-se de cientistas, intelectuais em geral, jornalistas e pessoas comuns.
Alguns eram fiéis ou chefes de religiões instituídas. Grande número desses cidadãos, especialmente os intelectuais,
achava-se impregnado de filosofias materialistas e haviam absorvido as idéias positivistas. Revelaram-se
profundamente cépticos e procuraram liquidar com a crença nos aludidos fenômenos. Para eles, os fenômenos
paranormais eram manifestações de superstição, ilusões e fraudes, ou alienação mental. Para alguns religiosos,
poderiam ser armadilhas do "demônio", ou tentativas de indivíduos mal intencionados que visavam abalar as bases
das religiões tradicionais. Outros chegavam a acreditar que se tratava da revivescência da Magia e do Ocultismo,
numa tentativa de domínio de opinião pública.
Controvérsias
Existem céticos que afirmam que as irmãs Fox confessaram à imprensa estadunidense que fraudaram ao produzir as
batidas. Estas supostas confissões teriam sido reportadas em artigos dos jornais New York Herald de 27 de Maio e 10
de Setembro de 1888, assim como no New York World de 22 de Outubro do mesmo ano.
Estas afirmativas constam do livro "O Espiritismo no Brasil. Orientação para os católicos", escrito por Boaventura
Kloppenburg em 1960. O autor era conhecido como um "ferrenho opositor do Espiritismo"[4] . Os artigos traduzidos
por Kloppenburg e apresentados no seu livro apresentam uma série de inconsistências, a saber:
• Os artigos no livro apresentam as irmãs Fox como nascidas nos EUA, enquanto em verdade nasceram no Canadá,
na vila de Bath (próxima à cidade Kingston); e
• Os fenômenos descritos no livro são diferentes daqueles fenômenos apresentados na literatura espírita, pois
compara as reuniões espíritas com as saturnálias secretas realizadas na Roma Antiga [4] .
Ainda em 1888, Margaret contou a sua versão sobre as origens dos misteriosos "rapps"[5] :
"Quando nós íamos para a cama à noite costumávamos amarrar uma maçã a uma corrente e mover a
corrente para cima e para baixo, causando as batidas da maçã no chão, ou nós deixávamos a maçã cair no
chão, causando um ruído estranho a cada vez que o fazíamos. A [nossa] mãe ouviu isto por algum algum
tempo. Ela não o compreendia e não suspeitava de nós como sendo capazes de uma travessura, por sermos
tão jovens."
[1] Embora a povoação não mais exista, faz parte da atual cidade de Arcadia, no Condado de Wayne. In: WEISBERG, Barbara. Talking to the
Dead: Kate and Maggie Fox and the Rise of Spiritualism. San Francisco: HarperSanFrancisco, 2004: 12–13. ISBN 0-06-075060X
[2] Artigo do "Boston Journal" de 1904 (http:/ / psychicinvestigator. com/ demo/ FOXtx2. htm) relatando a descoberta de um corpo no porão da
casa das irmãs Fox.
[3] http:/ / www. lilydaleassembly. com
[4] MOURA, Vitor. As Irmãs Fox – O Que os Céticos Não Contam (http:/ / www. ceticismoaberto. com/ arquivo/ mediumfox. htm). Acessado
em 21/08/2007.
[5] HOUDINI, Harry. A Magician Among the Spirits, pg. 5. Arno Press, A New York Times Company, New York, 1972. Original printing, 1924.
ISBN 0-405-02801-6
Irmãs Fox 15
Bibliografia
• CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5a. ed.). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996.
223p. ISBN 85-7365-001-X p. 4l-46.
• KLOPPENBURG (O.F.M.), Frei Boaventura. Espiritismo e fé. São Paulo: Quadrante (http://www.quadrante.
com.br/), 1990 (Temas Cristãos, n° 16). 68p.
• id. Espiritismo: orientação para os católicos. São Paulo: Edições Loyola (http://www.loyola.com.br/), 1997.
208p. ISBN 8515004585
Ligações externas
• (em inglês) The Fox Sisters (http://www.prairieghosts.com/foxsisters.html)
• (em inglês) The Fox Sisters: Communicating with the Beyond, Spiritualism and the Lily Dale Community (http://
www.crookedlakereview.com/books/saints_sinners/martin10.html) por John H. Martin.
• (em inglês) The Fox Sisters: Kate and Maggie, pioneer pythonesses (http://digitalseance.wordpress.com/2007/
07/31/the-fox-sisters-kate-and-maggie-pioneer-pythonesses/)
• (em inglês) Video e imagens dos alicerces da casa das irmãs Fox em Hydesville, New York (http://www.
foxsisters.net) pelo Rev. Brian Kent
• (em inglês) The Rochester Rappers (http://victorian-magic.blogspot.com/2006/05/rochester-rappers.html)
The United States Democratic Review, April 1853
• (em inglês) Fox Sisters (http://www.randi.org/encyclopedia/Fox sisters.html) em An Encyclopedia of Claims,
Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural por James Randi.
• (em português) A história das irmãs Fox em página do Projeto Ockham (http://www.projetoockham.org/
historia_copo_2.html)
• (em inglês) The death-blow to spiritualism: being the true story of the Fox sisters, as revealed by authority of
Margaret Fox Kane and Catherine Fox Jencken (1888) (http://www.archive.org/details/
deathblowtospiri00daverich)
Fontes e editores do artigo 16
Emanuel Swedenborg Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18608242 Contributors: Albmont, AlexandreNonato, Alexg, Bonás, Carlos Luis M C da Cruz, Diegoveras, DrLutz,
Ghammax, Immanis, JLCA, Kleiner, Manuel de Sousa, RafaAzevedo, Renato S N Costa, Renato sr, Retornaire, Simoes, Vini 175, 13 edições anónimas
Irmãs Fox Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=18193580 Contributors: Brunosl, Carlos Luis M C da Cruz, Conhecer, Dantadd, Eamaral, Felipe P, Lfsmoura, Mosca,
Rafaelribeirob, Renato S N Costa, Roberto Cruz, 13 edições anónimas
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http:/ / creativecommons. org/ licenses/ by-sa/ 3. 0/