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XUXU

INTRODUÇÃO

QUÍMIC
Química é uma das matérias que possui maior complexidade. Porém, estudar todas as matérias é indiscutívelmente
fundamental para se dar bem na prova do Enem, correto? Entretanto, é de senso comum, que alguns assuntos são mais
frequentes na prova. Geralmente, esses assuntos são difíceis durante todo o ensino médio e, na hora do ENEM, são eles que
mais pegam os alunos ‘despreparados’. Por outro lado, alunos estudiosos, como você, revisam o conteúdo inteiro de todas as
disciplinas. Mas, para dar uma mãozinha, analisei o que mais caiu na prova de química do ENEM até o ano de 2016. Com isso

A
você poderá ter uma boa base de como se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio. “Acho bão” você firmar o golpe,
estudar tudo, dando o máximo de si para se dar bem no ENEM e na vida.
Professor Mestre Mayanderson Rodrigues (Xuxu)

Infográfico dos assuntos mais abordados nas provas de 2009 a 2016 do ENEM:

Físico – Química

Química Geral

Atomística

Orgânica

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TRATAMENTO DE ÁGUA TRATAMENTO DE ESGOTO
Entenda os dois tipos de processos de separação As Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) são es-
observados no tratamento de água. truturas que tratam a água residual de residências ou
industrias (esgoto) de forma a atingir níveis aceitáveis de
QUÍMIC

1. Os processos de separação de misturas poluição. A água tratada é posteriormente enviada ao meio


De uma maneira geral dividimos os processos em dois tipos: ambiente através do despejo em rios ou reutilizada na
mecânicos e físicos. limpeza de ruas e outros (água de reuso).
A

Processos Mecânicos: Nível Preliminar


• Utilizam do contato mecânico com as substâncias para O esgoto bruto passa por um processo de peneiração a
separá-las; partir de grades. Visa retirar os materiais sólidos maiores
• Utilizados em sistemas heterogêneos (necessidade de que impedem o transporte do efluente.
visualização das distintas fases);
• São geralmente menos eficazes que os físicos; Tratamento Primário
• De uma maneira geral tem um custo de utilização mais É realizada a decantação onde são sedimentados os
baixo. sólidos formando o lodo primário.
• Principais exemplos: decantação, peneiração, separação
magnética e filtração. Tratamento Secundário
Ocorre a conversão de parte da matéria orgânica em
Processos Físicos: gás carbônico e água pela ação de micro-organismos. O
• Alteram o estado físico de um dos componentes para processo é similar ao que ocorre naturalmente nos rios,
realizar a separação; porém de forma acelerada.
• Utilizados em sistemas homogêneos;
• São geralmente mais eficazes; Tratamento Terciário
• Tem um custo alto devido ao gasto energético envolvido Ocorre quando é desejada uma qualidade superior
na mudança de temperatura; para o efluente. São removidos os poluentes específicos
• Principais exemplos: destilação (simples e fracionada), como os micronutrientes (nitrogênio e fósforo) e
fusão fracionada e liquefação fracionada. patogênicos (bactérias e fungos).

2. O processo de tratamento de água


O processo consiste na captação de água não Ligações químicas e tipos de compostos
tratada de alguma fonte (no caso da foto abaixo, uma
represa) e torná-la própria ao consumo da população.
Estabilidade e a Teoria do Octeto
Observe as etapas, e o que existe de maior relevância nas
Os átomos ligam-se a fim de adquirirem
mesmas para o exame do ENEM.
estabilidade, geralmente isto ocorre com 8 elétrons na
última camada, ou 2 elétrons se possuir apenas uma
camada.
Os átomos, ao se ligarem, fazem-no por meio dos
elétrons da última camada, podendo perder, ganhar ou
compartilhar os elétrons até atingirem a configuração
estável. Surgem, assim, as ligações químicas.

• Adição inicial de cloro: realiza a oxidação de metais


presentes na água (ferro e manganês).
• Adição de sulfato de alumínio: realiza o processo de
coagulação para posterior floculação.
• Floculação: processo de aglomeração de flocos que
facilita a decantação.
• Decantação: é realizada no 3° tanque eliminando as
impurezas mais pesadas.
• Filtração: utiliza camadas de areia, carvão e cascalho
para eliminar as impurezas menores.
• Adição final de cloro: utilizada como ação bactericida.
• Adição de flúor: auxilia o combate a cárie (formação da
fluorapatita).

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Ligação Iônica ou Eletrovalente
Ocorre entre metal e ametal/hidrogênio.
O metal doa elétron para o ametal, formando cátions
(íons positivos) e ânions (íons negativos) que se mantém

QUÍMIC
unidos por atração eletrostática (íon-íon).

Características dos Compostos Iônicos

A
- são sólidos em condições ambientes.
- formam retículos cristalinos duros e quebradiços.
- possuem elevados pontos de fusão e ebulição.
Ao se aproximarem os 2 átomos, o sódio cede o seu - não conduzem eletricidade no estado sólido.
elétron ao cloro formando os 2 íons abaixo: - conduzem eletricidade no estado líquido / em solução
aquosa.

Ligação Covalente ou homopolar


Ocorre entre ametal e ametal/hidrogênio.
Não há transferência de elétrons de um átomo para outro, e
sim um compartilhamento de elétrons entre eles.

Determinação da fórmula de um composto iônico

exemplos:

Ligação simples
Um único par de elétrons compartilhado pelos átomos.
ex. H – H; F – F; Cl – Cl; Br – Br; I – I

Ligação dupla
2 pares de elétrons são compartilhados pelos átomos
ex. O = O; O=C=O

 
Ligação tripla
Estrutura Cristalina dos Compostos Iônicos 3 pares de elétrons compartilhados pelos átomos
A fórmula NaCl é usada para representar o cloreto de
ex. N  N
sódio e indica a proporção com que os íons participam do
retículo cristalino (1:1), pois não existe a partícula
individualizada NaCl, já que íons positivos tendem a atrair Ligação Covalente Dativa ou Coordenada
para o seu redor íons negativos, e vice-versa. O par de elétrons compartilhado é proveniente de
um único átomo.

Exemplo: SO2 (fórmula molecular do dióxido de enxofre)

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- Bons condutores térmicos e elétricos
Características de compostos Moleculares - Maleabilidade
- Ductibilidade
As moleculas serão unidas por forças, de natureza
eletrostática (físicas), denominadas forças de Van der Waals
QUÍMIC

(ligação hidrogênio, dipolo-dipolo e forças de London).  

Características de compostos Covalentes


As unidades mais simples desses compostos são
A

átomos ligados covalentemente, os quais formam uma rede


tridimensional(retículo cristalino). Como resultado deste
tipo de estrutura temos um material fortemente
entrelaçado, rígido, duro e de alto ponto de fusão e
ebulição. Exemplos: C(diamente), C(grafite) e SiO2.

FUNÇÕES INORGÂNICAS
1. ÓXIDOS
São binários onde o oxigênio é o elemento mais
SiO2
eletronegativo.
BxOy
De uma maneira rápida e direta, óxido tem sempre dois
elementos com o oxigênio no final da fórmula.
Ligação Metálica Exemplos: Na2O, CaO e Fe3O4.
Ocorre entre metal e metal.
Forma-se o “mar de elétrons” ou “nuvem Classificação de Óxidos:
eletrônica”. A principal caracterís tica dos metais é a Óxidos Básicos: reagem com água formando base. Ocorrem
eletropositividade (tendência de doar elétrons), assim os quando ao lado do oxigênio tem-se um metal com NOX +1,
elétrons da camada de valência saem facilmente do átomo +2 ou o Bi3+.
“livres”, o átomo que perde elétrons se transforma num
Ex.: K2O, BaO.
cátion, que, em seguida, pode recapturar esses elétrons,
voltando a ser átomo neutro. Óxidos Ácidos: reagem com água formando ácido. Ocorrem
com Me+6, Me+7 e ametais (exceto os ametais que formam
óxidos neutros).
Estrutura dos Metais
O agrupamento dos átomos dos metais dá origem Ex.: SO3, Mn2O7.
ao reticulado cristalino, sendo os mais comuns: Óxidos Anfóteros: não apresentam um caráter definido,
podendo ter comportamento ácido ou básico, dependendo
da situação. Ocorrem com Me+3, Me+4, Pb+2, Zn+2 e Sn+2.
Ex.: Fe2O3, PbO.
Óxidos Neutros: não reagem com água. São: NO, CO e N2O.
Óxidos Salinos, Duplos ou Mistos: são formados pela soma
de dois óxidos. Apresentam a fórmula geral X3O4.
Ex.: Co3O4.
Peróxidos: apresentam oxigênio com NOX = -1.
Ex.: H2O2, CaO2.
Superóxidos: apresentam oxigênio com NOX = -1/2.
Ex.: K2O4, BaO4.
Características de compostos Metálicos 2. BASES (OU HIDRÓXIDOS)
- Brilho metálico
- Densidade elevada Substâncias que liberam OH-(hidoxila) em meio aquosa.
- Pontos de fusão e ebulição elevados:

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NaOH + H2O  Na+(aq.) + OH-(aq.) São formados na reação de um ácido com uma base (Reação
de Neutralização).
B(OH)x
Ex.: HC + NaOH " NaC + H2O
Na prática, base é toda substância inorgânica que
Classificação de sais:

QUÍMIC
termina com OH.
Ex.: KOH, Ca(OH)2 e Fe(OH)3. Quanto a presença de radicais:

Classificação de bases: • Sal neutro: não há H+ ou OH-. Ex.: KC


• Sal ácido: apresentam H+. Ex.: KHSO3

A
Quanto ao número de OH-: • Sal básico: apresentam OH-. Ex.: MgOHC
• Monobase: CuOH
• Diabase: Ba(OH)2 PRINCIPAIS USOS DAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
• Tribase: Fe(OH)3 ÓXIDOS
• Tetrabase: Pb(OH)4
CaO (cal viva): a cal é um óxido básico usado na indústria da
Quanto à força: construção civil para a elaboração de argamassas e tintas.
• Fortes: bases das famílias 1A e 2A. CO: o monóxido de carbono é um gás tóxico formado na
• Fracas: todas as demais combustão parcial do carbono. Por formar um composto
Quanto à solubilidade: estável com a hemoglobina, pode levar a morte por asfixia. É
um óxido neutro já que não reage com a água.
• Solúveis: bases da família 1A e NH4OH
• Pouco solúveis: 2A CO2: é o grande responsável pelo agravamento do efeito
• Insolúveis: todas as demais estufa e aquecimento global.

3. ÁCIDOS SO2 e SO3: são gases formados na queima do enxofre e


responsáveis pela formação da chuva ácida. Produtos da
Substâncias que liberam H+ em solução aquosa. queima de alguns combustíveis fósseis, podem aparecer
H2SO4 + H2O  2 H+(aq.) + SO42-(aq.) tanto em questões de ligações químicas como de meio
ambiente.
H xA
Fe2O3: também conhecido como hematita, é o que
Na prática, ácido é toda substância inorgânica que começa chamamos de ferrugem. É um óxido anfótero.
com H (exceto H2O e H2O2).
SiO2 (sílica): é o principal componente da areia e a principal
Ex.: HC, H2CO3 e H3PO4. matéria prima para o vidro.
Classificação de ácidos:
ÁCIDOS
Quanto à presença do oxigênio:
HC: é comercializado com o nome de ácido muriático,
• Hidrácidos: sem oxigênio. sendo um reagente muito usado na indústria. Está presente
Ex.: HC, H2S. no suco gástrico, o que o torna frequente em exames
vestibulares.
• Oxiácidos: com oxigênio.
HF: ácido usado para fazer gravações em vidro.
Ex.: HCO, H2SO3.
H2SO4: é tão importante para a indústria que chegou a ser
Quanto ao número de hidrogênios: utilizado como indicador de desenvolvimento econômico de
• Monoácido: HNO3 um país. É utilizado em baterias de automóvel, indústria
• Diácido: H2SO4 petroquímica, fabricação de papel, tintas e explosivos.
• Triácido: H3PO4 H2CO3: é utilizado na gaseificação de bebidas e refrigerantes.
• Tetrácido: H4P2O7
HNO3: usado na fabricação de explosivos (TNT e dinamite),
Quanto à força: sendo o segundo ácido mais consumido pela indústria.
• Nos hidrácidos:
BASES
Fortes: HC, HBr, HI
Moderado: HF NaOH (soda cáustica): usado na fabricação de papel,
tecido, detergentes, alimentos e biodiesel. Eventualmente é
Fracos: todos os demais
dado uso doméstico no desentupimento de privadas, pias e
• Nos oxiácidos: ralos. Trata-se de uma base forte.
X = número de oxigênios - número de hidrogênios
Mg(OH)2: também conhecido como leite de magnésia, é
Se X > = 2, ácido forte. Ex.: HCO4 usado como medicamento antiácido e laxante.
X = 1, ácido moderado. Ex.: HNO2 Ca(OH)2: a cal hidratada ou cal extinta, como é
X = 0, ácido fraco. Ex.: HIO conhecida, apresenta inúmeras aplicações práticas na
4. SAIS medicina e odontologia. Em questões de química, aparece
frequentemente relacionada ao combate da acidez dos
solos.

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A(OH)3: é também utilizado como antiácido es- É a massa atômica ou molecular expressa em gramas. 1 mol
tomacal. reúne 6,02 x 1023 unidades (constante de avogadro). Dessa
forma podemos dizer que:
SAIS
• Oxigênio (O)
QUÍMIC

NaC (sal de cozinha): é o sal mais famoso de todos. É


fundamental à vida animal, sendo usado como conservante 1 átomo = 16u
de alimentos e tempero. 1 mol = 16g (reúne 6,02 x 1023 átomos)

NaCO: tem grande ação desinfetante sendo o • Ácido Sulfúrico (H2SO4)


A

componente principal da água sanitária. Quando em 1 molécula = 98u


concentrações menores, é usado também como “cloro de 1 mol = 98g (reúne 6,02 x 1023 moléculas)
piscina”.
CaCO3: é o principal componente do calcário. Tem VOLUME MOLAR
características básicas, sendo usado para reduzir a acidez de
solos. É o volume ocupado por um mol de qualquer gás nas CNTP.
NaHCO3 (bicarbonato de sódio): é utilizado como 1 Mol = 22,4L (CNTP)
antiácido bucal e é o principal ativo nos fermentos de pães.
Observação: Condições Normais de Temperatura e Pressão
AgC: é utilizado na confecção de papel fotográfico. (CNTP)
CaSO4: gesso utilizado em imobilizações. Temperatura = 0o C = 273 K
Pressão = 1 ATM = 760mmHg
ESTEQUIOMETRIA Resumidamente, mantenha a seguinte relação como base
para uma regra de três:
FUNDAMENTOS BÁSICOS: 1 Mol ---- M gramas* ---- 6,02 x 1023 átomos/moléculas ---- 22,4 L**

MASSA ATÔMICA (1a linha da Regra de Três)


Já imaginou como é complexo medir a massa de um * A massa varia de acordo com elemento/substância.
único átomo? Pois é, a unidade é tão pequena que a ** Só aplicar volume se for um gás.
Química precisou criar uma unidade específica para isso: a
unidade de massa atômica (u ou uma). O valor é equivalente APLICAÇÃO DA ESTEQUIOMETRIA
a 1/12 da massa do isótopo mais comum do carbono.
Cálculo estequiométrico (ou estequiometria) é o cálculo
Portanto:
das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações
1 u ou uma = 1/12 do C = 1,66 x 10-24 g químicas, feito com base nas leis das reações e executado,
em geral, com o auxílio das equações químicas
A massa atômica é o número de vezes que a massa de
correspondentes.
um átomo é maior que 1 uma.
A palavra estequiometria vem do grego estequio
Ex.: Oxigênio = 16u; Enxofre = 32u
“elemento” e metria “medida”. O cálculo estequiométrico é
MASSA MOLECULAR de fundamental importância tanto nos laboratórios como
nas indústrias químicas, pois nos permite prever as
Indica quantas vezes a massa de uma molécula é maior que quantidades que são gastas e produzidas nas reações
1u. Como uma molécula é uma reunião de átomos, a massa químicas.
molecular é o somatório das massas atômicas.
Sem dúvida, você entenderá melhor essa definição com
M.M. = Σ M.A. os exemplos que serão dados a seguir. Para resolvê-los mais
rapidamente vamos, contudo, mencionar algumas regras e
um esquema prático.
Exemplos:
Regras Fundamentais:
• H2SO4
M.M. = 2  1 + 32 + 4  16 = 98u • Escrever a equação da reação química citada no
problema.
• NH4+ • Balanceá-la acertando os coeficientes que indicarão a
M.M. = 14 + 4  1 = 18u proporção, em mols, existente entre os participantes da
(Não levar em consideração a carga do íon já que a massa do reação,
elétron é desprezível) • Caso exista mais de uma reação, sendo as mesmas
• CaSO4 . 5 H2O sucessivas, devemos somar as suas equações para obter
uma única equação, a equação global ou total. É
M.M. = 40 + 32 + 416 + 5  (2x1 + 16) = 226u
importante verificar que as equações devem ser
MOL balanceadas individualmente, e as substâncias comuns
a cada membro devem ser canceladas. As vezes, esse

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cancelamento deve ser precedido da multiplicação ou Massa molar do H2 = 2 x 1 g/mol = 2 g/mol
divisão de uma ou mais equações por números
convenientes, para que uma substância não venha a
aparecer nos dois membros da equação final. n(H2) = . 60 g = 30 mol

QUÍMIC
• Estabelecer uma regra de três a partir da relação
fundamental
n(NH3) = . 30 mol H2 = 20 mol NH3
• Caso o problema se refira a rendimento ou pureza,
realizar uma nova regra de três com o valor obtido

A
anteriormente, tomando o seguinte cuidado:
• Se esse valor se referir a um produto “ele n(NH3) = . 20 mol NH3
corresponderá a 100% de pureza ou rendimento; 25
n(NH3) = 1,204 . 10 moléculas
• Se esse valor se referir a um reagente “ele Calculo da massa
corresponderá ao valor da pureza ou do rendimento
fornecido no problema. A decomposição térmica do fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2,
origina os óxidos de cálcio e de fósfora. Qual a massa de
• Caso o problema forneça pelo menos dois dados reagente que deve ser utilizada na obtenção de 3,36 kg de
referentes aos reagentes, devemos determinar qual óxido de cálcio (CaO)?
deles está em excesso. O reagente que não está em Ca3(PO4)2(s)  3CaO(s) + P2O5(s)
excesso é denominado fator limitante e será o dado
utilizado para a montagem da regra de três. Desenvolvimento:

• A montagem do problema fica facilitada ao Massa molar do Ca3(PO4)2 = (3  40 + 2  31 + 8  16)


estabelecermos uma convenção para a regra de três: g/mol = 310 g/mol

1ª linha  proporção estequiométrica Massa molar do CaO = (40 + 16) g/mol = 56 g/mol

(obtida pela relação fundamental):


n(CaO) = . 3360 g = 60 mol
2ª linha  dado e pergunta do problema.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS n(Ca3(PO4)2)= . 60mol CaO = 20 mol Ca3(PO4)2


Calculo do número de mols
105,3 g de carbonato de alumínio, A2(CO3)3, foram m(Ca3(PO4)2)= . 20 mol = 62000 g  m(Ca3(PO4)2) = 6,2 kg
tratados pelo ácido clorídrico em excesso. Qual o número de
mols de gás carbônico desprendido? De outro modo:

A2(CO3)3(s) + 6HC (aq)  2AC3(aq) + 3H2O() + 3CO2(g)


m(Ca3(PO4)2)= .3,36kg CaO= 6,2 kg Ca3(PO4)2
Desenvolvimento:
Massa molar do A2(CO3)3 = (2  27 + 3  12 + 9  16) g/mol Cálculo do volume
= 234 g/mol Que volume de NO gasoso, medido em CNTP, é obtido
1 mol quando se dissolvem 38,1 g de cobre metálico em ácido
n(A (CO ) ) = . 105,3 g = 0,45 mol diluído?
234 g
2 3 3

3Cu(s) + 8 HNO3(aq)  3Cu(NO3)2(aq) + 4H2O() + 2NO(g)

Desenvolvimento:
n(CO2)= .0,45 mol A2(CO3)3n(CO2)=1,35mol Massa molar do Cu = 63,5 g/mol
De outro modo:
n(Cu) = . 38,1 g = 0,6 mol

n(CO2) = . 105,3 g A2(CO3)3 = 1,35 mol CO2


n(NO) = . 0,6 mol Cu = 0,4 mol
Calculo do número de moléculas
60 g de hidrogênio reagiram com quantidade suficiente de
nitrogênio produzindo amônia (NH 3). Qual o número de V(NO) = . 0,4 mol  V(NO) = 8,96 L
moléculas de produto obtidas?
Problema com reagente em excesso
N2(g) + 3H2(g) 2NH2(g)
Determine o reagente em excesso, a massa do excesso
Desenvolvimento: e calcule o número de mol de CO 2 produzido a partir da

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reação de combustão completa entre 92 g de etanol e 240 g Desenvolvimento:
de oxigênio.
Massa molar do FeS2 = (56 + 2  32) g/mol = 120 g/mol
C2H5OH() + 3O2(g)  2CO2(g) + 3H2O()
Desenvolvimento: Massa molar do SO2 = ( 32 + 2  16) g/mol = 64 g/mol
QUÍMIC

Massa molar do C2H5OH = (2  12 + 6  1 + 16) g/mol =


46 g/mol
m(SO2)teórica = . 46,2 kg FeS2 = 49,28 kg SO2
Massa molar do O2 = 2  16 g/mol = 32 g/mol

(SO2)real = . 75%  m(SO2)real = 36,96 kg


A

n(C2H5OH) = . 92 g = 2 mol

n(O2) = . 240 g = 7,5 mol Problema envolvendo teor de pureza


A quantidade de C2H5OH necessária para o consumo Determine a massa de pirolusita bruta contendo 90%
total de 7,5 mol de O2 é: de dióxido de manganês (MnO2) que é necessária para
produzir 6,12 kg de óxido de alumínio (A2O3), na produção
n(C2H5OH)necessário = . 7,5 mol O2 = 2,5 mol de manganês metálico por aluminotermia.
C2H5OH 3MnO2(s) + 4 A(s)  3 Mn(s) + 2A2O3(s)
A quantidade de O2 necessária para o consumo total de
2 mol de C2H5OH é: Desenvolvimento:

n(O2)necessário = . 2 mol C2H5OH = 6 mol O2 Massa molar do MnO2 = (55 + 2 x 16) g/mol = 87 g/mol
Conclui-se que o O2 está em excesso e que o excesso é Massa molar do A2O3 = (2 x 27 + 3 x 16) g/ mol = 102 g/mol
de:
7,5 mol - 6 mol = 1,5 mol. m(MnO2)puro = . 6,12 kg A2O3 = 7,83 kg MnO2

m(O2)excesso = . 1,5 mol  m(O2)excesso = 48 g m(MnO2)bruto = . 100%  m(MnO2)bruto = 8,7 kg


Assim, o número de mols de CO2 produzido é:
SOLUÇÕES AQUOSAS
n(CO2) = . 6 mol O2  n(CO2) = 4 mol
Ou, de outro modo: Tanto a salmoura usada para
conservar alimentos quanto o soro
fisiológico são soluções formadas
n(CO2) = . 2 mol C2H5OH = 4 mol CO2 pela dissolução de cloreto de sódio
Problema com uma sequência de reações químicas (NaCl – sal de cozinha) em água. A
Calcule a maior massa de CO 2 que pode ser produzida a diferença consiste na quantidade de
partir de 2,3 kg de álcool etílico, considerando o seguinte soluto em relação ao solvente,
processo em etapas: sendo que na salmoura existe muito sal e no soro existe
(I) C2H5OH() → C2H4(g) + H2O() pouco sal em relação à quantidade de água.
(II) C2H4(g) + 2O2(g) → 2CO(g) + 2H2O()
(III) CO(g) + 1/2O2(g) → CO2(g) Diz-se então que a salmoura é uma solução concentrada, e
Desenvolvimento: que o soro fisiológico é uma solução diluída.
Primeiramente devemos encontrar a equação global pela
soma das etapas, cancelando os intermediários C2H4 e CO. Entretanto, é importante que isso seja expresso
Para isso, a etapa III de se ser multiplicada por 2: em termos quantitativos, desse modo surgem o conceito e
os cálculos das concentrações das soluções:
C2H5OH() → C2H4(g) +H2O()
C2H4(g) + 2O2(g) → 2CO(g) + 2H2O() Concentração Comum (C)
2CO(g) + O2(g) → 2CO2(g) Relação entre a massa do soluto e o volume da solução.
C2H5OH() + 3O2(g) → 2CO2(g) + 3H2O() (g/ml ; g/L ; mg/L ; kg/m3)
Massa molar do C2H5OH = (2  12 + 6  1 + 16) g/mol = 46
g/mol Fórmula:
Massa molar do CO2 = (12 + 2  16) g/mol = 44 g/mol

Sendo que:
m(CO2) = . 2,3 kg C2H5OH → m(CO2) = 4,4 kg C = concentração comum em g/L;
Problema envolvendo rendimento m1: massa do soluto em g;
V = volume da solução em L.
Calcule a massa de dióxido de enxofre (SO 2), que é
Concentração Molar ou Molaridade (mol/L) 
obtida na ustulação de 46,2 kg de dissulfeto de ferro II (FeS 2)
Relaciona a quantidade de matéria (mol) do soluto, com o
a um rendimento de 75%.
volume da solução, em litros (L). (mol/L ; M ou Molar)
4FeS2(s) + 1102(g)  2Fe2O3(s) + 8SO2(g)

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Fórmula:  Partes por bilhão (ppb): Indica quantas partes de soluto
(em massa ou em volume) existem em um bilhão (1 000
000 000 ou 109) de partes da solução (também em massa,
em volume ou m/v).
Sendo que:

QUÍMIC
Diluição
n1 = número de mols do soluto (expresso em mols);
V = volume da solução (expresso em litros). É o acréscimo de solvente a uma determinada
solução. Nesse procedimento, a quantidade de solvente é

A
Para encontrar o número de mols de um soluto, basta aumentada e a quantidade de soluto permanece a mesma, o
utilizar a seguinte expressão: que leva a uma diminuição da concentração da solução. O
modelo a seguir representa bem esse fato:

Sendo que:
m1= massa do soluto;
M1 = massa molar do soluto (obtida pela fórmula da
substância do exercício).

Assim, substituindo a fórmula do número de mols 


do soluto na fórmula da molaridade, passamos a ter uma
expressão mais ampla e, assim, podemos trabalhar com
mais itens de uma vez só:

Título (T)
É o teor em porcentagem de massa do soluto (m1)
em relação à massa da solução inteira (m = m1 + m2). A essa TERMOQUÍMICA
grandeza dá-se o nome de Título (T) ou porcentagem em
massa de uma solução.  Uma reação química pode ocorrer com liberação ou
absorção de energia térmica. A Termoquímica estuda essas
Fórmula: liberações ou absorções de energia que ocorrem nas
reações químicas.
Conceitos básicos
1 caloria - é a quantidade de calor necessária para
ou aquecer 1,0 grama de água pura em 1°C. [1 caloria = 4,18400
joules]
Porcentagem em massa T (m/m ou p/p)
Entalpia (H) é variação de entalpia (H)
Entalpia é uma grandeza física que mede a energia
térmica de um sistema. No Sistema Internacional de
Unidades (SI) ela é medida em joules (J). Essa energia está
presente nas ligações internas das substâncias. Nas reações
Porcentagem em VolumeT(v/v) químicas essas ligações se rompem para se reagrupar,
podendo, nesse processo, ceder ou receber energia térmica.
Não existe uma maneira de se determinar a entalpia H de
uma substância, mas existem métodos seguros de medir a
variação de entalpia H.
Entalpia padrão (H0)
Porcentagem em massa por volumeT(m/v ou p/v)
Como a determinação da entalpia das substâncias é
impossível, determina-se uma entalpia padrão igual a zero
como referência. Logo, a entalpia padrão de uma substância
corresponde à sua forma mais estável à pressão de 1 atm e a
25° C de temperatura, sendo indicada por H0. Todas as
 Partes por milhão (ppm): Indica quantas partes de soluto substâncias simples no estado padrão e na sua forma mais
(em massa ou em volume) existem em um milhão (1 000 estável (mais comum) tem entalpia igual a zero. Por
000 ou 106) de partes da solução (também em massa, em exemplo: o carbono possui a forma de diamante e de
volume ou m/v).

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grafite, mas a forma mais estável é o grafite, com entalpia C2H5OH() + 3O2(g)  2CO2(g) + 3H2O() H = -1368 kJ/mol
igual a zero. Assim também o oxigênio O2 na forma gasosa. 5. Entalpia de neutralização
É a variação de entalpia na formação da água a partir de
Reações exotérmicas
1 mol de H+(aq) com 1 mol de OH-(aq) nas condições
QUÍMIC

São as reações químicas que liberam calor. Neste caso, a padrão:


entalpia dos produtos (Hp) é menor do que a entalpia dos H+(aq) + OH-(aq)  H2O() H = -57,7 kJ/mol
reagentes (HR), ou seja, a variação da entalpia é negativa (H 6. Energia de ligação
< 0). É a energia absorvida na quebra de uma ligações de 1
mol da substância gasosa, a 25°C e 1 atm, por exemplo:
A

Reações endotérmicas H - H H = 436 kJ/mol


C - H H = 413,4 kJ/mol
São as reações químicas que absorvem calor.
7. Lei de Hess
Neste caso, a entalpia dos produtos (Hp) é maior do que a
Para uma dada reação a variação de entalpia é sempre
entalpia dos reagentes (Hr), ou seja, a variação de entalpia é
a mesma, não importando quantas etapas ela possua.
positiva (H > 0).
Por exemplo:
H2O()  H2O(g) H = +44 kJ
1. Variação de entalpia nas mudanças de estado
Mas se partirmos da decomposição da água líquida e de
físico sua recomposição gasosa:
Para a fusão, vaporização e sublimação a variação da H2O()  H2(g) + 21 O2(g) H = +286 kJ
entalpia é positiva (H>0). Já para a solidificação,
H2(g) + 21 O2(g)  H2O(g) H0f = -242 kJ/mol
condensação e sublimação com cristalização a variação de
entalpia é negativa (H<0). A quantidade de calor necessário
Ao somarmos as entalpias do segundo “caminho” 286 - 242
para a mudança de fase de 1 mol da substância é
= 44 kJ obtemos o mesmo resultado que da primeira
considerada a entalpia de mudança de estado físico. Por
equação.
exemplo: para a vaporização de 1 mol de água (H 2O) a
variação de entalpia é de 44 kJ/mol. Já para a solidificação
da água é de -7,3 kJ/mol. EQUILÍBRIO QUÍMICO

2. Equação Termodinâmica Equilíbrio químico é um estado em que as quantidades de


Em uma equação termodinâmica deve-se indicar: reagentes e produtos em uma reação química se mantém
• a variação de entalpia. constante, devido as velocidades da reação direta e inversa
• o estado físico de cada participante. tornarem-se iguais. A maioria das reações são reversíveis
• as variedades alotrópicas de cada participante. onde os produtos podem se converter a sua forma original.
• a temperatura e pressão em que ocorrem as Por outro lado, quando queimamos uma folha de papel essa
transformações. passa a não existir mais, de forma que é impossível
• os números de mol de cada participante. recuperar sua forma original. Esse tipo de reação se
Por exemplo: classifica como irreversível. As reações reversíveis podem
Cgraf + O2(g)  CO2(gas) H = -394 kJ a 25°C e 1 atm. ocorrer em processos químicos e físicos e são identificados
pela seta dupla:
3. Entalpia de formação H0f
É a energia liberada em forma de calor de 1 mol de Ao colocar água líquida em um recipiente fechado vai ter
substância, quando formada a partir de substâncias simples, uma reação reversível através da equação:
no estado padrão, ou seja com entalpia igual a zero, ou
H°=0.
Por exemplo: H2(g) + 1/2 O2(g)  H2O() H0f = -286 kJ/mol
As entalpias de substâncias simples que são iguais a zero,
são, por exemplo:
Na(s), Al(s), Fe(s), N2(g), H2(g), O2(g), C(graf), S(rômb) Tanto a vaporização quanto a condensação ocorrem sob a
A entalpia de formação é determinada pelas reações de mesma velocidade, e as quantidades relativas de líquido e
formação das substâncias assim, por exemplo: vapor permanecem constantes no decorrer do tempo.
H0f Quando a velocidade de vaporização se iguala à de
Substância Fórmula condensação, o sistema entra em equilíbrio.
(kJ/mol)
Metanol CH3OH() -238
Etanol C2H5OH() -278 Deslocamento de Equilíbrio Químico
Dióxido de Carbono CO2 -394
Água H2 O -286 O deslocamento de um sistema em equilíbrio é
explicado pelo Princípio de Le Chatelier:
4. Entalpia de combustão "Quando um fator externo age sobre um sistema
É a variação de entalpia liberada pela combustão em equilíbrio, este se desloca, procurando diminuir a ação
completa de 1 mol de uma substância em estado padrão. do fator aplicado, até o sistema atingir um novo estado de
Normalmente a combustão é a reação entre a equilíbrio".
substância (combustível) e o oxigênio (comburente), por Os fatores que alteram o estado de equilíbrio são:
exemplo, a combustão do etanol:

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1- Concentração das substâncias: ou resumidamente:
Nas reações químicas em equilíbrio, adicionando H2O(l) ⇄ H+(aq) + OH–(aq)
qualquer participante, o equilíbrio desloca-se no sentido de A constante de equilíbrio de auto-ionização da água é
consumi-lo e retirando qualquer participante o equilíbrio chamada de produto iônico da água é simbolizada por Kw

QUÍMIC
desloca-se no sentido de restituí-lo. Kw = [ H3O+ ] . [OH - ] ou Kw = [H + ] . [OH - ]
• A adição de reagentes ou a retirada de produtos deslocará
o equilíbrio para a direita. Através de métodos experimentais, verifica-se que a 25
• A adição de produto ou a retirada de reagentes deslocará ºC o produto iônico da água vale:
o equilíbrio para a esquerda. K = 10–14

A
w

Exemplo: Considere a reação: H2(g) + I2(g) ⇄ 2HI(g) Sistemas Neutros, Ácidos e Básicos (Alcalinos)
Se adicionarmos I2 : Assim, podemos dizer que, quanto maior o [H+] em uma
solução, menor será [OH-] e vice-versa.
Dentro desse contexto, definem-se:

Se adicionarmos HI: Potencial Hidrogeniônico (pH)

Proposto por Sörensen, o pH é uma maneira mais


prática para indicar a acidez de um meio.

pH = – log [H+]

2- Temperatura: A Escala de pH
Para observarmos o efeito da temperatura nos equilíbrios,
devemos verificar se a reação é exotérmica ou endotérmica.
De modo geral:
• Aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido
endotérmico.
• Diminuição da temperatura desloca o equilíbrio no sentido
Potencial Hidroxiliônico (pOH)
exotérmico.
Exemplo: N2(g)+ 3 H2(g) ⇄ 2 NH3(g) ΔH = -26, 2 kcal
Semelhante ao pH, o pOH indica a alcalinidade de um
Aumento da temperatura deslocará o equilíbrio para
meio.
esquerda.
Diminuição da temperatura deslocará o equilíbrio para pOH = – log [OH–]
direita.
A Escala de pOH
3- Pressão:

A pressão só pode agir quando há, no mínimo, um


componente gasoso em equilíbrio.
De modo geral:
• O aumento da pressão desloca o equilíbrio no sentido da Vale Lembrar!
contração do sistema. (menor volume gasoso)
•A diminuição da pressão desloca o equilíbrio no sentido da pH + pOH = 14
expansão do sistema. (maior volume gasoso)
Exemplo: N2O4(g) ⇄ 2NO2(g) [H+] = 10–pH

Aumentando a pressão do sistema, o equilíbrio deslocará [OH–] = 10–pOH


para esquerda.
Diminuindo a pressão, o equilíbrio será deslocado para Indicadores Ácido-base
direita.
São moléculas de corantes, cujas cores são
Adiçã o de catalisador e/ou gá s nobre(inerte) dependentes da concentração de H3O+ (H+).
nã o deslocam o equilíbrio. Ind ⇄ Ind - + H+
cor A cor B
Produto iônico da água *Alguns indicadores:
Cor no meio
Indicador Cor no meio alcalino
A água, um eletrólito extremamente fraco, apresenta ácido
um processo de auto-ionização representado por: incolor vermelho
Fenolftaleína
H2O(l) + H2O(l) ⇄ H3O+(aq) + OH–(aq)

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Azul de Bromotimol amarelo azul

Esboço da Pilha
Pilha de Daniell
Pilha elétrica, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda
QUÍMIC

pilha voltaica é um dispositivo que utiliza reações de óxido-


redução para converter energia química em energia elétrica.
A reação química utilizada será sempre espontânea.
Vale Revisar:
A

Oxidacão: perda de elétrons;


Redução: ganho de elétrons;
Agente Oxidante: espécie que reduz;
Agente Redutor: espécie que oxida.
Oxidantes → diminuição do nox → ganha elétrons
Redutores → aumento do nox → perde elétrons
Semireações: Demostram o ganho/perda de elétrons

Potencial padrão (Eº)

Por convenção foi escolhido o


eletrodo de hidrogênio H 2 / 2H+
como eletrodo padrão. Esse eletrodo
possui potencial de oxidação e/ou
redução igual a ZERO

H2 Þ 2H+ + 2e- E0 = 0,00 V

2H+ + 2e Þ H2 E0 = 0,00 V
PRINCIPAIS FUNÇÕES ORGÂNICAS
Diferença de potencial(ddp/ΔEº)

É medida da intensidade de corrente elétrica, isto é, a


sua força eletromotriz (fem ou E) ou diferença de potencial
(U ou ddp), valor é dado em volts (V).
A estrutura de um composto indica a qual função
orgânica ele pertence.
A Química Orgânica estuda os compostos do elemento
Carbono, para facilitar o estudo dessa ciência, os compostos
orgânicos foram separados em grupos específicos, que são
chamados de funções orgânicas. Cada função orgânica é
caracterizada por um grupo funcional, pr exemplo, os
compostos da função dos álcoois são caracterizados pelo
grupo funcional hidroxila (OH), isso significa que
obrigatoriamente todos eles possuem o OH ligado a algum
carbono na cadeia, conforme os três casos abaixo:
H3C  CH2  OH
Etanol
H3C  CH2  CH2  OH
Propan-2-ol
H3C  CH2  CH2  CH2  OH
Butan-2-ol
Cálculo da ddp/ΔEº Observe também nos exemplos acima que todos
eles possuem uma mesma terminação em sua
nomenclatura, o sufixo “ol”. Portanto, a IUPAC criou regras
de nomenclatura que abrange um bom número de
compostos orgânicos, que nos ajuda a saber qual é a
fórmula estrutural dos compostos e, consequentemente, a
qual grupo eles pertencem.

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XUXU
A seguir, tem-se de forma resumida as principais sufixos que devem aparecer em suas nomenclaturas, que
funções orgânicas e as características associadas, além dos indicam cada grupo funcional.

QUÍMIC
A
Detergente Comum X Detergente
Biodegradável
Em geral, os detergentes no Brasil são feitos a partir da
Os detergentes que você usa em casa vão parar em rios
mistura de alquil-benzeno-sulfonatos de sódio e recebem a
através da rede esgoto e são responsáveis pela poluição
classificação de detergente biodegradável ou não
conhecida como "cisnes-de-detergentes". O nome é
biodegradável. A diferença entre eles começa na cadeia
sugestivo, já que são espumas esbranquiçadas e densas que
carbônica que os constitui.
impedem a entrada de gás oxigênio na água, o que afeta as
formas aeróbicas aquáticas.
Mas por que as ramificações da cadeia carbônica tornam o
Repare que a cadeia de hidrocarbonetos à esquerda da detergente não biodegradável?
molécula não possui nenhuma ramificação, é classificada Os micro-organismos existentes na água produzem enzimas
como linear. Um detergente é considerado não capazes de quebrar as moléculas de cadeias lineares
biodegradável se em sua molécula conter ramificações, veja presentes nos detergentes biodegradáveis. Mas essas
a seguir: mesmas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas

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presentes nos detergentes não biodegradáveis, por esse motivo eles permanecem na água sem sofrer decomposição.
QUÍMIC
A

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