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2023
ESTÁGIO SETORIAL
PARA AUXILIAR DE
SERVIÇO DE
APROVISIONAMENTO
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Atualizações
Item Breve descrição da
Autor Data
alterado alteração
Júlio César Falcone Bomfim - Maj NOV
2022
André Luis Muniz Barretto - Cap NOV
2022
Paulo Roberto Sousa Pereira - S Ten NOV
2022
Bruno Augusto da Cruz Sarmento- 1º NOV
Sgt 2022
(Atenção: esta apostila não deve ser usada como amparo legal, tratando-se apenas de
um material didático de apoio para estudo e eventuais consultas)
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ESASA Módulo IV – Aquisições no Setor de Aprovisionamento
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 4
2. AQUISIÇÕES DE GÊNEROS DE ALIMENTAÇÃO5/6 .......................................................................................... 4
2.1 Quantitativo de Rancho – QR ............................................................................................................ 5
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1. INTRODUÇÃO
Prezado instruendo,
Este quarto módulo tem o objetivo de apresentar as particularidades na aquisição
de gêneros de alimentação, tanto do QS quanto o QR, além de apresentar o
funcionamento de alimentação para eventos institucionais e aquisição de bebidas
alcóolicas.
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Ainda, a D Abst alerta que as RM/Gpt Log/OM devem realizar pelo menos dois
pregões de QR por ano, com validade de oito meses, a fim de dar flexibilidade na
sobreposição de dois meses de uma licitação para outra.
Caso as RM/Gpt Log/OM não realizem mais de um pregão durante o ano, poderão
ensejar oportunidades para que a licitante e/ou contratada pleiteiem reajuste do preço da
ata e/ou reequilíbrio econômico do contrato, prejudicando, sobremaneira, o planejamento
orçamentário da D Abst.
O procedimento licitatório deve ser iniciado com, pelo menos, seis meses de
antecedência em relação à data prevista para o recebimento dos artigos, seguindo a
legislação vigente e as orientações dos controles interno e externo.
A RM/Gpt Log/OM responsável pela realização da licitação do QR deve planejar a
quantidade total de cada item a ser licitado com base no histórico de
consumo/liquidação de cada OM, não devendo esta quantidade ser superior a oito
meses de consumo.
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c. não podem adquirir artigos de subsistência em lotes, uma vez que, “a regra a
ser observada pela Administração nas licitações é o parcelamento do objeto, da disputa
por ¡tens específicos, e não por lotes, conforme determinam o art. 15, IV e o art. 23, § 1°
da Lei n° 8.666/93 e a jurisprudência consolidada do Tribunal de Contas da União,
expressa na Súmula 247 (item 28 do Parecer nº 5922/2012/CJU/CGU);
d. os prazos de entrega dos gêneros sejam exequíveis por parte da contratante (ao
menos vinte dias), evitando-se a restrição ao caráter de competição e a consequente
elevação dos preços licitados;
e. as licitações devem prever capacitação técnica para as licitantes dentro dos
limites legais, exigindo-se documentação que comprove que a licitante tem condições de
entregar gêneros similares ou correlatos em quantidades compatíveis com as licitadas; e
f. que os editais de licitação prevejam, obrigatoriamente, a existência de minuta de
contrato com cronograma de entregas e todas as cláusulas obrigatórias legais.
g. deve-se prever cronograma de execução para a entrega das licitantes,
formalizando as contratações por meio de termos de contrato e as operacionalizando por
meio de empenhos globais, nomeando-se gestores e fiscais de contrato para acompanhar
sua execução; e
h. as contratações oriundas das licitações devem ser efetuadas por meio de
empenhos tipo “global”, associados às suas respectivas minutas de contratos
devidamente formalizadas. Os empenhos ordinários devem ser utilizados somente nas
situações de entrega imediata (ou pronta entrega) e não parcelada.
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dar flexibilidade na sobreposição de dois meses de uma licitação para outra. Além disso,
em face da recente instabilidade econômica do País, caso a RM/Gpt Log/OP/OM não
realizem mais de um pregão durante o ano, poderão ensejar oportunidades para que a
licitante e/ou contratada pleiteiem reajuste do preço da ata e/ou reequilíbrio econômico do
contrato, prejudicando, sobremaneira, o planejamento orçamentário daquela Diretoria.
Da mesma forma, para cada aquisição deve ser emitida uma requisição do OP que
justifique a demanda, contendo as mesmas informações do parágrafo anterior.
Os gêneros do QS são adquiridos, qualitativamente, de acordo com o CAEB e
Boletins Técnicos de especificações dos artigos.
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A elaboração do Plano de Contratação Anual (PCA), pelas UG, será realizada por
meio do sistema de PGC, conforme consta do art. 3º, devendo-se observar o manual do
PGC do Ministério da Economia (ME). O sistema PGC é uma ferramenta eletrônica que
consolida todas as contratações que o órgão ou entidade pretende realizar no exercício
subsequente.
O novo módulo simplifica a elaboração do PCA, conforme o estabelecido pelo
Decreto nº 10.947, de 2022. Cada setor requisitante terá que preencher seus
Documentos de Formalização da Demanda (DFD), a ser encaminhado para a SALC, que
terá um prazo para analisar os pedidos, consolidá-los e elaborar o PCA.
A elaboração do PCA obedecerá às seguintes etapas e prazos:
1) Até 1º de abril A-1: preenchimento do Documento de Formalização de
Demanda (DFD) no sistema de PGC pelo setor requisitante;
2) Até 30 de abril A-1: consolidação das informações por parte da SALC,
elaboração do PCA e encaminhamento à autoridade competente, também via sistema; e
3) Até 15 de maio A-1: aprovação do PCA pela autoridade competente, no
sistema PGC.
Cabe observar que o PCA poderá ser alterado e revisado, em 2 (dois) momentos,
nos termos do art. 15 do Decreto nº 10.947, de 2022.
Quanto ao acesso ao sistema PGC, a Unidade deve solicitar, via OpLog, o
cadastro dos militares envolvidos no SIASG, conforme os seguintes perfis:
a. Setor requisitante (PAC-REQUI): responsável pela formalização da
demanda no Sistema (seções/repartições da OM);
b. Setor técnico (PAC-TEC): responsável pela análise e aprovação prévia das
contratações, quando for o caso;
c. Unidade de compras (PAC-UNCOMP): responsável pela análise e
aprovação prévia das demandas encaminhadas pelos requisitantes e pelo posterior
encaminhamento à autoridade competente (Ch SALC); e
d. Autoridade competente (PAC-AUTOR): responsável pela aprovação do
plano e envio ao Ministério da Economia - ME (dirigente máximo).
Para maiores detalhes sobre a operacionalização do sistema, acessar o link
disponível em: https://www.gov.br/compras/pt-br/sistemas/conheca-o-compras/sistema-
de-planejamento-e- gerenciamento-de-contratacoes/PassoapassoPGC.pdf
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8. Gestão de Riscos
O gerenciamento de riscos é uma importante ferramenta para o aprimoramento da
governança e de prevenção da ocorrência de eventos negativos que prejudiquem a
consecução dos objetivos da contratação.
Essa atividade visa mitigar os riscos inerentes aos processos, buscando possibilitar
garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos. Neste contexto, a Administração
deverá observar o conteúdo da Portaria nº 292, de 2 de outubro de 2019/EME que aprova
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9. Elaboração do TR/PB
Finalizados os estudos preliminares e o gerenciamento dos riscos, o processo será
encaminhado ao setor demandante para elaboração do TR/PB. Nesse momento, caberá
ao demandante avaliar a pertinência de modificar ou não os Estudos Técnicos
Preliminares e o Gerenciamento de Risco, a depender da temporalidade da contratação.
Devem ser utilizados os modelos de minutas padronizados de Termos de
Referência e Projetos Básicos da Advocacia-Geral União (www.agu.gov.br) e observadas
as diretrizes dispostas no Anexo V da IN 05/2017 para a elaboração do TR/PB.
Atualizado o TR/PB, o Setor Demandante o envia, com os demais documentos do
processo, para a Fiscalização Administrativa, para análise e encaminhamento ao
Ordenador de Despesas.
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Por fim, outras informações importantes podem ser adquiridas no sítio eletrônico:
http://www.mda.gov.br/sitemda/dap/agricultura-familiar.
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13. CONCLUSÃO
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Referências
BIBLIOGRAFIA
1BRASIL. Exército Brasileiro. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento
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