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ESTCE Módulo I

2023

ESTÁGIO SETORIAL
PARA AUXILIARES
DE FISCALIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
Módulo IV – Patrimônio

5º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército

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ESAFA 2023 Módulo IV

Atualizações

Breve descrição da
Autor Data (dd mmm) Item alterado
alteração

(Atenção: esta apostila não deve ser usada como amparo


legal, tratando-se apenas de um material didático de apoio
para estudo e eventuais consultas)

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Sumário

INTRODUÇÃO............................................................................................................................................5
1. PATRIMÔNIO.........................................................................................................................................6
2. CONTABILIDADE PATRIMONIAL...........................................................................................................11
2.1. Principais contas contábeis patrimoniais da UG...........................................................................12

3. SISCOFIS...............................................................................................................................................18
4. SISCOFIS WEB......................................................................................................................................23
4.1. SISCOFIS WEB – Envio de Estoques...............................................................................................26

4.1.1 Procedimentos práticos para o envio dos estoques no SISCOFIS............................................31

4.1.2 Verificação de envio................................................................................................................35

5. SIGELOG...............................................................................................................................................38
5.1. Finalidade do SIGELOG.................................................................................................................38

5.2. Verificação de atualização de catálogos e notícias sobre a migração para o SIGELOG.................40

5.3. Atualização de Catálogo................................................................................................................41

5.4. Atualização de fichas – migração para o SIGELOG........................................................................42

5.5. Verificação de inconsistências......................................................................................................44

5.6. Utilização plena do Sistema..........................................................................................................46

6. REGISTROS PATRIMONIAIS..................................................................................................................47
6.1. Registro via SIAFI WEB..................................................................................................................47

6.2. Baixa/Entrada por transferência de material entre UG................................................................48

6.3. Bens e Materiais em Trânsito.......................................................................................................55

6.4. Bens em Manutenção...................................................................................................................58

6.4.1 Bens em Manutenção na Própria UG......................................................................................58

6.4.2 Bens em Manutenção em outra UG.......................................................................................60

6.4.3 Bens em Manutenção em empresa civil.................................................................................64

6.5. Intangível......................................................................................................................................65

6.6. Depreciação e Amortização..........................................................................................................66

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6.6.1 Depreciação............................................................................................................................67

6.6.2 Amortização............................................................................................................................68

6.6.3 Rotina Mensal.........................................................................................................................69

6.6.4 Execução da Depreciação e Amortização................................................................................69

6.6.4.1 SISCOFIS........................................................................................................................69

6.6.4.2 Execução no SISCOFIS...................................................................................................85

6.6.4.3 Documentos gerados no SISCOFIS................................................................................85

6.6.4.5 SIAFI Web.....................................................................................................................87

6.6.5 Baixa da Depreciação..............................................................................................................88

6.7. Combustíveis................................................................................................................................89

6.7.1 Aspectos Importantes.............................................................................................................89

7. MÓDULO PATRIMÔNIO SIGA...............................................................................................................93


8. PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE...................................................................................98
8.1 Sistema Informatizado de Gestão do Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente – SIGPIMA..........98

9. ACIDENTES COM VIATURAS...............................................................................................................104


CONCLUSÃO..........................................................................................................................................108
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................................109

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INTRODUÇÃO

Prezado instruendo,

Chegamos a um módulo que tratará de assuntos relacionados a maior gama de


atribuições para a Fiscalização Administrativa, o Patrimônio. Grande parte daquilo que
é executado em termos orçamentários e financeiros geram reflexos patrimoniais para
a UG. Dessa maneira, torna-se fundamental que os agentes tenham conhecimento
dos aspectos patrimoniais que envolvem a administração da OM, saibam conceituar e
entender o que significa Patrimônio, tenham conhecimento de suas atribuições
voltadas a esse tema e entendam as rotinas e seus reflexos contábeis nas suas
contas patrimoniais.

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1. PATRIMÔNIO

Figura 1: Ciência - Contabilidade

Como podemos observar, a Contabilidade é a ciência que trata do Patrimônio.


Ela permite que, por meio do registro e análise de fatos relacionados às
movimentações patrimoniais, sejam geradas demonstrações da situação patrimonial
de uma entidade, fornecendo aos seus administradores informações úteis para a
tomada de decisões e proporcionando assim, um efetivo controle das atividades
desenvolvidas nessa área. Portanto, torna-se fundamental para uma Unidade ter total
controle de sua situação patrimonial a fim de proporcionar uma melhor otimização dos
recursos que lhes são destinados.

Mas enfim, o que é o Patrimônio

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Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma


pessoa ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade.

Os três itens que compõem o Patrimônio estão dispostos em contas contábeis


que integram Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

Figura 2: Patrimônio

Ativo – compreende os direitos e os bens, tangíveis ou intangíveis adquiridos,


formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo setor público, que seja
portador e que represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, bem como os
mantidos na condição de fiel depositário; (*)

Passivo – compreende as obrigações presentes assumidas pelas entidades do


setor público, decorrentes de eventos passados, cujo pagamento se espera que
resulte em uma saída de recursos financeiros, incorporando benefícios econômicos ou
potencial de serviços. (*)

Patrimônio Líquido, Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial –


representa a diferença entre o Ativo e o Passivo. Fonte: STN / D Cont

Patrimônio Público é conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis,


adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas OM, que
represente um benefício presente ou futuro, inerente ao cumprimento da missão
institucional do Exército Brasileiro. (RAE)

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Dentro desse grupo de contas que compõe a estrutura patrimonial de uma


Unidade, a Fiscalização Administrativa deve dispensar especial atenção aos bens que
compõem o seu grupo de Ativos.

Figura 3: Bens

Bens

Tudo aquilo que possui valor econômico e pode ser convertido em dinheiro,
sendo utilizado na realização do objetivo principal da Organização. Classificam-se em:
Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens Intangíveis.

Bens Móveis
São objetos concretos, palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Ex.:
viaturas, móveis, utensílios, máquinas, estoques, semoventes, etc.

Bens Imóveis
Bens que não podem ser movimentados do seu local de origem e, caso
necessitem ser deslocados, precisarão ser total ou parcialmente destruídos. Ex.:
aquartelamentos, armazéns, terrenos, construções, etc.

Bens Intangíveis
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São bens incorpóreos ou imateriais, pois não constituem uma realidade física e,
dessa maneira, não podem ser tocados. Ex.: softwares, marcas, patentes, etc.

Importante reforçar o conceito relacionado aos dois tipos de materiais que


compõem os bens móveis de uma Unidade e, devido suas características físicas, de
uso e duração, sofrem tratamentos distintos. Para isso, vamos utilizar as definições
constantes do Inciso IV do Art 45 do RAE:

“IV - quanto à categoria, os bens móveis classificam-se em:


a) material permanente os que têm durabilidade prevista superior a dois anos e
que, em razão de seu uso, não perde sua identidade física, nem se incorpora a outro
bem; e
b) material de consumo o item, peça, artigo ou gênero alimentício, que se
destina à aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e, quando
utilizado, perde suas características individuais e isoladas.” (grifo nosso)

Como já estudamos no módulo I deste treinamento, na Contabilidade Pública,


mais especificamente dentro do PCASP, as contas de caráter patrimonial são
registradas nos grupos 1,2,3 e 4.

Figura 4: PCASP

Os bens irão compor o grupo 1 – Ativo e as movimentações patrimoniais


movimentarão saldos dentro desses quatro grupos de contas.
Por que se torna importante o auxiliar da fiscalização ter uma noção dessa
sistemática?
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Nosso objetivo não é aprofundar o auxiliar na análise contábil. Para isso existem
na Força, os Agentes e Órgãos responsáveis por uma visão mais analítica dos
aspectos contábeis das UG. Porém, como vimos no início deste módulo, o Patrimônio
precisa ser registrado, demonstrado e controlado pela Entidade. O Agente
responsável por executar registros e lançamentos patrimoniais da Unidade deve ter
ciência de onde os mesmos estão registrados e quais os reflexos desses registros,
seja para conhecimento da própria Organização ou para atender Órgãos de Controle.

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2. CONTABILIDADE PATRIMONIAL

A D Cont, como órgão setorial do Sistema de Contabilidade Federal, acompanha


as atividades contábeis das Unidades Gestoras Executoras (UGE), por intermédio dos
Centros de Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército (CGCFEx), no que diz
respeito ao adequado e tempestivo registro dos atos e fatos da gestão patrimonial,
orienta e apoia os ordenadores de despesa e demais agentes da administração.
A Administração Pública Federal dispõe do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI), onde são registrados os atos e fatos
administrativos relativos à execução orçamentária, financeira e patrimonial.
Para exercer o controle físico dos bens móveis, o EB utiliza-se de um sistema
institucional denominado Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), cujo gerenciamento
é de competência do Comando Logístico (COLOG).
Importante destacar que o COLOG, com a finalidade de modernizar os sistemas
de apoio às atividades logísticas, entre eles o SIMATEx, no qual o SISCOFIS
encontra-se inserido, criou o Sistema Integrado de Gestão Logística – SIGELOG, o
qual já foi inicialmente apresentado no Módulo I deste estágio e será abordado mais
adiante.
O processo de Contabilidade Patrimonial consiste, entre outras finalidades, no
acompanhamento dos registros contábeis dos bens móveis, identificando possíveis
divergências, de modo a manter uma conciliação que permita retratar a fidedignidade
das informações. Para tal, a UG deverá manter o correto registro contábil do bem
demonstrando sua real situação, e compatibilizar os saldos do SIAFI e SISCOFIS,
tomando por base o Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e o Relatório
de Movimentação de Bens Móveis (RMB), além de verificar informações da
depreciação executada no SISCOFIS, demonstrada no Relatório Sintético de
Depreciação (RSD) e registrada no SIAFI.
Em nosso módulo I, já elencamos orientações sobre Contabilidade Patrimonial
de interesse do Fiscal Administrativo e que devem ser de conhecimento de seus
auxiliares. Dessa maneira, muitos dos assuntos que serão abordados neste módulo
estarão relacionados àquelas orientações.

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2.1. Principais contas contábeis patrimoniais da UG

É interessante que o auxiliar da fiscalização tenha conhecimento de quais contas


contábeis podem fazer parte do Plano de Contas da UG, já que muitas delas serão
reflexo daquilo que é lançado e registrado por esse agente. Uma das maneiras de se
consultar essas contas pode ser realizada por meio da transação >Balancete do
“SIAFI Operacional”, conforme demonstrado a seguir:

Figura 5: Consulta >BALANCETE

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Figura 6: Balancete - opção de preenchimento

Os exemplos a seguir são um apanhado mais geral de contas contábeis que


terão reflexo daquilo que é executado pelos auxiliares da fiscalização responsáveis
por lançamentos patrimoniais, todas elas possíveis de serem consultadas por meio da
transação “Balancete” no SIAFI:

EXEMPLOS DE CONTAS DE ESTOQUES DE MATERIAL DE CONSUMO


1.1.5.1.1.01.01 MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA
1.1.5.5.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO EM TRANSITO
1.1.5.6.1.01.00 MATERIAIS DE CONSUMO
1.1.5.6.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO NAO LOCALIZADOS
1.1.5.8.1.02.01 MATERIAL CONS -ESTOQ INTERNO- PARA DISTRIBUIR
1.1.5.8.1.02.05 ESTOQUE DE MATERIAIS PARA PREMIACOES
1.1.5.8.1.03.01 MERCADORIAS PARA DOACAO - ESTOQUE

EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DE BENS MÓVEIS EM USO


1.2.3.1.1.01.01 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO
1.2.3.1.1.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO
1.2.3.1.1.01.03 EQUIPAM/UTENSILIOS MEDICOS,ODONTO,

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1.2.3.1.1.01.04 APARELHO E EQUIPAMENTO P/ESPORTES


1.2.3.1.1.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA
1.2.3.1.1.01.06 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
1.2.3.1.1.01.07 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICO
1.2.3.1.1.01.08 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS
1.2.3.1.1.01.09 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS
1.2.3.1.1.01.10 EQUIPAMENTOS DE MONTARIA
1.2.3.1.1.01.12 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS P/ AUTOMO
1.2.3.1.1.01.13 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS MARITIMO
1.2.3.1.1.01.16 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO
1.2.3.1.1.01.18 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO
1.2.3.1.1.01.19 EQUIPAMENT DE PROTECAO E VIGILANCIA
1.2.3.1.1.01.20 MAQUINAS E UTENSILIOS AGROPECUARIO
1.2.3.1.1.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRICOS
1.2.3.1.1.01.24 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRONICOS
1.2.3.1.1.01.25 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
1.2.3.1.1.02.01 EQUIP DE TECNOLOG DA INFOR E COMUNICACOES
1.2.3.1.1.03.01 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS
1.2.3.1.1.03.02 MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITORIO
1.2.3.1.1.03.03 MOBILIARIO EM GERAL
1.2.3.1.1.04.02 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICO
1.2.3.1.1.04.03 DISCOTECAS E FILMOTECAS
1.2.3.1.1.04.04 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTISTICOS
1.2.3.1.1.04.05 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO
1.2.3.1.1.04.06 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSICAO
1.2.3.1.1.05.01 VEICULOS EM GERAL
1.2.3.1.1.05.02 VEICULOS FERROVIARIOS
1.2.3.1.1.05.03 VEICULOS DE TRACAO MECANICA
1.2.3.1.1.05.04 CARROS DE COMBATE
1.2.3.1.1.05.05 AERONAVES
1.2.3.1.1.05.06 EMBARCACOES

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EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DE ESTOQUE DE BENS MÓVEIS


1.2.3.1.1.08.01 ESTOQUE INTERNO
1.2.3.1.1.08.02 ESTOQUE DE DISTRIBUICAO
1.2.3.1.1.08.03 BENS MOVEIS A REPARAR
1.2.3.1.1.08.04 BENS MOVEIS EM REPARO
1.2.3.1.1.08.05 BENS MOVEIS INSERVIVEIS

EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS BENS MÓVEIS EM ANDAMENTO


1.2.3.1.1.07.01 BENS MOVEIS EM ELABORACAO
1.2.3.1.1.07.02 IMPORTACOES EM ANDAMENTO - BENS MOVEIS
1.2.3.1.1.07.04 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS

Você sabia que a maioria dos saldos existentes nas contas de


BENS MOVEIS EM ANDAMENTO
anteriormente descritas, são decorrentes de ações constantes na
Orientação Técnica Nº 2, da SEF,
a qual está disponível na Biblioteca deste módulo.
Trata de Emprego de Recursos para Realização de
Despesas de Capital.
Os auxiliares da fiscalização administrativa devem ter conhecimento
deste documento.

EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DEMAIS BENS MÓVEIS


1.2.3.1.1.99.01 BENS MOVEIS A ALIENAR
1.2.3.1.1.99.02 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU
1.2.3.1.1.99.04 ARMAZENS ESTRUTURAIS - COBERTURAS
1.2.3.1.1.99.05 BENS MOVEIS EM TRANSITO
1.2.3.1.1.99.07 BENS NAO LOCALIZADOS
1.2.3.1.1.99.08 BENS MOVEIS A CLASSIFICAR
1.2.3.1.1.99.09 PECAS NAO INCORPORAVEIS A IMOVEIS
1.2.3.1.1.99.10 MATERIAL DE USO DURADOURO

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CONTAS CONTÁBEIS BENS IMÓVEIS


PARA UG RESPONSÁVEL PELO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO
1.2.3.2.1.01.01 IMOVEIS RESIDENCIAIS / COMERCIAIS
1.2.3.2.1.01.02 EDIFICIOS
1.2.3.2.1.01.03 TERRENOS/GLEBAS
1.2.3.2.1.01.04 ARMAZENS/GALPOES
1.2.3.2.1.01.05 AQUARTELAMENTOS
1.2.3.2.1.01.09 FAZENDAS, PARQUES E RESERVAS
1.2.3.2.1.01.10 IMOVEIS DE USO RECREATIVO
1.2.3.2.1.01.14 MUSEUS/PALACIOS
1.2.3.2.1.01.16 HOSPITAIS
1.2.3.2.1.01.17 HOTEIS
1.2.3.2.1.06.01 OBRAS EM ANDAMENTO
1.2.3.2.1.06.05 ESTUDOS E PROJETOS
1.2.3.2.1.06.06 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS
1.2.3.2.1.07.00 INSTALACOES

CONTAS CONTÁBEIS BENS IMÓVEIS EM ANDAMENTO


1.2.3.2.1.06.01 OBRAS EM ANDAMENTO
1.2.3.2.1.06.05 ESTUDOS E PROJETOS
1.2.3.2.1.06.06 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS
1.2.3.2.1.07.00 INSTALACOES

CONTAS CONTÁBEIS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO


1.2.3.8.1.01.00 DEPRECIACAO ACUMULADA - BENS MOVEIS
1.2.3.8.1.02.00 DEPRECIACAO ACUMULADA - BENS IMOVES
1.2.4.8.1.01.00 AMORTIZACAO ACUMULADA - CONTAS 124 (SOFTWARES)

CONTAS CONTÁBEIS DE SOFTWARES


1.2.4.1.1.01.00 SOFTWARES COM VIDA UTIL DEFINIDA
1.2.4.1.1.02.00 SOFTWARES COM VIDA UTIL INDEFINIDA

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CONTAS CONTÁBEIS DE CONTROLE


8.9.7.1.1.11.00 MERCADORIAS E BENS EM PODER DE TERCEIROS
8.9.7.1.1.13.00 BENS EM MANUTENCAO
8.9.7.2.1.13.00 BENS RECEBIDOS PARA MANUTENCAO
8.9.9.9.2.01.01 BENS DE ESTOQUE A RECEBER
8.9.9.9.2.01.02 BENS DE ESTOQUE ENVIADOS
8.9.9.9.2.02.01 BENS MOVEIS A RECEBER
8.9.9.9.2.02.02 BENS MOVEIS ENVIADOS

Vale ressaltar que todos os saldos relacionados a material de consumo e bens


móveis devem estar compatibilizados com o SISCOFIS, além de retratar a realidade
de sua existência física.

Figura 7: SIAFI/SISCOFIS

Os bens imóveis têm seus saldos originados por meio dos registros efetuados
no Sistema de Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União SPIUNET e também
devem estar compatibilizados com esse sistema.

Figura 8: SIAFI/SPIUNET

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3. SISCOFIS

Conforme já estudamos no Módulo II, o SISCOFIS é um subsistema do Sistema


de Material do Exército – SIMATEx, que tem por finalidade o controle físico e o
gerenciamento de todo o material existente no Exército.

Figura 9: SIMATEX

Para esse tópico, vamos nos valer de conteúdo das videoaulas do COLOG.

Figura 10: Legislação de apoio

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SIMATEX é composto por três subsistemas:

Figura 11: Subsistemas

O SISCOFIS é dividido em três aplicativos:

Figura 12: Aplicativos

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Principais recursos e vantagens na utilização do SISCOFIS:

Figura 13: Recursos e Vantagens do SISCOFIS

Nele são gerados os relatórios de controle físico do material da OM, os quais


deverão estar compatibilizados com os saldos no SIAFI.

Figura 14: SISCOFIS OM/OP

É composto por SISCOFIS OM, voltado a todas as Unidades e SISCOFIS OP,


para Unidades com características de Órgão Provedor.

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Entre as funcionalidades do sistema podemos citar:

- Cadastramento de documentos;
- Cadastro de Boletim Administrativo;
- Inclusão de matérias no Boletim Administrativo;
- Impressão de Boletim Administrativo;
- Pedidos de material:
- Geração de relatórios (RMA, RMB, RSDA, RADI, Inventário);
- Definição de Centro de Custos;
- Cadastro inicial de material de consumo, duradouro e permanente;
- Saída de material de consumo;
- Abertura de fichas de material de consumo, duradouro e permanente;
- Entrada de material de consumo, duradouro e permanente;
- Distribuição de material de consumo, duradouro e permanente;
- Transferência interna de material permanente;
- Recolhimento e descarga de material permanente; e
- Depreciação de bens móveis em uso.

Para um melhor entendimento sobre o funcionamento e operação do SISCOFIS,


sugerimos assistir as videoaulas do COLOG, as quais estão disponíveis na intranet
daquele ODS http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/videoaulas-om.

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Figura 15: Intranet do COLOG


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Eis alguns exemplos de telas dos videoaulas.

Figura 16: Exemplos de telas das videoaulas

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4. SISCOFIS WEB

Como já citado no Módulo I deste estágio, o SISCOFIS Web é uma plataforma


web, onde às UG inserem e enviam seus estoques semanais diretamente para o
CITEx. Ele também possibilita o acompanhamento dos estoques, bem como a
situação do carregamento de envio.

Figura 17: SISCOFIS WEB – tela inicial

Por meio desse sistema, o auxiliar da fiscalização pode realizar e controlar o


envio de estoques via Web, bem como conferir movimentações contábeis e de
material, além do inventário.

A) Consultando Movimentação Contábil

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Figura 18: SISCOFIS - consulta

Figura 19: SISCOFIS – Filtros

Figura 20: SISCOFIS - relatórios

B) Consultando o Inventário

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Figura 21: SISCOFIS – Consulta inventários

Figura 22: SISCOFIS – Seleção de OM

Figura 23: SISCOFIS - Inventário

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A título de ilustração sobre as funcionalidades proporcionadas por este sistema,


recomendamos assistir o vídeo disponibilizado no material complementar deste
módulo. O qual demostra uma das funcionalidades do SISCOFIS Web:

4.1. SISCOFIS WEB – Envio de Estoques

Outra funcionalidade apresentada pelo SISCOFIS Web é operacionalizar o envio


de estoques previstos para as OM, os quais são gerados no SISCOFIS OM/OP. Trata-
se de um procedimento que deve ser observado e seguido pela fiscalização, dentro de
suas atribuições relacionadas aos estoques existentes na Unidade. Existem dois tipos
de estoques, o “físico” e o “contábil”.

Por meio do DIEx abaixo, foi enviada uma coletânea com os procedimentos para
envio de “estoques”.

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Figura 24: DIEX nº 348-GPG5.1GPG5/GPG - CIRCULAR

Como podemos observar no calendário acima, ocorreu uma alteração quanto ao


envio do estoque “tipo contábil”.

Figura 25: Alteração calendário

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Além disso, é importante que o auxiliar da fiscalização observe as orientações, a


respeito de envio de estoques, constantes no Caderno de Orientações aos Agentes
da Administração – Gestão Patrimonial, assim como verificar as orientações e
atualizações emanadas diretamente no site do COLOG, que podem ser acessadas
neste link http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/controle-fisico/141-calendario-
de-obrigacoes.
No site do COLOG é apresentado um Calendário de Obrigações para a
Administração do SISCOFIS OM e do SISCOFIS OP que devem ser observados para
o envio de “estoques”.

A) Anual

Figura 26: Envio de estoques - ANUAL

B) Mensal

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Figura 27: Envio de estoques - MENSAL

C) Semanal

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Figura 28: Envio de estoques - SEMANAL

D) Diária

Figura 29: Envio de estoques - DIÀRIA

Os documentos constantes das referências das figuras acima estão disponíveis


para "baixar" no Menu "Orientações Técnicas" do Portal do COLOG -
http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/orientacoes-tecnicas.
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4.1.1 Procedimentos práticos para o envio dos estoques no SISCOFIS

A seguir, vamos exibir algumas telas do SISCOFIS, com os procedimentos de


envio de estoques.

a) Na aba “administração”, selecionar “exportar estoques” e clicar no tipo de


estoque que se pretende enviar e qual OM se refere:

Figura 30: Exportar estoques

Após o término do envio apresentará a seguinte mensagem:

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Figura 31: Confirmação para envio

b) Localização do arquivo dentro do servidor, para envio após o comando do


item anterior:

Figura 32: Localizando o arquivo

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Figura 33: Localização do arquivo

Você sabia que uma dica importante é copiar


o arquivo para a Área de Trabalho de seu
computador a fim de facilitar a localização quando for enviar!

c) Acessar a página do SISCOFIS Web:

Figura 34: Tela inicial do SISCOFIS Web

d) Acessar o “módulo Estoque”, na opção “carregar estoque” e selecionar o


arquivo a ser enviado, já localizado no servidor, conforme a letra b deste tópico:

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Figura 35: Carregar estoque

e) Na opção “carregar estoque”, selecionar o arquivo a ser enviado:

Figura 36: Opção "carregar estoque"

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Figura 37: Selecionar arquivo

Figura 38: Confirmação de envio

4.1.2 Verificação de envio

Após os procedimentos de envio pode-se verificar se os mesmos foram


registrados sem intercorrências, seguindo os seguintes passos:

a) Acessar a opção “Situação de Carga” no campo “Estoque” do SISCOFIS Web:

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Figura 39: Situação carga

b) Selecionar o período, Escalão a que pertence sua OM e tipo de relatório que


pretende consultar:

Figura 40: seleção de período

c) No exemplo abaixo, podemos verificar resultado de uma consulta com


situações de envio que foram carregadas e situações em que foram enviadas mas
ainda não carregadas:

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Figura 41: Situação de envio


I

Com essas orientações, o auxiliar da fiscalização terá condições de melhor


acompanhar a situação de envio dos estoques a fim de ratificar se foram processados
corretamente.

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5. SIGELOG

5.1. Finalidade do SIGELOG

O SIMATEX está passando por um processo de modernização e será substituído


por uma nova aplicação que venha a atender a demanda da Gestão Logística atual.
Essa nova aplicação concerne no Sistema Integrado de Gestão Logística -
SIGELOG.
Daqui há algum tempo, o atual aplicativo que está em uso nas OM e OP
(SISCOFIS OM/OP) deixará de ser utilizado, mas ainda não há previsão de quando
isso ocorrerá.
O SIGELOG tem, entre outros, o objetivo de ser o sistema de gestão de material
do Exército, fazendo isso de maneira eficiente e eficaz. O sistema permite a auditoria
dos dados carregados e sua amplitude abrange:
a) o Ciclo de vida dos materiais;
b) o planejamento da aquisição;
c) a Gestão de Contratos;
d) o Controle Físico, Financeiro e Contábil;
e) a manutenção;
f) o transporte: e
g) a alienação.

Na imagem abaixo podemos ter uma visão geral das fases e módulos de apoio
do SIGELOG.

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Figura 42: Visão geral do SIGELOG

Sobre a migração para o SIGELOG, o COLOG vem emitindo instruções a


respeito dos procedimentos a serem adotados pelas UG, visando ao início dos
trabalhos de migração para o Sistema Integrado de Gestão Logística (SIGELOG).
Das “Instruções para atualizar o SICOFIS OM V 355D” e “Instruções para
atualizar o SICOFIS OP V 49” ressaltamos que é importante cada OM/OP estabelecer
seu cronograma de trabalho, visando cumprir os prazos estabelecidos nas referidas
instruções; e as dúvidas devem ser registradas nos respectivos fóruns da Divisão de
Sistemas de Material e Mobilização (DSMM), disponibilizados no Portal da DSMM
(http://dsmm.colog.eb.mil.br ).
Os trabalhos iniciais prevem a atualização de todas as fichas de materiais
(consumo e permanente), para que passem a estar vinculadas a uma referência do
catálogo do SIGELOG (Id Item SIGELOG).
É importante estabelecer um cronograma interno que permita executar os
preparativos para migração de dados para o SIGELOG, conforme a disponibilidade de
pessoal e o quantitativo de fichas a serem vinculadas ao catálogo de migração, bem
como diferenciar as outras em que será necessário solicitar futura identificação.

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A funcionalidade de vinculação das fichas ao catálogo de migração auxiliará o


usuário exibindo uma lista de sugestões de materiais cadastrados no catálogo do
SIGELOG, filtrando com base no NEE/NSN registrado na ficha e permitindo ainda,
utilizar outros filtros.
Existirão materiais do catálogo do SISCOFIS que no catálogo do SIGELOG terão
apenas uma referência (ID), por motivo da “Unidade de Medida de Consumo” (UMC)
ser diferente da “Unidade de medida” utilizada no catálogo do SIdMEx.
Para apoiar o usuário no processo de vincular as fichas de material do
SISCOFIS ao material correspondente no catálogo de migração, será disponibilizada
uma relação de correspondência entre cada ID de material do catálogo do SIGELOG
com os possíveis NEE/NSN do catálogo do SidMEx, conforme as sugestões das
agências de identificação.
A relação citada acima será disponibilizada no portal da DSMM no menu
“Identificação”, submenu “Orientações técnicas”.
Para vincular uma ficha a sua referência no catálogo de migração, deve
considerar se os novos dados do material permitem seu controle de estoque, caso
contrário poderá manter a referência antiga, inserindo o material manualmente no
SIGELOG quando ocorrer a migração dos saldos.
A atualização do catálogo de material no SISCOFIS permaneceu utilizando o
processo anteriormente estabelecido por intermédio do SISCOFIS WEB, agora com
uma nova numeração que poderá ser acompanhada no SISCOFIS WEB e no
SISCOFIS OM
No estágio atual de implantação do sistema, destacamos os seguintes tópicos
que são mais relevantes para o desempenho da missão de Fiscal Administrativo de
Organização Militar.

5.2. Verificação de atualização de catálogos e notícias sobre a migração para o


SIGELOG

Uma rotina que deve ser implementada para realização constante e que é
necessária antes da atualização de fichas de material para a migração para o
SIGELOG, é a de verificar se há atualizações do catálogo do SIGELOG no site da
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Divisão de Sistemas de Material e Mobilização (DSMM)


http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php, onde o Auxiliar do Fiscal poderá, além de
baixar essas atualizações, acompanhar notícias de atualização do aplicativo.

Figura 43: Atualização de catálogo

5.3. Atualização de Catálogo

Após verificar a disponibilização de catálogo atualizado este deverá ser baixado,


no SISCOFIS WEB.

Figura 44: SISCOFIS WEB - catálogos

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5.4. Atualização de fichas – migração para o SIGELOG

Figura 45: SISCOFIS OM

No exemplo da figura abaixo, vemos a escolha da opção “Atualizar Ficha Cons –


Sigelog”. Lembramos que, de acordo com o perfil do usuário, este é o mesmo
caminho a ser seguido para atualização de fichas de material permanente.

Figura 46: Atualização de fichas - SIGELOG


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Após clicar em “Atualizar Ficha Cons - Sigelog” o sistema solicitará uma


confirmação.

Figura 47: Confirmação de alteração do Cod Mat

Após a confirmação o sistema exibirá um pop-up confirmando a atualização da


ficha.

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Figura 48: Aviso de atualização

5.5. Verificação de inconsistências

É importante que o auxiliar do fiscal consulte sempre os Relatórios de


Inconsistências por Fichas para verificar pendências.

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Figura 49: SISCOFIS - Relatório de Inconsistência por Fichas

Para extrair os relatórios de inconsistências por fichas o auxiliar da fiscalização


administrativa deve selecionar as quatro opções, uma de cada vez.

Figura 50: Relatório de inconsistências

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Ressalta-se ainda a necessidade de atenção com as contas de depreciação,


pois há diferenças de parâmetros atrelados as contas de material, podendo gerar
inconsistências que devem ser ajustadas antes do fechamento mensal.

5.6. Utilização plena do Sistema

Por se tratar de sistema incipiente, certamente teremos novas informações e


orientações e possivelmente as orientações já existentes serão alteradas, conforme
forem sendo cumpridos os passos para a utilização plena do SIGELOG. Para tanto, o
auxiliar da fiscalização precisa manter-se em constante processo de aprendizado,
acompanhando as notícias no site do COLOG e da DSMM.

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6. REGISTROS PATRIMONIAIS

Esse tópico abordará alguns registros patrimoniais de maior relevância e que são
realizados na grande maioria das UG. Os registros que serão tratados têm como base
macrofunções SIAFI Web específicas e orientações constantes em documentos
emitidos pela D Cont.

6.1. Registro via SIAFI WEB

Primeiramente é importante destacar que a maioria dos registros patrimoniais se


dão por meio do SIAFI Web. Esses registros são provenientes de lançamentos
executados dentro do SISCOFIS da OM. Dessa maneira, sempre devemos estar
atentos para a compatibilidade de saldos entre os dois sistemas.
Dentro do SIAFI Web, os lançamentos são realizados por meio de inclusão de
documentos hábeis, transação INCDH e situações específicas. No caso de
movimentações patrimoniais os documentos são do tipo PA.
O resultado desses lançamentos são a geração de uma NS que poderá ser
visualizada no “SIAFI Tela Preta”. A seguir, apresentamos a estrutura de um
documento relacionado a um lançamento patrimonial e sua respectiva NS gerada.

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Figura 51: SIAFI Web – Baixa de Estoques

Figura 52: SIAFI – NS de baixa de material

6.2. Baixa/Entrada por transferência de material entre UG

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Conforme previsto no nº 3 do Art. 65 do RAE, uma das maneiras de inclusão no


patrimônio da Unidade se dá por meio de transferência de material de outra OM.
Os materiais transferidos podem ser tanto de consumo (Bens de Estoque),
como permanentes (Bens Móveis).
Toda movimentação relacionada a transferência de materiais deve ser realizada
por meio do SISCOFIS, com comandos específicos daquele sistema e realizadas
concomitantemente no SIAFI Web.
As contas contábeis que serão movimentadas nessa situação são as seguintes:

1) Movimentações de materiais de consumo:

Em relação aos materiais de consumo, a baixa e entrada de material nas


transferências de estoques entre UG movimentará as seguintes contas contábeis:

a) Gera saldo para a UG que transfere nas contas:


11.551.10.00 – Materiais de Consumo em Trânsito
89.992.01.02 – Bens de Estoque Enviados

b) Gera saldo para a UG que recebe na conta:


89.992.01.01 – Bens de Estoque a Receber.

Nas figuras abaixo temos um exemplo de transferência de material de consumo


entre UG.

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Figura 53: Transferência de estoques SIAFI - WEB

Conta 11.55110.00 - Materiais de Consumo em Trânsito

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Figura 54: Movimentação na Conta 11.55110.00

89.992.01.02 – Bens de Estoque Enviados

Figura 55: Movimentação na Conta 89.992.01.02

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Movimentação na conta 89.992.01.01 – Bens de Estoque a Receber, na UG que


recebe o material.

Figura 56: Movimentação na Conta 89.992.01.01

Depois de executados os procedimentos de recebimento, conforme previsto no


Art. 66 do RAE, a UG que recebe realizará a inclusão do material em carga e efetuará
os registros no SISCOFIS e no SIAFI Web, em sua conta 11.561.01.00 = MATERIAL
DE CONSUMO

2) Movimentações de materiais permanentes:

Em relação aos materiais permanentes ou bens móveis, a baixa e entrada nas


transferências de estoques entre UG movimentará as seguintes contas contábeis:

a) Gera saldo na UG que transfere nas contas:


12311.99.05 – Bens Móveis em Trânsito;
89992.02.02 – Bens Móveis Enviados

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b) Gera saldo para a UG que recebe na conta:


89992.02.01 - Bens Móveis a Receber
Depois de executados os procedimentos de recebimento, conforme previsto no
Art. 57 do RAE, a UG que recebe realizará a inclusão do material em carga e efetuará
os registros no SISCOFIS e no SIAFI Web, em sua conta 12.311.08.01 = ESTOQUE
INTERNO
Nas figuras abaixo temos um exemplo de transferência de bens móveis entre
UG.:

Figura 57: Transferência bens móveis - SIAFI WEB

12311.99.05 – Bens Móveis em Trânsito;

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Figura 58: Saldo na conta de bens móveis em trânsito

89992.02.02 – Bens Móveis Enviados;

Figura 59: Saldo na conta de bens móveis enviados

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89992.02.01 = BENS MOVEIS A RECEBER (saldo na conta da UG recebedora


do material)

Figura 60: Saldo na conta de bens móveis a receber

6.3. Bens e Materiais em Trânsito

Como consequência das movimentações observadas no item anterior, os bens


transferidos passarão a compor contas patrimoniais de caráter transitório na UG que
envia o bem.

1.1.5.5.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO EM TRANSITO


1.2.3.1.1.99.05 BENS MOVEIS EM TRANSITO

Nas duas UG que participam da transferência, quem transfere e quem recebe,


serão gerados saldos em contas de controle.

Quem transfere
8.9.9.9.2.01.02 BENS DE ESTOQUE ENVIADOS
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8.9.9.9.2.02.02 BENS MOVEIS ENVIADOS

Quem recebe
8.9.9.9.2.01.01 BENS DE ESTOQUE A RECEBER
8.9.9.9.2.02.01 BENS MOVEIS A RECEBER

Essas contas possuem regras de tempo de permanência, previstas em algumas


Macrofunções SIAFI Web, dentre as quais destacamos a seguinte:

Figura 61: Macrofunção 021003

“4.2.4 - Roteiro de Análise:

c) Bens e Materiais em Trânsito - Deve apresentar saldo apenas no período em


que os bens permanecerem em trânsito, devendo os registros de sua expedição e
recebimento serem efetuados de forma tempestiva no SIAFI. Para fins de
Conformidade Contábil será observado na atribuição de Restrição Contábil o período
de um mês a partir do envio (...)” (grifo nosso)

A Diretoria de Contabilidade, por meio do DIEx nº 287-SSecPatm/2ª Seção/D


Cont - CIRCULAR, DE 05 OUT 2020, constante na Biblioteca deste módulo, orientou
sobre casos excepcionais que, poderão permanecer por até 120 dias em trânsito,
dependendo do caso concreto.
Dessa maneira torna-se interessante observar o que consta em alguns trechos
desse documento:

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“4. Contudo, devido às situações de excepcionalidades, às limitações do sistema


de transporte utilizado, aos obstáculos naturais regionais, às longas distâncias entre
Regiões Militares, entre outros, estabeleceu-se como critério para análise da
permanência do saldo das contas mencionadas, no Comando do Exército, o prazo de
120 dias, contados do primeiro registro da respectiva Nota de Sistema (NS), cuja a
responsabilidade é da UG de origem até a entrega efetiva do bem no seu destino
final.”
O que podemos analisar em relação a essa informação:
- Não são todos os saldos que poderão ultrapassar o período de 30 dias
previstos na macrofunção SIAFI, apenas aqueles que se enquadrarem nas
excepcionalidades citadas.
- Para efeitos de contagem de prazo vale a data constante na primeira NS de
transferência, ou seja, não é permitido cancelar o registro e realizar outro com o
objetivo de recontagem de prazo.
- A responsabilidade pelo material em trânsito, até sua chegada na UG de
destino, é de quem enviou o material, ou seja, todas as informações a serem
prestadas bem como o controle da localização do material recai sobre a UG que
enviou o material, até mesmo porque como já vimos nas regras de contabilização,
apenas depois de executados os procedimentos de recebimento, conforme previsto
no Art. 66 do RAE, a UG que recebe realizará a inclusão do material em carga e
efetuará os registros no SISCOFIS e no SIAFI Web, em seu patrimônio.

Outro trecho importante do DIEx da D Cont é o seguinte:

“6. Dessa forma, constatada a existência de saldo nas contas 89992.01.xx e


89992.02.xx, por mais de 120 dias, recomenda-se ao CGFEx proceder a análise do
caso concreto com base nas justificativas apresentadas pela UGV, entre outros
elementos julgados necessários, a fim de efetuar a conformidade contábil de UG.”
O que podemos analisar em relação a essa informação:
Mesmo ocorrendo a permanência do saldo por mais de 120 dias, a UG de
origem deverá justificar essa situação a fim de que ao CGCFEx de vinculação analise
se a mesma é ou não plausível. Alertando que não sendo plausível a justificativa, a

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UG fica passível de ter um registro de conformidade “com ocorrência” e, constatado


se tratar de um caso de irregularidade, realizar ações previstas em normas para
apuração de irregularidades administrativas.
Para fins de controle, os CGCFEx observarão sucessivamente os prazos de 30
(trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias, possibilitando alertar as UG envolvidas nos
processos de transferências patrimoniais de forma oportuna, antes de se atingir o
limite temporal previsto para a análise de saldos alongados.
Dessa maneira, tanto o Fiscal Administrativo como seus auxiliares devem
observar fielmente as orientações contidas nesse tópico a fim de evitar ocorrências
contábeis na conformidade da UG, bem como descontrole do material que se
encontra em trânsito.

6.4. Bens em Manutenção

Os auxiliares da fiscalização devem estar atentos aos procedimentos que serão


vistos neste tópico já que os mesmos sofreram alterações em suas rotinas mais
recentemente.
Basicamente existem três situações em que a UG poderá colocar seus bens em
manutenção. Na própria UG, enviando para outra UG de manutenção ou enviando
para uma empresa civil.

6.4.1 Bens em Manutenção na Própria UG

A lógica dessa situação é recolher o bem que está em uso para o Almoxarifado
de bens em manutenção da OM, caso possua, ou dependência em que o bem será
manutenido. Para isso, é necessária autorização do Fiscal para que o bem seja
recolhido para manutenção.

a. Para recolher o bem para o almoxarifado/depósito, emitir Documento Hábil


(DH), tipo Lançamentos Patrimoniais (PA), com a situação IMB051, cujo favorecido
será a própria UG. Esse procedimento visa à reclassificação do valor correspondente

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do bem, da conta contábil Bens Móveis (12311.xx.yy) para a conta contábil Bens
Móveis a Reparar (12311.08.03).
Contabilização:
D – 12311.08.03 cc
C – 12311.xx.yy
Onde: “cc” é a conta corrente do bem

Figura 62: Reclassificação de bens móveis – Bens móveis a reparar

Obs:
(a) deverá ser informado o subitem referente ao material que será manutenido
(b) deverá ser informada a conta contábil de uso do material que será
manutenido.

Após o recolhimento, a depreciação acumulada do bem em manutenção também


deve ser reclassificada para a conta corrente 123110803. Para isso, o operador
deverá inserir documento PA com a situação IMB159.

Figura 63: Reclassificação da Depreciação

b. Após a realização da manutenção/reparo, emitir DH, tipo PA, situação


IMB050, fins reclassificar o valor do bem para a conta contábil Bens Móveis
(12311.xx.yy).
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Contabilização:
D – 12311.xx.yy
C – 12311.08.03 cc

Figura 64: Reclassificação bem móvel

Obs:
(a) deverá ser informado o subitem referente ao material que foi manutenido
(b) deverá ser informada a conta contábil de uso do material que foi manutenido.

Após a redistribuição a depreciação acumulada do bem deverá ser reclassificada


para a conta corrente correspondente a sua conta de uso (12311.XX.YY). Para isso, o
operador deverá inserir documento PA com a situação IMB159.

6.4.2 Bens em Manutenção em outra UG

Nessa situação, o bem sairá efetivamente da UG, porém, contabilmente


permanece em seu patrimônio, sendo registrado como posse de terceiros para
manutenção.
Para realização do registro contábil do material permanente em manutenção em
outra UG, primeiramente, o mesmo deverá ser recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.04
(Bens Móveis em Reparo), bem como sua depreciação acumulada deverá ser
reclassificada para a conta corrente de manutenção, utilizando-se as situações
IMB051 e IMB159 em documento PA, no SIAFI Web, conforme detalhado no item
anterior.

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ESAFA 2023 Módulo IV

Quando do efetivo envio do bem para UG de manutenção, o operador deverá


efetuar outro documento PA, atentando-se para o seguinte:
1) inserir no campo “Observações” o máximo possível de informações sobre o
lançamento que está sendo efetuado, como por exemplo, o tipo de movimentação que
está sendo realizada, o documento que deu origem ao fato, o Boletim Interno, Guia de
Recolhimento, Guia de Remessa, entre outros; e
2) cadastrar como credor a UG de manutenção.

Em seguida na aba Outros Lançamentos o operador deverá incluir o seguinte:


1) situação: LDV103 (Registro da Responsabilidade de Terceiros);
2) responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00; e
3) valor: valor total do bem.

Figura 65: Reclassificação entre Bens Móveis

Enquanto permanecer em manutenção, o valor referente a esses bens estará


registrado na UG de origem nas contas 1.2.3.1.1.08.04 (Bens móveis em reparo) e
8.9.7.1.1.13.00 (Bens em Manutenção - conta de controle).
Na OM de manutenção, criará saldo na conta 8.9.7.2.1.13.00 – Bens Recebidos
para Manutenção. Como não há transferência do patrimônio para outra UG, não há
necessidade de realizar a movimentação da depreciação acumulada. Terminada a
manutenção do bem, a UG de origem (detentora da carga do material) fará o registro
de baixa de responsabilidade de terceiros e reclassificará o bem para a conta de bens
móveis.
A OM de origem preencherá a aba Dados Básicos, atentando-se para o código
do Credor que deverá ser o código da UG que realizou a manutenção: 160XXX.

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Em seguida, na aba Outros Lançamentos, o operador deverá atentar-se para


incluir:
1) Situação IMB050 (reclassificação de bens móveis em almoxarifado para bens
móveis:
a) subitem da despesa: Subitem do material que foi recolhido para manutenção;
b) Bens móveis em uso: 1.2.3.1.1.XX.YY (conta de uso do material recolhido);
c) Bens móveis em almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.04; e
d) valor: valor de aquisição (bruto) do material.
2) Situação LDV104 (Baixa do registro de responsabilidade de terceiro entre
UG):
a) responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00; e
b) valor: valor de aquisição (bruto) do material.

A seguir serão apresentadas telas do SIAFI exemplificando o registro de bens


nas contas supracitadas:

a) 12.311.08.03 – Bens Móveis a Reparar

Figura 66: Bens Móveis a Reparar

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b) 12.311.08.04 – Bens Móveis em Reparo

Figura 67: Bens Móveis em Reparo

c) 89.711.13.00 – Bens em Manutenção

Figura 68: Bens em Manutenção

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O auxiliar da fiscalização deverá atentar para o fato de que, como não existe
transferência patrimonial definitiva do bem, não são geradas guias no SISCOFIS para
esse caso. Sendo assim, o registro que deverá constar nesse sistema é transferência
de saldo para a conta de bens em manutenção.

6.4.3 Bens em Manutenção em empresa civil

A remessa do bem móvel para manutenção em empresa civil também deverá ser
registrada com documento hábil PA no SIAFI Web, a fim de registrar a
responsabilidade pela manutenção do equipamento.
Primeiramente, o bem deverá ser recolhido para a conta 1.2.3.1.1.08.04 e sua
depreciação acumulada deverá ser reclassificada para a conta corrente de
manutenção utilizando as situações IMB051 e IMB159 no documento hábil PA,
conforme item anterior.
Quando do efetivo envio do bem para a empresa civil de manutenção, o
operador deverá efetuar outro documento hábil PA, atentando-se para inserir no
campo “Observações” o máximo possível de informações sobre o lançamento que
está sendo efetuado, como por exemplo, o tipo de movimentação que está sendo
realizada, o documento que deu origem ao fato, o Boletim Interno, Guia de
Recolhimento, Guia de Remessa, entre outros.
Em seguida na aba Outros Lançamentos o operador deverá incluir o seguinte:
1) situação: LDV026 (Registro da Responsabilidade de Terceiros);
2) terceiro responsável: CNPJ da empresa;
3) responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00; e
4) valor: valor de aquisição (bruto) do bem.

Figura 69: Registro de Responsabilidade de Terceiros

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Terminada a manutenção do bem, a UG de origem (detentora da carga do


material) fará o registro de baixa de responsabilidade de terceiros e reclassificará o
bem para a conta de bens móveis.
Na aba Outros Lançamentos o operador deverá atentar-se para incluir:
1) Situação IMB050 (reclassificação de bens móveis em almoxarifado para bens
móveis:
a) subitem da despesa: Subitem do material que foi recolhido para manutenção;
b) Bens móveis em uso: 1.2.3.1.1.XX.YY (conta de uso do material recolhido);
c) Bens móveis em almoxarifado: 1.2.3.1.1.08.04; e
d) valor: valor de aquisição (bruto) do material.
2) Situação LDV027 (Baixa do registro de responsabilidade de terceiro entre
UG):
a) terceiro responsável: CNPJ da empresa;
b) responsabilidade de terceiros: 8.9.7.1.1.13.00; e
c) valor: valor de aquisição (bruto) do bem.

Figura 70: Reclassificação de Bens móveis

Após a redistribuição a depreciação acumulada do bem deverá ser reclassificada


para a conta corrente correspondente a sua conta de uso (12311.XX.YY). Para isso, o
operador deverá inserir documento PA com a situação IMB159.

6.5. Intangível

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A Macrofunção SIAFI Web “020345 - ATIVOS INTANGÍVEIS”, é quem trata


sobre o assunto. Pode ser consultada no Manual SIAFI disponível na internet.
(https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/)
Os ativos intangíveis são aqueles que não têm existência física. Como exemplos
de intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou
permissão do Poder Público, marcas e patentes, direitos autorais adquiridos,
softwares e o fundo de comércio adquirido.
No caso da grande maioria das UG, os ativos intangíveis a serem controlados
são os relacionados a softwares.
A partir de janeiro de 2016 as contas do sub-grupo 124-ativo intangível, foram
segregadas em intangível com vida útil definida e indefinida.
Intangível com vida útil definida é sujeito à amortização.
Intangível com vida útil indefinida não está sujeito à amortização.

Figura 71: Conta de Softwares

Dessa maneira, torna-se importante que o auxiliar tenha conhecimento de como


realizar os procedimentos corretos de amortização. Basicamente as regras são as
mesmas da depreciação com a diferença apenas nas situações a serem executadas
no SIAFI Web.

6.6. Depreciação e Amortização

Os documentos que tratam sobre este assunto e utilizados neste estágio são:
✔ Caderno de Orientação ao Agentes da Administração – Gestão
Patrimonial (http://intranet.sef.eb.mil.br/memento.html); e

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ESAFA 2023 Módulo IV

✔ Macrofunção 020330 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO


NA ADM. DIR. UNIÃO, AUT. E FUND. (https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/).

6.6.1 Depreciação

É a redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,


ação da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil, realizada de maneira
periódica, até que se atinja o valor residual.

Alguns conceitos, são interessantes quando trabalhamos com o tema


depreciação:

✔ Valor bruto contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade, em


uma determinada data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização
ou exaustão acumulada.
✔ Valor depreciável, amortizável e exaurível - é o valor original de um
ativo deduzido do seu valor residual, quando possível ou necessária a sua
determinação.
✔ Valor líquido contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade,
em uma determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou
exaustão acumulada.
✔ Valor residual - é o montante líquido que a entidade espera, com
razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica deduzida os
gastos esperados para sua alienação.
✔ Vida útil - é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar
o ativo ou o número de unidade de produção ou de unidades semelhantes que a
entidade espera obter pela utilização do ativo, o qual deverá ser determinado pelo
Órgão Gestor do bem.
Algumas observações importantes referentes a depreciação:

✔ A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de


depreciá-lo.

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✔ Como regra, a depreciação será iniciada a partir do primeiro dia do mês


seguinte à data da colocação do bem em utilização.

✔ A depreciação cessa após o término do período de vida útil do bem.


Nesse momento, seu valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste,
igual a zero. A partir desse momento, o bem somente poderá ser depreciado se
houver uma reavaliação, acompanhada de uma análise técnica que defina o tempo de
vida útil restante do bem.

✔ O método das cotas constantes, adotado pelo Comando do Exército,


utiliza-se de taxa de depreciação constante durante a vida útil do ativo, caso o seu
valor residual não se altere.

6.6.2 Amortização

Segue a mesma lógica conceitual da depreciação com a diferença de que


registra a redução de valor relacionado a bem intangível.
É realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedade e bens
intangíveis que tiverem a vida útil econômica limitada e têm como característica
fundamental a redução do valor do bem, cujo cálculo será realizado por meio do
SISCOFIS.
São exemplos de ativos intangíveis amortizáveis:
1) softwares;
2) patentes, direitos autorais e direitos sobre filmes cinematográficos adquiridos;
3) direitos sobre recursos naturais;
4) franquias e direitos de comercialização adquiridos;
5) gastos na fase de desenvolvimento da pesquisa; e
6) outros direitos contratuais de qualquer natureza adquiridos.

Recomenda-se a leitura mais pormenorizada sobre amortização no Caderno de


Orientação aos Agentes da Administração – Gestão Patrimonial.

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6.6.3 Rotina Mensal

Em relação a rotina mensal de depreciação e amortização é importante observar


o seguinte:
✔ A rotina de depreciação e da amortização deverá ser executada,
impreterivelmente, até a data do encerramento do mês, sendo que o relatório de
depreciação deverá ser gerado no SISCOFIS no 1º dia útil do mês subsequente.

✔ A depreciação e a amortização somente serão executadas se todas as


fichas estiverem com o registro da conta contábil parametrizada dentro do SISCOFIS
OM.

✔ Ao clicar no botão “Executar”, o sistema executa todo o processo de


depreciação e de amortização do ativo imobilizado e do intangível, respectivamente.

✔ No final da execução desse processo, o sistema exibirá uma tela com a


mensagem “Processo de depreciação terminado!”.

✔ Após realizado os procedimentos no SISCOFIS são necessários os


lançamentos dentro do SIAFI Web ainda dentro do mês contábil que se encerra,
observando o correto preenchimento da DATA DE EMISSÃO CONTÁBIL que deverá
ser realizada com a data do último dia útil do mês a que se refere o relatório gerado.

6.6.4 Execução da Depreciação e Amortização

Os procedimentos de depreciação e amortização são executados pela UG dentro


do SISCOFIS. Após isso, são realizados os lançamentos no SIAFI Web.

6.6.4.1 SISCOFIS

As informações a seguir foram retiradas do Caderno de Orientação ao Agentes


da Administração – Gestão Patrimonial (http://intranet.sef.eb.mil.br/memento.html).

O processamento da depreciação dos bens móveis e da amortização do


intangível é realizado por meio do SISCOFIS OM, que recebeu módulos responsáveis
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pela execução da depreciação dos bens móveis (material permanente) visando


adequar o controle patrimonial às exigências da Secretaria do Tesouro Nacional.
Estes módulos são responsáveis pela manutenção dos parâmetros básicos (ano de
início da depreciação, tempo de duração do bem em meses e porcentagem para valor
residual do bem) em nível de conta contábil.

No módulo Contas, é exibida a relação das contas contábeis patrimoniais


utilizadas pela OM, que constituem a referência para a atribuição dos parâmetros de
depreciação aos bens patrimoniais vinculados as mesmas. Para selecionar uma conta
clique com o mouse sobre a mesma e caso deseje selecionar várias contas,
mantenha o botão “CTRL” pressionado e clique sobre as contas desejadas. Para
desfazer a seleção pressione a tecla “ESC”.

No módulo relação das contas, é exibida a relação das contas contábeis e


respectivas quantidades de patrimônios que atendem as parametrizações
especificadas e que participarão do processo de depreciação.

As orientações para operacionalização do SISCOFIS estão disponíveis na


intranet do COLOG.

As contas contábeis constantes do catálogo do SISCOFIS deverão ser marcadas


como depreciáveis, com exceção das contas de almoxarifado e das contas não
depreciáveis.

Para o cadastramento de novas fichas de material permanente é necessário


informar a conta de ancoragem da depreciação (contas que se referem à mesma
conta contábil do bem).

Na sequência veremos alguns procedimentos que o auxiliar deve adotar durante


os lançamentos de depreciação.

Requisitos: perfil no SISCOFIS: agente fiscal sede permanente.

Caminho: Material Permanente > Depreciação de Bens Móveis;

a) DEPRECIAÇÂO

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Figura 72: Módulo de execução da depreciação

1º Passo: Verificar a Relação das Fichas não parametrizadas.

Obs: o resultado do relatório deve ser nulo.

Figura 73: Verificação de fichas não parametrizadas


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Figura 74: Relação das Fichas não parametrizadas

2º Passo: se não existir fichas a serem parametrizadas, clicar em executar.

Figura 75: Execução da depreciação

b) PARAMETRIZAÇÃO NÍVEL CONTA

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Figura 76: Parametrização nível conta

Utilizado para parametrizar ou alterar os parâmetros. O Caderno de Orientação


ao Agentes da Administração – Gestão Patrimonial
(http://intranet.sef.eb.mil.br/memento.html) deve ser usada como fonte de consulta:

c) PARAMETRIZAÇÃO NÍVEL FICHA

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Figura 77: Parametrização nível ficha

Filtrar as contas de depreciação.

Figura 78: Filtrando as contas

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Filtrar os bens distribuídos na conta.

Figura 79: Filtrando os bens distribuídos na conta

Verificar a ficha que não está com os parâmetros da depreciação, e inserir os


parâmetros na ficha, no seguinte caminho: Material Permanente > cadastrar ficha.

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Figura 80: Inserindo parâmetros na ficha

Consultar fichas de material permanente.

Figura 81: Listar fichas

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Pesquisar por (selecionar o critério de pesquisa: número, NEE, descrição, ID


migração).

Figura 82: Critérios de pesquisa

Inserir os parâmetros na ficha no campo conta depreciação.

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Figura 83: Inserir parâmetros

Confirmar a inserção / alteração.

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Figura 84: Confirmando a inclusão dos parâmetros

d) RELATÓRIOS

Após os procedimentos para “rodar” a depreciação deverão ser emitidos os


relatórios:

- Relatório Sintético de Depreciação Acumulada (RSDA).

a. caminho: consulta e relatório > relatório sintético de depreciação acumulada.

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Figura 85: Emissão do RSDA

b. selecionar o mês e o ano, clicar em gerar relatório.

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Figura 86: critérios para gerar RSDA

c. confirmar.

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Figura 87: Gerar RSDA

- Relatório de Apropriação da Depreciação de Imobilizado (RADI).

a. caminho: consulta e relatório > relatório de apropriação da depreciação de


imobilizado (bens moveis).

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Figura 88: Emissão do RADI


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b. selecionar o mês e o ano, clicar em gerar relatório.

Figura 89: Critérios para gerar o RADI

e) RELATÓRIO DE BAIXA DE DEPRECIAÇÃO POR DESCARGA DE MAT


PERM

Caminho: consulta e relatórios > “relatório de baixa de depreciação por descarga


de mat perm”;

Serão exibidos os bens móveis que foram descarregados na OM no período


selecionado.

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Figura 90: Emissão de Relatório de baixa de depreciação por descarga

Selecionar o período, e clicar em gerar relatório:

Figura 91: Critérios - baixa de depreciação

Importante que o auxiliar tenha conhecimento dos procedimentos de


parametrização das contas. O modulo de parametrização constante no SISCOFIS é o
responsável pela manutenção dos parâmetros básicos (ano de início da depreciação,
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tempo de duração do bem em meses e porcentagem para valor residual do bem) em


nível de conta contábil. Quando executada a parametrização em nível de conta, todos
os bens, no momento da depreciação, obedecerão aos parâmetros da respectiva
conta contábil.
Caso haja necessidade de parametrizar uma determinada ficha com parâmetros
diferentes das demais fichas de uma mesma conta, ao clicar no botão “Executar”, o
sistema executa a ação selecionada (atualização ou limpeza) para cada ficha
selecionada na relação das fichas exibidas.

6.6.4.2 Execução no SISCOFIS

A depreciação e a amortização somente serão executadas se todas as fichas


estiverem com o registro da conta contábil parametrizada. Para esta análise, basta
clicar no item "Relação de Fichas Não Parametrizadas" e conferir os parâmetros
estabelecidos (ano de início da depreciação, tempo de duração do bem em meses e
porcentagem para valor residual do bem).
A rotina de depreciação e da amortização deverá ser executada,
impreterivelmente, no primeiro dia útil do mês (após a última movimentação de
estoques do mês imediatamente anterior).
Ao clicar no botão “Executar”, o sistema executa todo o processo de depreciação
e de amortização do ativo imobilizado e do intangível, respectivamente.
No final da execução desse processo, o sistema exibirá uma tela com a
mensagem “Processo de depreciação terminado!” e pode ser impresso, na versão por
conta ou na versão por centro de custo.

6.6.4.3 Documentos gerados no SISCOFIS

É importante que após serem realizados todos os procedimentos referentes à


depreciação e amortização, o auxiliar da fiscalização submeta ao Fiscal
administrativo, para conhecimento e análise, os documentos que são gerados no
sistema a fim de verificar a conformidade do processo.

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a) Relatório de Apropriação da Depreciação de Imobilizado - RADI (Bens


Móveis)

Figura 92: RADI

Por meio desse relatório, a UG realizará os lançamentos da depreciação mensal


e das baixas de depreciação dentro do SIAFI Web.

b) Relatório Sintético de Depreciação Acumulada - RSDA

Figura 93: RSDA

Por meio desse relatório, a UG realizará a conferência dos valores da


depreciação acumulada até o mês em questão. Esses valores deverão estar
compatibilizados com a conta contábil 1.2.3.8.1.01.00 DEPRECIACAO ACUMULADA
- BENS MOVEIS, no SIAFI.

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6.6.4.5 SIAFI Web

No SIAFI Web, os valores da depreciação mensal e suas baixas serão lançados


antes do fechamento contábil do mês (>CONFECMES), atentando-se para a data de
lançamento do Pa para que não seja lançada no mês errado.
A UG deve providenciar, antes da emissão do PA, as assinaturas do Fiscal
Administrativo e do Ordenador de Despesas no Relatório Sintético de Depreciação.
A título de ilustração, seguem exemplos de telas e observações importantes
sobre as mesmas em um procedimento de registro de depreciação no SIAFI Web:

Figura 94: SIAFI WEB - data

Figura 95: Amortização

Os procedimentos para amortização são basicamente os mesmos, apenas tendo


alterado os campos de preenchimento conforme constante no Caderno de Gestão
Patrimonial..
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Recomendamos que o auxiliar visualize os procedimentos operacionais no item


6.8 do Caderno de Gestão Patrimonial.

6.6.5 Baixa da Depreciação

Em linhas gerais, a baixa da depreciação ocorrerá sempre que o bem sair do


patrimônio da UG, por um dos seguintes motivos:

a. Transferência de bens entre UG;


b. Descarga de bens por inservibilidade; e
c. Descarga por alienação de bens móveis.

No caso de transferência de bens entre UG, o SISCOFIS dispõe dos dados


necessários para sua realização, tais como: saldo acumulado da depreciação, vida útil
restante do bem, valor de aquisição e valor líquido contábil do bem.
A transferência de bens poderá ocorrer entre UG do Comando do Exército e/ou
para UG de outro Órgão. Em ambos os casos a UG de origem deverá realizar a
transferência do bem pelo seu valor líquido contábil (valor do bem deduzido da
depreciação acumulada), ou seja, realizando os procedimentos de baixa da
depreciação.
Para os casos de descarga do bem, o operador deverá dispor do Relatório de
Baixa de Depreciação por Descarga de Material Permanente para execução dessa
atividade.
Já para os casos de descarga por alienação, inicialmente, a UG deverá apurar o
valor líquido contábil do bem e realizar a baixa da sua depreciação acumulada. Em
seguida, deverá identificar o valor líquido contábil do bem a ser alienado e reclassificar
o saldo correspondente para a conta contábil 12311.99.01 (Bens Móveis a Alienar).
Os procedimentos para baixa de depreciação e apuração do valor líquido do
bem, para cada caso acima, constam no Caderno de Orientação ao Agentes da
Administração – Gestão Patrimonial (http://intranet.sef.eb.mil.br/memento.html).

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6.7. Combustíveis

Os procedimentos para transferência e apropriação de combustíveis entre UG


estão contido na Caderno de Orientação ao Agentes da Administração – Gestão
Patrimonial (http://intranet.sef.eb.mil.br/memento.html).

Basicamente, o fluxograma do processo é o seguinte:

Figura 96: Fluxograma abastecimento

6.7.1 Aspectos Importantes

a) A UG COLOG adquire o combustível do fornecedor por adiantamento:


- somente para esses casos é procedida a contabilização conforme o
caderno.
- podem ocorrer casos excepcionais de aquisição de combustível diferente do
procedimento de adiantamento a fornecedores. Nessa situação, as UG que recebem
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saldo na conta de adiantamento a fornecedores devem ficar atentas para


transferências diretamente nas contas de material em trânsito.
Ex: Já ocorreram situações da UG ficar aguardando saldo na conta de
adiantamento a fornecedores e o combustível já ter sido transferido diretamente na
conta de bens de estoque a receber.
b) A UG Coordenadora, Comandos Militares de Área, Regiões Militares,
Grupamentos Logísticos, Divisões de Exército ou Comandos de Brigada, recebe o
saldo de combustível do COLOG diretamente na conta de adiantamento a
fornecedores.
Atualmente existem 19 (dezenove) OC, conforme figura abaixo:

Figura 97: Órgãos Coordenadores

c) A UG Coordenadora transfere o saldo para a UG Tanque, onde são


movimentadas as contas Adiantamento a fornecedores (11.311.09.00) do OC (crédito)
e da OT (débito).
d) O saldo a ser transferido deve ser somente o previsto a ser entregue pela
fornecedora na OT.
e) O OC deve informar o planejamento da entrega de combustível à OT.
f) A OT transfere o saldo de Adiantamento a Fornecedores para Estoque a
Distribuir quando receber o combustível pela distribuidora tendo como documento de
origem a Nota de Simples Remessa emitida pela distribuidora, o PA de transferência
do OC e o documento que o OC informou à OT.
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g) Na OT serão movimentadas as contas de Estoque Interno para Distribuir


(11.581.02.01 - Débito) e Adiantamento a Fornecedores (11.311.09.00 – Crédito).
h) A OT não considerará o valor descrito na Nota de Simples Remessa e
sim no campo Observação do PA emitido pela OC.
i) Não ocorrendo a entrega do combustível dentro dos prazos previstos em
contrato, a OM Tanque informa ao OC via Msg SIAFI e estorna o valor patrimonial ao
OC.
j) Quando houver o abastecimento pela UG Consumidora, a OM Tanque deve
transferir, quinzenalmente, o saldo de Estoque para a UG Consumidora do
Combustível.
k) A OT deve informar no campo Observação do PA, o nº da Guia de remessa
(documento) gerada no SISCOFIS, o tipo de combustível, o valor unitário, a
quantidade e o período compreendido.
l) Junto com a Guia de remessa (documento) gerada no SISCOFIS, deverá
ser remetido para a OM abastecida as autorizações de abastecimento e/ou a
relação com a Vtr, motorista, EB/Placa, data, quantidade e tipo de combustível.
m) Tratando-se de volumes provenientes de carga líquida solicitada pela D Abst
ao fornecedor, a transferência patrimonial deverá ocorrer do Órgão Coordenador (OC)
detentor do contrato utilizado diretamente para a OT recebedora do volume, conforme
fluxograma apresentado. Para isso, a D Abst enviará, aos OC envolvidos, DIEx
informando o fornecimento de combustível nesta situação.
n) O OC da OT recebedora de combustível deverá repassar as informações do
DIEx enviado pela D Abst à OT recebedora para apropriação do combustível
transferido, por ocasião do recebimento da carga líquida.
o) Não é necessário que o OC detentor do contrato utilizado aguarde o
recebimento da nota de simples remessa do volume entregue na OT do outro OC.
Devendo, para tanto, utilizar, como embasamento para a execução da transferência
patrimonial, o documento (DIEx) enviado pela D Abst, informando tal operação.
p) A OT não considerará o valor descrito na Nota de Simples Remessa da
Distribuidora e sim o valor unitário do combustível, do respectivo contrato,
multiplicado pelo volume recebido, conforme DIEx enviado pela D Abst,
informando tal operação para o seu respectivo OC.

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Você sabia que no Caderno de Orientação aos Agentes da


Administração – Gestão Patrimonial encontram-se todos os
procedimentos operacionais para as UG executarem,
tanto no SIAFI Web como no SISCOFIS.

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7. MÓDULO PATRIMÔNIO SIGA

Figura 98: SIGA

Este módulo do SIGA foi criado com a finalidade de aperfeiçoar o processo de


acompanhamento e controle patrimonial de bens móveis sob gestão do Comando do
Exército. Seu funcionamento está detalhado em manual próprio, disponibilizado na
Biblioteca deste módulo do treinamento. Dessa maneira, vamos abordar apenas
aspectos mais gerais sobre o sistema, sendo recomendável uma leitura mais
aprofundada no referido manual.

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Figura 99: SIGA - Patrimônio

Conforme consta em seu manual, o sistema possui funcionalidades modernas e


ajustadas às necessidades dos níveis de assessoramento e execução, alinhadas com
as Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, com a finalidade de
disponibilizar informações gerenciais quanto aos registros patrimoniais, auxiliando na
gestão pública do Governo Federal.

Figura 100: SIGA - funcionalidades

Atualmente possui possibilidades de trabalhar com relatórios patrimoniais,


efetuar cadastros básicos e confeccionar diligências.
Em relação aos relatórios, o sistema permite consultar todos os relatórios
disponibilizados no Módulo Patrimônio, relacionados com a movimentação patrimonial
contábil. Ilustraremos a seguir o que o sistema proporciona:

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Figura 101: SIGA - relatórios no módulo Patrimônio

RMA

Figura 102: RMA

RMB

Figura 103: RMB

DEPRECIAÇÃO

Figura 104: Depreciação

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UTILIZAÇÃO INAPROPRIADA

Figura 105: Utilização inapropriada

Conforme consta no manual, este relatório se destina a identificar as contas


utilizadas inapropriadamente por ocasião da movimentação contábil patrimonial, como
ausência de registros (saída), valores de saldos contábeis, movimentação não
permitida, obrigatoriedade de lançamentos e restrição de utilização de contas por
parte de algumas UG ou Grupo de UG, entre outros.

Possibilidade de consulta a diligências

Figura 106: Consulta diligências

Mais uma vez reforçamos a necessidade do Fiscal Administrativo e seus


auxiliares conhecerem mais sobre este módulo do SIGA, a fim de aprimorar seus
controles patrimoniais, bem como providenciar que todos os agentes envolvidos com
as atividades patrimoniais possuam acesso e utilizem com frequência as
funcionalidades do módulo, atentando para respostas a diligências emitidas pelo
sistema, oriundas da D Cont e/ou CGCFEx.
Conforme informado pela D Cont “Diversos procedimentos corretivos e
evolutivos encontram-se em andamento que poderão impactar algumas
funcionalidades, bem como apresentar inconsistências nas informações. Por isso, é
necessário atenção de todos os usuários até que tais procedimentos sejam efetivados
e disponibilizados no Ambiente de Produção do Módulo”. Dessa maneira, torna-se
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ESAFA 2023 Módulo IV

necessário que os usuários, ao verificarem inconsistências apresentadas nas


funcionalidades do módulo, informem suas CGCFEx de vinculação para que o
problema seja reportado à D Cont.

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8. PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO E MEIO AMBIENTE

A Diretoria de Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente – DPIMA, subordinada ao


Departamento de Engenharia e Construção – DEC, é o órgão responsável por
normatizar, superintender, orientar e coordenar as atividades e ações de gestão
patrimonial e meio ambiente no âmbito do Exército Brasileiro. Para fins de
conhecimento sobre o assunto, disponibilizamos na biblioteca deste módulo material
relacionado ao tema.
Também na biblioteca estão disponibilizados manuais sobre o SIGPIMA, assunto
este de interesse para o auxiliar da fiscalização devido à possibilidade deste agente
vir a ser o responsável por operações dentro desse sistema.

8.1 Sistema Informatizado de Gestão do Patrimônio Imobiliário e Meio Ambiente


– SIGPIMA
Como já observado no módulo II deste estágio, o SIGPIMA é um dos vários
sistemas operacionalizados pela Fiscalização Administrativa. Substitui o antigo
SiSPATR, proporcionando maior agilidade e transparência na condução de diversos
processos.

Tanto o acesso ao sistema como a consulta do material que trata sobre assunto,
podem ser realizados por meio da página da DPIMA na intranet
(http://intranet.dpima.eb.mil.br/). A figura abaixo ilustra como acessar o sistema e/ou
consultar o material referente ao SIGPIMA.

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Figura 107: Intranet DPIMA

Por meio desse caminho, tanto o Fiscal quanto seus auxiliares poderão ter
acesso aos diversos manuais dos módulos que compõem o sistema.
Como podemos observar, o sistema possui uma área de cadastro e
autenticação, a qual ainda está em fase de implementação, e três módulos de acesso
que são: Módulo Gestão de Usuários RM/Gpt E, Módulo Requisição de Recursos
e Módulo Meio Ambiente – Diagnóstico/Conformidade Ambiental.
O módulo Gestão de Usuários RM/Gpt E, está voltado para as Regiões
Militares e Grupamentos de Engenharia nas quais, por meio de seus Chefes e
Adjuntos de Seções de Patrimônio e Meio Ambiente, executam a gestão de usuário do
sistema SIGPIMA relativos à sua área de atuação. O manual “Tutorial de
Gerenciamento de Usuário”, que pode ser encontrado no caminho indicado na figura
abaixo e, também, disponível na biblioteca deste módulo, contém todas as
orientações a respeito da operação deste módulo.

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Figura 108: SIGPIMA

O módulo Requisição de Recursos envolve o processo de solicitação de


crédito para os diversos tipos de despesas relacionadas ao imóvel como, por
exemplo, aquelas já citadas no módulo II deste estágio: cercamento das áreas
patrimoniais, taxa de limpeza pública, confecção de placas de sinalização, construção
e readequação de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), e redes de esgoto,
compra de containers para resíduos, lixeiras ecológicas, recuperação de área
degradada, etc.
Existem três perfis de agentes que terão atribuições específicas na sua
operacionalização: Operador, Fiscal Administrativo e Comandante. Para cada perfil
existe um Manual de Utilização do Módulo de Requisição de Recursos do SIGPIMA,
os quais podem ser acessados conforme ilustrado na figura abaixo e, também,
disponíveis na biblioteca deste módulo do estágio.

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Figura 109: SIGPIMA - perfis

Depois do operador ter cadastrado, editado, aprovado e enviado a requisição


para o Fiscal por meio do seu perfil no sistema, o Fiscal Administrativo poderá realizar
as seguintes operações, todas detalhadas pormenorizadamente no manual referente
ao seu perfil:
✔ Filtrar requisições;
✔ Editar requisição;
✔ Reprovar requisição;
✔ Inserir ou modificar prioridade da requisição;
✔ Aprovar e enviar requisição para o Comandante;
✔ Visualizar detalhes do pedido; e
✔ Acompanhar descentralização do recurso.

O módulo Meio Ambiente – Diagnóstico/Conformidade Ambiental possui


dois manuais sendo um para o Operador, Encarregado do Meio Ambiente da OM e
Fiscal Administrativo e outro para o Comandante, os quais são chamados de “Tutorial
de Resposta do Questionário de Diagnóstico / Conformidade Ambiental da OM”.
Ambos podem ser acessados conforme a figura a seguir, também disponíveis na
biblioteca deste módulo do estágio.

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ESAFA 2023 Módulo IV

Figura 110: Módulo Meio Ambiente

O tutorial abrange as orientações para que as Organizações Militares por meio


de seus integrantes Operadores, Fiscais Administrativos e Encarregados de Meio
Ambiente possam responder o questionário de Diagnóstico / Conformidade Ambiental
da OM e apresenta como objetivos:
a. Estabelecer a sequência de ações para login no sistema SIGPIMA;
b. Estabelecer a sequência de ações para acesso à funcionalidade do
questionário;
c. Estabelecer a sequência de ações para responder e salvar as respostas do
questionário;
d. Estabelecer a sequência de ações para o envio do questionário para
homologação do Comandante da OM;
e. Estabelecer a sequência de ações para gerar o relatório de Não Conformidade
da OM; e
f. Estabelecer a sequência de ações para fazer o download da documentação de
apoio para responder o questionário.

Basicamente, este módulo do sistema apresenta as seguintes funcionalidades:


✔ Acessar Questionário de Diagnóstico/Conformidade Ambiental;
✔ Responder Questionário de Diagnóstico/Conformidade Ambiental;
✔ Salvar Questionário de Diagnóstico/Conformidade Ambiental;
✔ Enviar Questionário para Homologação do Comandante;
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✔ Homologação do Comandante;
✔ Somatório e Percentual de Conformidade da OM;
✔ Relatório de Não Conformidade; e
✔ Downloads.

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9. ACIDENTES COM VIATURAS

As viaturas são itens do patrimônio de uma OM que devem ter atenção especial
por parte do Fiscal Administrativo e seus auxiliares. Como grande parte do conjunto
de bens móveis, elas estão sujeitas a desgastes e obsolescência devido a seu uso, o
que geram o seu processo de depreciação e, também, estão sujeitas a danos
ocasionados por acidentes que muitas vezes ocasionam danos não somente nelas
mas, também, em outras viaturas ou veículos civis ou até em instalações da OM ou
fora dela.
O conteúdo tratado nesta seção terá como base o seguinte material, todo
disponibilizado na biblioteca deste módulo do estágio:

✔ Portaria nº 039, de 28 de janeiro de 2010 (IG 10-44);


✔ Portaria nº 1.534 - C Ex, de 07 de junho de 2021 - Altera a IG 10-44; e
✔ Portaria nº 1.845, de 29 de setembro de 2022.

A Portaria 039/10 – IG 10-44 é quem estabelece normas para apuração de


acidentes de trânsito envolvendo viaturas militares do Exército, tratando também de
veículos de terceiros e das indenizações dos danos causados.
A Portaria 1.845/22 trata das normas para apuração de irregularidades
administrativas as quais, em alguns casos, irão se aplicar a acidentes com viaturas.
A Portaria 039/10 trata de assuntos como:
✔ Apuração dos fatos para acidentes de trânsito com e sem vítimas;
✔ Orientações sobre instauração de sindicâncias e IPM;
✔ Orientações sobre Parecer Técnico;
✔ Acidentes envolvendo viaturas de mais de uma OM;
✔ Acidentes envolvendo viatura civil na guarnição, fora da guarnição e em
localidades que não existam OM;
✔ Acidentes com viaturas de outras forças;
✔ Indenizações de danos causados à União e a Terceiros; e
✔ Modelos de alguns documentos que poderão fazer parte do processo
relacionado ao acidente.
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A biblioteca deste módulo traz orientações atualizadas, retiradas da intranet da


DGO, sobre Indenização de Danos Causados a Terceiros por Viaturas Pertencentes
ao Exército e Principais Impropriedades durante os procedimentos administrativos.
A leitura deste material é de suma importância.
Nas orientações constantes na biblioteca, são apresentados os procedimentos a
serem adotados pela UG nas seguintes situações:

✔ Situação I – Viatura pertencente ao EB foi a responsável pelo acidente


decorrente de motivos que imputem a responsabilidade ao condutor e/ou, conforme o
caso, ao chefe de viatura (art. 20 das IG 10-44)
✔ Situação II – O veículo de terceiro foi o responsável pelo acidente (Art. 24 das
IG 10-44)
✔ Situação III - A viatura pertencente ao EB foi a responsável pelo acidente,
decorrente de motivos que isentem de responsabilidade seu condutor (Art. 25 das IG
10-44)

Observações:
Nas Situações I e III, a indenização dos danos causados a terceiros será
efetuada pelo valor concluído pela sindicância (resguardadas as atualizações
monetárias que se fizerem necessárias), limitado ao valor de mercado do veículo
(valores de referência conforme Tabela de Preços Médios da Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas - Tabela FIPE.

Recomenda-se a leitura desse Capítulo do Caderno que aborda com muita


clareza os procedimentos a serem realizados em cada situação.
Como complementação sobre o assunto, elencamos abaixo quatro questões que
geralmente são alvo de dúvidas por parte das OM:

1 – Em casos onde o terceiro possua o veículo assegurado:

a. Como proceder nos casos onde o veículo possua seguro?

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Resposta: Conforme Parecer nº 091/AJ/SEF, de 13 de outubro de 2011, a


seguradora deverá apresentar Nota de Serviço, explicitando os gastos com os
serviços de manutenção e peças utilizadas no reparo do veículo. Caso não tenha sido
solicitada a Nota de Serviço durante a elaboração da Sindicância, tornar-se-á
pertinente fazê-lo por meio de Diligência Complementar.

b. Quem será o indenizado nos casos onde o veículo possua seguro?


Resposta: Após concluída a análise, a indenização terá como base o valor
presente na nota de serviço da oficina credenciada à seguradora, devendo constar, a
partir desse momento, dois favorecidos no processo: a referida empresa de seguros,
que receberá a diferença do valor total gasto no reparo menos o valor da franquia; e o
terceiro, proprietário do veículo, que receberá como indenização o valor pago à
seguradora. Dessa forma, a situação retornará ao status anterior (dano reparado,
indenização a quem pagou as custas, bonificação do segurado preservada), conforme
Parecer nº 091/AJ/SEF, de 13 de outubro de 2011.

2 – Em caso de acidente ocorrido fora da guarnição, qual OM responsável


por realizar a sindicância?
Resposta: Caso o acidente envolvendo veículo civil ocorra fora da guarnição à
qual pertença a viatura militar, a responsabilidade da instauração da Sindicância será
do Comandante da Guarnição (Cmt GU) em cuja jurisdição ocorrer o fato ou do Cmt
GU mais próxima. (vide Art 7º e 8º das IG 10-44, alterado pela Portaria nº 1.534/21).

3 - Qual o procedimento para solicitação de recursos e pagamento dos


terceiros envolvidos no acidente, quando não forem os agentes causadores?
Resposta: Para que seja provisionada com o crédito a OM/UGE deve ter incluído
o processo no SISADE, atentando para o registro do(s) terceiro(s) a indenizar e
encaminhr à Região Militar (RM) de vinculação, a documentação listada no Art.13 da
Portaria 039 – Cmt Ex, de 28 JAN 2010 e demais documentos que se julgarem
necessários.

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A RM procederá a análise e aprovação do pleito no SISADE e a DGO, por sua


vez, descentralizará a Nota de Crédito na Fonte 0150270035, com o PI
IXAPFUNINRE, para fins de pagamento do (s) terceiro (s).
Para realizar os procedimentos acima, o operador poderá consultar o Manual do
SISADE, disponível em https://sisade.cciex.eb.mil.br/.
Após o recebimento do crédito a UG deverá providenciar entre outras medidas:
1) o pagamento ao terceiro prejudicado ou à seguradora, nos casos de veículos
segurados.
2) a implantação do desconto em contracheque do responsável, via Formulário
de Alteração de Pagamentos (FAP), sob o código Z38 (FEX-IND TERC VTR), em
tempo hábil para que o desconto inicie a partir do mês subsequente ao recebimento
do crédito.
3) nos casos excepcionais, em que o responsável pelo prejuízo comprometer-se
a saldar a dívida para com a Fazenda Nacional, mediante recolhimento via GRU
(Código de recolhimento 22697-1 – Indenizações diversas devidas ao FEx), a UG
deverá informar à Seção de Gestão do Fundo do Exército (UG 167086), por meio de
DIEx, o número do Registro de Arrecadação (RA) gerado pela GRU;
4) a informação, por ocasião da implantação do desconto em contracheque, do
mês/ano da última parcela a ser descontada do militar; e
5) o acompanhamento do desconto, mês a mês.

4. Qual o valor a ser indenizado ao terceiro envolvido no acidente, quando


houver perda total do veículo?
Resposta: No caso de perda total, a indenização dos danos causados a terceiros
será limitada ao valor de mercado do veículo (valores de referência na data da
conclusão da sindicância ou IPM, conforme a tabela FIPE), descontado o valor do
salvado (material aproveitável/sucata). Nesse caso, a UG deverá anexar à
documentação do processo:
- comprovante do valor de referência, conforme Tabela de Preços Médios da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Tabela FIPE); e,
- comprovante do valor do salvado.

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CONCLUSÃO

Caros participantes, chegamos ao final deste módulo.


Importante destacar que, dentro daquilo que foi possível, procurou-se abordar
assuntos mais rotineiros dentro do desempenho da função de auxiliar da Fiscalização
Administrativa, o que não quer dizer que foram esgotados todos os temas. Sabemos
que existem outros conteúdos de interesse da função, os quais poderiam ter sido
abordados. Com a atualização do estágio futuramente, muito em cima daquilo que
poderá ser sugerido nas pesquisas de opinião, objetivaremos alcançar os aspectos de
melhoria contínua a fim de proporcionar maior gama de informações a fim de
colaborar com as orientações referentes a essa função.
Como tivemos a oportunidade de observar, as atribuições voltadas a área
patrimonial da UG são muito abrangentes e, dessa maneira, requerem atenção e
atualização constante da Fiscalização Administrativa.
Também é interessante fazermos uma analogia daquilo que foi visto, com as
questões patrimoniais previstas no RAE. Os sistemas disponíveis são as ferramentas
que permitem registrar, consultar e controlar aquilo que já é previsto a muito tempo.
Espero que o módulo tenha cumprido a finalidade de ambientá-los sobre
aspectos relacionados as questões da execução patrimonial que devem ser de
conhecimento do auxiliar da fiscalização.

Realizaremos uma avaliação somativa que fará parte da


nota final do estágio

Bons estudos! Maj Bisler

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REFERÊNCIAS

- BRASIL. Exército. Portaria Nº 039, de 28 de janeiro de 2010. Aprova as Instruções


Gerais para a Apuração de Acidentes Envolvendo Viaturas Pertencentes ao
Exército e Indenizações de Danos Causados à União e a Terceiros (IG 10-44) e
dá outras providências. Brasília, DF, 2010.

- BRASIL. Exército. Portaria Nº 1324, de 4 de outubro de 2017. Aprova as Normas


para a Apuração de Irregularidades Administrativas (EB10-N-13.007) e dá outras
providências. Brasília, DF, 2017.

- BRASIL. Exército. Portaria Nº 445, de 15 de agosto de 2003. Estabelece as


condições para solicitação e recebimento, por cessão, de bens apreendidos,
abandonados ou disponíveis, administrados pela Secretaria da Receita Federal.
Brasília, DF, 2003.

- BRASIL. Tesouro Nacional. Manual SIAFI. Disponível em


<https://manuais.tesouro.gov.br/siafi> Acesso em: 27 dezembro 2022.

- Orientação Técnica Nº 2 – Emprego de Recursos para Realização de Despesas de


Capital. Brasília. Secretaria de Economia e Finanças. 2019.

- Caderno de Orientações aos Agentes da Administração – Gestão Patrimonial.


Brasília. Secretaria de Economia e Finanças. 3ª Edição - 2023.

- Caderno de Orientações aos Agentes da Administração – Apoio Administrativo


e Fundo do Exército. Brasília. Secretaria de Economia e Finanças. 2ª Edição - 2022.

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