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OBJECTIVOS ................................................................................................................................ 6
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 8
I PARTE
0
6.3. Benefícios fiscais .............................................................................................................. 36
II PARTE
1
Livro de registo ........................................................................................................................ 77
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 127
2
3
NOTA PRÉVIA
4
No segundo capítulo debruça-se sobre o Imposto sobre o Rendimento do
Trabalho, no terceiro sobre o Imposto de Aplicação de Capitais, no quarto
acerca do Imposto de Selo, no quinto sobre o Imposto de Consumo. Já no
sétimo e último capitulo a abordagem é feita sobre o Imposto Predial Urbano.
Ainda conta com dois anexos, em que o primeiro, a abordagem é feito sobre o
Regime Jurídico de Facturas e de Documentos Equivalentes, já no segundo e
último pontualiza-se o Valor de Unidade de Correcção Fiscal.
Com efeito, poderão ser notados alguns erros autográficos ou tecnicos, pelo
que pedimos a compreensão e colaboração dos utentes no sentido de
contribuirem para o melhoramento do mesmo, já que se trata de uma obra não
acabada.
Agostinho Santos
( Autor)
5
OBJECTIVOS
1.1. GERAL
1.2. Específicos
6
I PARTE
7
INTRODUÇÃO
8
Ex: Manutenção da ordem pública, defesa nacional, protecção do trabalho,
providência social, protecção da saúde pública, protecção da ordem interna,
etc.
Conceito de Estado
Receita: o Estado tenta obter recursos das mais variadas formas possíveis,
dentro das suas possibilidades:
9
Despesas: Estado utiliza recursos no pagamento das várias verbas autorizados
e perspectivadas.
10
Receitas tributárias: correspondem às receitas decorrentes dos impostos. São
fixadas por lei, tendo os particulares de submeterem-se as condições impostas.
Segundo Amaral, Diogo Freitas (2010), é conjunto dos impostos e figuras afins
em vigor num determinado país e a forma como entre eles se relacionam e
com o meio envolvente globalmente.
11
c) Aspecto social: a política social de cada Estado visa à realização do
bem-estar social dos seus concidadãos. Neste ponto, o objectivo da
fiscalidade consiste também no combate da pobreza e o desemprego
reduzindo as desigualdades de fortunas, de rendimentos e de consumo
que são considerados como fenómenos contrários à justiça social. Os
mecanismos da fiscalidade são capazes de corrigir essas desigualdade,
como por exemplo, a redistribuição de rendimentos através de
transferências, aumentando o rendimento dos pobres a partir da
tributação dos mais ricos. Assim, podemos afirmar que a fiscalidade tem
efeito redistributivo sobre todas as categorias de rendimentos.
12
Investir no sector publico, com a reabilitação e construção de infra-estruturas
de base;
Assegurar o bom uso das riquezas do Estado e como tal, uma boa
redistribuição do rendimento nacional;
13
1.4. Fontes do Direito Fiscal
As fontes do Direito Fiscal são: A Constituição da República de Angola, a
Doutrina.
14
CAPITULO II - DIREITO FINANCEIRO, TRIBUTÁRIO E FISCAL
2.1. Conceitos
15
Órgãos públicos são conformados com conjunto de carências e necessidades
públicas diversas, havendo necessidades de erário público, despender largas
somas de dinheiro com vista à sua satisfação.
Cidadãos são obrigados a entregar parte das suas economias aos órgãos
públicos, sem quaisquer benefícios ou contrapartidas imediatas.
16
CAPITULO III – GARANTIAS DOS CONTRIBUINTE
3.1. Conceito
a) Não pagar impostos que não tenham sido estabelecido de acordo com a
Constituição;
1
Freitas, Fátima - Legislação Fiscal
17
i) Exercer, nos casos previstos na Lei, o direito de acção em virtude do
incumprimento das obrigações assumidas pela Administração Tributária
em contratos fiscais;
18
liquidação relativamente a qualquer tributo, independentemente da sua
natureza, não pode ser objecto de qualquer sanção ou agravamento
automático à matéria colectável ou à colecta, com o fundamento de, a
decisão final ser desfavorável ao interessado.
O Estado cria as receitas e por via deles, fazer face às despesas públicas
essenciais.
19
CAPITULO IV – NOÇÕES GERAIS DO IMPOSTO
4.1. Conceito
O que é o imposto?
Imposto é uma prestação imposta por lei. Imposto não é sanção de acto
ilícito (como multa e coima).
20
Incidência: e a definição geral e abstracta, feita pela lei, dos actos ou
situações sujeitas a imposto e das pessoas com o dever de o prestar.
A taxa é uma prestação pecuniária que o particular paga ao Estado (ou outro
ente público), em retribuição de um serviço individualmente prEstado.
Matéria colectável é todo aquele elemento sobre o qual vai recair a taxa do
imposto depois de consumado o facto gerador do imposto.2
2
Martinez, Soares – Direito Fiscal
21
4.3.3. O imposto e as receitas patrimoniais
A taxa pura e simples, conforme foi visto anteriormente, é uma categoria das
receitas do Estado. É um dos meios usados pelo Estado para obtenção de
receitas.
A taxa de imposto, é o montante da prestação do imposto, enquanto expresso
abstratamente na lei em forma de percentagem (%) ou permilagem (./..).
22
designado por “ retenção na fonte”, em função do qual a lei impõe como
devedor do imposto, não a pessoa em relação à qual se verificam os
pressupostos de facto da contribuição, mas a um terceiro que vem, assim,
ocupar na relação desde o início até ao fim, o lugar de sujeito passivo (devedor
do imposto).
Retenção na fonte3
A retenção na fonte ocorre quando o imposto é exigido não ao credor, mas ao
devedor do rendimento tributável.
Os pagamentos por conta são devidos por todos os sujeitos passivos que
exerçam a título principal actividades de natureza comercial, industrial ou
agrícola, bem como pelas entidades, não residentes com estabelecimento
estável em território nacional, sendo calculados com base no imposto liquidado
relativamente ao período de tributação imediatamente anterior àquele em que
se devam efectuar esses pagamentos, líquido das retenções na fonte.
3
Santos, J. Albano – Teoria Fiscal
23
ao Estado, ou entidades equivalentes (p.e. tribos e grupos revolucionários). É
vulgarmente chamado por imposto, embora tecnicamente este seja mera
espécie dentre as modalidades de tributos.
24
4.5.2. Impostos Periódicos e de Prestação única
São consideradas impostos gerais aqueles que são cobrados em todo território
nacional. Ao passo que os locais são os que se limitam a uma região ou zona.
Os impostos degressivos são os que têm uma taxa normal aplicável à matéria
colectável a partir de certo valor e taxas menores para escalões inferiores da
matéria colectável (Coxe,2012).
25
EX: Imposto de selo, aduaneiro e predial.
Quantitativas: uma vez que o seu peso no total das receitas do Estado é muito
grande, ou seja, os impostos representam a maior fonte abastecedora de
recursos financeiros para os cofres do Estado;
26
4.10Finalidades fiscais e extras fiscais do imposto
Finalidades fiscais – são todos aqueles que são cobrados com obrigação
directa, pela legislação a favor directo para o Estado.
27
obrigado a simplesmente entregar parte de seus rendimentos para a Fazenda
Pública. Analisando o IR, fica difícil enxergar outra intenção senão essa.
28
CAPITULO V - FRAUDE, EVASÃO, ELISÃO FISCAL E CRIMES CONTRA A
ORDEM TRIBUTÁRIA
Fraude Fiscal
A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar procedimentos que violem
directamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É flagrante e caracteriza-se
pela acção do contribuinte em se opor conscientemente à lei. Desta forma,
sonegação é um acto voluntário, consciente, em que o contribuinte busca
omitir-se de imposto devido.
"A elisão fiscal é reconhecida como tal, quando um contribuinte recorre a uma
combinação engenhosa ou que ele efectua uma operação particular se
baseando sobre uma convenção não atingida pela legislação fiscal em vigor.
29
Ele usa o texto legal sem o violar: ele sabe utilizar habilmente uma brecha do
arsenal fiscal" (André Margairaz in La Fraude Fiscale et Ses Sucédanés)."
Ainda a mesma autora, nessa mesma obra, define Evasão Fiscal, como:
“Acto comissivo ou omisso, de natureza ilícita, praticado com o escopo de
diminuir ou eliminar a obrigação tributária, mediante, por exemplo, fraude fiscal
ou adulteração de documentos”.
30
Adotará um procedimento lícito para evitar a ocorrência do facto gerador da
obrigação tributária, ou adoptará uma alternativa legal que esteja ao seu
alcance para reduzir a carga tributária.
Ônus do imposto
Ónus do imposto: é aquilo que foi transformado numa obrigação para alguém.
(encargos, obrigação, compromisso, dever ou imposto gravos).
32
O princípio constitucional não deixa dúvidas que, dentro da lei, o contribuinte
pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto
planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos, etc.
Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir
até 20% da renda tributável como desconto padrão (com limite anual fixado) ou
efectuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de
previdência privada, etc. Você certamente escolherá o maior valor, que lhe
permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto
de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir).
33
º
Exemplo: transferir o facturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1 dia
do mês subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento
do IS, IRT.
34
CAPITULO VI - BENEFÍCIOS FISCAIS
6.1. Definição
1 – Inutilidade técnica:
2 – Justiça fiscal:
3 – Protecção ou incentivo:
35
Nestes casos o benefício poderá a médio prazo, gerar um aumento do
rendimento nacional, envolvendo em aumentar da matéria colectável e
consequentemente maiores receitas fiscais no futuro.
Classificação
36
Acesso aos benefícios fiscais
Entende-se por acto estritamente vinculado, todos aqueles que não comporte
qualquer margem de livre apreciação administrativa.
37
6.6. Caducidade dos benefícios fiscais
Os benefícios fiscais reais são transmissíveis por morte ou entre vivos, desde
que os seus pressupostos se mantenham na pessoa do transmissório.
38
apoio directo e exclusivo a esses bens, bem como as aquisições gratuitas ou
onerosas de quaisquer bem ou valores.
39
PARTE II
40
CAP. I - SISTEMA FISCAL ANGOLANO
Económicos
Políticos
Sociais.
41
financeiro (S.E.F), que apresentava para a necessidade de se fazer uma
reforma no S.F.A.
42
O Pert é um organismo público especializado e temporário com uma vigência
de 5 anos a partir da data de entrada em vigor do referido Decreto.
43
tributária e utilização de taxas moderadas que aprovam a reativação da
produção nacional.
44
1.5.2.Tributação do Consumo e Despesas:
45
CAPITULO II – IMPOSTO INDUSTRIAL
2.1. Conceito
O imposto industrial é um tributo cuja manifestação é directa, estável e
permanente, criado pela Lei N.º 19/14, de 22 de Outubro.
2.1.1. Incidência4
O Imposto Industrial incide sobre os lucros imputáveis ao exercício de qualquer
actividade de natureza comercial ou Industrial, ainda que acidentais.
4
Artigo 1º do CII
5
Artigo 5º do CII
46
c) As pessoas colectivas que não tenham, sede ou direcção efectiva em
Angola mais que obtenham rendimento no País.
6
Artigo 6º do CII
47
Ficam isenta do Imposto Industrial as companhias marítimas ou aéreas, se, no
País da sua nacionalidade, as companhias angolanas de igual objecto social
gozarem da mesma prerrogativa.
7
Artigo 7º do CII
8
Artigo 8º do CII
48
2.3.2. Inclusão no Grupo A9
Podem optar pela sua inclusão no grupo A quaisquer contribuintes desde que
mencionem a sua pretensão até ao final do mês de Fevereiro do ano a que o
imposto industrial respeite, mediante alteração no Registo Geral do
contribuinte, a solicitar por escrito na repartição fiscal com competência sobre o
sujeito passivo do imposto.
9
Artigo 9º do CII
10
Artigo 10º do CII
11
Artigo 12º do CII
49
O lucro tributável reporta-se ao saldo revelado pela conta de resultados do
exercício elaborados em obediência aos princípios contabilísticos estabelecidos
na legislação em vigor e consiste na diferença entre os proveitos ou ganhos
realizados e os custos ou gastos incorridos no exercício, uns e outros,
eventualmente corrigidos nos termos do Código do Imposto Industrial.
12
Artigo 18º do CII
50
A prática de procedimentos contabilísticos destinados a omitir os custos não
aceites em sede do artigo 18.º do Código do Imposto Industrial, são
sancionadas nos termos do Código Geral Tributário.
São aceites como custos ou perda de exercício, até ao limite das taxas anuais
que forem fixadas, os encargos de reintegração e amortização dos elementos
do activo imobilizado, corpóreo e incorpóreo, sujeitos a deperecimento,
efectuados nos termos do Código do Imposto Industrial.
13
Artigo 24º do CII
14
Artigo 25º do CII
51
São aceites para efeitos fiscais, apenas os custos ou perdas com amortizações
que estiverem contabilizados como tal no exercício a que respeitem e que
tenham sido calculadas sobre activo amortizáveis.
Não são aceites amortizações pela aquisição de bens móveis sujeitos a regista,
dos quais o contribuinte não possua, sequer a respectiva declaração de venda,
em que seja identificável o transmitente originário, e elementos identificados
que permitam identificar o bem de forma individualizada.
15
Artigo 27º do CII
16
Artigo 36º do CII
52
2.10. Amortizações de Bens Reavaliados17
Não são aceites para efeitos fiscais, quaisquer amortizações que forem
calculadas sobre o acréscimo de custo dos bens resultantes de reavaliações
que tenham sido efectuadas ao abrigo de qualquer legislação de natureza fiscal
que especificamente as autorize.
17
Artigo 37º do CII
18
Artigo 40º do CII
53
estiverem afectos à exploração de serviços de transportes ou se
destinam a ser alugados no exercício da actividade normal da empresa;
g) Sendo excepcionais conforme dispõe o n.º 1 do artigo 38.º do Código do
Imposto Industrial, o contribuinte não tenha obtido a aprovação prévia da
Direcção Nacional de Impostos prevista no n.º 2 do mesmo artigo;
h) Não estejam sujeitas inscritos e devidamente justificados nos mapas de
amortizações que devem acompanhar a declaração anual de
rendimentos – Modelo 1 do imposto industrial.
19
Artigo 51º do CII
54
patrimoniais ocorridas, os gastos gerais de administração, com especial
referência às remunerações, de qualquer espécie, atribuídas aos corpos
gerentes, bem como as todas despesas de representação suportadas durante
o exercício, as mudanças no critério de imputação de custos ou atribuição dos
proveitos às diferentes actividades ou estabelecimentos da empresa, quaisquer
outros elementos reputados de interesse à justa determinação do lucro
tributável e ao esclarecimento do balanço e da conta de resultados do exercício
ou de ganhos e gastos.
20
Artigo 52º do CII
55
2.13. Disposições diversas
2.13.1. Cessação de Actividade21
21
Artigo 53º do CII
56
Os contribuintes cujas sociedades tenham sido constituídas ao abrigo de
projectos de investimento privado devidamente licenciados por autoridades
pública são obrigados à entrega de declaração dessa autoridade, ou daquela
que lhe sucedeu, onde seja descrito o tratamento fiscal a conferir ao activo
superveniente à liquidação da sociedade.
22
Artigo 55º do CII
23
Artigo 56º do CII
57
2.15. Verificação da Matéria Colectável24
A verificação da correcta determinação da matéria colectável sujeita a Imposto
Industrial compete à repartição fiscal da área e que deva ser apresentada a
Declaração Modelo 1.
Entende-se por valor real de um bem imobilizado aquele que tem por base o
seu valor de substituição, a data a que se reporta a reavaliação, ajustado na
proporção necessária para obter em conta o seu Estado de uso e a utilidade
ainda esperada.
24
Artigo 57º do CII
58
Nos casos em que a reavaliação for feita com base no valor real actual
observar-se-ão as seguintes regras:
O regime fiscal das amortizações dos bens reavaliados nos termos do diploma
(Decreto n.º 6/96, de Janeiro), é o que resulta das disposições e vigor do
Código do Imposto Industrial e legislação complementar.
Considera-se como acréscimo das amortizações anuais nos casos dos bens
não totalmente amortizados, o valor que resulta da aplicação das taxas de
amortização utilizadas no exercício ao valor do aumento dos custos destes
bens e no caso de bens totalmente amortizados, o valor das cotas de
amortizações contabilizadas, anualmente.
25
Artigo 7º do Diploma (Decreto n.º 6/96, de Janeiro)
59
2.18. Provisões26
1 – São de considerar como provisões aceites para efeito, do disposto da
alínea h)27 do artigo 14º do Código do Imposto Industrial, apenas:
2.19. Donativos
26
Artigo 45º do CII
27
Provisões constituídas nos termos da legislação em vigor.
60
Apenas têm relevância fiscal os donativos em dinheiro ou em espécie e a
prestação de serviços, concedidos sem contrapartidas para os mecenas, cujo
escopo se posicione ao nível dos sectores descritos no artigo 1º 28 da Lei/12 de
18 de Janeiro (Lei do Mecenato).
28
Objecto – A presente lei estabelece o regime jurídico de incentivos fiscais e apoios do Estado no
âmbito do Mecenato, visando fomentar, valorizar e promover o desenvolvimento dos sectores social,
cultural, desportivo, educacional, juvenil, tecnológico, bem como da saúde e da sociedade de informação.
61
CAPITULO III - IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTO DO TRABALHO
3.1. Conceito
3.1.2. Definição
3.2. Incidência29
29
Artigo 1º Base do Imposto CIRT
62
fixos ou variáveis independentemente da sua proveniência, local, moeda, forma
estipulada para o seu cálculo e pagamento.
30
Artigo 2º CIRT
63
d) O abono de família pago pela entidade empregadora, em montante
que não ultrapasse o limite máximo de 5% (cinco por cento) do
ordenado base mensal do trabalhador, excluídos os trabalhadores
sujeitos ao regime remuneratório da função pública;
e) As contribuições para a segurança social;
f) Os subsídios para renda de casa até ao limite de 50% (cinquenta por
cento) do valor do contrato de arrendamento, excluídos os
trabalhadores, sujeitos ao regime remuneratório da função pública;
g) As compensações pagas à trabalhadores por rescisão contratual
independentemente de causa objectiva, que não ultrapassem os
limites máximos previstos na lei geral do trabalho;
h) Os salários e outras remunerações devidas aos trabalhadores
eventuais agrícolas e aos trabalhadores domésticos contratados
directamente por pessoas singulares ou agregados familiares;
i) Os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos nacionais portadores de
deficiências motoras, sensoriais e mentais,
j) Os subsídios diários, aposentação, viagem e deslocação, atribuídos
aos funcionários do Estado, que não ultrapasse os limites
estabelecidos na legislação específica;
k) Os subsídios diários de alimentação e transporte, atribuído a
trabalhadores dependentes não incluídos na alínea J) até ao limite
Akz 30.000,00 (trinta mil kwanzas), no seu valor mensal global;
l) O reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores dependente
de entidade sujeita a imposto industrial ou outro regime especiais de
tributação quando deslocados aos serviços patronal desde que estas
despesas se encontrem devidamente documentas nos termos do
Código do imposto Industrial e legislação complementar;
m) As gratificações de férias e o subsídio de natal até ao limite de 100%
(cem por cento) do salário base do trabalhador.
64
que, pela sua natureza, sejam susceptíveis de gerar falhas contabilísticas em
operações de tesouraria, pelas quais possam ser directamente
responsabilizadas.
31
Artigo 3º CIRT
32
Artigo 4º do CIRT
65
O imposto é devido pelas pessoas singulares, que residam, quer não, em
território nacional, cujos rendimentos sejam obtidos por serviços prEstados,
directa ou indirectamente, a pessoas singulares ou colectivas com domicílio,
sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável no País.
33
Artigo 5º do CIRT
66
deficientes de guerra e familiares de combatentes tombado ou perecido,
desde que devidamente registados no Departamento Ministerial de
tutela.
34
Artigo 6º do CIRT
35
Artigo 10º do CIRT
67
3.9. Pagamento36
3.10. Taxas37
36
Artigo 11º do CIRT
37
Artigo 16º do CIRT
68
A matéria colectável apurada por atribuição de rendimentos do Grupo A,
aplicam-se as taxas constantes na tabela anexa ao presente código.
38
Artigo 28º do CIRT
69
Não sendo conservados os documentos referidos no artigo 22 º do presente
Código, na reforma e período nele estabelecido, aplica-se ao contribuinte a
pena de multa de Akz: 200.000,00 (duzentos mil kwanzas).
As penas de multas constantes dos artigos 32º e 33º do CIRT, são sempre
reduzidas à metade, quando o cumprimento da obrigação fiscal se efectuar
voluntariamente dentro dos 30 dias subsequentes àqueles em que devesse ter
sido feito.
39
Artigo 29º do CIRT
40
Artigo 30º do CIRT
41
Artigo 31º do CIRT
42
Artigo 34º do CIRT
43
Artigo 35º do CIRT
70
2 – os recibos mencionados no número anterior, podem ser enviados ao
trabalhador por via electrónica, quando a empresa e o trabalhador possuam
endereço electónico.
5 – Juristas;
6 – Médicos e dentistas;
RENDIMENTO EM KWANZAS/IMPOSTO
Rendimentos Taxa
71
De 35.001,00 A 40.000,00 Parcela fixa + 7% sobre o excesso de
550,00 35.000,00
72
De 170.001,00 A 200.000,00 Parcela fixa + 15% sobre o excesso de
16.450,00 170.000,00
73
CAPITULO IV - IMPOSTO SOBRE APLICAÇÃO DE CAPITAIS
4.1. Conceito
Tendo em conta o crescimento inevitável e cada vez maior do circuito
financeiro em Angola, com a iminência da entrada em funcionamento do
mercado de capitais e a consequente nas respectivas operações e a
necessidade de potenciar as receitas a arrecadar, bem como a implementação
de um sistema de tributação justo.
4.2. Incidência44
44
Artigo 1º do CIAC
45
Artigo 7º do CIAC
74
entidades que aí possuam residência, sede, direcção efectiva ou
estabelecimento estável ao qual o pagamento deva imputar-se.
46
Artigo 12º do CIAC
47
Artigo 13º do CIAC
75
4 – Estão ainda isentos deste imposto os juros das contas-poupanças
habitação, criadas pelas instituições financeiras com o objectivo de
fomentar a poupança com vista à aquisição de habitação própria e
permanente.
48
Artigo 15º do CIAC
49
Artigo 16º do CIAC
50
Artigo 17º do CIAC
76
2 – O pedido é acompanhado de certidão comprovativa da existência da
instância.
Livro de registo
Os organismos corporativos ficam obrigados a organizar um livro de registo dos
empréstimos concedidos, que deve ser patenteado aos funcionários a quem
incumbe a fiscalização do imposto.
Obrigações declarativas51
51
Artigo 19º do CIAC
77
Determinação do valor das acções52
52
Artigo 20º do CIAC
53
Artigo 21º do CIAC
54
Artigo 22º do CIAC
78
2 – No caso da emissão de acções com reserva de preferência, a declaração é
também acompanhada, se possível, de uma certidão da Comissão de mercado
de Capitais, da qual consta a cotação média das acções nos 1880 dias
anteriores à data do encerramento da subscrição para o aumento de capital.
Declaração de rendimentos55
Correcção da declaração56
55
Artigo 23º do CIAC
56
Artigo 24º do CIAC
79
4.9. Taxas do imposto57
57
Artigo 27º do CIAC
58
Artigo 28º do CIAC
80
Retenção na fonte do imposto da Secção B59
81
imposto correspondente às transações efectuadas relativamente aos títulos ai
mencionados e que deve ser movimentada.
60
Artigo 32º do CIAC
82
Pagamento do imposto Secção B61
Modo de Pagamento62
61
Artigo 33º do CIAC
62
Artigo 34º do CIAC
83
CAPITULO V - IMPOSTO DE SELO
5.1. Caracterização
O imposto de selo é aquele cuja manifestação é indirecta, instável e não
permanente. Decreto Legislativo Presidencial nº 3/14, de 21 de Outubro.
63
Artigo 1º CIS
64
Artigo 2º CIS
84
crédito, sociedades financeiras ou outras entidades a elas legalmente
equiparadas, e cujo credor não exerça a actividade no território nacional;
e) Locador, no âmbito de contratos de locação financeira ou operacional,
relativamente às contraprestações cobradas;
f) O locador e segurador, nos arrendamentos e subarrendamentos;
g) Empresas seguradoras, relativamente à soma do premio de seguro,
custo da apólice e quaisquer outras importâncias cobradas em conjunto
ou em documentos separado, bem às comissões pagas a mediadores;
h) Entidades emitentes de letras e outros títulos de credito, entidades
emissoras de cheques e livrança ou, no caso de títulos emitido no
estrangeiros, a primeira entidade que intervenha na negociação ou
pagamento;
i) Seguros, relativamente à soma do prémio do seguro, custo da apólice e
quaisquer outras importância cobradas em conjunto ou em documento
separado, no âmbito de contratos de seguros celebrados com
seguradores estrangeiras, nos termos da legislação em vigor, ou
autorizados pelo Ministério das Finanças, cujo risco se localize em
território nacional;
j) No trespasse de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, o
trespassante;
k) Nas subconcessões e trespasses de concessões feitas pelo Estado e
Províncias para exploração de empresas ou de serviços de qualquer
natureza, o subconcedente ou o trespassante;
l) Outras entidades que intervenham em actos, contratos ou operações;
m) Representantes que, para o efeito, sejam nomeados em Angola pelas
instituições de crédito ou sociedades financeiras que, prestando serviços
financeiros no estrangeiro a clientes residentes ou estabelecidos em
território nacional não sejam intermediados por instituições de crédito ou
sociedades financeiras domiciliadas em Angola ou, na falta daqueles, o
cliente enquanto titular do interesse económico da operação.
85
5.2 - Encargo do Imposto65
65
Artigo nº 3 CIS
86
u) Na transferência de sede estatutária ou de direcção efectiva de uma
sociedade de capitais, para fora do território nacional, a sociedade
cuja sede ou direcção efectiva e transferida;
v) Na matrícula de veículos sujeitos a registo, o requerente;
w) No trespasse de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola e
nas subconcessões e trespasse de concessões feitas pelo Estado e
províncias para exploração de empresas ou serviços de qualquer
natureza, o adquirente;
x) Em quaisquer outros actos, contratos, operações, o requerente, os
interessados e os beneficiários, respectivamente.
5.3. Isenções66
66
Artigo nº 6 CIS
67
Artigo 6º do CIS
87
17.600 kwanzas, podendo este valor ser ajustado, mediante o
decreto executivo do Ministro das Finanças;
b) Os créditos derivados da utilizações de cartões de créditos
quando o reembolso, entidade emitente de cartão for efectuado
sem pagamento de juros nos termos contratualmente definidos;
c) Os créditos relacionados com exortações, quando devidamente
documentados com o respectivos despacho aduaneiros;
d) Nos juros, comissões e contra prestações de vida no âmbito dos
contratados de financiamento destinados ao crédito habitação;
e) O deposito-caução constituído a favor do Estado e outros
organismos público, excepto as empresas públicas…
68
Artigo 8º do CIS
69
Artigo 9º do CIS
70
Artigo 10º do CIS
88
a) Pela cotação oficial de compra, nos termos da Bolsa de valores;
b) Pelos preços dos bens ou serviços similares publicados pelo Instituto
Nacional de Estatística;
c) Pelo valor de mercado;
d) Por declaração das partes.
5.7. Taxas71
5.8. Liquidação72
71
Artigo nº 12 CIS
72
Artigo nº 13 CIS
89
6- As entidades residentes em Angola e que contratem entidades não
residentes, devem liquidar e entregar o imposto devido, nas situações
em que compete aqueles o dever de liquidar.~
7- Nos contratos em que o Estado ou demais organismo públicos, com
excepção das empresas públicas, sejam parte, a liquidação do imposto
é feita no momento do pagamento da prestação.
8- O imposto liquidado nos termos do número anterior é transferido ou
depositado na Conta Única do Tesouro, até ao dia 15 do mês seguinte
ao da arrecadação, através de Documento de Arrecadação de Receita.
5.9. Pagamento73
5.10. Garantias74
73
Artigo nº 15 CIS
74
Artigo nº 17 CIS
90
compensação do mesmo até à concorrência das liquidações e entregas
seguintes.
2- A compensação do imposto referida no número anterior deve ser
efectuada no prazo de um ano contado a partir da data em que o
imposto a que conste do respectivo registo, devendo, para o efeito, os
sujeitos passivos manterem o mesmo actualizado, do qual deve constar
a identificação dos contratos, os montantes sujeitos a imposto.
3- No caso de anulação, só é considerada para liquidação imposto- se a
que conste do respectivo registo, devendo, para o efeito, e sujeito
passivo manterem o mesmo actualizado, do qual deve constar a
identificação dos contratos, os montantes sujeitos a impostos e o
respectivo imposto liquidado devendo ainda sem arquivado os
documentos de suporte com a indicação de «Anulado» referencia ao
facto que levou anulação.
75
Artigo nº 21
76
Artigo nº 19 CIS
91
3- Sempre que aos serviços da administração fiscal se suscitem
duvidas dos quaisquer elementos constantes das declarações,
notifica os sujeitos passivos para prestarem por, escrito, no prazo
que lhes for fixado, nunca inferior a 10 dias, os esclarecimento
necessário.
4- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, as declarações
podem ser submetidas através de meios eletrónicos nos termos
regulamentais.
77
Artigo nº 19
92
hipoteca, o penhor e o seguro caução, salvo quando materialmente acessórias
de contratos especialmente tributados na tabela, considerando-se como tal as
que sejam constituídas até 90 dias após a celebração do contrato constitutivo
da obrigação garantida ainda que em instrumentos ou títulos diferentes, ou no
caso de penhor de bens futuros desde que o mesmo seja inscrito no contrato
principal – sobre o respectivo valor, em função do prazo, considerando-se
sempre como nova operação a prorrogação do prazo do contrato:
Operações de financiamento:
93
Crédito de prazo igual ou inferior a um
ano…………..……………………………..0,5%
• Crédito
habitação…………………………………………………………………..0,1%
Operações de locação:
Seguro do ramo
caução;……………….…………………………………….0,3%
95
Seguro do ramo
aéreo;……………………………………………………………………….0,2%
Seguro do ramo de mercadorias exportadas, não previstas nos ramos
anteriores; 0,2%
Seguro de quaisquer outros
ramos………………………………………….0,1%
96
CAPITULO VI - IMPOSTO DE COMSUMO DECRETO 41/99 DE 10 DE
DEZEMBRO
6.2. Isenções81
78
Artigo nº 2 CIC
79
CIC – Código do Imposto de Consumo
80
Artigo nº 3 CIC
81
Artigo nº 4 CIS
97
a) Os bens exportados, quando a exortação seja feita pelo próprio
produtor ou entidade vocacionada para o efeito, reconhecida nos
termos previstos na lei;
b) Os bens importados pelas representações diplomáticas e consulares,
quando haja reciprocidade de tratamento;
c) Os bens manufacturados em resultado de actividades desenvolvidas
por processos artesanais;
d) As matérias- primas e os matérias subsidiários, incorporados no
processo de fabrico, os bens de equipamentos e peças
sobressalentes, desde que que devidamente certificados pelo
Ministérios da tutela, com declaração de exclusividade; 82
e) Os animais destinados à procriação mediante informação dos
serviços de veterinária, na qual sejam considerados como podendo
contribuir para o melhoramento e progresso da produção nacional.
f) Os matérias subsidiários referidos na alínea d) serão objecto de
relação discriminada, a ser aprovada por decreto executivo conjunto
dos Ministros da Industria e das Finanças.83
2- Entende-se que uma actividade é exercida em moldes artesanais
quando, cumulativamente, se verifiquem os sujeitos requisito:
a) Seja utilizada matéria-prima nacional ou de origem nacional; mesmo
quando tenha havido incorporação de outro tipo de matéria-prima ou
produto semiacabado;
b) O número de empregados ou artífices familiares do dono da actividade,
não seja superior a 5 (cinco);
c) A produção se desenvolva em instalação de reduzida dimensão ou se
faça na própria casa da habitação do dono da actividade;
d) A produção seja exercida através do uso de processos rudimentares de
produção.
82
(Redação introduzida pelo Decreto nº.29/02, de 21 de Maio.)
83
(Alínea aditada pelo Decreto nº 29/02. De 02 de Maio.)
98
6.3. DATERMINAÇÃO DA MATÉRIA COCLECTAVEL
84
Artigo nº 6 CIC
99
1- A fixação referida nos números anteriores terá por base os elementos
recolhidos em vistas de fiscalização, por confronto com as declarações
entregues pelo contribuinte em períodos ou outros de que os serviços
disponham bem, como informações obtidas juntos dos fornecedores ou
clientes do contribuinte fiscalizado, os dados referentes á aquisição de
matéria-prima e também de coeficientes técnicos medianamente obtidos
nos processos produtivos do seu ramo de actividade.
2-
3- As Inexatidões ou omissões poderão igualmente ser constatada em visitas
de Fiscalização efetuadas nas instalações do contribuinte, através de
exame á sua contabilidade, quer ainda por verificação das existências do
estabelecimento.
4- Os contribuintes serão notificados do resultado da fixação, e bem assim dos
fundamentos que determinaram a mesma, para, no prazo de 15 dias
efectuar o pagamento do imposto apurado. A falta de pagamento
determina a imediata extração da respectiva certidão para efeitos de
cobrança coerciva.
85
Artigo nº 8 CIC
100
c) Na arrematação ou venda, no memento em que tais actos são
praticados;
d) No consumo de água e energia, no momento da sua liquidação;
e) Nos serviços previstos nas alíneas e) a q) do n 1 do artigo 1 , no
momento da sua liquidação;
86
Artigo nº 9 CIC
87
Artigo nº 10 CIC
88
Regulamento do Imposto sobre o Consumo
101
e) Às entidades residentes em ANGOLA e sujeitas s imposto
industrial que contratem, a entidade não residentes, os serviços
referidos nas alíneas g) a q) do n 1 do artigo 1 ; (Redação
introduzida pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 7/11, de 30 de
Dezembro.)
89
Artigo nº 14 CIC
102
previstos neste diploma e, em especial, os do artigo 65. do código
tributário.
Requisitos da facturação
90
Artigo nº 16 CIC
103
As facturas ou documento equivalentes serão numerados por anos
económicos, sequencialmente, devendo conservar-se na respectiva
ordem os seu duplicados e bem assim todos os exemplares dos
que tiverem sido anulados ou inutilizados, com os averbamentos
indispensáveis à identificação daqueles que os substituíram.
Seja qual for o modelo adoptado para a facturação, o valor do imposto e
a taxa aplicável deverão estar bem legível e destacados dos demais
elementos.
Organização da contabilidade91
As quantidades produzidas;
As quantidades vendidas, com indicação com respectivos compradores;
As quantidades exportadas;
As quantidades existente em armazém no fim de cada mês e que transitam
para o mês seguinte.
Para efeito da fiscalização do cumprimento das obrigações de fracturação, é
competente a repartição fiscal da área onde se situa o respectivo
estabelecimento.
91
Artigo nº 18 CIC
92
Artigo 26º do CIC
104
CAPITULO VII - IMPOSTO PREDIAL URBANO O DIPLOMA LEGISLATIVO
Nº 4.044, DE 13 DE OUTUBRO DE 1970
7.1. Incidência93
93
Artigo 1º - 4º do CIPU
105
O imposto incide sobre os rendimentos de prédios urbanos situados no
território da República de Angola quando são arrendados ou sobre a sua
detenção quando o não esteja.
106
imposto predial são obrigadas ao pagamento de imposto pelos rendimentos
dos mesmos prédios.
7.2. Isenções94
94
Artigo 5º do CIPU
95
Artigo 16º do CIPU
107
Considera-se renda tudo quanto o senhorio recebe do arrendatário, ou este
satisfaça em sua vez, por efeito direito da cadência dos prédios e dos serviços
que porventura neles tenha estabelecidos, quer estes serviços sejam especiais
para o arrendatário, quer comuns a outros arrendatários do mesmo ou de
diversos prédios e ainda que também aproveitem do mesmo senhorio.
108
Para os efeitos da alínea d), haver-se-á como recusa injustificada o facto do
senhorio pedir renda exorbitante, como tal se considerando a que exceda
em mais de 30 por cento a ultima renda contractual, quando actualizada, ou
o valor locativo da matriz, se o prédio ou parte do prédio não se encontrava
anteriormente em regime de arrendamento.
Enquanto o valor patrimonial dos imóveis não for estabelecido, nos termos
do número anterior, continua a usar-se o valor que estiver escrito na matriz.
109
É competente para efectuar a avaliação a repartição fiscal da situação do
imóvel, sendo o procedimento desencadeado por via de despacho do chefe
dessa repartição.
A avaliação com base em tabelas para os efeitos que são publicados nos
30 dias posteriores á entrada em vigor desta lei.
As tabelas referidas no número anterior têm como base o valor por metro
quadrado, sendo esse valor ajustado por meio de coeficiente de correção
tendo em conta as características especificas do imóvel a avaliar.
98
Artigo 56º - 60º
110
Se um prédio se encontrar situado em duas áreas das referências no artigo
56.º será inscrito na matriz da zona em que se localize a parte onde tenha a
serventia principal.
7.6. Taxas99
Até 5.000.000 0
7.7. Liquidação100
99
Artigo 98º 101
100
Artigo 102º - 104
111
O imposto relativo aos prédios não arrendados será liquidado sobre os
rendimentos colectáveis que constem das matrizes á data do ultimo
encerramento mas sem prejuízo do disposto nos artigos 110.º e 112.º.
112
A comunicação pelo sujeito passivo de Imposto Predial Urbano, à repartição
fiscal competente, da falta de apresentação do Documento de Arrecadação de
receitas (DAR) pelo substituto tributário, nos termos e prazo do número do
anterior, faz operar a caducidade automática do contrato de arrendamento
entre as partes.
113
Ate ao fim do mês seguinte ao do pagamento de sisa ou da celebração da
escritura, conforme, devera alheador solicitar que o imposto predial lhe seja
liquidado e, se o prédio tiver Estado em regime de arrendamento, cumprir-lhe-á
apresentar logo a declaração a que se refere o artigo 19º.
Nas transmissões dos bens a que se refere o artigo anterior e que venham a
realizar-se por venda judicial ou administrava, o juiz da execução fará notificar
oportunamente o respectivo secretário de Fazenda para que proceda com vista
à graduação de créditos, à liquidação do imposto predial devido pelo executado
e lhe remeta certidão do seu quantitativo, no prazo de dez dias, o qual poderá
ser prorrogado por motivos atendíveis.
114
O rendimento que acrescer em virtude de alteração em prédios já inscritos será
colectado pelo imposto que lhe corresponda, desde o mês em que o aumento
se verifique.
No caso de avaliação dos prédios de uma área fiscal ou de uma das suas
zonas e enquanto se não proceder à organização de novas matrizes, deverão
as cadernetas ser utilizadas para o lançamento do imposto predial a partir da
data do encerramento a que se refere o artigo 55º.
7.8. Cobranças101
101
Artigo 116º - 117º
115
O imposto é liquidado na moeda em que se tenha fixado o pagamento no
respectivo contrato, procedendo-se a sua conversão em moeda nacional para
efeitos de aplicação do artigo 76º do Código Geral Tributário.
7.9. Fiscalização102
102
Artigo 124º - 125º
116
outorgaram, das inscrições matriciais dos prédios, das rendas contratuais e das
demais condições convencionadas.
103
Artigo 133º CIPU
117
a) Indevida inclusão do prédio na matriz;
b) Erro na designação das pessoas e suas residências ou sedes, ou na
descrição dos prédios;
c) Erro de descrição dos elementos ou das inscrições das cadernetas de
avaliações;
d) Duplicações ou emissão de inscrição dos prédios;
e) Omissão, modificação ou extinção de quaisquer foros, pensões ou
outros encargos a estes equiparáveis;
f) Falta de averbamento de isenção já reconhecida;
g) Alteração na composição dos prédios, em resultado de divisão ou
anexação de outros confiantes ou rectificação de extremas;
h) Falta de descriminação do rendimento dos prédios por andares ou
divisões susceptíveis de arrendamento separado;
i) Passagem do prédio ao regime de propriedade horizontal;
j) Erro na correção dos rendimentos matriciais;
k) Fixação insuficiente das percentagens a deduzir nas rendas dos prédios;
l) Erro na aplicação na tabela de encargos;
m) Exagero na atribuição de rendimento coletável.
118
CAPITULO VIII REGIME JURÍDICO DAS FACTURAS E DOCUMENTOS
EQUIVALENTES
Objecto e Âmbito
Artigo 1º - Objecto
Artigo 2º - Âmbito
119
CAPITULO II- Dispensa e Documento Equivalente
121
Artigo 7º - Requisitos
122
Quando os contribuintes devam proceder à rectificação ou substituição dos
documentos emitidos nos termos deste Diploma, os documentos substituídos
devem conter a expressão «rectificado ou substituição», bem como a
identificação do documento rectificado os substituídos.
Artigo 9º - Arquivamento
123
3 – Sempre que o contribuinte proceda a transmissões onerosas de bens ou
prestação de serviços, e à emissão de factura sem os elementos mencionados
no artigo 7º, incorre em multa, nos termos que se seguem:
124
ANEXO I
125
ANEXO II
Publica-se.
126
BIBLIOGRAFIA
127