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FACULDADE DE ECONOMIA
LUBANGO
MANUAL DE CONTABILIDADE
FINANCEIRA
Os Docentes
PARTE I
Introdução
2– Evolução da contabilidade
- Período científico
Algumas noções:
CAPÍTULO I – EMPRESA
1.1. – Noção e Classificação da Empresa
RECURSOS
HUMANOS
Combinação + Para
RECURSOS ATINGIR
EMPRESA = MATERIAIS OBJECTIVOS
RECURSOS
FINANCEIROS
Características:
Características:
Características:
Características:
Características:
d) Sociedades em Comandita
a) Micro Empresas:
1- Nº de trabalhadores - até 10
b) Pequenas empresas:
1
Lei nº 20/11 de 13 de Setembro
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
c) Médias empresas
mercadorias
Fornecedor Empresa A
Dinheiro
Para o fornecedor
- Recurso – mercadoria
Pessoal Empresa
salário
Prestadores Empresa
Juros
Estado Empresa
Impostos
Bem Y
Empresa A Empresa B
(comprador) (vendedor)
Crédito
Fornecedor Empresa
Dinheiro ou dívida
Legenda:
a) Pagamento de salários
b) Pagamento de compras de bens e serviços pelas famílias.
c) Pagamento de impostos (pela empresa).
d) Subvenções do estado.
e) Pagamento de bens e serviços pelas administrações públicas
(públicas e privadas)
f) Pagamento de bens e serviços pelas instituições financeiras.
g) Pagamento de importações.
h) Pagamento de exportações
i) Empréstimos das instituições financeiras às empresas.
j) Pagamento de juros
l)Pagamento dos dividendos aos proprietários (famílias).
m) Reembolso dos empresários.
Níveis
Valor interno:
Exemplos
Fluxo de amortização
Investimento Perda
(materiais)
Mercadoria Perda
Resumindo
CC – Custo de compra
CMV- custo das mercadorias vendidas
Podemos distinguir:
2.1.1 – Noção
Aplicação:
Activo
- Numerário Kz 120.000,00
-Edifício Kz 3.000.000,00
-Viatura Kz 612.000,00
- Mercadorias Kz 500.000,00
- Dívidas a receber Kz 244.800,00
Kz 4.476.800,00
Passivo
- Dívidas a pagar Kz 620.000,00
- Empréstimos bancário Kz 2.000.000,00
Kz 2.620.000,00
Num património há a considerar dois aspectos distintos:
- A sua composição
- O seu valor
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
Valor do património – quantia que seria preciso dar para o obter, isto é
para receber em troca todo o activo, ficando ao mesmo tempo com o
encargo de pagar todo o passivo.
No exemplo:
= 1.856.800,00
Activo 4.476.800,00
Passivo 2.620.000,00
Direitos PASSIVO
Obrigações
(corresponde ao que se
tem)
A PL
Quer dizer que os valores do activo são iguais aos do património líquido,
revelando a inexistência de dívida (passivo exigível), ou seja propriedade
plena do activo.
- Numerário 210.000,00
- Mercadorias 420.000,00
- Edifico 1.000.000,00
a) Qual a situação líquida?
Activo Passivo
A P
PL
Activo Passivo
= 1.800.000,00
Uma vez que o Activo é maior que o Passivo, a Situação Líquida é Activa.
3) Situação - A = P temos PL = 0
A P
Numerário……………………..150.000,00
Mercadorias………………….. 450.000,00
Activo Passivo
Disponibilidades 150.000,00 PL 0
SL = 0
PL
Mercadorias………………….458.000.00
Mobiliário de escritório……..500.000,00
Activo Passivo
Imobilizações 500.000,00 Empréstimos 1.850.000,00
Existências 458.000,00
PL 892.000,00 __________
A – P = 958.000,00 – 1.850.000,00
PL = - 892.000,00
A+SLP = P+SLA
A = CP + P
2.2.1 – Noção
2.2.2 – Definição
Activo
………
…….
Total do Activo
xxxx
Passivo
………….
………..
Total do Passivo
xxxxx
Activo Passivo
2.3.1 – Noção
A = CP + P
Dividem-se em :
Direitos
Capital Alheio
770.000,00 770.000,00
Credores 20.000,00
790.000,00 790.000,00
Resumindo
. Bens
1)Património Liquido = Capital próprio
Aplicação:
Activo
Existências
Mercadorias…………………………………208 000,00
Disponibilidades
Capital Próprio
Capital…………………………………………..135 000,00
Passivo
Contas a pagar
Fornecedores………………………..…………..910 000,00
Activo
Existências
Mercadorias…………………………………298 000,00
Disponibilidades
Capital Próprio
Capital……………………………………..135 000,00
Passivo
Contas a pagar
Fornecedores…………….………………..910 000,00
Activo
Imobilizações corpóreas………………..……718 000,00
Existências
Mercadorias…………………………………148 000,00
Disponibilidades
Depósitos à ordem……………………………29 000,00
Caixa………………………………………… 200 000,00
Total…………………………………………1 095 000,00
Capital Próprio
Capital…………………………………..…..135 000,00
Resultado Líquido do exercício…………… 50 000,00
185 000,00
Passivo
Contas a pagar
Fornecedores………………………………..910 000,00
Total…………………………………………1 095 000,00
2.5.1. Noção
Requisitos da conta:
Esquerdo Direito
Terminologia
Exemplo:
D C
800
D
C
650
D C
800 650
D C
800 980
D C
800 800
Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado cuja soma for
de menor valor, obtendo-se assim uma igualdade entre os dois lados da
conta.
D C
800 650
150
800 800
2- D = C implica Sd donde: D =C
D C
980 980
980 980
D C
800 980
Sc
180
900 900
D C
500 980
980 200
450 750 Sd
1930 1930
D C
S.I. 750
1- Contas de balanço;
2- Contas de gestão
3- Contas de resultados
4- Contabilidade analítica
5- Contas de ordem
1) Contas do Balanço:
- Classe 2 Existências
- Classe 3 Terceiros
- Classe Terceiros
-Classe 8 Resultados
Contas do Activo:
Movimentação:
Debito Credito
. Aumentos (+)
. Saldo Devedor
Contas do Passivo:
Debito Credito
. Aumentos (+)
. Saldo Credor
Contas Mistas:
Debito Crédito
Anulações Proveitos
SC
Debito Crédito
Custos Anulações
SC
2.5.6.1- Noção
Exemplo:
11 Imobilizações corpóreas
31 Clientes
32 Fornecedores, etc.
Exemplo:
31.1.2 Cliente B
. Amortizações
. Provisões, etc.
A = P+SL
Exemplos:
Um débito = Um crédito
C C
- 50 000,00 Em numerário
- 35 000,00 a crédito
e Perdas O. Val. R.
D operacionais. C D Corpóreas C D a Ordem C D Pagar C
- Complexos
2.7.3.3. Livros
2) Diário Geral – serve para registar dia após dia por ordem de datas,
cada um dos seus actos que modifiquem ou possam vir a modificar a
o património de uma entidade económica.
Tipos de Razão:
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
Etc.
a) b) c) d) e) f)
Significando:
b)Proposição a.
Exemplo:
...25/05/N
1 43 Depósitos a Ordem
A 45 Caixa
Um débito = Um crédito
2- Aos 26/05/N liquidou a dívida que tinha para com a empresa Beta
relativa a factura nº 536/N, no valor de 520 000,00da seguinte
forma:
- Kz 120 000,00 através de cheque
- O restante em numerário
...26/05/N
2 32 Fornecedores
a Diversos
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
Liquidação da dívida
da
conta) da conta
Título da
Deve Conta Haver
a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) f)
Significado:
f) Importância
Sendo o Razão o livro das contas é evidente que não podemos reunir no
mesmo livro contas de diferentes graus, dai necessidade de vários “
Razões”.
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
Ex:
2.7.3.4. Estorno
a)Omissão de lançamento
b)Duplicação de lançamento
c)Inversão de contas (debitar a conta que se devia ter creditado e/ou vice
versa)
d)Substituição de contas (debitar e/ou creditar contas diferentes das que se
deviam ter debitado e/ou creditado).
e)Alteração de quantias (lançar uma importância diferente da variação
sofrida pela conta).
Exemplos:
…20 de Maio de N
A 43 Depósitos à ordem
...29/05/N
31 Clientes
A 45 Caixa
Anulação do lançamento
129 ...20/05/N
43 Depósitos à ordem
A 32 Fornecedores
Via A:
...20/05/N
32 Fornecedores
A 43 Depósitos à ordem
...20/05/N
32 Fornecedores
A 43 Depósitos à ordem
Via B:
……20/05/N
32 Fornecedores
A 43 Depósitos à ordem
20 ……20/11/N
43 Depósitos à ordem
A 31 Clientes
A rectificação seria:
Via A:
……25/11/N
31 Clientes
A 43 Depósitos à ordem
……25/11/N
45 Caixa
31 Clientes
Via B
……25/11/N
45 Caixa
43 Depósitos à ordem
40 ……23/10/N
11 Imobilizações corpóreas
A 45 Caixa
Via A:
……23/10/N
45 Caixa
A 11 Imobilizações corpóreas
……23/10/N
11 Imobilizações corpóreas
A 45 Caixa
Via B:
……23/10/N
11 Imobilizações corpóreas
A 45 Caixa
¾ A elaboração de estatísticas
¾ Criação de normas
realidade das empresas. Essa adaptação pode passar pela abertura de contas de 2º, 3º e
4ºgraus, que permitam uma melhor compreensão dos movimentos contabilísticos da
empresa.
PARTE II
CAPÍTULO IV. OPERAÇÕES DO CICLO DE INVESTIMENTO
a) - Preço de compra
Crédito: - Disponibilidades
Amortizações e Reintegrações
O imobilizado corpóreo das empresas, é composto por um conjunto
diversificado de bens, que são fundamentais para a actividade das mesmas.
A maioria dos bens está sujeita a perder o valor devido a factores de vária
ordem.
- Quotas constantes
-Quotas variáveis em progressão aritmética decrescente
- Quotas variáveis em progressão geométrica.
- Base dupla
Considerando:
QUADRO DE AMORTIZAÇÕES
AMORTIZAÇÃO
A ACUMULADA VALOR
NOS ANUAL (Qj) ( Mj) CONTABILISTICO
Q1
1 =Q M1 = Q V1 = V0-M1
Q2
2 =Q M2 = 2Q V2 = V0-M2
Q3
3 =Q M3 = 3Q V3 = V0- M3
,
,,, ….. …. …
Qt
T =Q Mt = tQ Vt = V0 -Mt
….
… … …
Qn
N =Q Mn = nQ = A Vn = Vo - Mn= R
a) Alienação;
b) Sinistro;
c) Abate.
1 – Mais – valia:
2– Menos – valia:
Atendendo à natureza dos factos que provocaram a perda, a mesma terá de ser
levada à conta de Custos extraordinários. Uma vez que o bem está inutilizado deverá
deixar de constar das imobilizações corpóreasda empresa pelo que deverá ser anulado o
valor de aquisição bem como o das amortizações acumuladas:
B – Sinistro de um bem coberto pelo seguro - neste caso a empresa tem direito
a receber uma indemnização. Todavia a indemnização pode ou não compensar a perda
sofrida, se compararmos o valor actual ou contabilístico do bem que ficou inutilizado
com a indemnização a que se tem direito, podemos estar perante:
Resulta em ganho quando o preço de venda for superior ao valor actual. Este
ganho é levado à conta 68.3.2 Outros Proveitos e Ganhos não Operacionais / Ganhos em
imobilizações/Venda de imobilizações incorpóreas.
Resulta em perdas quando o preço de venda for inferior ao valor actual. Esta
perda é levada a conta 78.3.2Outros Custos e Perdas não Operacionais / Perdas em
imobilizações/Venda de imobilizações incorpóreas.
- Os adiantamentos feitos pela empresa aos credores que lhe irão fornecer o
imobilizado.
1º Pela subscrição
Aquisição da participação:
Rendimentos produzidos:
Movimentação
1º Pela aquisição
2º Pelo rendimento:
3º Pelo reembolso:
Movimentação:
Movimentação:
1º Pelas aquisições:
2º Pelas alienações:
5.1.Existências
5.1.1. Introdução
1) Momento da aquisição
2) Momento da venda:
RBV = VL – CMVC
5.1.5. Adiantamentos
b) Pela anulação:
- Crédito - 26 Mercadorias
- Débito – 26 Mercadorias
Movimentação:
5.2.Terceiros
-Resultados Operacionais
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APONTAMENTOS DE CONTABILIDADE FINANCEIRA II
- Resultados Financeiros
- Resultados Extraordinários
Resultados Operacionais:
Resultados Financeiros
Resultados Extraordinários
1. Imposto sobre os
resultados correntes:
- Debita-se a conta 87 .1 Imposto sobre os resultados correntes
2. Imposto sobre os
resultados extraordinários:
-Debita-se – conta 87.2 Imposto sobre os resultados extraordinários.
- Credita-se 87. 9
BIBLIOGRAFIA
1. Principal
ALMEIDA, Rui M. P. M. e MIRANDA, Sabino José. PLANO GERAL DE
CONTABILIDADE ANGOLANo – Casos Práticos e Exercícios Resolvidos.
Edições Técnicas, 2014
BORGES, António. RODRIGUES, José A. e RODRIGUES, Rogério.
ELEMENTOS DE CONTABILIDADE GERAL 19ª edição, 2002.
GUERREIRO, Marta. PLANO GERAL DE CONTABILIDADE EXPLICADO
ANGOLA. Plural Editores. Luanda, 2015
LISBOA, João (dir. e Coord.). INTRODUÇÃO À GESTÃO DE
ORGANIZAÇÕES. Porto: Vida Económica, 3ª Edição, 2011
MAGRO, J.L.F e MAGRO, Adélia. MANUAL DE CONTABILIDADE
ANGOLANO, 2ª edição Actualizada e melhorada. Banco Keve, Dezembro de
2008
PARDOVEZE, Clóvis Luís, BENEDITO, Gideon Carvalho e LEITE, Joubert da
Silva Jerónimo. MANUAL DE CONTABILIDADE INTERNACIONAL – Teoria
e Prática.
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE – Decreto nº 82/2001 de 16 Novembro.
STICKNEIY, Cleyde P. e WEIL, Roman L. Contabilidade Financeira (tradução
da 12ª Edição norte americana).
2. Secundárias
IUDÍCIBUS, Sérgio e MARION, José Carlos. CONTABILIDADE
COMERCIAL. 9ª Edição. Editora Atlas: São Paulo-Brazil, 2010
SALAZAR, José Nicolás Albuja e BENEDICTO, Gideon Carvalho.
Contabilidade Financeira. Thomson. São Paulo-Brazil, 2004
THOMAS, Andrew. INTRODUCTION TO FINANCIAL ACCOUTING, 7ª
Edição. McGrawHill,2012
3. Legislação
CODIGO GERALTRIBUTARIO – Lei nº 21/14 de 22 de Outubro
LEI DAS SOCIEDADES COMERCIAIS – Nº 1/04