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Universidade Púngué
Tete, Abril de 2023
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Universidade Púngué
Índice
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1. Conceito de Contabilidade.......................................................................................................3
2. Actos de comércio....................................................................................................................6
3. Conceito de Património............................................................................................................8
4. Bibliografia.............................................................................................................................12
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1. Conceito de Contabilidade
A Contabilidade surgiu, basicamente, da necessidade de organizar os dados patrimoniais,
econômicos e financeiros de uma determinada unidade econômica e administrativa, que pode ser
uma empresa, o governo ou uma pessoa física: enfim, uma entidade. Dentro desse enfoque,
vários são os conceitos de Contabilidade. A Contabilidade Teórica estabelece regras e princípios
a serem observados pelos contabilistas, com o objetivo de padronizar procedimentos. Nesse
sentido, atribui-se à mesma, invariavelmente, o condão de ciência. Todavia, não se trata de uma
ciência exata, como a Matemática, pois a Contabilidade está inserida no campo das ciências
sociais, e se serve da matemática apenas como ferramenta para mensurar o valor dos
componentes patrimoniais. A Contabilidade é uma Ciência Social com plena fundamentação
epistemológica. Por consequência, todas as demais classificações – método, conjunto de
procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes – referem-se a simples
facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na
solução de questões concretas.
A principal relação entre essas duas disciplinas é que ambas se preocupam com o uso eficaz e
eficiente dos recursos. Tanto a contabilidade quanto a economia buscam maximizar a riqueza;
Economistas e contadores são consistentes com a importância de deixar o capital intacto ao
calcular a renda. A renda pode ser distribuída sem afetar o capital. Mais importante, quando há
necessidade de qualquer decisão econômica, há necessidade de contabilidade. Pode-se entender
que a contabilidade fornece as informações pelas quais os modelos econômicos são preparados.
A economia analisa como as pessoas ganham e gastam, como os compradores e vendedores se
comportam sob diferentes circunstâncias etc. Por outro lado, a contabilidade documenta
transações de receita e despesa mensuráveis em termos de dinheiro; Ele fornece informações
necessárias e relevantes para que compradores e vendedores possam tomar decisões.
Essas duas disciplinas estão intimamente relacionadas. O principal objetivo dessas duas ciências
é desenvolver figuras aritméticas compreensíveis e lógicas, além de apresentá-las na forma de
declarações que podem ser usadas por gerentes de projeto, diretores etc. Eles facilitam os atos de
planejamento e tomada de decisão. A coleta, tabulação, análise e apresentação de dados são
funções primárias. Essas funções são usadas por contadores e estatísticos. O uso de estatísticas
na contabilidade pode ser bastante apreciado no contexto da natureza dos registros contábeis. A
principal função da estatística é coletar e analisar dados quantitativos de vários eventos, para que
possam ser apresentados aos indivíduos ou organizações envolvidas.
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Essas duas ciências costumam andar de mãos dadas, pois a administração depende inteiramente
das informações armazenadas pela contabilidade para poder tomar decisões em questões
financeiras. A administração é um campo ocupacional bastante amplo, que inclui muitas funções
e a aplicação de muitas disciplinas, incluindo estatística, matemática, economia, etc. Os
contadores estão localizados na administração e desempenham um papel importante em sua
gestão. A contabilidade fornece todos os tipos de informações financeiras no planejamento do
projeto e na implementação de algumas preocupações comerciais. A magnitude da administração
se estende da vida individual a vários campos da vida social. O desenvolvimento geral do
comércio, governo, órgãos autônomos, etc. Eles dependem de gerenciamento.
2. Actos de comércio
Segundo o art. 1º, a lei comercial rege os atos de comércio.
a) Um critério objetivo – o tratar-se de atos especialmente regulados neste código. Este origina
atos objetivos.
A resposta à primeira pergunta é negativa. A lei não diz “todos os atos regulados neste Código”,
mas todos os que sejam “especialmente”, isto é, com desvio em relação ao regime geral.
A segunda pergunta obtém igualmente uma resposta negativa. Haverá atos comerciais que não
estão regulados no Código Comercial. Assim:
São comerciais os atos regidos por diplomas que vieram substituir normas do Código
Comercial, mantendo-se, todavia, como extravagantes (ex: Leis Uniformes ou o Código
das Sociedades Comerciais).
São comerciais os tratados em normas extravagantes que se assumam comerciais (ex: o
arrendamento comercial, antes tratado no Código Civil e no RAU)
a) “As pessoas que, tendo capacidade, praticam atos de comércio com caráter de
profissionalidade” – a capacidade vem definida no art. 7º (que remete para as regras de
capacidade do CC). Os atos de comércio referidos neste artigo são os atos de comércio em
sentido objetivo. Quanto à “profissionalidade”, há quatro critérios para determinar uma atividade
como profissional:
b) “Sociedades comerciais” – são aquelas que vêm definidas como tal no art. 980º do Código
Civil, vigorando um princípio de tipicidade.
3. Conceito de Património
Conforme já visto anteriormente, património é o conjunto de bens afectos a uma entidade, e
podem ser subdivididas em três grandes grupos:
Bens;
Direitos e
Obrigações
I – ACTIVO
Representa os direitos que a entidade possui junto a terceiros e os bens pertencentes a ela O
activo também pode ser denominado PATRIMÓNIO BRUTO e corresponde às APLICAÇÕES
DE RECURSOS de uma entidade. Activo é um recurso controlado pela entidade como resultado
de transações passadas ou eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios
econômicos para a entidade
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II – Passivo
No património líquido são registados os recursos aportados pelos sócios, o resultado do exercício
(lucro ou prejuízo), as reservas resultantes de apropriações de lucros (Reservas de lucros) e as
reservas para manutenção do capital (Reservas de capital) As contas que compõem o património
líquido serão apresentadas de forma detalhada em capítulo específico
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São exemplos de receita: Rendimentos de aplicações financeiras, pagamento de uma dívida com
desconto, recebimento de um direito com juros, recebimento de uma doação etc.
As receitas: “são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contabilístico sob a
forma de entrada de recursos ou aumento de activos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do património líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da
entidade”.
Despesas: “são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contabilístico sob a
forma de saída de recursos ou redução de activos ou incrementos em passivos, que resultam em
decréscimo do património líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários
da entidade”.
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Uma entidade pode obter recursos de terceiros (aumento do passivo), dos sócios (aumento do
património líquido) ou de suas atividades (venda (redução) de activos ou por meio de receitas)
Esses recursos são aplicados na aquisição de novos activos (aumento do activo), no pagamento
de dívidas junto a terceiros (redução de passivo), no pagamento de despesas ou destinados aos
sócios (redução do património líquido).
Exemplo: Uma empresa adquiriu uma máquina para o seu activo imobilizado mediante a
obtenção de um empréstimo bancário.
4. Bibliografia
ALMEIDA, M.C. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da
contabilidade. São Paulo: Atlas, 1996.
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão Contábil para contadores e não contadores. Curitiba:
IBPEX, 2006.
BOSCHILIA, Luiz. Gestão de Custos: Uma análise do sistema de custeio ABC. 2006. 111p.
Dissertação (Mestrado em Administração). Universidad Internacional Três Fronteras. Ciudad
Del Este, Py.
IUDICIBUS, S. & MARION, J.C. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo:
Atlas, 1997.
OLIVO, Ana Maria. Processo de Avaliação de uma Instituição de Ensino Superior Privado
com ênfase nos Ativos Intangíveis. 2006. 106p. Dissertação (Mestrado em Administração).
Universidad Internacional Três Fronteras. Ciudad Del Este, Py.