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Abordagem gerencial e
contábil
Apresentação:
Prof. Pablo Luiz Martins
• Professor Efetivo Adjunto III, do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis -
DECAC da Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ, doutor em Ciências da
Formação: Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade
Vale do Sapucai – UNIVAS, doutorando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação
Bacharel em Ciências Contábeis; em Administração da Universidade Nove de Julho - UNINOVE, mestre em Ciências
Universidade Presidente Antonio Carlos – UNIPAC/MG. Contábeis pelo Centro Universitário Álvares Penteado (2008), Pós-Graduado em Gestão
Especialista em MBA de Gestão de Pessoas; Estratégica de Pessoas, pela Universidade Federal de São João Del Rei (2006) e graduado
em Ciências Contábeis pela Universidade Presidente Antônio Carlos (2005). Atualmente é
Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ/MG. Consultor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, para
Mestre em Ciências Contábeis; Acompanhamento e Avaliação do Sistema Universidade Aberta do Brasil, Membro
Centro Universitário Álvares Penteado – UniFECAP/SP. Convidado do Comite Cientifico del Coloquio Internacional AOM-ISEOR (Lyon, France,
2009), coordenador do Bacharelado em Administração Publica, professor pesquisador do
Doutorando em Administração; núcleo de Educação à Distância - NEAD da Universidade Federal de São João Del Rei -
Universidade Nove de Julho – Uninove/SP. UFSJ. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis,
atuando principalmente nos seguintes temas: Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos,
Doutor em Ciências da Linguagem; Controladoria, Contabilidade de Setores Específicos, Responsabilidade Social, Rotinas
Universidade Vale do Sapucai – Univas/MG. Trabalhistas, Gestão de Pessoas, Educação Continuada, Perfil Profissional do Profissional
Pós-Doutorando em Ciências Contábeis. Contábil e Sistemas de Informações Contábeis. Além disso, possui experiência em cursos de
Graduação e Pós-Graduação na modalidade de Educação a Distância (EAD).
Universidade Vale dos Sinos – Unisinos/RS.
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Objetivos Programa
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“A Contabilidade é uma ciência que permite, através de “Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco,
suas técnicas, manter um controle permanente do em alto-mar sem bússola” (José Carlos Marion)
Patrimônio da empresa” (Osni Moura Ribeiro)
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OBJETO DA CONTABILIDADE OBJETIVO DA CONTABILIDADE
Prestar informações
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USUÁRIOS DA CONTABILIDADE USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
GERENTES ( Administradores) – tomada de BANCOS – emprestam dinheiro desde que a
decisões; empresa tenha condições de pagamento.
SÓCIOS E INVESTIDORES – aqueles que GOVERNO – que saber quanto de impostos foi
aplicam dinheiro na empresa, estão interessados gerado para os cofres públicos.
basicamente em obter lucro, por isso se utilizam
dos relatórios contábeis, analisando se a empresa OUTROS - desejem conhecer melhor a situação
é rentável. da empresa: OS EMPREGADOS, OS SINDICATOS,
CONCORRENTES, etc.
FORNECEDORES – de mercadorias a prazo
querem saber se a empresa tem condições de
pagar suas dívidas;
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CAMPOS DE APLICAÇAO DA CONTABILIDADE PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE
1) PESSOA FÍSICA: é a pessoa natural, é todo ser humano, é
Estudar o campo de aplicação da todo indivíduo ( sem qualquer exceção). A existência da pessoa
física termina com a morte.
contabilidade significa saber em que a
Contabilidade é utilizada; 2) PESSOA JURÍDICA: é a união de indivíduos que, através de
um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com
personalidade distinta da de seus membros.
O Campo de aplicação da Contabilidade
abrange todas as entidades econômico- 2.1) ENTIDADE COM FINS ECONÔMICOS – chamadas
administrativas; empresas, visam o lucro para preservar e/ou aumentar o
Patrimônio Líquido (empresas industrias, comerciais, etc).
2.2) ENTIDADES COM FIM SÓCIOECONÔMICO – intituladas
instituições, visam superávit que reverterá em benefício de seus
integrantes. ( cooperativas, associações culturais, religiosas, etc).
2.3) ENTIDADES COM FINS SOCIAIS – também chamadas
instituições, têm por obrigação atender às necessidades da
coletividade a que pertencem ( União, os Estados e os
Municípios)
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DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A CONTABILIDADE CUSTOS.
CONTABILIDADE CUSTOS. • CONTABILIDADE GERENCIAL OU DECISÓRIAL.
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA A
CONTABILIDADE CUSTOS.
PILARES DA CONTABILIDADE
Os pilares da Contabilidade são as regras
básicas da Contabilidade e dividem-se em:
• CONTABILIDADE DE CUSTOS postulados, princípios e convenções
contábeis.
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POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES
Princípios São preceitos básicos que devem
orientar os registros contábeis, mutáveis no
Postulados São axiomas, dogmas, tempo e sujeitos a discussão. São regras
proposições evidentes cuja aceitação básicas que dão condições para que os
como verdadeira é indiscutível. Envolve contadores executem de maneira uniforme a
escrituração, apuração do resultado e
o ambiente e as condições em que a apresentação das demonstrações contábeis.
contabilidade deve atuar.
Os postulados são: Entidade e Os princípios são: custo histórico como base de
Continuidade. valor, denominador comum monetário e
realização da receita e da confrontação das
despesas ( princípio da Competência)
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POSTULADOS PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS
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CONVENÇÕES CONVENÇÕES
MATERIALIDADE OBJETIVIDADE
CONVENÇÕES CONVENÇÕES
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Relatórios contábeis e seus objetivos
Relatórios contábeis
Regras
ATIVIDADE AVALIATIVA 01 - MOODLE
A P
PL
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Relatórios contábeis e seus objetivos
Relatórios contábeis e seus objetivos
Demonstrações financeiras
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC – T6 infere sobre
a divulgação das Demonstrações Contábeis. Assim na Resolução
Demonstração do Resultado nº 737/ 92 o Conselho Federal de Contabilidade define o ato de
Balanço Patrimonial
do Exercício divulgar os Informes Contábeis. Revela os meios de divulgação:
Publicação na Imprensa, Oficial e privada, qualquer de suas
modalidades;
Demonstração de Lucros ou Demonstração A comunicação de que as demonstrações contábeis estão à
Prejuízos Acumulados de Fluxo de Caixa disposição dos titulares do capital, associados e demais
Demonstração do Demonstração de Origens interessados;
Valor Adicionado e Aplicações de Recursos A remessa das DF’s a titulares, associados, credores, Órgãos
fiscalizadores e reguladores.
Notas Explicativas: (Complemento às Demonstrações Financeiras)
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Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial
Ativo
São todos os bens e direitos de propriedade da Passivo
empresa, mensuráveis monetariamente, que De fato, se a palavra Ativo tem conotação positiva, o
representam benefícios presentes ou benefícios futuros termo Passivo tem um significado negativo.
para a empresa. Subdivisões do passivo
Bens Passivo exigível
a. Máquinas, terrenos, estoques, dinheiro, ferramentas, veículos, Evidencia toda obrigação que a empresa tem com
instalações etc. terceiros.
Direitos Não exigível
a. Contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, Também pode ser vista como uma dívida, só que
depósitos em contas bancárias, títulos de crédito etc.
essa dívida não será reclamada.
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Capital de Terceiros x Capital Próprio
Capital de Terceiros x Capital Próprio
Capital dos próprios sócios e Capital dos outros
A comparação Capital de Terceiros com o
Capital Próprio revela o grau de BALANÇO PATRIMONIAL
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Requisitos do Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Nome
Aplicação da Empresa
de recursos 31-12-x1 31-12-x0 Origem de recursos (em 21-12-x0
31-12-x0 $
Bens mil) Passivo
Caixa Obrigação exigível
Estoques (Capital de terceiros)
Máquinas Empréstimos a pagar ATIVIDADE AVALIATIVA 02 - MOODLE
Imóveis Financiamentos
Direitos Fornecedores a pagar
Contas a receber Patrimônio Líquido
Ações outras Empresas Obrigação não exigível
(Capital próprio)
Capital
Lucros acumulados
Total Total
Estoques Estoques
O estoque é um subgrupo de conta do Ativo circulante que Razões para Implantação de um Eficiente Sistema
requer atenção especial
de Apuração dos Custos de produção de bens e
serviços:
ATIVO PASSIVO E PL
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Estoques Critérios de preços
A Receita Federal, através do Parecer Normativo nº
06/79, definiu sistema de Contabilidade de Critérios de atribuição de preços ao
custos integrados e coordenado com o restante estoque Impost
Para fins
Critérios Características Estoque o Lucro
da escrituração: Renda
gerenciais
Seja apoiado em valores originados da escrituração Preço Controle por Valorização a Lucro histórico É muito
Aceita
contábil; específico unidade custo específico real pouco usado
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Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
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Lucro Bruto Lucro Operacional
Despesas operacionais
(+) RECEITA BRUTA
São as necessárias para a manutenção da atividade
Vendas operacional da empresa.
Serviços prestados
Despesas de Vendas
a. Comercialização e distribuição. Abrangem desde a promoção do produto
(-) DEDUÇÕES até sua colocação ao consumidor.
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Lucro depois do Imposto de Renda
Lucro antes do Imposto de Renda e
Contribuição Social O IR incide sobre o lucro da empresa.
A base de cálculo para o IR não é
exatamente o lucro apurado pela
Contabilidade, mas o lucro ajustado
às disposições da legislação do IR,
(=) LUCRO OPERACIONAL denominado Lucro Real (LR).
O LR é apurado no Livro de Apuração do LR, a parte da DRE.
(-) Despesas não Operacionais Cálculo da Provisão para o Imposto de Renda (PIR)
Adições
Multas pagas e contabilizadas como despesas, Depreciação
(+) Receitas não Operacionais excessiva, etc.
Exclusões
Deduções permitidas como prejuízos
(=) LUCRO ANTES DO IR e CSLL
de exercícios anteriores, contribuições
para fundos de assistência ou
Previdência dos empregados, etc.
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Lucro Líquido Demonstração do Resultado do Exercício
DICRIMINAÇÃO EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
(+) RECEITA BRUTA
(=) LUCRO DEPOIS DO IR e CSLL (-) Deduções
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) Debêntures (-) Custo das Vendas ou dos Serviços
(=) LUCRO BRUTO (OU PREJUÍZO)
Despesas Operacionais de Vendas, Administrativas e
(-) Empregados e Administradores (-)
Financeiras (deduzida a Receita)
(-) Outras Despesas ou Receitas Operacionais
(-) Contribuições Previdência (=) LUCRO OPERACIONAL (OU PREJUÍZO)
(+) Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
(=) LUCRO LÍQUIDO
(+/-) Ganhos ou Perdas
(=) LUCRO ANTES DO IR e CSLL (OU PREJUÍZO)
(-) Provisão para o CSLL e IR
(=) LUCRO DEPOIS DO IR e CSLL (OU PREJUÍZO)
Participações de Debêntures, Empregados e/ ou
(-)
Adm., Partes Beneficiárias, Contribuições e Doações
(=) LUCRO LÍQUIDO (OU PREJUÍZO)
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CUSTOS TERMINOLOGIA DE CUSTOS
custos reais com os orçamentos. • CUSTO INDIRETO - Precisa de parâmetro para ser
identificado ao objeto do custeio;
• CUSTO-PADRÃO - São custos predeterminados e
calculados com base nos parâmetros operacionais.
• Provê dados em relação aos produtos,
• CUSTOS HISTÓRICOS - São os custos realmente
políticas de preços, de vendas, incorridos, são objetivos e verificados no passado.
procedimento de compras, mix de
produtos e estrutura de capital.
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SISTEMA DE CUSTEIO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO: Custo Indireto de Fabricação
• A apropriação dos custos indiretos é feita com base em DIFICULDADES: Por sua própria natureza os custos
critérios de distribuição, de acordo com as características do fixos existem independentemente da ocorrência ou não de
negócio; qualquer produção e, mesmo com oscilações dentro de
certos limites, acabam representando o mesmo montante
• As bases que estipulam um critério de rateio para a cada período ( mês, por ex.)
alocação dos custos podem ser:
Por não dizerem respeito a este ou aquele produto ou a
• volume de produção, esta ou aquela unidade, os custos fixos são quase que
• volume de matéria prima consumida, sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que
contém em maior ou menor grau , arbitrariedade.
• custo da matéria prima utilizada,
• horas/homem de mão-de-obra utilizada, A maior parte das apropriações é feita em função de
fatores de influência que na verdade não vinculam
• custo da mão-de-obra direta, efetivamente cada custo a cada produto, sendo, assim
• horas/máquina utilizada, potência das máquinas, injustos.
quilowatts consumidos, espaço físico ocupado,
custo variável total, participação no faturamento,
entre tantos outros
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1. PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS 2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
Digamos que essa empresa elabore 3 produtos diferentes, chamados
de A, B e C. Suponhamos que alem da MP, sejam também custos
DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS DE VENDAS
diretos parte da MO e parte da ENERGIA ELÉTRICA.
Salários da $ 90.000 Comissões de $ 80.000 Para o consumo de MP, a empresa mantém um sistema de requisições
Administração Vendedores de tal forma a saber sempre para qual o produto foi utilizado o material
retirado do almoxarifado. E, a partir desse dado, conhece-se a seguinte
Honorários da $ 40.000 Despesas de Entrega $ 45.000 distribuição:
Diretoria Total das Desp. $ MATERIA-PRIMA:
Correios, Telefone e $ 5.000 Vendas 125.000
PRODUTO A $ 75.000
Telex
DESPESA FINANCEIRA $ PRODUTO B $ 135.000
Material de Consumo $ 5.000
- Escritório 50.000,00 PRODUTO C $ 140.000
Total das Desp. $ * As Despesas que não entraram TOTAL $ 350.000
Adm 140.000 no custo de Produção, as quais
totalizam $ 315.000, vão ser
descarregadas diretamente no
Resultado do Período, sem serem
alocadas aos produtos
2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS 2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS
Para a MO, a situação é mais complexa, já que é necessário verificar do total $
120.000 quanto diz respeito à MO DIRETA e quanto é a parte pertencente a MO A verificação da Energia Elétrica evidencia que, após anotado o
INDIRETA. consumo na fabricação dos produtos durante o mês, $ 45.000
são diretamente atribuíveis e $ 40.000 só alocáveis por critérios
A empresa mantém uma verificação de quais foram os operários que trabalhara de rateio, já que existem medidores apenas em algumas
máquinas.
em cada produto no mês e por quanto tempo. Conhecidos os detalhes e
calculados os valores:
ENERGIA ELÉTRICA
MÃO-DE-OBRA
INDIRETA $ 30.000 INDIRETA $ 40.000
DIRETA
DIRETA
PRODUTO A $ 22.000 PRODUTO A $ 18.000
PRODUTO B $ 47.000 PRODUTO B $ 20.000
PRODUTO C $ 7.000 $ 45.000
PRODUTO C $ 21.000 $ 90.000
TOTAL DA MO $ 120.000 TOTAL ENERGIA ELÉTRICA $ 85.000
* Logo, os $ 90.000 serão atribuídos diretamente aos produtos, enquanto os $ 30.000
serão adicionados ao rol dos custos indiretos
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2. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS 3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – COM BASE
DO TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, $ 485.000 SÃO DIRETOS E JÁ ESTÃO ALOCADOS
OS CUSTOS DIRETOS.
AOS PRODUTOS E $ 225.000 SÃO INDIRETOS QUE AINDAM PRECISAM SER
APROPRIADOS. Uma alternativa simplistas de alocar os $ 225.000 de custos indiretos
aos produtos A, B, C proporcionalmente ao que cada um já recebeu de
DIRETOS INDIRETOS TOTAL custos diretos, então teríamos:
PRODUTO PRODUTO PRODUTO
A B C Custos Diretos Custos Indiretos
3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS – COM 3. PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS
BASE A MOD. INDIRETOS – COM BASE NA MOD.
Suponhamos que a empresa adote outro tipo de alocação. O custo total de cada produto, utilizando a MOD como base de alocação
Conhecendo o tempo de produção de cada um, pretende fazer a aos custos indiretos seria:
distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a ele, e faz uso
dos próprios valores em reais da MOD, por ter sido esta calculada
com base nesse mesmo tempo. Custos Diretos Custos Total
Indiretos
Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos $ $ $
$ % $ % Produto A 115.000 55.000 170.000
Produto A 22.000 24,44 55.000 24,44 Produto B 202.000 117.500 319.500
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ESQUEMA BÁSICO
CUSTOS DESPESAS
RATEIO
PRODUTO A
PRODUTO B ESTOQUES
PRODUTO C
CPV
RESULTADO
1. Tributos - Conceitos
O Código Tributário Nacional prescreve, em seu
art. 3º, a seguinte definição para o termo:
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1. Tributos - Conceitos 1. Tributos - Conceitos
Hierarquia do Sistema Tributário Nacional: Os limites ao poder de tributar são definidos
pela Constituição Federal, são:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Impostos Municipais
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos
Reais Relativos
IVVC - Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos
ISS - Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza
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1.Tributos – Conceitos 1.Tributos – Conceitos
Taxas Contribuição de Melhoria
O Artigo 77 do CTN define: “As taxas cobradas pela
O Art. 81 do CTN define:”A
contribuição de melhoria
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas cobrada pela União, pelos Estados, pelo
atribuições, têm como fato gerador o exercício Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva de suas respectivas atribuições, é instituída
ou potencial, de serviço público específico e para fazer face ao custo de obras públicas de
divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua que decorra valorização imobiliária, tendo
disposição.” como limite total a despesa realizada e como
Exemplos de Taxas são as de lixo, a de água e limite individual o acréscimo de valor que da
esgoto, a de pedágio. A taxa, portanto é um obra resultar para cada imóvel beneficiado.”
pagamento específico e direto pela utilização
daquele serviço determinado.
2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
IPI – Imposto sobre Produto
Industrializado.
Impostos Diretos: Recaem sobre o patrimônio e renda.
Exemplo: IR, ITR, IPTU, IGF. Fato Gerador: Industrialização de produtos;
Transformação – Modifica a natureza, importa na obtenção de
Impostos Indiretos: Estão incluídos no preço de venda. nova espécie;
Exemplo: ICMS, IPI, ISS, II. Beneficiamento – Altera o funcionamento, a utilização, o
acabamento ou a aparência;
Montagem – Reunião de peças ou partes, resulta em novo
produto ou unidade autônoma;
Acondicionamento – Altera a apresentação do produto,
colocação de embalagem comercial;
Renovação – Renova ou restaura produto usado, deteriorado ou
inutilizado.
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA 2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA 2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
PIS e COFINS – Regimes Cumulativo X Não Quadro Comparativo de Crédito
Cumulativo
Cumulativo 0,65% e 3% Não permite créditos de operações anteriores Matérias Primas, material de SIM SIM SIM
embalagem e insumos
Material de uso e consumo no SIM NÃO SIM
Não Cumulativo 1,65% e 7,60% Permite créditos de operações anteriores processo de industrialização
Bens do Ativo Permanente NÃO SIM SIM
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA 2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
ICMS – Alíquotas Interestaduais ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
Operações (prestações) interestaduais com
contribuintes: - Fato Gerador: Prestação de serviços que não
incidem ICMS.
- 12% Sul e Sudeste;
- 7% Norte, Nordeste e Centro Oeste; - Alíquota : de 2% a 5%.
- 25% Serviços de Comunicação e Mercadorias
Supérfluas. - Base de Cálculo: O Preço do Serviço Prestado.
- Inclui descontos condicionados, vantagens
financeiras, bonificações e juros de financiamento;
Diferencial de Alíquota.
- Exclusão dos materiais na construção civil.
- Contribuintes: Sociedades e PF equiparada. - Obs.: Com exceção do lucro arbitrado as opções são
irretratáveis dentro do ano calendário.
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA 2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Simples Nacional: Opção apenas para empresas Lucro Presumido : Opção Tributária com base
que faturam até R$ 300.000,00 mensais. em presunção de lucro conforme atividade.
6 Federais – IRPJ, CSLL, IPI, PIS, COFINS e INSS; Aufiram receita bruta superior a R$ 48 milhões ao
1 Estadual – ICMS; ano;
1 Municipal – ISS. Tenha Lucros ou rendimentos do exterior;
Desfrute de benefício de redução ou isenção;
Enquadramento conforme a atividade em um dos 5 Tenha a opção do regime de estimativa;
anexos à lei complementar. Atividades Financeiras;
Factoring.
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA 2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Lucro Arbitrado LUCRO REAL
Falta escrituração e demonstrações Contábeis; Escrituração do LALUR (Livro de apuração do lucro real), dividido em:
Não apresenta livros e documentos; • Parte A: Destinada aos lançamentos de ajuste do lucro líquido do
período (adições, exclusões e compensações);
Opta indevidamente pelo lucro presumido.
Pelo Disposto no Decreto 3.000/99, são indedutíveis para efeito de apuração ao lucro
Receitas Não Tributáveis – Exclusões. real:
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2. INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA – Adições ao Lucro Real
3. As despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo conservação,
impostos, taxas, seguros, e quaisquer outro gastos com bens móveis e imóveis,
exceto se relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização.
8. O Valor da CSLL;
9. As Multas de trânsito;
E agora ...
pablo@ufsj.edu.br
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