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RESUMO SIMPLES

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E DESPEJOS INDUSTRIAIS -


UNIFESO - CAMPUS QUINTA DO PARAÍSO
Izabella Pimentel Machado, pimentelmachado.bella@gmail.com, Graduanda em Engenharia Civil - UNIFESO
Leonardo Moraes de Carvalho, Graduando em Engenharia Civil - UNIFESO
Eliane Rezende Mesquita, Docente do curso de Engenharia Civil - UNIFESO

Área temática: Saneamento

RESUMO
Cerca de 100 milhões de brasileiros não tem acesso ao tratamento de esgoto, situação bastante
séria no país, e que requer providências imediatas (LEI Nº 14.026, 2020). No município de
Teresópolis-RJ, o quadro não é diferente. A cidade não possui uma política pública em prática
para tratamento dos dejetos. O município conta apenas com soluções individualizadas de coleta
e deposição de rejeitos, principalmente no interior da cidade. Poucas construções que se
responsabilizam pelo tratamento interno do esgoto gerado, como é o caso da UNIFESO. O
Campus Quinta do Paraíso possui uma ETE, Estação de Tratamento de Esgoto, para os efluentes
gerados no local, e uma ETDI, Estação de Tratamento de Despejos Industriais, que cuida dos
resíduos provenientes da lavanderia do Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino
Ottaviano (HCTCO). Objetivou-se com o presente trabalho, apresentar aos alunos da disciplina
de Recursos Hídricos e Saneamento do curso de Engenharia Civil da UNIFESO a ETE (NBR
13969, 1997) e a ETDI do Campus Quinta do Paraíso. Em visita realizada à estação em
25/06/2022, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento in loco. O sistema
de esgotamento sanitário se inicia com o gradeamento na chegada da tubulação de efluentes, a
fim de evitar entupimento da bomba da estação elevatória à seguir. A estação elevatória é
responsável por enviar o líquido para os tanques. Os tanques da ETE são aerados e possuem
bactérias responsáveis pela degradação dos resíduos. Em seguida, o líquido tratado é separado
da fase sólida. Antes de devolver esse líquido ao curso d’água, o pH é conferido rigorosamente.
Enquanto a fase sólida - o lodo - é depositado em um tanque aberto para secagem e, redução do
seu volume, para ser encaminhado ao aterro sanitário. Embora utilizem o mesmo terreno, na
ETDI o processo de tratamento do efluente da lavanderia é um pouco diferente. Podendo haver
contaminantes, esse líquido deve passar previamente por um tratamento químico, com o
objetivo de inviabilizar essas possíveis moléculas tóxicas. Após o tratamento químico, o lodo é
separado e a água é submetida ao teste de pH, para depois ser devolvida ao rio. Com a visita,
pudemos identificar a possibilidade de instalação de um sistema simples e eficiente para
tratamento do esgoto. Além disso, observamos que o houve um excelente dimensionamento do
sistema, uma vez que ele atende a toda a demanda do Campus e ainda consegue comportar uma
quantidade em dobro da atual, permitindo ao Campus liberdade de expansão.
Palavras-chave: Tratamento de esgoto; Recursos hídricos; Saneamento.
REFERÊNCIAS
NBR 13969 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos
efluentes líquidos - Projeto, construção e operação.
LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020 - Marco legal do saneamento básico - disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm

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