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1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 5
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 38
1 INTRODUÇÃO
2.1.3 Economia
A economia da região gira em torno da exploração da madeira. A farinha é um dos
principais produtos da atividade econômica municipal. Nos últimos anos as atividades
econômicas do município estão voltadas para o extrativismo, agronegócio, comércio de bens e
serviços e turismo. Segundo o IBGE, em 2019, o PIB per capita do município era de
R$16.298,30, ocupando a segunda posição na classificação estadual.
2.1.4 Clima
O clima de Cruzeiro do Sul é equatorial, quente e úmido, com temperatura média anual
em torno dos 25 °C e índice pluviométrico superior a 2.000 mm/ano. A umidade do ar é
relativamente elevada, com tempo médio de insolação de aproximadamente 1 340 horas/ano.
Entre maio e setembro é comum a entrada de massas de ar polares, causando o fenômeno da
friagem, registrando temperaturas em torno dos 15 °C.
2.1.6 Saúde
A cidade possui um grande hospital geral, o Hospital Regional do Juruá, que absorve
grande parte dos casos de todo Oeste do estado, e possui ainda algumas unidades de saúde
públicas e o Hospital da Mulher e da Criança do Juruá. No geral o município possui 220 leitos
para internação em estabelecimentos de saúde, sendo 138 públicos e 82 privados.
4 – Ótimo Entre 15 a 19 km
3 – Bom Entre 10 a 15 km
2 – Regular Entre 20 a 25 km
1 – Ruim A menos de 10 km
As curvas de ruído foram traçadas para a pista existente e para a suposta pista a ser
implantada de acordo com os dados seguir:
• Fatores operacionais:
1 Obstáculos Físicos (0,4)
Tabela 6 - Nota para obstáculos físicos
Com as notas apuradas foi possível verificar que a melhor área para localização do
aeroporto é onde o atual Aeroporto Internacional se encontra. O local do aeroporto obteve nota
de 8,9 contra 6,2 e 8,6 dos locais 1 e 2 respectivamente, como mostrado na tabela a seguir:
Tabela 12 – Notas para comparação dos locais aeroportuários
Ademais, é necessário ajustar esta distância com a diferença de altitude da pista, como
demonstrado a seguir:
Deve-se considerar a maior distância para o projeto do aeroporto. Neste caso, a distância
de decolagem de 2743 metros é a distância de pista recomendada. Isto implica, portanto, que a
aeronave arbitrada, nas condições dadas, terá um comprimento de referência de pista superior
à 1500 metros, admitindo 20 nós de componente transversal admissível.
Obtida a componente transversal admissível, juntamente com a aquisição de um
anemograma obtido no plano diretor do Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, pode-se
traçar duas retas paralelas, equidistantes 20 nós do diâmetro que caracteriza a direção da pista,
a saber, 120°-300°. Apesar do anemograma não possuir escala, foi possível alinhá-lo com um
anemograma com escala (0.3 m = 10 nós), de modo a fazê-los obterem as mesmas dimensões.
Considerando, como dito pelo próprio plano diretor, que cada círculo concêntrico vale
5.52%, isto implica dizer que somente os ventos à 300° passaram do círculo, afinal os ventos
nesta direção somam um total de 5.68% dos ventos soprados. É mister lembrar que o círculo
onde se encontram os valores percentuais estão quase que contidos pelas retas paralelas.
Portanto, segue que praticamente todos os valores percentuais estão contidos pelas retas
paralelas, resultando em um fator de utilização de 100%.
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Com auxílio do Google Earth, obteve-se a altimetria do terreno e, a partir dela, sua
respectiva temperatura padrão:
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aproximação por precisão, a largura mínima deve ser de 30 metros, para o código 1 ou 2. A
largura da pista pode ser obtida a partir da seguinte tabela:
Figura 12 - Largura da pista de pouso e decolagem
Código 4D = Largura mínima da faixa de pista para cada lado do eixo é de 150 m.
reduzir o risco de danos a aeronaves que realizam o toque antes de alcançar a cabeceira
(undershoot) ou que ultrapassam acidentalmente o fim da pista de pouso e decolagem (overrun).
A área de segurança deve ser limpa e nivelada para as aeronaves para as quais a pista é
destinada. Devendo ter uma largura de no mínimo, o dobro da largura da pista associada e
estendendo-se a partir do final de uma faixa de pista a uma distância mínima de:
Figura 15 - Comprimento mínimo da RESA
As pistas de táxi são feitas com o objetivo de permitir uma navegação segura e rápida
de aeronaves, devendo ser disponibilizadas em quantidades suficientes para permitir de forma
ágil a movimentação de aeronaves entrando e saindo da pista de pouso e decolagem. Para
dimensionamento da pista de táxi é necessário a verificação do afastamento entre a roda externa
do trem de pouso principal e a borda da pista de táxi, não sendo inferior às distâncias
apresentadas na tabela a seguir:
Os requisitos gerais para pistas de táxi também se aplicam a este tipo de pista. Uma pista
de táxi de saída rápida deve ser projetada com um raio de curva de saída de no mínimo:
Figura 18 - Raio de curva de saída mínimo
plano ainda dispõe de restrições às edificações no entorno do aeródromo que possam causar
problemas relacionados a segurança ou a regularidade das operações aéreas.
Para a definição do Plano de Zona de Proteção do Aeródromo de Cruzeiro do Sul (CZS)
foram consideradas as seguintes características:
● Aeronave de projeto: Airbus A300B2
● Código de referência: 3D
● Tipo de operação de pista: IFR (Instrument Flight Rules) - Precisão
𝛼 = 9°; 15 %
𝑅1 = 50; 2 %
𝑅2 = 40; 2,5 %
𝐶 = 60 𝑚
𝐷1 = 3000 𝑚
𝐷1 = 3600 𝑚
𝐷1 = 8400 𝑚
𝑐 = 60 𝑚
𝐿1 = 180 𝑚
𝐿2 = 1800 𝑚
𝛼 = 7,12°; 12,5 %
𝐷 = 15000 𝑚
𝑅 = 50; 2 %
𝐻 = 300 𝑚
A superfície de transição é definida como aquela que se estende em rampa partindo dos
limites laterais da faixa de pista e da interseção com a área de aproximação, até o local em que
a altitude atinge um desnível de 45 m em relação ao nível do aeródromo, a fim de definir um
espaço aéreo extra livre de obstáculos protegendo a aeronave na fase final de pouso caso haja
algum desvio do eixo da pista.
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𝛼 = 9°; 15 %
𝑅1 = 7; 14,3 %
1.1. SUPERFÍCIE HORIZONTAL INTERNA
𝐷 = 4000 𝑚
Superfície que se estende em rampa de 20:1 para fora dos limites externos da Área
Horizontal Interna. Assim como a área horizontal interna, é destinada a proteger o circuito de
tráfego visual do aeródromo e as manobras que antecedem a aproximação e o pouso.
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𝑅 = 20; 5 %
ℎ = 100 𝑚
5 TERMINAL DE PASSAGEIROS
Com base no tipo, pode-se obter os dados referentes ao pátio de aeronaves, terminal de
passageiros e estacionamento.
Para “Tipo A”, e considerando que a demanda da aviação geral verificada não cresce da
mesma forma que a demanda da aviação regional, o total das áreas dos pátios é de 12.500m².
Para o “Tipo A”, tem-se uma capacidade de 107 passageiros, considerando também a
presença de 214 passageiros em horário de pico. Considera-se também que a concepção do
terminal está contida na 5ª etapa de crescimento, cuja área equivale a 945m².
5.3 ESTACIONAMENTO
Para a aeronave de referência Airbus A300-B2 temos que o peso máximo de decolagem
da aeronave é de 313.055 lbs.
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Tendo em mente que para o dimensionamento foi considerada apenas uma única
aeronave de referência o Airbus A300-B2, com trem de pouso de projeto duplo. O cálculo do
carregamento por roda do trem de pouso principal da aeronave pode ser feito através da seguinte
fórmula:
0,95.𝑃𝑀𝐷𝐴
𝑊2 = 4
A partir da equação, temos que o carregamento por roda do trem de pouso principal da
aeronave de projeto (𝑊2 ) é de 74.350,56 lbs.
Camada CBR
Subleito 7%
Sub-base 20 %
A partir do ábaco, será utilizada uma espessura de 4,0 in para camada asfáltica, o que
corresponde a aproximadamente 10 cm.
CONCLUSÃO
O presente trabalho, assim como suas partes anteriores, apresentou a escolha de sítio
aeroportuário, a definição das características físicas, o dimensionamento da zona de proteção,
do terminal de passageiros e do pavimento, contemplando todos os passos solicitados. Também
foram observados que os critérios estabelecidos são importantes balizadores para o projeto do
aeródromo, mas a tomada de decisão do projetista ainda se faz presente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS