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DOCUMENTOS DE APOIO

DISCIPLINA
Educação Física

“Basquetebol”

EPTOLIVA – ESCOLA PROFISSIONAL

Professor da Disciplina: Carlos Eduardo

LOCAL (Oliveira do Hospital)

Mod. 7-06/a
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HISTÓRIA DO BASQUETEBOL

O Basquetebol tem praticamente origem com o aparecimento do homem na terra. A


sua sobrevivência resultou dos meios que dispunha: a caça e a pesca. Mas para o conseguir o
homem teve de correr, nadar e disparar. Estes devem ter sido os primeiros exercícios físicos de
natureza individual, que através dos tempos foram-se desenvolvendo e aperfeiçoando até
chegarem às formas colectivas, surgindo como uma forma de preparação na defesa das
comunidades. A partir deste momento apareceram os jogos (Albano, 1978).

Foi nos Estados Unidos, no Instituto Técnico de Springfield, que em 1891 surgiu o
basquetebol. Situada numa zona muito fria, Springfield,
encontra-se coberta a maior parte do ano por gelo e
neve, tendo a prática dos desportos ao ar livre restrita a
um curto período de verão. Com o objectivo de
ultrapassar esse inconveniente, e porque notava que os
alunos do seu Instituto sentiam pouca predisposição
para os trabalhos de ginásio, o director da secção de
educação física deste estabelecimento Dr. Luther
Halsey Gulick, recomendou aos seus colaboradores que
tomassem uma providência para solucionar o
problema. O novo desporto a ser criado deveria servir para um grande número de alunos,
constituir um exercício completo, atraente e com a capacidade de se adaptar a qualquer
espaço.

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Coube ao Dr. James A. Naismith, professor da cadeira de Anatomia do Internacional


“Young Men’s Christian Association College”, depois de grandes estudos, solucionar o
problema.

Depois de uma pesquisa sobre diversos jogos, Naismith chegou às seguintes conclusões:
- Para um novo jogo, a bola deveria ser grande e leve, de modo a que não pudesse ser
escondida pelos jogadores;
- O jogo deveria ser praticado durante o Inverno, entre o Futebol Americano e o
Basebol;
- Deveria ser um jogo de espírito colectivo e de grande poder emocional, mas evitando
simultaneamente a violência;
- O jogo deveria ser de inspiração puramente americana, isto é, corresponder ao espírito
de livre iniciativa (influenciado pela personalidade do homem da época do “pioneirismo”).
Os cinco princípios que implantaram um primeiro regulamento de jogo que, de alguma
forma permitiu a criação de condições para o desenvolvimento da modalidade, foram os
seguintes:

 A bola só podia ser jogada com as mãos;


 Os jogadores podiam apoderar-se da bola em qualquer momento;
 Não era permitido correr com a bola nas mãos;
 As equipas jogam juntas no espaço de jogo, mas os contactos entre os jogadores
eram proibidos;
 O alvo deveria estar na horizontal sobre um plano elevado (deveria ser de
pequena dimensão para privilegiar a precisão em detrimento da força e da
potência).

A evolução das regras fez-se em função dos progressos técnicos dos próprios jogadores,
dos treinadores, da melhoria do material e também através de uma melhoria da forma de
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transmitir o espectáculo. No entanto esta evolução preservou e respeitou os cinco princípios


fundamentais estabelecidos por James A. Naismith.

O primeiro jogo, em Dezembro de 1891, no Springfield College nos Estados Unidos, foi
um êxito. Este, tendo sido arbitrado pelo seu próprio inventor, foi disputado com nove homens
de cada lado, com o objectivo de marcação de pontos através do arremesso da bola sobre um
cesto de pêssegos, colocado um de cada lado do campo a uma altura de três metros.

Um aluno, Frank Mahan, propôs ao Professor James Naismith, o nome de “basketball”,


pelo facto de ser jogado com cestos e bola; tendo obtido a sua concordância.

No ano de 1892 foram publicadas as treze primeiras regras do jogo. Este conheceu
imediatamente um grande sucesso nos Estados Unidos e a maior parte das Universidades
começou a aderir à sua prática. Mais tarde invadiu a Europa e os outros Continentes.

A prática do basquetebol na Europa iniciou-se em 1893 quando os soldados americanos


em passagem por Paris fizeram uma demonstração deste jogo. Os raros espectadores presentes
na rua de Trévise descobriram os valores desportivos e morais deste jogo de bola.

Pierre de Coubertin, o renovador dos Jogos Olímpicos, conquistado por este desporto,
aceitou que em St. Louis (1904) o basquetebol se tornasse desporto de demonstração (ao
mesmo tempo saiu publicado o primeiro livrete de técnicas do jogo).

Muitas outras regras foram implantadas no basquetebol posteriormente, como por


exemplo: a participação obrigatória de cronometristas na equipa de arbitragem; o
aparecimento do lance livre executado pelo jogador que recebe a falta no acto do lançamento;
a retirada da rede de protecção em redor do campo; a dispensa da bola ao ar no centro do
campo após cada cesto, sendo esta reposta em jogo no fundo do campo. Desta maneira, o
desporto foi aperfeiçoado e conquistou um maior número de adeptos para a sua prática.

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Os encontros internacionais que opunham as várias Universidades eram


constantemente organizados. A vaga do basquetebol estendeu-se rapidamente tornando-se
necessária a sua universalização no sentido de unificar as regras com o objectivo de todos os
países se poderem defrontar.

Apesar desta rápida expansão do jogo, só em 18 de Julho de 1932 é fundada a F.I.B.A.


no 1º Congresso Internacional de Basquetebol realizado em Genebra. A F.I.B.A. impôs a pouco e
pouco a sua identidade. Em 1935 organizou em Genebra os primeiros campeonatos da Europa
de basquetebol. O seu reconhecimento traduziu-se por uma admissão do basquetebol nos
Jogos Olímpicos de Berlim de 1936.

Actualmente, é a F.I.B.A. que gere o basquetebol por todo o mundo. As grandes


competições internacionais antigamente reservadas apenas a amadores são dirigidas, depois de
1992, também a profissionais. Foi assim que a selecção americana que participou nos Jogos
Olímpicos de Barcelona –Dream Team -, constituída pelas grandes vedetas desse país,
constituiu um factor essencial de explosão do basquetebol por todo o mundo.

Em Portugal, o basquetebol foi introduzido em 1913 pela Associação Cristã da


Mocidade. Sendo um jogo de competição, foi aceite com entusiasmo e bem depressa os clubes
e escolas o integraram nos seus programas de Cultura Física. Porém, só em 1936 conseguiu
alargar o âmbito acanhado em que viveu, para o que muito contribuiu a fundação das
Associações do Porto, Coimbra e Lisboa. Esta organização ficou oficialmente constituída, com a
fundação em 1927 da Federação Portuguesa de Basquetebol.

Em 1933 teve lugar o primeiro campeonato de Portugal, de que saiu vencedor o Sport
Clube Conimbricense.

De então para cá, o basquetebol integrou-se definitivamente no quadro geral dos


desportos praticados no nosso País, sendo hoje em dia, após o futebol, o desporto que mais
praticantes têm em Portugal.

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DESCRIÇÃO DOS GESTOS TÉCNICOS DO BASQUETEBOL

O passe tem como objectivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em
melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de
jogo.
Passe de peito:
Bola segura à altura do peito, dedos para cima, polegares na linha um do outro. Com o avanço
do corpo e uma perna, os braços estendem-se completamente. O gesto final, “golpe de pulso”,
conclui-se com os dedos abertos voltados para baixo e para o lado.
 Bola agarrada lateralmente pelos dedos. Corpo e olhar na direcção do receptor;
 Cotovelos junto ao corpo;
 Passe da bola na máxima extensão dos membros superiores;
 Palmas das mãos viradas para fora;
 Bola dirigida para o peito do colega.

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Passe picado:

A bola é projectada para o solo (mais perto do colega que a receberá). Os mesmos
princípios do passe de peito. Acentuar o gesto de pulso.

 Bola agarrada lateralmente pelos dedos;


 Cotovelos junto ao corpo;
 Corpo ligeiramente flectido e olhar dirigido para o colega;
 Passe da bola para o solo e para a frente, na máxima extensão dos membros
superiores;
 Palmas das mãos viradas para fora.

Existem dois tipos de drible:

Drible de protecção
Acção de progressão com a bola batendo-a no solo com uma das mãos à altura do peito
e para a frente.

 Não olhar a bola;


 Driblar com a mão mais afastada do
adversário, mantendo o corpo entre a bola
e o adversário;
 Não virar as costas ao objectivo;
 Não virar as costas ao adversário;
 Manter o membro superior contrário à
bola, em extensão protegendo-a.

Drible de progressão

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Executa o drible de protecção batendo a bola sempre com a mão mais afastada do
opositor, com o outro membro superior e inferior protege a bola do adversário.

 Não olhar para a bola;


 Batimento da bola com os dedos em extensão e afastados;
 Pulso realiza um movimento de cima para baixo;
 Bola batida para a frente e ao nível da cintura;
 Correr mantendo o controlo e domínio da bola.

Lançamento na passada:

Executar o lançamento na passada, lateral ao cesto, saltando na vertical e


lançando a bola contra a tabela quer em situação de exercício quer em situação de jogo.

 Corpo ligeiramente flectido e olhar dirigido para o cesto;


 Realização do primeiro apoio com o membro inferior direito;
 Realização do segundo apoia com o membro inferior esquerdo;
 Elevação da coxa direita com o tronco em equilíbrio;
 Extensão dos membros superiores para cima, com flexão do pulso e bola
dirigida/tabela;

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Erros nos Gestos Técnicos

Passe de Peito
- Flexão dos M.S.
- Cotovelos demasiado altos ou demasiado baixo
- Passe executado a um nível superior ao do peito
- Trajectória da bola alta

Passe Picado

- Flexão dos M.S.


- Cotovelos demasiado altos ou demasiado baixos
- O ressalto da bola no chão é demasiado próximo ou demasiado afastado do jogador que
realiza a recepção
- Pés paralelos
- Passe executado a um nível superior do peito

Drible de Progressão

- Contacto com a bola é feito com a palma da mão e exageradamente ao lado e atrás da
cintura pélvica
- Não há flexão do pulso
- Olhar dirigido para a bola
- Altura do ressalto demasiado alta

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Drible de Protecção

- Contacto com a bola é feito com a palma da mão e exageradamente ao lado e atrás da
cintura pélvica
- Não há flexão do pulso
- Olhar dirigido para a bola
- Altura do ressalto demasiado alta
- M. S. livre relaxado

Lançamento na Passada

- Corrida em drible de frente para o cesto


- Troca dos apoios
- Não há alinhamento de todos segmentos corporais
- Lançamento com as duas mãos
- M.S. “lançador” em flexão
- Extensão do pulso
- Recepção ao solo à frente do último apoio da fase de chamada

SINALÉTICA DA ARBITRAGEM DO BASQUETEBOL

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Regras do jogo

A bola
A bola é esférica, de cabedal, borracha ou material sintético. O peso situa-se entre 600g
e 650g e a circunferência deve estar compreendida entre 75 cm e 78 cm.
Cestos
Os cestos estão colocados em cada extremidade do campo e cada um está fixado num
painel vertical rígido. Constituem um alvo horizontal situado a 3,05 m do chão.
Número de jogadores
Cada equipa é constituída por 10 jogadores (o basquetebol pratica-se em 5 contra 5 no
campo, tendo cada equipa o direito a efectuar substituições.)
Os 10 jogadores devem estar inscritos na folha de controlo antes da bola ao ar do início
do encontro.
O treinador pode decidir da substituição de um ou mais jogadores durante a partida
Objectivo
O objectivo do jogo é introduzir a bola no cesto da outra equipa (marcando pontos) e
evitar que a outra equipa se aposse da bola ou marque pontos, respeitando as regras do jogo.
Duração do tempo de jogo
O tempo de jogo desenvolve-se em 4 períodos de dez minutos cada, com um intervalo
de meio-tempo de jogo (entre o segundo e o terceiro período) com a duração de quinze
minutos e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o terceiro e o quarto período.

Terreno de jogo
O jogo realiza-se num campo rectangular ( cuja dimensão máxima é de 28 x 15m e a
mínima de 26 x 14 m ) , limitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo, onde se situam
as tabelas com os cestos.
Descontos de tempo
Cada equipa terá direito a descontos de tempo que durarão um minuto completo,
podendo pedir cada uma delas 1 desconto de tempo em cada um do 1º, 2º, 3º período e 2
descontos no 4º período.
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INÍCIO E RECOMEÇO DO JOGO


Antes de começar o jogo, a equipa visitada deve escolher o cesto e o seu banco de
equipa.
O jogo inicia-se com um lançamento de bola ao ar no círculo, entre dos jogadores
adversários. A bola só pode ser tocada depois de ter atingido o ponto mais alto. Nenhum dos
saltadores pode agarrar a bola ou tocar nela mais de duas vezes.
Os restantes jogadores devem estar fora do círculo.
PENALIZAÇÂO
A infracção a esta regra é penalizada com perda de posse de bola. Reposição da bola
pela linha lateral.
Cada período inicia-se com um lançamento de bola ao ar no círculo central.
COMO JOGAR A BOLA:
A bola é jogada com as mãos; Não se pode correr com ela, pontapeá-la ou socá-la; é uma
violação parar ou bater deliberadamente a bola com qualquer parte da perna.
Se acidentalmente se tocar na bola com o pé ou com a perna também não é
considerado violação.
Quando se está a driblar pode-se dar o número de passos que se pretender.
Quando se terminar o drible terá de lançar ou passar a bola, porque depois de se
controlar com as mãos não se pode iniciar novamente o drible.
A bola é jogada com as mãos podendo ser passada, driblada e lançada. Ao jogador com
a bola nas mãos só é permitido realizar 2 apoios.
Durante o drible não é permitido: driblar, agarrar e voltar a driblar; driblar
simultaneamente com as 2 mãos; acompanhar a bola com a mão (transporte).
PENALIZAÇÃO
A infracção a estas regras é penalizada com a perda da posse da bola. Reposição da bola
pela linha lateral ou final na zona mais próxima.
PONTUAÇÃO
Obtêm-se pontos através do lançamento de campo e de lançamento de lance livre. Se o
lançamento convertido foi realizado atrás da linha de 6,25 m marca 3 pontos; quando o
lançamento é efectuado á frente dessa linha marca 2 pontos; o lançamento de lance livre conta
1 ponto.
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O jogo recomeça através da reposição da bola pela linha final.


REPOSIÇÃO DA BOLA EM JOGO
Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora da linha-
limite mais próxima, excepto no caso de lances livres; após a marcação de ponto, o jogo
prossegue com um passe realizado atrás da linha final do campo da equipa que defende.
O jogador dispõe de 5 segundos para repor a bola em jogo e os seus adversários têm de estar a
mais de 1 metro de distância de si.

RESULTADO
O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo
regulamentar. Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de
períodos suplementares de 5 minutos.
BOLA AO AR
É o árbitro que lança a bola ao ar entre dois jogadores adversários.
A bola deve ser tocada pelas mãos dos jogadores (por um ou por ambos).
Uma bola ao ar tem lugar entre dos jogadores envolvidos numa falta (bola presa).
Sempre que uma bola ficar presa no suporte do cesto, o jogo recomeçará com uma bola
ao ar.
BOLA FORA
A bola está fora quando toca as linhas limites ou o solo para além delas, assim como
quando um jogador de posse da bola pisa as linhas limite do campo ou o solo para além delas.
A bola está fora do campo quando tocar um jogador, qualquer outra pessoa, que
estejam para lá das linhas limite ou ainda os suportes ou a parte exterior da tabela.
PENALIZAÇÃO
A equipa responsável pela bola fora perde o direito á posse de bola. Reposição da bola
pela linha lateral ou final na zona mais próxima.
FALTAS PESSOAIS
A falta pessoal envolve o contacto com o adversário.

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Não se pode obstruir, agarrar, empurrar, carregar, rasteirar ou impedir a progressão de


um adversário utilizando os braços, ombros, quadris, joelhos ou inclinando o corpo para uma
posição que não seja normal.
Se o contacto resultar de uma verdadeira tentativa de jogar a bola e os jogadores
evitarem o mesmo, tal contacto deve considerar-se como acidental.
Também é marcada falta pessoal sobre um jogador adversário que não está em situação
de lançamento.
PENALIZAÇÃO
Ao jogador faltoso é registada uma falta no boletim de jogo e a sua equipa perde a
posse da bola. Reposição da bola pela linha lateral ou final na zona mais próxima.
Também é marcada falta pessoal sobre um jogador que está em lançamento da bola ao
cesto.
PENALIZAÇÃO
Se o lançamento for convertido é considerado válido e o jogador que sofreu a falta tem
direito a mais 1 lance livre; se o lançamento não for convertido, o jogador tem direito a
efectuar:
2 Lances livres se se tratava de um lançamento de dois pontos.
3 Lances livres se se tratava de um lançamento de três pontos.
FALTA DUPLA
Uma falta dupla ocorre quando dois adversários cometem falta, um sobre outro, mais
ou menos ao mesmo tempo.
5 Faltas / Jogador: num jogo ( 4 x 10 minutos ), o jogador que cometer 5 faltas será
informado do facto e deve abandonar de imediato o terreno de jogo.
FALTAS DA EQUIPA – PENALIDADE
Uma equipa atinge a situação de penalidade de falta quando cometeu 4 faltas de equipa
num período, como resultado de faltas pessoais ou técnicas assinaladas a qualquer dos seus
jogadores.
A partir da 4 falta sempre que a equipa cometer falta a equipa adversária terá direito a 2
lances livres a cada falta cometida.
REGRA DO LANCE LIVRE:
O jogador que sofreu a falta é quem executa o lance livre
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O jogador que vai marcar o lance livre deve colocar-se atrás da linha de lance livre,
dentro do semicírculo respectivo.
Dispões de 5 segundos para efectuar o lançamento, a partir do momento em que a bola
lhe é entregue pelo árbitro.
O executante não pode entrar na área restritiva nem tocar a linha de lance livre,
enquanto a bola não tocar o aro ou entrar no cesto.
Na sua execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha
de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do
lance livre.
Os jogadores que não estão colocados nos espaços de ressalto devem estar atrás da
linha de lance livre e fora da linha de 3 pontos, até que a bola toque o aro ou termine o lance
livre.
Não devem tocar a bola, na sua trajectória para o cesto, até que esta toque no aro ou
que seja evidente que não o tocará.
Nenhum jogador pode entrar na área restritiva antes de a bola ter saído das mãos do
lançado.
PENALIZAÇÃO
Repetição do lançamento se o lance livre não tiver sido efectuada.
REGRA DOS 3 SEGUNDOS
Nenhum jogador pode permanecer na área restritiva do adversário por mias de 3
segundos quando a sua equipa está de posse de bola.

PENALIZAÇÃO
Perda da posse da bola. Reposição da bola pela linha lateral ou final na zona mais
próxima.
REGRA DOS 24 SEGUNDOS
Quando uma equipa está de posse da bola equipa dispõe de 24 segundos para lançar a
bola ao cesto do adversário.
PENALIZAÇÃO
Perda da posse da bola. Reposição da bola pela linha lateral ou final na zona mais
próxima.
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REGRA DOS 8 SEGUNDOS


Quando uma equipa ganha a posse de bola na zona da defesa dispõe de 8 segundos
para levar a bola da sua zona defensiva para a zona de ataque.
REGRA DOS 5 SEGUNDOS
Um jogador após drible, não pode ter a bola na mão mais de 5 segundos, desde que
esteja estritamente marcado.
Cada jogador dispõe de 5 segundos para repor a bola em jogo.
REGRESSO DA BOLA À ZONA DE DEFESA
Se estiver na posse da bola na zona de ataque, não se pode passar a um colega colocado
na zona de defesa ou driblar para essa mesma zona.
Será marcada falta para a equipa infractora. A falta será marcada fora do campo na
intersecção da linha de ½ campo com a linha lateral.
BOLA PRESA
Considera-se bola presa quando dois ou mais adversários tiverem uma ou ambas as
mãos sobre a bola, ficando esta presa.
A bola deve ser reposta em jogo por um lançamento ao ar entre dois adversários no
círculo mais próximo.
BOLA VIVA
A bola está viva quando: durante a bola ao ar a bola sai da mão do árbitro; num lance
livre o árbitro põe a disposição do executante; durante a reposição da bola de fora do campo,
ela se encontra á disposição de um jogador para a respectiva reposição.
BOLA MORTA
A bola está morta quando: um cesto é válido; o árbitro apitar durante o jogo; soar o
sinal dos 24 segundos; terminar o tempo de jogo no final de cada período ou no final do jogo.
DESCLASSIFICAÇÃO
Um jogador não pode agarrar, empurrar nem impedir o movimento do adversário com
os braços ou as pernas. Ao jogador falto só é averbada uma falta pessoal. Um jogador ao fim de
5 faltas pessoais é desclassificado.
POSIÇÕES DOS JOGADORES
Os jogadores, conforme as zonas do campo e as funções que ocupam, também têm
designações diferentes:
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Há 5 diferentes postos no ataque: 1 base, 2 extremos (número 2 e 3), 2 postes (número 4 e 5).

PRINCÍPIOS DEFENSIVOS
Após a perda da bola, procurar marcar o adversário directo, colocando-se entre ele e o
cesto, de forma a poder ver a bola, evitando que o adversário progrida no terreno e
neutralizando as suas acções ofensivas e de lançamento ao cesto.
Reagir rapidamente após a perda de bola, recuando rapidamente para o seu cesto.
Quando mais perto do cesto se estiver o adversário directo maior será a pressão
defensiva que se deverá exercer sobre ele.
Obrigara o atacante a dirigir-se para zonas mais afastadas do cesto, dificultando a
finalização de ataque.
Colaborar na ajuda defensiva, sempre que um companheiro de equipa tenha sido
ultrapassado pelo seu adversário directo.
Tentar o desarme e a intercepção, recuperando a posse da bola por forma a sair
rapidamente em contra-ataque ou a preparar o ataque organizado da nossa equipa.
PRÍNCIPIOS OFENSIVOS
Ao receber a bola, olhar para cima antes de passar ou driblar.
Passar a bola sempre que se tenha um companheiro mais próximo do cesto ou mais
bem posicionado.
Driblar, para nos aproximarmos do cesto e lançar, para ultrapassar a zona defensiva ou
para procurar uma linha de passe.
No ataque, deve-se, sempre que possível, adoptar uma posição de frente para o cesto
por forma a provocar uma situação de tripla ameaça para o adversário.
Passar e desmarcar-se, cortar pela frente ou cortar pelas costas.
Ocupar racionalmente o espaço, ocupando os três corredores de jogo e as posições de
ataque.
Criar linhas de passe com movimentos de afastamento ou aproximação em relação ao
portador da bola.

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POSIÇÃO TRIPLA AMEAÇA


Lançar a bola ao cesto; passar a bola para um colega; driblar e entrar para o cesto
ACÇÃO DO ÁRBITRO
O encontro é dirigido por dois árbitros, que devem velar pelo cumprimento das regras.
Quando é assinalada falta a um jogador o árbitro deve identificar quem a cometeu e que
tipo de falta é que lhe foi assinalada.
Como já vimos um jogador que cometer cinco faltas, pessoais ou técnicas, deve
abandonar o jogo, sendo substituído por outro colega.

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Descrição do tamanho e nome das linhas do campo

Devem estar bem


definidas, de modo que não
existe nenhuma dificuldade
para as ver, estando proibida
a existência de qualquer
obstáculo a uma distância
menor de 2 metros. Os
espectadores devem-se
encontrar a uma distância mínima de 2 metros em relação a qualquer linha limite. As linhas que
determinam o comprimento do terreno denominam-se laterais e as que delimitam a largura,
finais. Qualquer linha do terreno de jogo possui uma largura de 5cm.

LINHAS DE SINALIZAÇÃO:
ESPAÇO
O recinto oficial de jogo é uma superfície rectangular com 28 metros de comprimento
(linhas laterais) e 15 metros de largura (linhas finais). Junto a cada linha final está colocada uma
tabela, onde se fixa o cesto, que se encontra colocado a 3,05 metros do solo.

CÍRCULO CENTRAL
Situa-se no centro do campo e tem um diâmetro de 3.6 metros, medido entre os limites
exteriores da circunferência.
A LINHA CENTRAL
É a que divide o campo em duas partes iguais. Esta linha central é paralela às linhas
finais e estende-se de uma linha lateral até à outra prolongando-se 15cm por fora delas.
AS LINHA DE LANCE LIVRE
Também são paralelas às linhas finais e devem ter o seu bordo exterior a 5.80 metros do
bordo interior da linha final. Mede 3.60 metros de comprimento e o seu ponto central está
situado na junção dos pontos médios das duas linhas finais. Encontra-se a uma distância de
4.60metros da vertical da tabela.
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Os espaços que devem ocupar os jogadores ao longo das áreas de lance livre marcam-se da
seguinte forma:
A primeira linha deve ser marcada a 1.75m do bordo interior da linha final medido ao
longo da linha que limita a área restritiva.
O primeiro espaço terá 85cm de largura e termina no início da zona neutra.
A zona neutra será de 40 cm de largura e marcada a cheio com a mesma cor das outras
linhas.
O segundo espaço adjacente à zona neutra tem também 85cm de largura.
O terceiro espaço adjacente do segundo tem a mesma largura, ou seja 85cm.
Todas as linhas utilizadas na marcação destes espaços terão 10cm de comprimento, e serão
perpendiculares à parte exteriores das linhas que indicam os espaços das áreas de lance livre.
AS LINHAS DA ÁREA RESTRITIVA
São as que delimitam a zona na que o jogador atacante não pode permanecer mais que
três segundos seguidos. São duas linhas que vão desde o extremo da área de lance livre até à
linha final, a três metros do ponto central e que, juntamente com a linha final formam a área
restritiva.

AS LINHAS DE TRÊS PONTOS DELIMITAM AS ÁREAS DO CESTO DE CAMPO DE TRÊS PONTOS


A área do cesto de campo de três pontos duma equipa será a área total do pavimento
do campo de jogo, excepto a área limitada pelo cesto do adversário e inclui:
Duas linhas paralelas que se prolongam da linha final, distantes 6.25m do ponto no solo
directamente na perpendicular do centro do cesto adversário. A distância deste ponto do bordo
interior do ponto médio da linha final é de 1.575m. É um semicírculo de 6.25m de raio, medido
do bordo exterior e com o centro no mesmo ponto descrito acima, que intercepta as linhas
paralelas.

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1 – LINHA LATERAL
2 LINHA FINAL
3 LINHA CENTRAL
4 ÁREA RESTRITIVA
5 LINHA DE LANCE LIVRE
6 LINHA DE LANCE LIVRE
7 LINHA DE 3 PONTOS
8 CIRCULO CENTRAL
9 TABELA E CESTO

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CONCLUSÃO

Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas propostas à


partida, tive certas dificuldades em pesquisar alguns parâmetros propostos no trabalho. Ao
concretizá-lo, percebi que o Basquetebol é um dos desportos mais conhecidos e apreciados
pelos adeptos, que pode mostrar alguma dificuldade de execução, devido ao número de
regras aplicadas a ele, mas que também é uma modalidade interessante. Constatei também,
no final de execução de alguns trabalhos relativos a modalidades específicas, que os
desportos mais conhecidos do Mundo começam sempre com ideias do quotidiano e que,
neste caso, era apenas para proteger os alunos do frio do Inverno, criando uma modalidade
que fosse possível praticar num ambiente interno.

Posto isto, foi de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e
ao nível de conhecimento adquirido.

Documento de apoio – Eduardo Ferreira, Lic.

Mod. 7-06/a

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