Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Num veículo sem estes sistemas de segurança, um caso de choques frontais, pode
significar para os ocupantes dos bancos dianteiros do veículo, lesões gravíssimas e
até fatais, em função da intensidade do impacto, como por exemplo: o choque dos
joelhos contra painel e o esmagamento de rótulas. A quebra da parte inferior das
pernas, para o condutor o esmagamento do tórax contra o volante, resultando em
hemorragias internas, o choque da cabeça contra o teto e o pára-brisa, resultando e
lesões nos olhos e no cérebro.
Visando minimizar esta situação foram criados os sistemas de segurança tais como
os cintos e os sacos insufláveis fora criados para proteger os ocupantes dentro de
certos limites. Os esforços a que são submetidos os ocupantes do veículo em casos
de colisões, são elevados, portanto mesmos os elementos de proteção podem
produzir lesões, mas de magnitude bastante inferiores as que ocorreriam se estes
não existissem.
• É normal lesões na região dos polegares e nas costas das mãos que entraram
em contato com o tecido aquecido do air-bag.
• É normal acontecer queimaduras leves nas faces e teta em função do atrito da
pele contra o tecido do air-bag.
• É normal também à perda de consciência por 10 a 15 segundos, em função do
choque da parte frontal do cérebro contra a caixa craniana. Por este motivo é que
muitos acidentados tem a nítida impressão que os air-bags não se inflaram. (todo
o processo de acionamento dura em alguns milésimos de segundos).
Estas lesões são bastante diferentes das lesões que seriam imputadas pelo choque
da cabeça contra o pára-brisa e do peito contra o volante se os cintos não estiverem
sendo usados.
Da mesma forma para os sacos insufláveis, o disparo significa que o rosto o peito e
os braços do ocupante se atritaram contra o tecido só saco insuflável que esta se
deslocando a mais de 300 km/h, portanto podemos esperar algumas queimaduras
leves. Mais uma vez bastante diferente das lesões que ocorreriam sem o uso dos
air-bags.
Para um melhor entendimento, podemos comparar a situação de um salto de
barriga, de uma plataforma a dez metros de altura sobre um piso de concreto e a
mesma situação sobre uma piscina. Sobre o concreto é morte certa, sobre a piscina,
resulta em alguns pontos doloridos, algumas partes do corpo vermelha, alguns dias
de recuperação, mas ainda vivo!
Entretanto, nem sempre os carros com os melhores sistemas de air-bag são os mais
seguros. Nem todos os carros testados tinham sistema completo de air-bag (frontal e
lateral). Dos testes realizados este ano, três deles conseguiram nota máxima de
quatro estrelas, um deles, por exemplo, com apenas o air-bag de motorista. Mas
ainda existem alguns tipos de acidentes onde o sistema de air-bag não oferece
nenhuma proteção: impacto traseiro e impactos fracos onde não há acionamento do
sistema.
NORMAS
Refere-se o impacto frontal a 56 km/h contra uma barreira fixa deformável com 40%
de cobertura do veículo contra a barreira, satisfazendo os critérios biomecânicos
sobre dois manequins Hybrid III sentados nos assentos dianteiros presos pelos
cintos. Obrigatório a presença de air bags no veículo.
Refere-se o impacto lateral 50 km/h contra uma barreira móvel deformável a 300 mm
do solo com velocidade de 950 kg, contra o veículo equipado com um manequim
EUROSID-1 preso pelo cinto de segurança.
Impacto Frontal
Proteção
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
Impacto Lateral
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável à frente
chocando-se do lado do motorista chocando-se do lado do motorista
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
Impacto contra Pedestres
Um quarto dos ferimentos sérios ou fatais, choque. Para este tipo de impacto os
air bags de cortina são fundamentais para proteção.
Tipos de Manequins ou Dummys utilizados
Este sistema permite evitar os impactos da cabeça, em caso de choque frontal, por
retração do cinto de segurança e se necessário à inflação de um saco.
Normalmente se fala em velocidade por ser uma grandeza física mais fácil de ser
percebida por todas as pessoas do que a aceleração. Outro ponto a ser levado em
conta: a deformação sofrida pelo carro, após o choque não esta diretamente ligada à
intensidade da desaceleração que atingiu os ocupantes. Os veículos são fabricados
de tal forma que a sua parte frontal e traseira sejam bastante deformável para
absorver a energia do choque evitando transmiti-la aos ocupantes.
O sistema por outro.Lado não deve funcionar nas seguintes condições:
Detecção do Choque:
Massa
Detecção de Choque Frontal
Acelerômetro
(intensidade da desaceleração).
feito de material dito piezelétrico, capaz de gerar uma corrente elétrica proporcional
à intensidade da deformação aplicada.
Este captor se localizado no interior do calculador de controle, fixado por uma de
suas extremidades e a outra em balanço, permitindo sus deformação em função dos
esforços aplicados ao veículo. É através dos valores de tensão, extremamente
preciso, informado por este captor, que o calculador de controle do sistema
determina a intensidade da desaceleração aplicada ao veículo e decide a melhor
atitude de proteção.
Atenção:
Vimos anteriormente que o disparo dos sacos insufláveis estão ligados à direção da
desaceleração aplicada ao veículo no momento do choque. Só funcionam para
choque frontal com variação máxima de 300 em relação ao comprimento do veículo.
Vejamos o porquê.
Supondo que um air-bag frontal dispara em um choque em que o veículo tenha uma
deriva lateral maior que 300 a força centrifuga tende a deslocar os ocupantes para o
mesmo lado da deriva do veículo, ou seja, supondo que o veículo escorregou para a
direita, os ocupantes estarão inclinados para o mesmo lado e, portanto fora do
alinhamento correto para o perfeito amortecimento. A inflação dos air-bags teria
como efeito impulsionar o corpo do condutor contra o passageiro e a passageira
dianteira conta contra a porta do mesmo lado.
Portanto, desta forma fica claro o porquê da limitação de disparo dos air-bags.
Atenção
O disparo dos elementos pirotécnicos
só ocorrem havendo a informação
dos dois elementos: contator de
inércia e acelerômetro.
Satélite Lateral
Reserva de energia
No caso de ruptura da alimentação por parte da bateria, quando do choque, o
comando de ignição continua assegurado graças à presença de um condensador
integrado no calculador até 100ms para os air-bags e 50ms para os cintos
pirotécnicos.
O sistema dos cintos pirotécnicos e dos sacos insufláveis só funcionam com a chave
de ignição ligada, possuindo uma reserva de energia por até 100 milésimos de
segundo, para os casos de ruptura da bateria em casos de choque.
Cuidados:
Sacos insufláveis laterais, temos dois tipos torácicos 10 litros e tórax cabeça 15
litros.
Sacos insufláveis de Cortina 35 litros
Contator Rotativo
Contator Rotativo
Est
e sistema evita acidentes como o da figura abaixo, onde é permitido o uso de uma
cadeira de criança no banco dianteiro.
Pré-tensionadores pirotécnicos
Função reduzir a folga do cinto de segurança reduzindo a
possibilidade de choque do ocupante contra partes internas
do veículo. (Pára-brisas).
1. Placa
2. Placa de reforço
3. Polia
4. Rebite da polia
5. Tubo
6. Parafuso de fixação
7. Gerador gás
8. Casquilho
9. Esferas
10. Etiqueta de
Segurança
11. Rosca de fixação
12. Marca código data
13. Cabo encaixe anti-g
Enroladores pirotécnicos
c
Cintos de Segurança com tracionador pirotécnico
Os cintos de segurança foram
introduzidos nos veículos,
visando reduzir as lesões
sofridas pelos ocupantes dos
veículos, devido a impactos
contra o volante, o painel e até
mesmo os pára-brisas, em
casos de acidentes.
Não desligar:
Montagens
Controles Elétricos
• A bateria deve estar corretamente carregada.
• Nunca utilizar fonte de tensão superior a 16
volts.
• Não utilize lâmpada de teste.
• Não provoque faíscas.
Elementos Reparáveis
Todas as intervenções:
− Painel de bordo.
− Coluna de direção.
− Os bancos dianteiros.
− No sistema de sacos insufláveis e cintos pirotécnicos.
− Funilaria e Pintura.
Ativação do sistema
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________
SEGURANÇA PASSIVA
SACOS INSUFLÁVEIS
E
CINTOS PIROTÉCNICOS
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Objetivos do sistema
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• Função: proteger os ocupantes de choques contra partes internas em caso de
colisões.
• Cronologia de implantação.
• Cintos pirotécnicos:
– A partir de 1989 – pré tensionadores pirotécnicos na dianteira somente.
– A partir de 1998 – enrolador com limitador de esforços na dianteira.
– A partir de 2000 – enrolador com limitador de esforços na traseira.
• Air bag:
– A partir de 1989 – proteção contra choque frontal somente condutor.
– A partir de 1996 – proteção para o condutor e passageiro.
– A partir de 1997 – proteção contra choques laterais (cabeça e tórax).
– A partir de 1998 – possibilidade de desativar air bag passageiro.
– A partir de 2000 – proteção contra choque laterais dianteira e traseira
(cortina).
– A partir de 2003 – arcos de proteção traseiros (307CC).
– A partir de 2004 – Proteção contra choques laterais (tórax) traseiro.
– A partir de 2004 – Proteção contra choques joelhos (condutor C5R).
– A partir de 2000 – Encosto de cabeça ativo
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• Cronologia de implantação.
Componentes do Sistema
6573
Arcos
CT00 contator 6575
6569
Caixa
/de
6574
rotativo 6576
ou Air
/Comutador
Proteção
6552
de
CV00 Bag
Satélites
pré-tensionadores
0004
Capotamento
/ 6551
traseiros
deQuadrante
neutralização
para
MóduloAirde
bag’s
(exclusivo
choque
(exclusivo
/de
Enroladores
comando air
lateral
307CC)
bago volante COM
sob
65627215
/ 6563Painel Multifunções
Airbag’
passageiro Bag’s
pirotécnicos
6570 Calculador
6562 e 6565
lateral de
Cortina
307CC)
Air
2000Controle frontais
do sistema
Laterais
Traseiro
CSI1 Caixa de Serviço
6566/6567
Inteligente
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Massa
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Satélite Lateral
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
Cronologia de Funcionamento
Cronologia de Funcionamento
Cronologia de Funcionamento
• O sistema só está operacional com a chave de contato no +ACC. Ou (+APC total Can)
• O sistema deve garantir uma reserva de energia elétrica para acionamento do sistema para o
caso de destruição da bateria durante a colisão.
• O calculador possui uma reserva de energia, através de um capacitor, por até 100 milésimos
de segundos, após o corte da energia da bateria..
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• O gerador de gás esta incorporado no módulo dos air bag (volante, painel, etc.).
• Gera gases inofensivos (azoto N2), para a expansão rápida dos air bags.
• A ignição é feita por faísca elétrica.
• O elemento gerador de gás é o propergol. (Ao queimar gera nitrogênio).
• O propergol é classificado como “explosivo de baixa classe”.
• Cuidados:
• Não submete-lo a temperatura acima de 1000C.
• Não submete-lo a corrente ou tensão elétrica por , menor que seja.
• Não tentar reparar o gerador de gás.
• Substituí-los sempre por novos.
• Vida útil 10 anos. (atual 15 anos)
• Dispará-lo antes de joga-lo na sucata.
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Gerador de Gás
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
COM 2000
Contator Rotativo
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Painel Multifunções:
Quadrante:
Desmontagens
• Desligar o contato, retirar a chave e aguarda o prazo de power latch.
• Desliga a bateria pelo negativo e aguardar 10 minutos. (reserva de
energia)
• Desligar os elementos pirotécnicos, começando pelo calculador.
• Transportar os air bags com a almofada para cima.
• Guardar o air bags com a almofada para cima.
Não desligar:
• A bateria com o motor funcionando.
• O calculador com a chave ligada.
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Montagens
Controles Elétricos
• A bateria deve estar corretamente carregada.
• Nunca utilizar fonte de tensão superior a 16 volts.
• Não utilize lâmpada de teste.
• Não provoque faíscas.
Elementos reparáveis:
Controles Elétricos
Ativação do sistema
Os Ensaios EURONCAP
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Impacto Lateral:
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável´a frente
chocando-se do lado do motorista
Impacto Lateral:
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável à frente
chocando-se do lado do motorista
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Fraco
Tolerável
Forte
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Um quarto dos
ferimentos sérios ou
fatais, acontecem
neste tipo de choque.
Para este tipo de
impacto os air bags de
cortina são
fundamentais para
proteção.
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Tipos de Manequins ou Dummys utilizados
*SEGURANÇA ATIVA
*SEGURANÇA PASSIVA
SEGURANÇA VEICULAR
Primeiro caso: Nos veículos antigos com um chassis separado e uma estrutura de
carroçaria rígida deformavam-se pouco ou mesmo nada. Além disso, dado que não
dispunham de sistemas de retenção, os ocupantes eram lançados contra o painel de
bordo ou o volante. Neste caso, num choque violento, as possibilidades de
sobrevivência eram então muito reduzidas.
Testemunho de airbag.
Ao dar partida no motor, o
testemunho acende-se durante alguns
segundos durante os quais o calculador
efetua o controle dos circuitos elétricos
e os detonadores pirotécnicos.
ATENÇÃO
Um testemunho aceso não significa
que todo o sistema esteja desativado.
Apenas as linhas avariadas são
neutralizadas enquanto as outras
se mantêm ativas.
Obs: Para que o sistema atue de forma satisfatória é necessário que o ângulo
de impacto seja de 30° em relação a direção frontal.
AIR BAG
Ângulo de Impacto
Nota: O gás gerado não é tóxico, corrosivo ou irritante, uma vez que na maior
parte trata-se de azoto (90 a 95%).
AIR BAG
Sacos insufláveis
Um quarto dos
ferimentos sérios ou
fatais, acontecem neste
tipo de choque. Para este
tipo de impacto os air
bags de cortina são
fundamentais para
proteção.
AIR BAG
Detecção do Choque
A detecção do choque é feita por sensores
instalados no interior do módulo de
controle localizado no centro do veículo à
frente da alavanca de câmbio.
A detecção do choque frontal com uma
amplitude suficiente traduz-se pelo
comando do detonadores do air bag, num
tempo compatível com os deslocamentos
dos corpos dos ocupantes dianteiros, em
direção ao pára-brisa.
O comando de detonação é de
aproximadamente 20 milésimos de
segundos, após o inicio do choque.
Enchimento dos sacos durante 30
milésimos de segundos.
AIR BAG
Detecção do Choque
Retração ou disparo dos cintos pirotécnico ocorre antes do disparo dos air
bags, para permitir o posicionamento dos ocupantes contra o encosto dos
bancos afastando-os das partes do veículo e permitindo uma eficiência de
amortecimento quando os air bags atuarem.
O tempo médio do disparo dos cintos está na ordem de 15 milésimos de
segundos.
•Realizado pelo calculador do sistema através de informações do:
–Acelerômetro (intensidade da desaceleração)
–Contator de inércia (detector de choque)
AIR BAG
Detecção do Choque Frontal
É através dos valores de tensão, extremamente preciso, informado por este captor,
que o calculador de controle do sistema determina a intensidade da desaceleração
aplicada ao veículo e decide a melhor atitude de proteção.
Em função do nível da desaceleração e da direção do choque (± 30 Graus em
relação ao comprimento do carro), o calculador decide:
- se dispara os tracionadores pirotécnicos dos cintos de segurança, somente,
- ou os pirotécnicos com os air bags.
Nos veículos (multiplexados), mais novos fica sob responsabilidade do calculador
do air bag o corte da bomba de combustível em caso de choque, o
destrancamento das portas quando equipado com travamento centralizado
original, o acendimento das luzes de emergência e o acendimento das luzes do
teto, sempre função da intensidade da desaceleração aplicada ao veículo.
AIR BAG
Detecção do Choque Frontal
(Conforme a seqüência).
1.Acendimento das luzes de emergência (ABS).
2.Corte da bomba de combustível.
3.Disparo dos prétensionadores.
4.Disparo dos air bags.
5.Destrancamento das portas e alerta de disparo.
(Havendo energia elétrica disponível após o choque).
AIR BAG
Detecção do Choque Frontal
Atenção:
O disparo dos elementos pirotécnicos só ocorrem
havendo a informação dos dois elementos:
contator de inércia e acelerômetro.
AIR BAG
Acelerômetro eletromecânico de segurança
AIR BAG
Acelerômetro
Acelerômetro de desaceleração:
As desacelerações são medidas por um acelerômetro piezoelétrico (cristal
piezoelétrico), que transforma as acelerações em um sinal de tensão elétrica
(com freqüência proporcional a desaceleração).
Tais sinais são muitos pequenos e por isto são amplificados de forma que o
microprocessador possa elaborá-los de forma adequada.
Dados a sua importância, o acelerômetro é alimentado através de um
adequado regulador de tensão de 5,00 volts DC, com uma tolerância de ±1%,
uma vez que a variação de tensão, mesmo que mínima, influencia diretamente
na sensibilidade do sensor.
AIR BAG
Acelerômetro
AIR BAG
Detecção do Choque Lateral
Reserva de energia
No caso de ruptura da alimentação por parte da bateria, quando do choque, o comando de
ignição continua assegurado graças à presença de um condensador integrado no calculador até
100ms para os air bags e 50 ms para os cintos pirotécnicos.
•O sistema só está operacional com a chave de contato no +ACC.
•O sistema deve garantir uma reserva de energia elétrica para acionamento do sistema para o
caso de destruição da bateria durante a colisão.
•O calculador possui uma reserva de energia, através de um capacitor, por até 100 milésimos
de segundos, após o corte da energia da bateria..
capacitor
AIR BAG
AIR BAG
Elemento
de ignição
Gerador de Gás
É um elemento pirotécnico que contém combustível sólido.
Um impulso elétrico ativa a combustão que gera o gás necessário
para o enchimento da bolsa.
AIR BAG
Gerador de gás
Unidade de Contato
Permite o movimento de rotação
do volante garantindo a transmissão
direta do impulso elétrico entre o
sensor de crash e o elemento de
ignição.
AIR BAG
Conectores Elétricos Amphenol
1.Placa
2.Placa de reforço
3.Polia
4.Rebite da polia
5.Tubo
6.Parafuso Fixação
7.Gerador gás
8.Casquilho
9.Esferas
10.Etiqueta de Segurança
11.Rosca de fixação
12. Marca código data
13.Cabo encaixe anti g
AIR BAG
Prétensionadores pirotécnicos
Procedimento correto:
1-) Desligue o negativo da bateria por três minutos;
Importante:
1-) Tampar contatos da bolsa com fita adesiva;
1
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Introdução
2
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Sistemas de airbag
Generalidades
3
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
4
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
5
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
6
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
7
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Componentes do sistema
8
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Funcionamento
Instalação de dispositivo
Atuação do sistema
9
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
10
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
11
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
12
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
13
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Componentes do sistema
Central eletrônica
14
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
15
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Sensores de desaceleração
16
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
17
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
18
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
19
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
20
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
21
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
22
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Side bag
23
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
24
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
25
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
26
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Lógica de funcionamento
27
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
28
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
29
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
30
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Exclusão do airbag
Chave de exclusão
My Car Fiat® 31
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Pré-tensionadores
Generalidades
Alguns fatores podem fazer com que o cinto não realize corretamente
sua função:
32
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Pré-tensionador mecânico
Componentes
33
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Unidade de potência
34
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Dispositivo de travamento
Funcionamento
35
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
36
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Componentes
37
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Funcionamento
38
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
39
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Funcionamento
Diagnóstico
40
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Normas de segurança
Normas para reparações em veículos com airbag
41
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Normas de segurança
Normas de segurança
43
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Dispositivos “Facebag”
44
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Sistemas eletrônicos
45
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Pré-tensionadores
Normas de segurança
46
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
Normas de segurança
47
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
48
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
49
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
50
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
51
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
52
Sistemas de airbag e pré-tensionadores
53
Eletroeletrônica
Sistemas de airbag
e pré-tensionadores
Sistemas de airbag
e pré-tensionadores
ÍNDICE
Introdução 05
Sistemas de airbag 06
Generalidades 06
Componentes do sistema 14
Lógica de funcionamento 23
Diagnóstico do sistema 24
Pré-tensionadores 27
Generalidades 28
Pré-tensionador mecânico 29
Normas de segurança 38
Anexos 54
Esquemas elétricos 57
Airbag Stilo 57
Airbag Punto 59
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Introdução
O Treinamento Assistencial Fiat apresenta aqui mais um módulo da série de sistemas eletroele-
trônicos.
Os assuntos abordados neste módulo são os sistemas de airbag e pré-tensionadores dos cintos
de segurança, presentes nos veículos Fiat e Alfa Romeo.
Procuramos apresentar os temas de forma didática, com iIustrações complementares aos textos
técnicos, proporcionando uma leitura agradável e interessante.
Boa leitura!
05
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Sistemas de airbag
Generalidades
Os veículos Fiat e Alfa Romeo contam com diversos itens de segurança que, aliados as outras
características dos veículos, têm contribuído para a conquista de muitos clientes em todo o
mundo.
06
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
A atuação do airbag sobre o corpo do motorista (ou passageiro) e a proteção obtida serão
mais eficientes se todos estiverem utilizando cintos de segurança com pré-tensionadores, que
atuam em conjunto com o airbag.
Veja no quadro abaixo a relação dos veículos e os tipos de airbag e pré-tensionadores que
possuem.
07
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O sistema mecânico de airbag que iremos abordar aqui é o que equipa o Fiat Tipo e o Tempra
SW. Esse sistema, denominado “Airbag AMS (Ali Mechanicai System) Facebag reed”, instalado
apenas do lado do motorista.
O Alfa 155 também possui sistema airbag mecânico, de funcionamento semelhante ao do Tipo.
1 - Módulo “facebag”
2 - Bolsa
3 - Dispositivo de
enchimento
4 - Sensor de desacele -
ração e dispositivo de
explosão
5 - Anel adaptador
Componentes do sistema
O dispositivo “AMS Facebag reed” constituído de um conjunto instalado no centro do volante,
que possui um módulo, onde está colocada a bolsa inflável e um dispositivo de enchimento.
Nota: o dispositivo de disparo é composto de dois grupos de componentes. Para tornar mais
clara a descrição, está representado somente um.
08
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Módulo (a): contêm a bolsa (g), dobrada e retida por uma tampa de pIástico (b) que constitui a
parte central do volante, além de uma chapa de fixação (c).
Dispositivo de enchimento (d): composto de uma caixa de alumínio (e), que contêm em seu inte-
rior um sensor de desaceleração (1), um dispositivo de disparo (7,8,9) e um composto químico
(f) que produz o gás azoto para inflar a bolsa.
Sensor de desaceleração (1): envolvido por uma caixa de plástico, constitui-se de uma esfera de
aço (2) apoiada em uma alavanca (3) presa a um ponto de apoio (4). A alavanca mantida na
posição correta por meio de um dispositivo com uma mola calibrada (5). Com o dispositivo de
enchimento armado, a alavanca fica numa posição em que o dente (S) (lado oposto ao da esfe-
ra) retém o percussor (7) do dispositivo de disparo, o qual pressionado pela mola (8).
Dispositivo de disparo: constituído de um percusor (7), uma mola (8) e um detonador (9). Possui
um sistema de armamento (ou de segurança) que trava a alavanca (3), quando o dispositivo ins-
talado em seu anel adaptador (13) fixado no volante.
Sistema de segurança: constitui-se de um pino (10), com um furo fresado (11), e um carne (12).
Com o dispositivo de disparo armado, o came se apóia na alavanca (3), mantendo o pino tra-
vado, o que evita o disparo do dispositivo em caso de choque durante o transporte ou a mani-
pulação.
09
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Funcionamento
Instalação de dispositivo
Atuação do sistema
Em caso de choque frontal do veículo, se a desaceleração atingir ou superar o valor limite esta-
belecido no projeto, a esfera (2) empurra a alavanca (3), que vence a resistência da mola cali-
brada (5), liberando o percussor (7).
O percussor atua no detonador (9), que ativa um composto químico (15) utilizado como difusor
de disparo. Passando através dos furos (16), o difusor de disparo (15) ativa um outro composto
químico (f), que produz o gás de enchimento propriamente dito.
10
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Este composto químico (f), contido sob a forma de pastilhas no interior da câmara (17) do invó-
lucro de alumínio (18), produz o gás azoto, utilizado para encher a bolsa inflável. O azoto,
após ser filtrado e resfriado pelos filtros (i), passa através dos furos (j) e é 1 introduzido na
bolsa.
A tampa de plástico (B) do módulo é fixada no suporte (c) através dos rebites (k), que servem
para retê-lo no momento em que se abre. A tampa se abre por meio do rompimento do módulo
em pontos predeterminados (h), quando a pressão do gás no interior da bolsa atinge determina-
do valor.
11
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
A maioria dos veículos Fiat e Alfa Romeo utilizam sistemas de airbag de comando eletrônico
(vide tabela na página 7). Esses sistemas possuem algumas diferenças construtivas entre si,
mas de forma geral possuem os mesmos grupos de componentes e lógicas de funcionamento
semelhantes. Procuramos mostrar aqui um sistema hipotético, com todos os componentes e a
respectiva lógica de funcionamento. Dessa forma, será fácil para você compreender o sistema
eletrônico de airbag específico de cada veículo.
De modo geral, os sistemas eletrônicos de airbag atuam em conjunto com os dispositivos pré-
tensionadores dos cintos de segurança (no Alfa 164 o airbag é eletrônico, mas os cintos de
segurança não têm pré-tensionadores).
Em alguns veículos, como o Marea e os Alfas Spider, 150 e 160, uma mesma central eletrônica
comanda o funcionamento simultâneo dos dois sistemas.
12
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Em outros veículos, como os da família Palio, o airbag possui uma central eletrônica, enquanto
o pré-tensionador tem funcionamento mecânico.
Uma tomada de diagnóstico para conexão ao EDI, ou outro instrumento de diagnose, está pre-
vista em todos os sistemas de airbag, e alguns deles possuem fusíveis específicos para sua pro-
teção (vide esquemas elétricos no final da apostila).
13
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Componentes do sistema
A central eletrônica de comando do airbag normalmente instalada no console central do veí-
cuIo, e firmemente fixada ao assoalho. Possui um conector para ligação ao sistema elétrico, e
alimentada por uma tensão de 12V com a chave de ignição na posição MAR.
Se, no caso de colisão, ocorrer interrupção dos cabos de alimentação, a central continua ali-
mentada por mais alguns milissegundos após a interrupção. Essa alimentação de segurança
fornecida por um capacitor (ou banco de capacitores) interno central, que acumula energia
eIétrica suficiente para permitir seu funcionamento e a geração do sinal de acionamento das
cargas pirotécnicas (explosivas).
14
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Assim, quando ocorre uma desaceleração brusca devido a um choque, o cristal do sensor é
sensibilizado, gerando uma diferença de potencial elétrico proporcional à desaceleração. O
sinal gerado enviado ao microprocessador da central.
A central possui ainda uma memória permanente para defeitos (fault memory, que armazena as
falhas do sistema como um todo), a qual pode ser consultada através do instrumento de diag-
nose utilizado (EDI, Examiner, Fiat-Lancia Tester ou Alfa Tester), e uma memória permanente de
registro de impactos (crash memory, que armazena os dados do impacto).
15
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Em caso de avaria, a central inibe a ativação do sistema, pois uma ativação fora das condições
previstas pode ser muito perigosa.
A fim de evitar ativações involuntárias, devido a impactos leves ou choques laterais, a central
avalia a intensidade do choque em função da velocidade da desaceleração e da ativação do
acelerômetro mecânico.
(Os pin-outs das diferentes centrais eletrônicas podem ser vistos a partir da página 66).
Sensores de desaceleração
16
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O funcionamento da lâmpada controlado pela central que realiza uma verificação constante
de autodiagnose de toda a instalação do airbag. Se algum inconveniente for encontrado, a
lâmpada piloto se acende imediatamente, permanecendo acesa enquanto o sistema não for
reparado e o cancelamento do respectivo erro na memória de erros fault memory não for rea-
lizado. Nesse caso, o veículo deve ser levado imediatamente a uma Concessionária ou Ponto
Assistencial para que seja feito o reparo, pois o sistema perdeu as condições de operar correta-
mente.
O código da avaria detectada memorizado pela central e pode ser lido por meio do instrumen-
to utilizado para diagnose. Após a reparação, o instrumento de diagnose cancela o erro memo-
rizado.
17
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O conjunto do módulo airbag do lado do motorista instalado em uma sede no interior do volan-
te através de uma fixação apropriada.
O módulo contêm um recipiente metálico para conexão com o volante. Nesse recipiente estão
contidos a bolsa inflável e o dispositivo de enchimento, composto de um detonador e de um
composto químico para a formação do gás de enchimento. Após ser enchida a bolsa, ocorre
seu rápido esvaziamento, através de orifícios existentes na mesma, ou através das fibras que a
compõem.
Desta maneira evita-se que a tampa seja projetada contra o rosto do motorista no momento do
acionamento do sistema.
18
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
As características de funcionamento do
módulo airbag do lado do passageiro são
semelhantes às do lado do motorista, uma
vez que os módulos são gerenciados pela
mesma central. As dimensões externas são
maiores e o dispositivo de enchimento é
composto de um cilindro de aço maior em
relação ao do módulo do lado do motoris-
ta, mas o detonador e o composto químico
são idênticos.
O suporte fica sob a tampa, que presa ao painel em pontos de rompimento preestabelecidos.
19
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Desta maneira evita-se que a tampa seja projetada contra o rosto do passageiro no momento
do acionamento do sistema.
Aproteção dos ocupantes em colisão frontam é resolvida por um inovador sistema de proteção
chamado Smart airbag uma vez que está apto a adaptar automaticamente os parâmetros de ati-
vação em função da severidade do acidente, do uso ou nõa dos cintos de segurança e do peso
do passageiro dianteiro.
20
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
e sua modalidade de desdobramento foram estudados para permitir uma abertura com volumes
máximos definidos, a fim de evitar efeitos colaterais danosos para os passageiros.
Side bag
No caso de colisões laterais, que representam cerca de 30% do total de acidentes, o módulo
airbag lateral (side bag) aumenta o nível de proteção do veículo.
Os principais elementos do módulo são a bolsa inflável, o gerador de gás, o contentor metáli-
co, a tampa de plástico e os suportes de fixação.
A bolsa tem um volume suficiente para proteger as regiões do tórax e do abdômen, sem gerar
riscos mesmo que o ocupante não esteja sentado corretamente.
21
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O sistema de airbag lateral (side bag) composto pelo módulo e pela central eletrônica de
comando e controle, a mesma que comanda o acionamento dos módulos airbag e dos pré-
tensionadores. Dois sensores, normalmente montados na região próxima aos pré-tensionadores.
contam um acelerômetro piezoelétrico capaz de medir as acelerações verificadas durante uma
coIisão lateral. A informação é transmitida à central, que decide a ativação do side bag.
O gerador de gás é híbrido, isto é, apenas uma pequena parte da carga total é constituída de
carga pirotécnica. A maior parte da energia necessária para o enchimento da bolsa é forneci-
da por um volume de gás (ex.: argon, hélio) armazenado sob pressão no interior do contentor
metálico.
É importante lembrar que o banco completo dotado de side bag deve ser considerado como um
módulo de airbag. Portanto, as mesmas normas de segurança para manuseio e movimentação
desses módulos se aplicam também aos bancos com side bag.
Pelas análises acidentológicas dos últimos anos, os impactos laterais como aqueles contra
caminhões ou postes e árvores, mesmo estando entre os mais freqüentes, são os mais perigosos
em termos de relação entre número de acidentes e fatalidades, foram introduzidos de série no
os bags com persiana. Estes se ativam junto aos bags laterais colocando-se entre ocupante e
exterior do veículo, impedindo o contato da cabeça contra objetos altamente invasivos. Já que
a sua extensão vai da coluna dianteira ao vão de bagagens, os bags com persiana protegem
tanto os passageiros dianteiros como os traseiros. Entre os diversos tipos de side bag para
a proteção da cabeça, o sistema com persiana oferece os melhores desempenhos graças à
ampla superfície de desenvolvimento e à sua capacidade de autosustentação, mesmo na ausên-
cia de apoio. Esta solução de projeto permite também, além da proteção das partes vitais, a eli-
22
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
minação de riscos de lesões ao braço a ao ombro. A permeabilidade da bolsa é tal que garan-
te a manutenção da proteção mesmo em situações de colisão "longa" como os capotamentos.
Window bag
Bolsa: 21 litros
Lógica de funcionamento
23
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Gráfico B: posições que o corpo assume durante o choque frontal em relação ao volante e ao
airbag
A sequência temporal dos eventos desde o momento do acionamento do impulso elétrico nela
central eletrônica é a seguinte
2. Instante t2 (figura A, referência 3): a pressão no interior do módulo ainda fechado sobe até
atingir um valor que faz a tampa se abrir, então a bolsa sai e inicia o enchimento. O corpo do
motorista, nesse período de tempo, começa a deslocar-se para a frente e encontra-se entre a
posição normal de direção e o choque com a bolsa do ai bag (fig. B , referência 2).
No momento em que a bolsa é liberada de seu invólucro, a pressão do gás desce rapidamente
devido à elevada inércia da almofada. Em determinado momento a pressão tende a assumir
valores negativos (fig. A, referência 4).
3. Instante t3 (figura A, referência 5): a pressão da bolsa assume valores positivos uma vez que
iniciou o enchimento total, que a deixará em condição de expansão máxima.
4. Instante t4 (figura A, referência 6): verifica-se o impacto do corpo do motorista com a bolsa
(fig. A , referência 3). A pressão no interior da bolsa sobe devido à pressão exercida na
mesma pelo motorista.
5. Instante t5 (figura A, referência 8): a pressão na bolsa desce rapidamente devido ao seu
esvaziamento, que ocorre através de orifícios ou das fibras que a compõem. A bolsa fica com-
pletamente vazia depois de poucos décimos de segundos.
Diagnóstico do sistema
O diagnóstico dos sistemas de airbag realizado
por meio do EDI ou outro instrumento de diagnose,
que deve ser conectado ao sistema por meio do
conector específico para esta finalidade.
24
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Caso suspeite de avaria no clock spring, basta desligá-lo, substituindo-o pelo resistor de simula-
ção especfíico, e continuar o diagnóstico em seguida.
25
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Exclusão do airbag
Algusn modelos como: Palio, Punto, e outros tem a opção de inibir o funcionamento do dispositi-
vo de segurança airbag. Esta função pode estar disponível através de chave, como no Palio, ou
através do My Car Fiat® como no Punto.
Chave de exclusão
Bag Passageiro
8:30
MENU ESC
Deutsch
Exemplo: Exemplo:
Dia
Italiano English
Ano Mês
Português Español Bag pass.: On Bag pass.: Off
Français
8:30 8:30
MENU ESC MENU ESC
Pressão breve Beep Velocida. Sensor faróis Sensor chuva Pressão breve
do botão Saída Menu 8:30 8:30 do botão
8:30
8:30
MENU ESC
Bag passageiro
8:30 Dados trip B
8:30
Revisão
8:30
Acertar hora Confirmar: Sim Confirmar: Não
8:30
8:30 8:30
Vol. teclas
8:30 Regula data
8:30 MENU ESC
Vol. avisos
Ver rádio
8:30
Língua 8:30
Autoclose
8:30 Unid. medida
8:30
8:30
Bag Passageiro Bag Passageiro
8:30 8:30
ativado desativado
8:30 8:30
My Car Fiat®
26
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Pré-tensionadores
27
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Generalidades
Os pré-tensionadores são dispositivos de segurança que equipam os bancos dianteiros do veícu-
lo, cuja finalidade melhorar a eficiência dos cintos de segurança, aumentando o nível de prote-
ção dos ocupantes em caso de colisão frontal.
Numa colisão desse tipo, é imprescindível que o cinto fique firmemente unido ao tórax do ocu-
pante, para absorver gradualmente a energia cinética que o corpo adquire durante o choque.
Alguns fatores podem fazer com que o cinto não realize corretamente sua função:
28
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Pré-tensionador mecânico
Dois tipos distintos de pré-tensionador mecânico são usados nos veículos Fiat e Alfa Romeo: de
reação e integrado no enrolador do cinto de segurança.
O Tipo e o Tempra SW são os únicos veículos Fiat equipados com este modelo de pré-tensio-
nador. Seu funcionamento se baseia em um sensor de desaceleração mecânico, devidamente
calibrado, que percebe a aceleração negativa que ocorre durante o impacto de uma colisão
frontal. Esse sensor possui uma massa que se desloca no sentido de marcha do veículo, libe-
rando uma mola pré-tensionada, ligada a um cabo bowden que tensiona a fivela do cinto de
segurança.
Componentes
O conjunto do pré-tensionador é instalado debaixo dos bancos dianteiros, e seus elementos são
os seguintes:
29
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Unidade de potência
A trava de segurança (11) previne o acionamento do dispositivo, impedindo que a massa avan-
ce na direção de marcha, aIém de não permitir o destravamento das alavancas (2) que mantêm
o equipamento móvel tensionado pela mola (9).
Dispositivo de travamento
Atua junto a fivela, impedindo que o cinto se afrouxe devido ao contragolpe criado pelo corpo
do ocupante do banco quando a mola principal da unidade de potência, após ter se estendido
ao máximo, reduz sua força de tração.
30
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O dispositivo composto de um invólucro externo (14) com uma ranhura interna em forma de
circuriferência, um elemento de ligação (17) que pode deslizar em seu invólucro (14) ao qual
estão ligados o terminal bowden (6) e o cabo de retração (16) da fivela.
Para permitir o movimento da fivela apenas no sentido de retração, existe uma mola de segu-
rança (13) e uma elipse de travamento (15). Quando o cinto tende a se afrouxar, esta elipse se
encaixa na ranhura do invólucro externo.
Funcionamento
• Em condições normais, a mola • Em caso de choque, o sensor de • Neste ponto a alavanca, submeti-
pré-tensionada (9) da unidade de desaceleração (5) se desloca no da à força da mola principal, está
potência e o equipamento móvel sentido de marcha do veículo. livre para girar, deixando o equi-
(10) ligado a ela são mantidos na pamento móvel (10) pressionado
posição pela alavanca de trava (2), pela mola.
que por sua vez é mantida em sua
posição na parte dianteira do sen-
sor de desaceleração (5).
31
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Detalhe A: quando ocorre a retração do cinto, a Detalhe B: a elipse se trava quando o cabo de
elipse de trava (15) arrastada nas ranhuras do invó- retenção da fivela tende a retornar à posição
lucro externo (14) pela ação da mola de segurança inicial.
(13).
A ativação do dispositivo provoca a retração da fivela em até 8 cm. Ao mesmo tempo, um indi-
cador de cor amarela (com um adesivo vermelho) (1) sai da fivela, para indicar a atuação do
dispositivo de pré-tensionamento.
Componentes
32
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
1. Coluna central
2. Enrolador com pré-tensionador
3. Chapa de fixação do pré-tensionador
4. Porca de fixação da chapa do pré-tensionador
5. Selo de garantia
6. Parafuso prisioneiro para montagem do selo de garantia
7. Parafuso de fixação do pré-tensionador à coluna central
8. Janela de verificação do dispositivo de segurança ativado
9. Pino de retenção do pré-tensionador
Funcionamento
O funcionamento se baseia na ação da força de inércia que atua na massa do conjunto cilin-
dro/pistão devido à desaceleração do veículo.
A alavanca (E) está fixada ao grupo cilindro/pistão através do pino (F). Em estado de repouso,
a alavanca fica presa ao dente (G), e está sujeita à tensão da mola (I). Quando, no momento
do impacto, a força de inércia que atua na massa do conjunto vence a força da mola (I), o
grupo gira levemente, liberando a alavanca (E) do dente (G). A alavanca, puxada pela mola
(I), bate no detonador de carga (D). O gás que é liberado (azoto na maior parte, portanto inó-
cuo) empurra o pistão (B) através do tubo (A), puxando ao mesmo tempo o cabo de aço (C),
que está fixado na outra extremidade à bobina de enrolamento do cinto. Dessa forma, o cinto
se enrola de 7 a 12 cm.
33
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Ao fim da operação o cinto se trava, indicando que o dispositivo foi ativado. Depois de aciona-
do, o dispositivo deve ser sempre substituído integralmente.
• Repor um novo selo de garantia (4) após remontar a haste (sempre com o enrolador mon-
tado no veículo) e confirmar se o dispositivo está intacto e montado corretamente. Inserir o
capuz em material plástico sobre o relativo prisioneiro até engatar completamente.
34
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Este tipo de pré-tensionador possui um segundo dispositivo de segurança, que permite a atua-
ção do pré-tensionador apenas com o cinto afivelado.
35
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Componentes
1. Conector elétrico
2. Gerador de gás
3. Gás (azoto)
4. Pistão
5. Cabo de aço
6. Cilindro
7. Cinto de segurança
8. Bobina em espiral
A. Sentido de marcha do veículo
Funcionamento
Esse movimento linear do pistão (4) para cima, onde se encontra um cabo de aço (5) e cuja
extremidade está fixada no flange da bobina em espiral (8), transforma-se em movimento rotati-
vo da bobina, enrolando o cinto (7) em alguns centímetros no sentido o posto.
36
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Desse modo, recupera-se o inevitável alongamento dos cintos e o corpo dos ocupantes perma-
nece aderente ao encosto do banco. Após o acionamento do pré-tensionador, o cinto deve ser
substituído.
Dianóstico
37
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Normas de segurança
38
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Atenção: Todas as medidas de segurança citadas aqui devem ser obrigatoriamente respeitadas,
para evitar acidentes durante as intervenções em veículos equipados com sistema de airbag.
Caso seja necessário substituir um módulo airbag, seja de um sistema mecânico ou eletrônico,
por defeito ou vencimento dos prazos de garantia, é necessário:
39
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Antes de iniciar qualquer reparação na carroceria, soldas ou outra operação em que seja
necessário remover os módulos airbag ou a central eletrônica, fique atento para o seguinte:
40
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
41
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Para realizar uma intervenção no veículo após um acidente sem ativação dos airbags, verifi-
car a integridade da coluna de direção e seus suportes, a zona de fixação da central e dos
módulos, o contato espiralado e o painel de instrumentos (na área do módulo do lado do pas-
sageiro). Se encontrar deformações, rupturas ou dobras, é necessário substituir o componente
comprometido.
Não instale no veículo unidades de airbag que tenham caído ou apresentem sinais de dano.
42
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Atenção: por serem materiais pirotécnicos, os dispositivos devem ser manuseados, movimen-
tados e armazenados com extremo cuidado e muita atenção, para evitar possíveis danos e
lesões.
Dispositivos “Facebag”
43
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Sistemas eletrônicos
As centrais eletrônicas devem ser removidas sempre que a temperatura, à qual o veículo é sub-
metido, alcançar ou ultrapassar 85°C, o que pode ocorrer em certos ambientes.
F. Os módulos airbag não devem ser, de forma alguma, aquecidos, como no caso de soldas,
nem sofrer pancadas. furos, usinagens etc.
44
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
É proibido guardar os módulos airbag ou dispositivos “facebag” junto com materiais inflamá-
veis. Os dispositivos “facebag” e os módulos airbags não ativados devem ser guardados, com
a cobertura para cima, dentro de um armário com os requisitos previstos para armazenamento
de cargas pirotécnicas (metálico, resistente a pancadas e com grades para permitir ventilação
natural). Esse ármario deve ser trancado com chave e não deve ser utilizado para guardar
outros materiais. Deve conter os avisos previstos pelas leis vigentes (PERIGO, EXPLOSIVOS -
PROIBIDO 0 USO DE FOGO - ABERTURA PROIBIDA PARA AS PESSOAS NÃO-AUTORIZADAS).
As peças sobressalentes devem ser guardadas nas embalagens originais em um outro armário
com as mesmas características daquele utilizado para o armazenamento dos módulos airbag.
Unidades airbag que ainda não foram ativadas jamais devem ser eliminadas junto com o lixo
comum, pois contêm substâncias nocivas à saúde.
A danificação das embalagens lacradas contendo unidades airbag durante a eliminação ofere-
ce risco de lesões.
Para demonstrações com módulos airbag, devem ser utilizadas unidades inertes, identificadas
com uma plaqueta com a palavra INERTE fixada em local visível.
45
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Pré-tensionadores
Para os pré-tensionadores integrados no conjunto do enrolador, seja de comando mecânico ou
eletrônico, as normas de segurança são as seguintes:
• Use luvas e óculos de proteção • Antes de executar qualquer inter- • Lave as mãos com água e sabão
para manusear dispositivos que venção em um dispositivo ativado, após ter tocado no dispositivo.
tenham sido ativados. espere 10 minutos depois da ativa-
ção do mesmo.
Caso os componentes do pré-tensionador tenham entrado em contato com água ou lama (devi-
do a enchentes, marés altas etc.) é obrigatória a substituição.
46
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
47
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
48
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Os elementos que formam o gás de enchimento, também nos sistemas eletrônicos de airbag,
são perigosos e extremamente “ inflamáveis. Quando estão em forma de pastilha, não oferecem
perigo de inalação, mas é preciso evitar o contato com a pele e a ingestão do propelente.
Os geradores de gás não devem entrar em contato com ácidos, gorduras ou metais pesados,
pois o contato com essas substâncias pode provocar formação de gases tóxicos ou compostos
explosivos.
Após ter manuseado unidades de airbag ativadas, lave as mãos e as partes do corpo expostas
com água e sabão.
49
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Em caso de exposição aos produtos que originam o gás, aplicar os seguintes procedimentos de
pronto-socorro:
Obs.: estes são apenas procedimentos de socorro em caso de urgência. É sempre necessário
que a pessoa acidentada seja examinada por um médico.
O sistema de ativação é totalmente mecânico e faz parte do próprio dispositivo, não necessitan-
do de qualquer meio externo para o disparo. Porém, preciso preparar uma instalação específi-
ca para que a ativação seja realizada em condições seguras.
A instalação deve ter uma estrutura metálica (gaiola), que possa sustentar uma armação de
volante com o anel adaptador montado e o dispositivo de enchimento, a uma altura de 2
metros. Um mecanismo comandado à distância deve permitir a queda do volante em uma
chapa de aço predisposta na base da gaiola, garantindo o impacto do volante contra essa
chapa.
50
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
• Afastar-se da área de segurança e, por meio do comando à distância, deixar cair o volante
completo na chapa de aço da base da armação. Se o dispositivo não ativar, repetir a opera-
ção.
Obs.: se, após a 2ª tentativa, não ocorrer o acionamento, tente uma 3ª vez, girando o dispositi-
vo do anel adaptador na posição de retirada (aletas do dispositivo alinhadas com as travas do
anel adaptador). Caso esta última tentativa também no dê resultado, devolva o dispositivo ao
fornecedor.
Os módulos airbag montados no veículo não devem ser demolidos com o veículo. É necessário
que sejam removidos antes.
51
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Antes de serem demolidas, as unidades airbag devem ser ativadas. Para realizar esta operação
é necessário fazer uma instalação elétrica especial.
A ativação é feita através de um cabo elétrico ligado ao conector do módulo airbag e alimen-
tado por uma bateria de 12 V. Não é possível ativar o módulo através da simples alimentação
com 12 V, uma vez que ele se curto-circuita por segurança sempre que é retirado de seu conec-
tor. Assim é necessário utilizar um conector específico e um cabo de comprimento adequado.
52
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Obs.: se o módulo airbag não se ativar, retire as ligações da bateria e, com extrema atenção, desmontar o circuito dos
cabos.
Depois, coloque-o cuidadosamente em um armário específico, com uma etiqueta de identificação que indique a falha de
intervenção. Em seguida, solicite instruções do fabricante para solucionar o problema.
Para complementar nosso estudo, veremos agora o pin-out das centrais eletrônicas de airbag e pré-tensionador; a
Iocalização dos componentes nos diversos veículos e, finalmente, os esquemas elétricos.
53
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Anexos
54
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Pino Função
A1 Massa
A2 Massa sensor E.C.S.
A3 Disp. para alimentação 2° sensor E.C.S. / comunicação
A4 Alimentação sensor E.C.S. / comunicação
A5 Crash output
A6 Linha de série K para tester
A7 Lâmpada airbag desactivado
A8 Lâmpada avaria
A9 Led cinto do condutor apertado / não apertado
A10 Chave de desabilitação do airbag do passageiro (–)
A11 Chave de desabilitação do airbag do passageiro (+)
A12 Alimentação (+ 15 V)
A13 Pré-tensor posterior direito (+)
A14 Pré-tensor posterior direito (–)
A15 Pré-tensor posterior esquerdo (+)
A16 Pré-tensor posterior esquerdo (–)
A17 2° Estádio airbag passageiro (+)
A18 2° Estádio airbag passageiro (–)
A19 2° Estádio airbag condutor (+)
A20 2° Estádio airbag passageiro (–)
A21 1° Estádio airbag passageiro (+)
A22 1° Estádio airbag passageiro (–)
A23 1° Estádio airbag condutor (+)
A24 1° Estádio airbag condutor (–)
55
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Pino Função
R1 Pré-tensor do cinto do condutor (–)
R2 Pré-tensor do cinto do condutor (+)
R3 Pré-tensor do cinto do passageiro (–)
R4 Pré-tensor do cinto do passageiro (+)
R5 Airbag lateral do condutor (–)
R6 Airbag lateral do condutor (+)
R7 Airbag cortina lado do condutor (–)
R8 Airbag cortina lado do condutor (+)
R9 Airbag lateral do passageiro (–)
R10 Airbag lateral do passageiro (+)
R11 Airbag cortina lado do passageiro (–)
R12 Airbag cortina lado do condutor (+)
R13 Airbag lateral posterior esquerdo (–)
R14 Airbag lateral posterior esquerdo (+)
R15 Airbag lateral posterior direito (–)
R16 Airbag lateral posterior direito (+)
R17 Massa
R18 Disp. para INPUT para classificação do condutor
R19 INPUT para classificação do passageiro
R20 Buckle switch do condutor
R21 Buckle switch do passageiro
R22 Massa Buckle switch do condutor e do passageiro
R23 1° Estádio airbag condutor (+)
R24 1° Estádio airbag condutor (–)
R25 Led bags posteriores desativados
R26 Massa sensor de choque lado do condutor
R27 Não usado
R28 Não usado
R29 Não usado
R30 Interr. desabilitação bags posteriores (+)
R31 Interr. desabilitação bags posteriores (–)
R32 Massa
56
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Esquemas elétricos
Airbag Stilo
57
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
58
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
Airbag Punto
59
Sistemas de airbag e pré--tensionadores
O Treinamento Assistencial FIAT espera que você tire o máximo de proveito de tudo o que
aprendeu aqui.
Até a próxima!
60
COPYRIGHT BY FIAT AUTOMÓVEIS S.A. - PRINTED IN BRAZIL - Os dados contidos
nesta publicação são fornecidos a título indicativo e poderão ficar desatualizados
em conseqüência das modificações feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por
razões de natureza técnica, ou comercial, porém sem prejudicar as características
básicas do produto.
Impresso n° 53001216 - 06/2008
Flavio Xavier Air Bag VW Gol e Paratí Página 1
Fx
FLAVIO XAVIER
Este manual foi elaborado visando a auxiliar o técnico automotivo a conhecer o funcionamento e
reparar o sistema AIR BAG, aplicado aos veículos VW GOL, PARATI e SAVEIRO, do ano de 1997
até 2005.
Este manual foi desenvolvido com as informações técnicas fornecidas pelo fabricante e aplicadores
do sistema.
O equipamento básico a ser utilizado no decorrer dos testes é o multímetro digital (com bateria de
alimentação de 9,00 VDC), com o auxilio de um “scanner” para rastrear a memória de avarias, pôr se
tratarem de ferramentas essenciais na procura de anomalias no funcionamento do sistema.
A montadora citada no manual é a que aplica o sistema AIR BAG aqui estudado.
Índice Página
Sistema AIR BAG VW Gol e Parati...................................................................................... 4
Central eletrônica de comando do air bag (UCE).............................................................. 5
Distribuição dos pinos da UCE do air bag VW GOL e PARATÍ........................................ 8
Testes no conector da UCE................................................................................................. 9
Módulo air bag do lado do motorista................................................................................. 12
Normas preliminares............................................................................................................ 12
Remoção do módulo do volante......................................................................................... 12
Medições elétricas no módulo do volante......................................................................... 15
Cinta-fita (CLOCK SPRING)................................................................................................. 17
Testes e medições de continuidade da cinta-fita.............................................................. 18
Remoção da cinta-fita do volante....................................................................................... 21
Módulo air bag do lado do passageiro............................................................................... 23
Testes no conector da UCE................................................................................................. 23
Testes de tensão da UCE.................................................................................................... 26
O veículo está equipado (como item opcional) com um sistema de segurança com controle eletrônico
que, em caso de impacto, aciona o sistema AIR BAG (lado do motorista e lado do passageiro).
O AIR BAG é um dispositivo de segurança passiva composto de uma bolsa inflável que, em caso de
choque frontal (até um angulo máximo de 30°), infla automaticamente colocando-se entre o corpo do
ocupante do veículo e as estruturas da parte dianteira do mesmo.
O sistema constitui-se dos seguintes elementos:
1) Central eletrônica de controle do sistema AIR BAG;
2) Lâmpada piloto no quadro de instrumentos para a sinalização de anomalias do sistema;
3) Módulo AIR BAG do lado do motorista;
4) Módulo AIR BAG do lado do passageiro;
5) Conector de diagnóstico para comunicação com equipamentos de diagnose.
DICA!!!!!!
Nota: Os componentes do sistema estão interligados por um chicote especial que pode ser
identificado facilmente, pois está protegido por um revestimento amarelo (padronização).
Fx
Fx
Parafusos de fixação
Parafusos de fixação
Parafuso de fixação
Fx
Console
Fx
Fx Fx
Fx Fx
10) Para efetuar as medições elétricas no sistema, remova a capa do conector da UCE,
puxando a trava da barra de terminais (de cor “‘ROXA”);
Fx Fx
11) A seta na barra de terminais indica o lado que o conector entra na capa (lado contrário
a trava de cor “ROXA”). A numeração dos pinos neste lado do conector vai do pino 1
ao pino 25 (Figura 1);
12) O lado contrário do conector vai dos pinos 26 ao pino 50 (figura 2).
Fig. 1
11 10
14 13 9 6 5
Fx
Fig. 2
36 38
30
35 39
Fx
2) Para efetuar a medição de resistência dos detonadores, isole um dos lados do “Clip”
de curto circuito. Para isto, usando a ponta de uma cinta plástica, insira no conector da
UCE, isolando uma das pernas do “Clip”;
Cinta plástica
3) Se for medir o detonador do módulo do motorista (pinos 10 e 11), insira a cinta nos
pinos 35 e 36;
NAÕ SE ESQUEÇA!!!!!!!!!!!!!!
JAMAIS USE EQUIPAMENTOS DE TESTE (MULTÍMETROS) CUJA FONTE DE
ALIMENTAÇÃO SEJA A BATERIA DO VEICULO (12,00 VDC) OU A REDE ELÉTRICA
EXTERNA (110, 220 ou 380 VAC). SEMPRE UTILIZE MULTIMETROS CUJA FONTE SEJA
A BATERIA DE 9,00 VDC OU MENOS;
C B
10
Ω
Conector B
C
11
Nota: a tampa do módulo serve para manter no lugar o air bag quando é ativado. Esta abre
nas linhas de ruptura pré-determinadas durante o projeto. Essas linhas quebram-se para
permitir que o air bag saia completamente do seu recipiente.
Normas preliminares
Antes de tudo, lembramos que os módulos air bag são dispositivos perigosos:
O uso, o transporte e a armazenagem dos mesmos são regulados pelo procedimento para o
manuseio das unidades air bag ilustrados a seguir.
Antes de começar a executar:
• Serviços de reparação da carroceria;
• Serviços de soldagem;
• Serviços para os quais é necessário remover os módulos air bag ou a UCE.
Conector da cinta-fita
Cobertura inferior
3) Com uma chave de fenda, force cada uma das travas (uma de cada lado do volante), ao
mesmo tempo em que puxa o módulo do volante;
Trava de segurança
Ponta da chave
de fenda Trava de segurança
ao ser forçada com a
chave de fenda
Conector elétrico
4) Para remover o conector elétrico, force com uma pequena chave de fenda o mesmo;
Conector elétrico
5) ATENÇÃO: Veja a data de fabricação do air bag, para determinar o seu ano de
vencimento. Se fabricado em 1999, o vencimento será em 2009 (10 anos de garantia de
funcionamento correto);
3) Usando um multímetro (alimentado com baterias de 9,00 VDC), selecione a função “Ω”
e meça a resistência do detonador;
O valor correto é de 1,00Ω a 5,00Ω;
5) Se o valor NÃO ESTIVER correto (circuito aberto, resistência alta ou em curto circuito):
Detonador do módulo do volante com falha. Troque-o. Não está previsto
nenhum tipo de manutenção no mesmo.
A cinta-fita tem um dispositivo que bloqueia automaticamente a sua rotação quando o volante é
removido.
Esta operação serve para evitar que o prato superior, que não está mais fixado ao volante, rode
livremente, provocando um indesejável desenrolamento ou enrolamento do chicote, o que poderia
causar uma ruptura do mesmo. Na montagem do volante, o dispositivo destrava-se
automaticamente.
Em caso de remoção e reposição da cinta-fita, é necessário certificar-se que este seja remontado no
conjunto de comandos da direção na mesma posição de antes.
Se, por qualquer motivo, o prato superior da cinta-fita rodar em relação ao inferior, não reconhecendo
mais a posição tomada durante a remoção, é obrigatório SUBSTITUIR A CINTA-FITA. Em caso de
substituição, se a cinta-fita for fornecido separado do conjunto de comandos do volante de direção, a
instalação deve ser efetuada com as rodas retas, pois esta é a posição correspondente do dispositivo
novo.
Flavio Xavier Air Bag VW Gol e Paratí Página 17
Flavio Xavier Air Bag VW Gol e Paratí Página 18
4) Com uma cinta plástica, isole o “Clip” de curto circuito do conector da cinta-fita;
6) Usando um multímetro (alimentado com baterias de 9,00 VDC), selecione a função “Ω”
e meça a resistência do circuito;
O valor correto é de 1,00Ω a 5,00Ω;
7) Se o valor ESTIVER correto:
Cinta-fita OK;
5) Para soltar a cinta-fita do volante, com uma chave de fenda, force cada umas das 3
garras;
6) Puxe a cinta-fita e o fio de contato da buzina por cada um de seus respectivos rasgos;
7) A cinta-fita está fora. Para a montagem da peça nova, faça o roteiro do item 7 ao 1.
2) Para efetuar a medição de resistência dos detonadores, isole um dos lados do “Clip”
de curto circuito. Para isto, usando a ponta de uma cinta plástica, insira no conector da
UCE, isolando uma das pernas do “Clip”;
3) Se for medir o detonador do módulo do passageiro (pinos 13 e 14), insira a cinta nos
pinos 38 e 39;
NAÕ SE ESQUEÇA!!!!!!!!!!!!!!
JAMAIS USE EQUIPAMENTOS DE TESTE (MULTÍMETROS) CUJA FONTE DE
ALIMENTAÇÃO SEJA A BATERIA DO VEICULO (12,00 VDC) OU A REDE ELÉTRICA
EXTERNA (110, 220 ou 380 VAC). SEMPRE UTILIZE MULTIMETROS CUJA FONTE SEJA
A BATERIA DE 9,00 VDC OU MENOS;
13
Ω
Conector Ω
14
6) Para efetuar a medição de massa, insira uma agulha no pino 6 da UCE, e ligue a
GARRA PRETA do multímetro na agulha;
7) A GARRA VERMELHA ligue ao POSITIVO DA BATERIA;
O valor correto é >11,50 VDC.
Pinos da UCE
1
15
30
16
30
15
15 1
30 16
31
Pinos da UCE
1
15
30
16
30
15
15 1
30 16
31
Pinos da UCE
1 - Ativação do módulo lado motorista
2 - Ativação do módulo lado motorista
3 - Ativação do módulo lado passageiro
4 - Ativação do módulo lado passageiro
5 - Linha +15 (12,00 volts da chave de ignição)
6 - Linha de massa para lâmpada de anomalias
7 - Massa da UCE
8 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
9 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
12 - Linha de dados para conector de diagnose
14 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
15 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
16 - Pino de curto circuito dos pinos 1 e 2
17 - Pino de curto circuito dos pinos 2 e 1
18 - Pino de curto circuito dos pinos 3 e 4
19 - Pino de curto circuito dos pinos 4 e 3
22 - Pino de curto circuito dos pinos 8 e 9
23 - Pino de curto circuito dos pinos 9 e 8
29 - Pino de curto circuito dos pinos 14 e 15
30 - Pino de curto circuito dos pinos 15 e 14
15 1
30 16
30
15
15 1
30 16
31
Pinos da UCE
1 - Ativação do módulo lado motorista
2 - Ativação do módulo lado motorista
3 - Ativação do módulo lado passageiro
4 - Ativação do módulo lado passageiro
5 - Linha +15 (12,00 volts da chave de ignição)
6 - Linha de massa para lâmpada de anomalias
7 - Massa da UCE
8 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
9 - Ativação do pré tensionador lado do motorista
10 - Ativação módulo lateral lado do motorista
11 - Ativação módulo lateral lado do motorista
12 - Linha de dados para conector de diagnose
13 - Ativação módulo lateral lado do passageiro
14 - Ativação módulo lateral lado do passageiro
15 - Ativação do pré tensionador lado do passageiro
16 - Pino de curto circuito dos pinos 1 e 2
17 - Pino de curto circuito dos pinos 2 e 1
18 - Pino de curto circuito dos pinos 3 e 4
19 - Pino de curto circuito dos pinos 4 e 3
21 - Pino de curto circuito dos pinos 6 e 7
22 - Pino de curto circuito dos pinos 7 e 6
25 - Pino de curto circuito dos pinos 10 e 11
26 - Pino de curto circuito dos pinos 11 e 10
28 - Pino de curto circuito dos pinos 13 e 14
29 - Pino de curto circuito dos pinos 14 e 13
39 - Sensor de posição do banco do motorista
40 - Sensor de impacto lateral lado do motorista
42 - Sensor de impacto lateral lado do motorista
43 - Sensor de impacto lateral lado do passageiro
44 - Sensor de impacto lateral lado do passageiro
45 - Ativação do pré tensionador lado do passageiro
30 16
15 1
45 31
15
30 16
15 1
45 31
31
Pinos da UCE
1 13
14 26
15
1 13
14 26
31
Pinos da UCE
1 15
16 30
15
15 1
30 16
31
Chicote
14
13
11
10
5 – L15
6 – Massa
7 - Lâmpada AIR BAG
10 – Disparo Volante
11 – Disparo Volante
13 – Disparo Painel
14 – Disparo Painel
Pinos da UCE
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19 20
SACOS INSUFLÁVEIS
E
CINTOS PIROTÉCNICOS
1
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Objetivos do sistema
2
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• Cronologia de implantação.
• Cintos pirotécnicos:
– A partir de 1989 – pré tensionadores pirotécnicos na dianteira somente.
– A partir de 1998 – enrolador com limitador de esforços na dianteira.
– A partir de 2000 – enrolador com limitador de esforços na traseira.
• Air bag:
– A partir de 1989 – proteção contra choque frontal somente condutor.
– A partir de 1996 – proteção para o condutor e passageiro.
– A partir de 1997 – proteção contra choques laterais (cabeça e tórax).
– A partir de 1998 – possibilidade de desativar air bag passageiro.
– A partir de 2000 – proteção contra choque laterais dianteira e traseira (cortina).
– A partir de 2003 – arcos de proteção traseiros (307CC).
– A partir de 2004 – Proteção contra choques laterais (tórax) traseiro.
– A partir de 2004 – Proteção contra choques joelhos (condutor 407).
– A partir de 2000 – Encosto de cabeça ativo (307) 3
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• Cronologia de implantação.
Componentes do Sistema
5
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
6
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Detecção de Choque Frontal
Massa
7
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Detecção de Choque Frontal
Acelerômetro (intensidade da desaceleração). Massa
8
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Detecção de Choque Frontal
Atenção:
O disparo dos elementos pirotécnicos só
ocorrem havendo a informação dos dois
elementos: contator de inércia e 9
acelerômetro.
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Detecção de Choque Lateral
Satélite Lateral
10
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Limites de disparo air bag - Choque Frontal
150 150
11
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Restrições ao disparo para os Air Bags Frontais
12
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
13
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
14
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
15
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
16
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Cronologia de Funcionamento
17
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
• O sistema só está operacional com a chave de contato no +ACC. Ou (+APC total Can)
• O sistema deve garantir uma reserva de energia elétrica para acionamento do sistema para o
caso de destruição da bateria durante a colisão.
• O calculador possui uma reserva de energia, através de um capacitor, por até 100 milésimos
de segundos, após o corte da energia da bateria..
18
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Gerador de Gás
• O gerador de gás esta incorporado no módulo dos air bag (volante, painel, etc.).
• Gera gases inofensivos (azoto N2), para a expansão rápida dos air bags.
• A ignição é feita por faísca elétrica.
• O elemento gerador de gás é o propergol. (Ao queimar gera nitrogênio).
• O propergol é classificado como “explosivo de baixa classe”.
• Cuidados:
• Não submete-lo a temperatura acima de 1000C.
• Não submete-lo a corrente ou tensão elétrica por , menor que seja.
• Não tentar reparar o gerador de gás.
• Substituí-los sempre por novos.
• Vida útil 10 anos.
• Dispará-lo antes de joga-lo na sucata.
19
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Gerador de Gás
20
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Saco Insuflável (air Bag)
21
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Saco Insuflável (air Bag)
22
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Saco Insuflável (air Bag)
23
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Saco Insuflável (air Bag)
24
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Saco Insuflável (air Bag)
25
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
26
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento - Encosto de cabeça ativo.
27
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Contator Rotativo ou COM 2000
COM 2000
Contator Rotativo
28
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Calculador de Controle do Sistema
29
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Calculador de Controle do Sistema
30
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Inibidor Air Bag Passageiro.
31
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Inibidor Air Bag Passageiro.
32
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Pré-tensionadores Pirotécnicos
33
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Pré-tensionadores Pirotécnicos
34
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Pré-tensionadores Pirotécnicos
Após o acionamento a coroa de esferas
(9) dispostas entorno do cone ( C )
opõem-se ao retorno do cabo conforme
1. Placa seta H.
2. Placa de reforço
3. Polia
4. Rebite da polia
5. Tubo
6. Parafuso Fixação
7. Gerador gás
8. Casquilho
9. Esferas
10. Etiqueta de Segurança
11. Rosca de fixação
12. Marca código data
13. Cabo encaixe anti g
35
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Enroladores Pirotécnicos
36
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Principio de Funcionamento Caixa de Serviço Inteligente CSI
37
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Painel Multifunções:
38
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
Quadrante:
39
AIR BAG’S E CINTOS PIROTÉCNICOS
40
ARCOS PIROTÉCNICOS DE PROTEÇÃO
Exclusivo 307 CC
41
ARCOS PIROTÉCNICOS DE PROTEÇÃO
Exclusivo 307 CC
Sinóptica de funcionamento
42
ARCOS PIROTÉCNICOS DE PROTEÇÃO
Exclusivo 307 CC
Sinóptica de funcionamento
43
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Desmontagens
44
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Montagens
45
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Controles Elétricos
Elementos reparáveis:
• A alimentação ( massa / positivo após contato +ACC)
• Os visores do quadrante
• Tomada de diagnóstico
• O comutador de neutralização do saco insuflável do passageiro.
• Utilizar o Kit Raychem para reparações elétricas.
46
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Controles Elétricos
47
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
48
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
49
ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES
Ativação do sistema
50
SEGURANÇA PASSIVA - NORMAS
51
SEGURANÇA PASSIVA - NORMAS
52
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
53
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Os Ensaios EURONCAP
54
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Impacto Frontal:
Baseado nas normas do EEVSC, Comitê Europeu para Aprimoramento da Segurança
Veicular, mas com velocidade aumentada em 7 km/h.
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
56
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Impacto Lateral:
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável´a frente
chocando-se do lado do motorista
Impacto Lateral:
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável à frente
chocando-se do lado do motorista
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
58
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
59
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Fraco
Tolerável
Forte
60
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
Um quarto dos
ferimentos sérios ou
fatais, acontecem
neste tipo de choque.
Para este tipo de
impacto os air bags de
cortina são
fundamentais para
proteção.
61
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Como são os Ensaios da EURONCAP
63
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
64
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
65
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
66
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
67
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
68
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
69
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
70
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
71
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Resultados para Impacto Frontal, Lateral e Pedestres
72
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Peugeot 407 Choque frontal
73
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Peugeot 407 Choque frontal Vista inferior
74
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Peugeot 407 Choque Lateral
75
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Peugeot 407 Choque Lateral
76
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Fiat Multipla
77
ENSAIOS NCAP -RESULTADOS
Kia Carnival
78
COMO O AIR BAG PODE AJUDAR A
SALVAR A SUA VIDA
79
COMO O AIR BAG PODE AJUDAR A
SALVAR A SUA VIDA
1. Em veículos com air-bag para passageiro o banco deve ser ajustado o mais
longe possível do painel para permitir espaço para o enchimento do air - bag.
O cinto de segurança também deve estar bem ajustado ao corpo.
81
COMO O AIR BAG PODE AJUDAR A
SALVAR A SUA VIDA
82
COMO O AIR BAG PODE AJUDAR A
SALVAR A SUA VIDA
85
A IMPORTANCIA DO USO DO CINTO DE SEGURANÇA E
DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PASSIVA
CRONOLOGIA DE UM DESASTRE
86
87
Você sabe o que acontece no
SÃO DESTRUÍDOS. 89
Durante o segundo décimo, a dianteira começa a se
deformar, elevando-se e golpeando o pára-brisa
enquanto as rodas traseiras se levantam da pista.
E a coluna de direção
coluna de direção
95
AGORA VOCÊ VAI PENSAR DUAS
VEZES ANTE DE ENTRAR NUM
CARRO DA CONCORRÊNCIA?
96
Isto é dedicado a todo pessoal de
Emergência Médica que arriscam suas
vidas diariamente socorrendo e
aliviando a dor e sofrimento Humano e
as pessoas que são responsáveis em
dirigir carros ou outros veículos.
98
RESUMO DE FUNCIONAMENTO
CINTOS PIROTÉCNICOS
E
SACOS INSUFLÁVEIS
NORMAS E ENSAIOS
1
Air Bags e Cintos Pirotécnicos – Considerações de Funcionamento
Com o intuito de proteger e reduzir a intensidade das lesões sofridas pelos ocupantes dos
veículos em caso de choques frontais desde 1989 a Peugeot oferece aos seus Clientes a
possibilidade de equipar seus veículos com sistema de segurança composto por cintos de
segurança com pré tensionadores pirotécnicos e saco insufláveis comumente chamados de Air
Bag e de um calculador de comando do sistema.
•Cronologia de implantação
•Cintos Pirotécnicos:
•Air Bag:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 2
Características e finalidades do sistema
Este sistema permite evitar os impactos da cabeça, em caso de choque frontal, por retração do
cinto de segurança e se necessário à inflação de um saco.
O sistema é calibrado para cada veículo em função de suas características construtivas, para
ser acionado sob as seguintes condições:
Air Bags: (valores aproximados variando conforme o veículo e sua época de construção)
- Choque frontal contra barreira fixa indeformável (a ± 300) de
inclinação em relação à trajetória retilínea do veículo.
- Velocidade no momento do impacto superior a 30 km/h
(desaceleração da ordem de 25g)
Normalmente se fala em velocidade por ser uma grandeza física mais fácil de ser percebida
por todas as pessoas do que a aceleração.
Outro ponto a ser levado em conta: a deformação sofrida pelo carro, após o choque não esta
diretamente ligada à intensidade da desaceleração que atingiu os ocupantes. Os veículos são
fabricados de tal forma que a sua parte frontal e traseira sejam bastante deformável para
absorver a energia do choque evitando transmiti-la aos ocupantes.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 3
O sistema por outro.Lado não deve funcionar nas seguintes condições:
• Choques laterais ou traseiros
• Choque contra pisos ou calçado (exceto se houver impacto do piso do
carro contra o solo região onde se localiza o sensor)
• Choque frontal a uma velocidade inferior a 20 km/h contra uma barreira
indeformável. (inferior a 15 km/h para os pirotécnicos).
• Choque frontal contra uma calçada de até 150 mm de altura a uma
velocidade inferior a 30 km/h.
Para os cintos pirotécnicos vale as observações anteriores, exceto que o acionamento dos
cintos se dá em choque frontal à velocidade acima de 20 km/h, contra uma barreira fixa
indeformável.
Detecção do Choque:
A detecção do choque é feita por sensores instalados no interior do módulo de controle
localizado no centro do veículo à frente da alavanca de câmbio.
A detecção do choque frontal com uma amplitude suficiente traduz-se pelo comando do
detonadores do air bag, num tempo compatível com os deslocamentos dos corpos dos
ocupantes dianteiros, em direção ao pára-brisa.
O comando de detonação é de aproximadamente 20 milésimos de segundos, após o inicio do
choque.
Enchimento dos sacos durante 30 milésimos de segundos.
OBS: em média um piscar de olhos demora 600 milésimos de segundos, ou seja, o disparo
ocorre 30 vezes mais rápido que um piscar de olhos.
Retração ou disparo dos cintos pirotécnico ocorre antes do disparo dos air bags, para permitir
o posicionamento dos ocupantes contra o encosto dos bancos afastando-os das partes do
veículo e permitindo uma eficiência de amortecimento quando os air bags atuarem.
O tempo médio do disparo dos cintos está na ordem de 15 milésimos de segundos.
Massa
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 4
Detecção de Choque Frontal
Acelerômetro
(intensidade da desaceleração).
Trata-se de um captor que mede o valor da desaceleração imposta ao veículo. Este captor é
feito de material dito piezelétrico, capaz de gerar uma corrente elétrica proporcional à
intensidade da deformação aplicada.
Este captor se localizado no interior do calculador de controle, fixado por uma de suas
extremidades e a outra em balanço, permitindo sus deformação em função dos esforços
aplicados ao veículo.
Nos veículos (multiplexados), mais novos fica sob responsabilidade do calculador do air bag
o corte da bomba de combustível em caso de choque, o destrancamento das portas quando
equipado com travamento centralizado original, o acendimento das luzes de emergência e o
acendimento das luzes do teto, sempre função da intensidade da desaceleração aplicada ao
veículo.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 5
Contator de inércia (detector de choque).
Atenção:
O disparo dos elementos pirotécnicos só
ocorrem havendo a informação dos dois
elementos: contator de inércia e acelerômetro.
1.Esta montagem permite por decomposição das direções das desacelerações determinar a
direção e sentido do esforço aplicado ao veículo.
Satélite Lateral
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 6
Reserva de energia:
No caso de ruptura da alimentação por parte da bateria, quando do choque, o comando de
ignição continua assegurado graças à presença de um condensador integrado no calculador até
100ms para os air bags e 50 ms para os cintos pirotécnicos.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 7
Cronologia de Funcionamento
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 8
Impacto + 40 milésimos de segundos:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 9
OBS: Saco Insuflável
O sistema dos cintos pirotécnicos e dos sacos insufláveis só funcionam com a chave de
ignição ligada, possuindo uma reserva de energia por até 100 milésimos de segundo, para os
casos de ruptura da bateria em casos de choque.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 10
Componentes do Sistema
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 11
Gerador de gás
•O gerador de gás esta incorporado no módulo dos air bag (volante, painel, etc.).
•Gera gases inofensivos (azoto N2), para a expansão rápida dos air bags.
•A ignição é feita por faísca elétrica.
•O elemento gerador de gás é o propergol. (Ao “queimar” gera nitrogênio).
•O propergol é classificado como “explosivo de baixa classe”.
•Cuidados:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 12
Sacos Insufláveis
Sacos insufláveis laterais, temos dois tipos torácicos 10 litros e tórax cabeça 15 litros.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 13
Contator Rotativo ou COM 2000
COM 2000
Contator Rotativo
Calculador de controle do sistema
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 14
Inibidor Air Bag do Passageiro.
Este sistema evita acidentes como o da figura abaixo, onde é permitido o uso de uma cadeira
de criança no banco dianteiro.
Prétensionadores pirotécnicos
•Função reduzir a folga do cinto de segurança reduzindo a possibilidade de choque do
ocupante contra partes internas do veículo. (Pára-brisas).
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 15
Após o acionamento a coroa de esferas (9) dispostas entorno do cone (C) opõem-
se ao retorno do cabo conforme seta H.
1.Placa
2.Placa de reforço
3.Polia
4.Rebite da polia
5.Tubo
6.Parafuso Fixação
7.Gerador gás
8.Casquilho
9.Esferas
10.Etiqueta de Segurança
11.Rosca de fixação
12. Marca código data
13.Cabo encaixe anti g
Enroladores pirotécnicos
Dispositivo pirotécnico impulsiona esferas que vão de encontro o tambor de enrolamento dos
cintos fazendo-o girar e tracionar o cinto.
Um sistema anti -retorno trava o sistema.
O cinto se desloca em 88 mm, um sistema limitador de pressão montado no interior do eixo
do tambor, limita o esforço sobre o tórax dos ocupantes dianteiros em 450 daN na dianteira e
650 daN na traseira
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 16
Caixa de Serviço Inteligente
Painel Multifunções
Quadrante
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 17
Conectores Elétricos Amphenol
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 18
Cintos de Segurança com tracionador pirotécnico:
Os cintos de segurança foram introduzidos nos veículos, visando reduzir as lesões sofridas
pelos ocupantes dos veículos, devido a impactos contra o volante, o painel e até mesmo os
pára-brisas, em casos de
acidentes.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 19
Nestas figuras vemos um exemplo de um acionador que traciona (“puxa”) o cinto de
Segurança para o mesmo objetivo reduzir a folga entre o cinto e o corpo do ocupante, visando
retê-lo o mais próximo possível do encosto do banco, afastando sua cabeça e tronco de partes
do veículo.
Reparação
Após o disparo do sistema, independentes dos itens que foram acionados (cintos ou air bags),
devem ser imperativamente substituídos as seguintes partes:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 20
Elementos Pirotécnicos Precauções
Desmontagens
Não desligar:
Montagens
Controles Elétricos
Elementos Reparáveis
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 21
Elementos não reparáveis
Ativação do sistema
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 22
SEGURANÇA PASSIVA - NORMAS
NORMAS
O sistema de proteção implantado nos veículos atualmente produzidos pela PEUGEOT
obedece a critérios internacionais de segurança, sendo que a totalidade dos automóveis de
passeio da marca obtêm quatro estrelas nos teste de impacto realizadas pela EURO NCAP na
Inglaterra.
Os testes são realizados em função das normas de impacto em vigor de choque frontal, contra
barreira indeformável a 64 km/h.
Os veículos da Peugeot, obedecem as seguintes normas:
Refere-se o impacto frontal a 56 km/h contra uma barreira fixa deformável com 40% de
cobertura do veículo contra a barreira, satisfazendo os critérios biomecânicos sobre dois
manequins Hybrid III sentados nos assentos dianteiros presos pelos cintos.
Obrigatório a presença de air bags no veículo.
Refere-se o impacto lateral 50 km/h contra uma barreira móvel deformável a 300 mm do solo
com velocidade de 950 kg, contra o veículo equipado com um manequim EUROSID-1 preso
pelo cinto de segurança.
Este instituto ligado a FIA (federação Internacional de automobilismo), realiza uma análise
realista do desempenho em termos de segurança passiva dos os veículos Europeus mais
vendidos.
Fundada em 1997 e patrocinada por cinco governos Europeus, pela Comissão Européia de
Automóveis e pelas Organizações de Consumidores de cada País.
Desta forma transformou em referencia para todos os Construtores de Automóveis.
Atualmente é presidida pelo Sr. Max Mosley, que acumula o cargo de presidente da FIA.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 23
SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS
Impacto Frontal:
Impacto frontal contra barreira deformável a 64 km/h, com 40% da dianteira do veículo
encontrando a barreira
Proteção
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 24
Impacto Lateral:
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável à frente
chocando-se do lado do motorista
Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável´a frente
chocando-se do lado do motorista
Boa
Adequada
Marginal
Tolerante
Pobre
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 25
Impacto contra Pedestres:
Os Ensaios são reproduções dos acidentes mais comuns envolvendo crianças, e adultos, com
impacto ocorrendo a 40 km/h. Sendo classificados
A classificação será dada em função da intensidade do impacto e o local.
Fraco
Tolerável
Forte
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 26
Impacto contra Postes ou Arvores:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 27
EURONCAP
Resultados para Impacto Frontal, Laterais e Pedestres
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 28
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 29
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 30
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 31
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 32
LESÕES
Numa situação de choque onde os valores de desaceleração aplicada a um veículo atinge ou
supera o valor mínimo para o acionamento de um sistema de segurança passiva (cinto
pirotécnicos e air bag), resulta em esforços extremamente elevador aos ocupantes.
Num veículo sem estes sistemas de segurança, um caso de choques frontais, pode significar
para os ocupantes dos bancos dianteiros do veículo, lesões gravíssimas e até fatais, em função
da intensidade do impacto, como por exemplo:
o choque dos joelhos contra o contra o painel e o esmagamento das rótulas, a quebra da parte
inferior das pernas, para o condutor o esmagamento do tórax contra o volante, resultando em
hemorragias internas, o choque da cabeça contra o teto e o pára-brisa, resultando e lesões nos
olhos e no cérebro.
Visando minimizar esta situação foram criados os sistemas de segurança tais como os cintos
e os sacos insufláveis fora criados para proteger os ocupantes dentro de certos limites.
Os esforços a que são submetidos os ocupantes do veículo em casos de colisões, são elevados,
portanto mesmos os elementos de proteção podem produzir lesões mas de magnitude bastante
inferiores as que ocorreriam se estes não existissem.
Estas lesões são bastante diferentes das lesões que seriam imputadas pelo choque da cabeça
contra o pára-brisa e do peito contra o volante se os cintos não estiverem sendo usados.
Da mesma forma para os sacos insufláveis, o disparo significa que o rosto o peito e os braços
do ocupante se atritaram contra o tecido só saco insuflável que esta se deslocando a mais de
300 km/h, portanto podemos esperar algumas queimaduras leves.
Mais uma vez bastante diferente das lesões que ocorreriam sem o uso dos air bags.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 33
Veículos Multiplexados Seqüência de funcionamento
Estes veículos põem possuir os seguintes opcionais de segurança contra impactos:
Os elementos citados são (nos veículos multiplexados), acionados pelo calculador de controle
dos air bags e a seqüência de acionamento e a mesma apresentada sendo que a passagem a
cada fase seguinte é feita em função da intensidade da desaceleração.
Para que este efeito seja conseguido se faz necessário que o ou os ocupantes esteja bem
posicionados nos seus acentos para que sejam projetados contra os sacos insufláveis de forma
direta ou retilínea. O corpo do ocupante deve atingir exatamente o centro do saco insuflável,
qualquer alteração, em função da grandeza das forças aplicada, pode resultar em agravamento
de lesões.
Supondo que um air bag frontal dispara em um choque em que o veículo tenha uma deriva
lateral maior que 300 a força centrifuga tende a deslocar os ocupantes para o mesmo lado da
deriva do veículo, ou seja, supondo que o veículo escorregou para a direita, os ocupantes
estarão inclinados para o mesmo lado e, portanto fora do alinhamento correto para o perfeito
amortecimento. A inflação dos air bags teria como efeito impulsionar o corpo do condutor
contra o passageiro e a passageira dianteira conta contra a porta do mesmo lado.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 34
Sentido do
choque > 300
Sentido de deslocamento
do veículo
Sentido de
deslocamento do
veículo após o
choque
Sentido de rotação
da carroceria em
função do choque
obliquo recebido
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 35
Esforço aplicado contra a
cabeça do ocupante pela
inflação do saco insuflável
Portanto, desta forma fica claro o porquê da limitação de disparo dos air bags.
Quem se encarrega deste controle é o calculador de controle do sistema que é capaz de bem
determinar a direção do choque.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 36
ARCOS DE PROTEÇÃO
Novo sistema de proteção exclusivo para veículos Cabriolet. Apresentados no lançamento do 307CC.
APRESENTAÇÃO:
O 307CC um verdadeiro Cabriolet para quatro lugares, propõem, além da à proteção clássica
disponível a todo modelo da marca Peugeot, tais como: Sacos Insufláveis frontais, condutor e
passageiro, sacos insufláveis laterais e torácicos e cintos de segurança com prétensionadores
pirotécnicos, um novo elemento de proteção para o caso de capotamento.
Este novo sistema controlado por um novo calculador; A Caixa de Capotamento, (6560).
A seguir falaremos deste novo sistema: Os arcos de segurança. Esta nova proteção trata-se de
dispositivos com a finalidade de preservar o espaço de sobrevivência para os quatros passageiros
dos quatro assentos do veículo, em caso de capotamento.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 37
APRESENTAÇÃO ARCOS DIANTEIROS E TRASEIROS
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 38
APRESENTAÇÃO ARCOS DE PROTEÇÃO TRASEIROS.
Este novo sistema é composto de 2 arcos metálicos. Estes arcos estão contidos dentro de caixas,
fixadas no encosto dos acentos traseiros. A parte superior de cada arco fica escondida pelos apoios
de cabeça.
Composição:
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 39
Uma carga pirotécnica (elemento em verde) permite a ruptura da
trava de fixação e o conseqüente deslocamento do arco por ação
mecânica.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 40
CAIXA DE CAPOTAMENTO (6560)
No caso de capotamento o
calculador dispara as
cargas pirotécnicas que
rompem as travas mecânicas permitindo o deslocamento dos
arcos de proteção.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 41
PRECONIZAÇÔES PARA INTERVENSÕES
Para realizar a manutenção do veículo algumas precauções, com respeito aos arcos de
proteção traseiros são fundamentais.
Para esta operação devemos imperativamente aguardar o prazo do power latch, afim de que a
CSI possa realizar a memorização dos auto adaptativos.
As portas do veículo devem estar abertas com bateria ainda ligada, pois caso contrário não
haverá energia para a função SHORT DROP e permitindo o abaixamento dos vidros para a
liberação do interior da guarnição superior das portas.
O não respeito deste procedimento de desligamento da Bateria irá provocar danos as Redes VAN e
CAN e a memorização de defeitos ou destruição dos calculadores ligados por estas redes.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 42
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Em caso de disparo do sistema deverão ser substituído os dois arcos de proteção traseiros
(6558 e 6559), o calculador ou caixa de capotamento (6560) e o chicote do habitáculo.
Bem como deverão ser substituídos os conjuntos de cintos de segurança com os respectivos
prétensionadores (6575 / 6576), e o calculador dos cintos e sacos insufláveis (6570) e os
chicotes elétricos respectivos.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 43
Como o air bag pode ajudar a salvar a sua vida
Devido às infinitas variáveis circunstanciais, que cercam qualquer colisão, a única resposta
justa é depende. Mas no geral as pesquisas sobre acidentes, tem mostrado que as utilizações
dos air bags reduzem sensivelmente a gravidade das lesões. Os testes de colisão frontal da
EURO NCAP a 64 km/h, contra barreira fixa, têm demonstrado que a maioria dos sistemas da
air-bag montados nos veículos atuais em comercialização na Europa são eficientes.
Entretanto, nem sempre os carros com os melhores sistemas de air-bag são os mais seguros.
Nem todos os carros testados tinham sistema completo de
air-bag (frontal e lateral). Dos testes realizados este ano,
três deles conseguiram nota máxima de quatro estrelas,
um deles, por
exemplo, com apenas
o air-bag de
motorista. Mas ainda
existem alguns tipos
de acidentes onde o
sistema de air-bag não oferece nenhuma proteção: impacto
traseiro e impactos fracos onde não há acionamento do
sistema.
Os sistemas de air-bag são projetados como complemento aos cintos de segurança e espera-se
com seu funcionamento a redução da gravidade das lesões. O funcionamento está baseado em
sensores montados no interior do veículo que asseguram o disparo do sistema em função da
intensidade da desaceleração sofrida pelo veículo, no momento da colisão. Isto irá variar
conforme o veículo, porém em colisões frontais, contra barreira fixa, a menos de 32 km/h os
sistemas de air-bag frontal motorista e passageiro, não devem funcionar. Nos carros atuais o
air-bag do motorista deve estar completamente
inflado no tempo máximo de 25 milésimos de
segundo, caso contrário há o risco de lesões mais
graves na cabeça e tórax, por não conseguir evitar
o contato do motorista com o volante e pára-brisas.
De modo geral, o air-bag do motorista está
localizado no centro do volante, em um
compartimento especialmente projetado, coberto
pela capa da direção, que foi desenhada para
romper-se quando do enchimento do air-bag. São
necessários aproximadamente 35 litros de gás propelente para o seu enchimento
Nos EUA, onde o cinto de segurança nem sempre são utilizados, os sistemas de air-bag são
projetados para sozinhos garantir a proteção dos ocupantes de um veículo. Por isso, disparam
em choques de intensidades inferiores, porém, pela falta da retenção do ocupante pelo cinto
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 44
de segurança, o air-bag americano é inflado com uma pressão muito superior ao
europeu, são utilizados 60 litros de gás propelente.
Na maioria dos veículos o enchimento do air-bag é feito através da queima de um produto
químico sólido de rápida combustão. Para permitir o
rápido enchimento do saco, que está dobrado dentro do
volante é utilizado como lubrificante talco ou amido de
milho, que provoca uma fumaça branca quando do
disparo do mesmo. O amortecimento do corpo do
ocupante é feito através do esvaziamento do saco
insuflável, por um orifício calibrado, localizado na
parte superior do mesmo, que permite o escapamento
do gás.
Tanto o air-bag, quanto o gás que é gerado ficam
quentes, após o disparo e podem provocar queimaduras no ocupante. Também podem ocorrer
pequena lesões nas mãos e rosto devido à alta velocidade de deslocamento do saco e ainda
pela projeção das mãos contra o rosto. (dependendo do
modo de segurar o volante).
Uma vez acionado todo o sistema deve ser substituído
(módulo eletrônico, saco insuflável e chicotes elétricos).
O custo é relativamente alto, porém não tão alto quanto
o de vidas humanas.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 45
3. Em veículos com air-bag para passageiro o banco
deve ser ajustado o mais longe possível do painel
para permitir espaço para o enchimento do air - bag.
O cinto de segurança também deve estar bem
ajustado ao corpo.
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 46
Índice
•CINTOS PIROTÉCNICOS: 2
Cronologia de Funcionamento 8
Forte afrouxamento do cinto é registrado 8
COMPONENTES DO SISTEMA 11
GERADOR DE GÁS 12
SACOS INSUFLÁVEIS 13
SACOS INSUFLÁVEIS LATERAIS, TEMOS DOIS TIPOS TORÁCICO 10 LITROS E TÓRAX CABEÇA 15 LITROS. 13
PRÉTENSIONADORES PIROTÉCNICOS 15
ENROLADORES PIROTÉCNICOS 16
PAINEL MULTIFUNÇÕES 17
QUADRANTE 17
DESMONTAGENS 21
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 47
MONTAGENS 21
CONTROLES ELÉTRICOS 21
ELEMENTOS REPARÁVEIS 21
Ativação do sistema 22
IMPACTO FRONTAL: 24
IMPACTO LATERAL: 25
APRESENTAÇÃO: 37
COMPOSIÇÃO: 39
PEÇAS DE REPOSIÇÃO 43
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 48
CONSEQÜÊNCIAS AO NÃO RESPEITO AOS PROCEDIMENTOS: 43
PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 49
GENERALIDADES DO AIRBAG
Introdução
O airbag (ou bolsa inflável) é um conjunto de segurança adicional ao cinto de segurança. O
airbag é composto por uma bolsa, que devido a sua inflação instantânea, se coloca entre o
corpo do motorista e o volante, e, entre o corpo do passageiro e o painel, o que permite
evitar impactos da cabeça.
A sua eficiência será elevada se o motorista usar SEMPRE os cintos de segurança. O Air
Bag protege de choques contra o volante e o para-brisa, a falta do uso dos cintos de
segurança pode causar violentos impactos contra a parte inferior do painel, com lesões nas
pernas e joelhos, ou superiormente contra o para-brisa.
Os veículos equipados com o sistema Air Bag, são munidos de plaquetas apropriadas. Os
módulos trazem a escrita “AIR BAG” ou “SRS” (Safety Restraint System = Sistema de
segurança por retenção), além disto, no quadro de instrumentos aparece a luz-espia do Air
Bag.
A presença do sistema é assinalada e evidenciada no Livrete de Uso e Manutenção.
*Ângulos de impacto
Se durante um choque o Air Bag não intervir, não existe o perigo de uma sucessiva
intervenção retardada; especialmente se o veículo estiver parado, pois os sensores não
podem levantar desacelerações elevadas. Para operar sucessivamente no veículo,
observar escrupulosamente o quanto indicado nas NORMAS DE SEGURANÇA a seguir
descritas, com relação ao caso de falta de intervenção do sistema.
TAMPA DO AIR BAG
A tampa do Air Bag localizada no volante contém um friso adequado que, em caso de
intervenção do sistema, se rompe ao longo de duas linhas de pré-rompimento e deixa sair
o saco sem desprendimento de fragmentos da própria tampa.
Além disto, ela não se destaca totalmente do volante, e não é “disparada” contra os
passageiros.
INCÊNDIO
Se um veículo equipado com Air Bag se incendiar, podem ser usados todos os meios
normais mais eficazes contra incêndios, água em pressão, etc.
II - COMPONENTES DO SISTEMA
Airbag auto (com a sua própria reserva de energia). Duas baterias (uma primária e outra
secundária) integradas ao sistema (ou não) asseguram o tiro do gerador de gás.
O volante contém uma bolsa inflável, um gerador de gás, um fusível (ou raios), uma luz
indicadora de bom funcionamento do sistema e uma unidade de controle eletrônico do
disparo (com sensor e sistema de monitoramento de energia incorporado).
Airbag centralizado (sem airbag passageiro). No volante contém uma bolsa inflável, um
gerador de gás e ignição (cartilha). Por outro lado, um interruptor rotativo faz a conexão
com o módulo eletrônico de disparo, fora do volante. que gerencia o funcionamento da luz
de advertência do airbag localizado no painel.
Airbag centralizado (com airbags laterais). Isso contribui para os airbags laterais do
sistema anterior.
Descrição do sistema:
Um botão rotativo (3) assegura a conexão elétrica entre o volante e a coluna de direção,
em seguida, o módulo de disparo localizado fora do volante (2). Somente bolsa inflável (1)
(fornecido com gerador de gás pirotécnico e fulminante) é fixada no centro do volante. Um
conector (4) permite a conexão com o volante.
Bolsa inflável (5) (figura da direita), que é fixada no centro do volante é acompanhada por
um suporte de metal (3), um gerador de gás (4) e uma tampa almofadada (6).
Nota: a considerar
• Não tentar desarmar o módulo de montagem de airbag (2) para efetuar reparos.
Consiste de uma caixa de metal (B) (também chamada de difusor) de aço de alta
resistência.
Uma isca de pastilhas explosivas (E) que permite a autoignição do composto (A)
(químicos).
A ignição do combustível na câmara de combustão (D) provoca a explosão das pastilhas
de sódio, permitindo liberação de nitrogênio pressurizado e pequenas partículas de
poeira. Este gás emitido para cerca de 240 bares de pressão, pode inflar rapidamente a
bolsa dobrado do airbag (55 mS. aprox.).
O nitrogênio e estas partículas de pó são, então, arrefecida e filtrada pelo filtro de metal (C)
no momento do airbag abrir
Nota: certos tipos de geradores de gás tem um sistema de segurança integrado. Se a
pressão obtida no espaço de combustão torna-se maior do que o máximo recomendado,
abre a base da câmara de combustão para permitir a evacuação de todo o gás e pó no
espaço do volante, sem pôr em perigo os ocupantes do veículo.
Na parte superior da central está estampada uma seta que indica a direção de marcha do
veículo e lembra o correto sentido de montagem da central; esta orientação deve ser
rigorosamente respeitada, uma vez que determina o sentido no qual o acelerômetro de
desaceleração levanta os valores de aceleração negativa a fim de determinar a condição
de choque e atuar a intervenção do sistema.
Para tensões compreendidas entre 7,0V e 8,5 V, o sistema é colocado “em emergência”;
nesta situação, que pode pendurar por um tempo infinito, restam ativas somente as
funções de levantamento da colisão, controle e atuação do sistema de disparo; a função de
autodiagnóstico é desativada.
Se a tensão descer abaixo dos 7,0V, o funcionamento “em emergência” é garantido por um
tempo máximo de 150 mS; transcorrido este tempo, o sistema torna-se “apagado”.
Este sistema está previsto para realizar todas as funções descritas a seguir:
O processo de ativação do airbag, que ocorre a partir do impacto do veículo até que o
acionamento do dispositivo. Para verificar isso:
É visto na seguinte animação:
ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO DA CENTRAL
A central eletrônica que gerencia o sistema tem tarefas decisionais e diagnósticas. A sua
função principal é identificar com segurança e precisão o fato definido como “COLISÃO”.
CURVA DA COLISÃO
Por toda a duração do choque (do momento do impacto até a parada total do veículo), a
desaceleração instantânea não mantém um valor constante, mas possui um andamento
variável de acordo com a curva C na figura apresentada a seguir.
A um alto valor de desaceleração inicial, devido a uma resistência oposta pela rigidez das
estruturas, segue depois um valor mais baixo ou até mesmo de aceleração positiva,
correspondente a uma movimentação do veículo para frente devido ao cedimento das
estruturas que se deformam absorvendo em grande parte energia cinética,
sucessivamente, o andamento do ciclo é mais amortecido em correspondência de outras
estruturas mais internas que primeiramente se opõem à deformação e depois absorve
energia, até a absorção de toda a energia cinética, e como consequência a parada do
veículo.
LIMITES DE INTERVENÇÃO
A decisão de intervenção do Air Bag é tomada pela central em função dos valores de
desaceleração (acelerações negativas em relação ao sentido da marcha) levantados.
Através deste cálculo, o microprocessador está apto a estabelecer se foi atingido ou não
um determinado valor limite, e consequentemente enviar o comando de “ignição” para o
disparo piezoelétrico (aquecimento mediante corrente elétrica) (do gerador do módulo Air
Bag).
O envio do comando elétrico de ignição das cargas dos detonadores dispara a reação de
um composto químico (Azida de sódio e nitrato de potássio) que produz um gás que se
expande no saco (67 litros) em um tempo brevíssimo: aproximadamente 50 mS.
Em seguida, muito rapidamente (cerca de 150 mS) o saco se esvazia, uma vez que o gás
sai por adequadas aberturas nas laterais.
NOTA – O gás gerado não é tóxico, nem corrosivo, nem irritante, uma vez que na maior
parte trata-se de Nitrogênio (90 – 95%).
ACELERÔMETRO DE DESACELERAÇÃO
Tais sinais são muito pequenos e por isto são amplificados de forma que o
microprocessador possa elaborá-los de forma adequada.
Este acelerômetro está introduzido no circuito de potência do Air Bag; os estados das
potências que enviam o comando de ignição são configurados de forma que um
transmissor se comute em V + através do acelerômetro eletromecânico de segurança e
outro transistor à massa. A ignição do detonador ocorre somente quando ambos os
transistores são inseridos.
Para permitir uma segurança posterior contra possíveis defeitos no circuito de ignição, o
microprocessador é monitorado através de um circuito de WATCHDOG.
ACUMULADOR DE ENERGIA
A central eletrônica está apta a provocar a ativação do Air Bag até 150 mS após uma
possível interrupção da alimentação, devida por exemplo, a um trançamento dos cabos
durante o choque.
TENSÃO REDUZIDA
INVERSÃO DE POLARIDADE
A central também está apta a suportar mudanças de polaridade da bateria sem sofrer
sérios danos e sem que isto cause a falta de ativação do Air Bag.
- A central eletrônica NÃO DEVE SER DESLIGADA do relativo chicote com a chave da
ignição na posição MARCHA, nem deve ser desligada da bateria, uma vez que a mesma
memorizaria esta condição como avaria da instalação.
- terceiro bloco: nesta área são registradas as condições de “rotinas” do CRASH que são:
Na partida, esta lâmpada espia se acender por cerca de 4segundos (fase de teste inicial).
O NÃO acendimento ou NÃO APAGAMENTO, após os 4 segundos, indicam avaria na
instalação do Air Bag.
Uma vez assinalado o defeito, a espia fica acesa até que a mesma seja reparada e
cancelada a memória de erros.
DADOS TÉCNICOS
Tempos de reação:
O “Clock Spring” é um dispositivo especial feito com uma mola circular em espiral.
Instalado na coluna da direção, permite que os cabos do módulo Air Bag sigam a rotação
do volante sem perigo de rompimento ou danos, assegurando ao mesmo tempo a perfeita
transmissão dos sinais elétricos em qualquer condição.
Resolução 311
Engenharia de Segurança Veicular
Segurança Passiva
•Sistema amortecedor
de impactos • Longarinas deformáveis
Carroceria
Carroceria
Carroceria
Carroceria
CENTRAL ELETRÔNICA
A Central eletrônica está posicionada debaixo do
console central, abaixo da central do câmbio
automático eletrônico ( se disponível na versão) e
da central de injeção eletrônica, e fixada
rigidamente ao piso para garantir o correto
funcionamento.
GENERALIDADES
AIR BAG E CINTOS DE SEGURANÇA
Tempos de reação:
CENTRAL ELETRÔNICA
INVERSÃO DE POLARIDADE
A decisão de intervenção do Air Bag é tomada pela central em função dos valores de
desaceleração (acelerações negativas em relação ao sentido da marcha) levantados.
Tais desacelerações são medidas pelo acelerômetro piezoelétrico e convertidas em
um sinal elétrico enviado em tempo real ao microprocessador, o qual elabora os dados
recebidos através de um cálculo particular (algoritmo); as variações de desaceleração
são elaboradas dando origem a uma nova curva I, função integral da curva de colisão
C.
Através deste cálculo, o microprocessador está apto a estabelecer se foi atingido ou
não um determinado valor limite, e consequentemente enviar o comando de “ignição”
para o disparo piezoelétrico (aquecimento mediante corrente elétrica) (do gerador do
módulo Air Bag).
O comando da ignição é dado se forem verificadas ao mesmo tempo as seguintes
condições:
- fechamento do acelerômetro eletromecânico de segurança: Trata-se de um contato
eletromecânico, completamente independente do circuito eletrônico de controle que
se fecha em um valor de desaceleração de 2,2 g ± 0,04 g
- supera mento do limite de intervenção (desaceleração que corresponde a um choque
frontal contra uma barreira fixa a uma velocidade > 28 km/h; com velocidade < 20 km/h
não ocorre a ativação) e introdução do estado de ignição eletrônica do Air Bag.
LIMITES DE INTERVENÇÃO
NOVA GERAÇÃO DE AIRBAG
COMPONENTES DO AIR BAG
PRÉ TENSIONADOR DOS CINTOS DE SEGURANÇA
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Componentes do sistema
• Unidade central eletrônica de comando (UCE)
A central eletrônica de comando está situada na parte traseira
do console central do veículo, fixada firmemente a longarina
(túnel) do assoalho. A UCE possui um conector de 30 pinos,
utilizado para a ligação com o sistema elétrico do veiculo,
onde é alimentada pela tensão de bateria com chave de
ignição “LIGADA”, mas, de qualquer forma, tem ainda
condições de funcionar por até 150 ms após a interrupção de
alimentação no caso de um impacto.
Isto é possível graças a um capacitor de reserva contido
dentro dos seus circuitos, o qual acumula energia elétrica
para o funcionamento normal da UCE e para gerar o sinal de
ignição (disparo elétrico) das cápsulas explosivas.
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Componentes do sistema
Dentro da UCE estão localizados os componentes de controle
do sistema, que são:
9 Sensor de aceleração (piezelétrico): fixado firmemente a
uma lateral da caixa;
9 Sensor de aceleração (mecânico): com limite de
intervenção maior que o do sensor piezelétrico, tendo a
função de segurança e controle do primeiro sensor, que
controla os estágios de comando da ignição dos módulos air
bag;
9 Microcomputador: que integra a curva de desaceleração
detectada e decide a ativação do air bag;
9 Memória permanente para os defeitos (FAULT MEMORY);
9 Memória de registro de impactos (CRASH MEMORY).
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Localização da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Localização da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Localização da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Localização da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Localização da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
NOTA:
O gás gerado não é tóxico, corrosivo ou
irritante, uma vez que na maior parte
trata-se de azoto (90 a 95%).
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Linha 15
Linha de massa
Acelerômetro de
desaceleração
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
9 Acelerômetro de desaceleração
As desacelerações são medidas por um acelerômetro
piezelétrico (cristal piezelétrico), que transforma as
acelerações em um sinal de tensão elétrica (com freqüência
proporcional a desaceleração).
Tais sinais são muitos pequenos e por isto são amplificados
de forma que o microprocessador possa elaborá-los de forma
adequada.
Dados a sua importância, o acelerômetro é alimentado através
de um adequado regulador de tensão de 5,00 volts DC, com
uma tolerância de ±1%, uma vez que a variação de tensão,
mesmo que mínima, influencia diretamente na sensibilidade
do sensor.
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
9 Acelerômetro de desaceleração
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Acelerômetro de desaceleração
Acelerômetro
eletromecânico
de segurança
Linha 15
Linha de massa
Acelerômetro de
desaceleração
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Acelerômetro de desaceleração
11010010100101 = CRASH OK
DISPARAR AIR BAG
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
9 Acumulador de energia
A UCE está apta a provocar a ativação do air bag até 150 ms
após uma possível interrupção da alimentação, devido, por
exemplo, a um curto-circuito do chicote durante o choque.
Isto é realizado mediante ao capacitor mantido carregado
(através de um adequado conversor) quando a UCE está
alimentada regularmente (Chave de ignição ligada).
Este capacitor acumula a quantidade de energia suficiente
para enviar a corrente de ignição (em torno de 1,00 ampére)
aos módulos de air bag.
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
9 Tensão reduzida
O conversor de carga do acumulador tem também a função de
garantir o funcionamento do sistema quando a tensão de
alimentação sofresse alguma falha.
¾ De fato, a tensão da bateria pode descer ATÉ 7,00 volts,
sem comprometer a capacidade de intervenção do sistema;
¾ A UCE também está apta a suportar mudanças de
polaridade da bateria sem sofrer sérios danos e sem que isto
cause a falta de ativação do air bag.
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
11010010100101 = CRASH OK
DISPARAR AIR BAG
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
TESTE
OK OK
CRASH
MEMÓRIA
DE FALHAS
MEMÓRIA
µP CRASH
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
TESTE DOS
COMPONENTES
DO SISTEMA
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Cinta plástica
Pino da UCE
“Clip” de C.C.
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
1 15
Chicote
16 30
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Esquema elétrico
15
6 7
21 22
31
Pino da UCE Função
6 Massa do chassi
7 Massa para a lâmpada de anomalias
21 “Clip” de curto-circuito do pino 6 com 7
22 “Clip” de curto-circuito do pino 7 com 6
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Dados técnicos
9 Tempo de reação: <0,005 segundo;
9 Tempo de esvaziamento: <0,015 segundo;
9 Corrente elétrica de disparo: 0,65 a 1,75 ampéres .
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
1 2 6 7
16 17
31
Conector atrás
Vai ao pino do volante
1 da UCE
Vai ao pino
2 da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
15
3 4 6 7
18 19
31
Vai ao pino
3 da UCE
Vai ao pino
4 da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
X
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
X
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
15
6 7 10 11 13 14
25 26 28 29
31
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Vai ao pino
10 da UCE
Conector
embaixo do
Vai ao pino banco do
13 da UCE motorista
Vai ao pino
14 da UCE
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Esquema elétrico
15
1 2 6 7
16 17
31
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Alimentação da UCE
Por medida de segurança, a UCE só é alimentada com a chave
de ignição ligada (linha 15), não possuindo uma linha direta
da bateria (linha 30).
Pinos da UCE
Pino da UCE Função
6 Massa para a UCE
8 Linha 15 (12,00 V após a chave de ignição)
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Esquema elétrico
15
6 8
31
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Pinos
15
31
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Normas preliminares
Antes de tudo, lembramos que os módulos air bag são
dispositivos perigosos: O uso, o transporte e a armazenagem
dos mesmos são regulados pelo procedimento para o
manuseio das unidades air bag ilustrado a seguir.
Antes de começar a executar:
9 Serviços de reparação da carroceria;
9 Serviços de soldagem;
9 Serviços para os quais é necessário remover os módulos
air bag ou a UCE.
Deve-se:
FLAVIO XAVIER – Sistema Air Bag Vectra-B – (51) 589-3107 – test.nho@terra.com.br
Cinto pretensor
After car crash and airbag deployment, VW-Audi airbag sensor can by locked (Control
unit faulty or deployed) and must be replaced. Even after small accident Airbag sensor will write
in internal memory special error message "crash data stored" or “computer fault” and after you
need to exchange very expensive sensor to new one. With our VAG Airbag Reset Tool you can
reset and repair airbag computer in your office in 1 minute. No need to remove airbag sensor
from the car.
Very simple user instruction: connect this tool to VW-Audi OBD II connector (for cars
from year 1996-2002). Right red button near to yellow light diode is for airbag "crash data"
erase. Push this button once and wait: yellow light start to flash and after 15 second green light
inform you that "crash data" is erased. Red light set ON if erasing is not successful. Right black
button (near to red light diode) is for erase airbag "fault memory" or "errors". If airbag warning
lamp go OFF and immediately ON - evaluate airbag "error memory" using any VAG K-line scanner
or VAS5051 or similar dealer equipment and repair according error code.
1
VW-Audi Airbag Reset Tool has incorporated fully automatic airbag sensor type recognition. VAG
Airbag Reset Tool works without additional computer and thought car OBD II connector can
erase airbag sensor "crash data" or only fault memory.
Older VW-Audi cars. In some cases use OBD to VAG old type converter (VAS-5051-2 not
included in package). Sensors with white or orange 30-pin connector.
- AUDI A4, A6, A8 1994-1997: Airbag V BOSCH: 8A0 959 655 C (Bosch 0 285 001
038), 8A0 959 655 K (Bosch 0 285 001 155), 8A0 959 655 K (Bosch 0 285 001 151) -
Crash data erase, Fault erase;
- VW - Golf III, Passat B4, Sharan: 1J0 909 603 SIEMENS - Crash data erase, Fault
erase;
2
You can connect this sensor on the table and erase crash data using our VAG Airbag Tool.
3
Apply +12V power supply and push RED or BLACK button on the VAG Airbag Tool.
VAG cars 1997-1999 airbag sensor with yellow or orange 50-pin connector.
- VW - Golf IV, Passat B5: 1J0 909 609, 1J0 909 607 - SIEMENS - Crash data erase,
Fault erase;
- AUDI A3, A4, A6, A8 <1999: Airbag 7 BOSCH - 4B0 959 655 C, 4B0 959 655 J, 4D0
959 655 C, 4D0 959 655 H, 8D0 959 655 C, 8D0 959 655 L, 8L0 959 655 F - all Bosch
Airbag 7 - Crash data erase, Fault erase;
4
5
You can connect this sensor on the table and erase crash data using our VAG Airbag Tool.
Use this wiring:
Airbag sensor: K-line = pin 5 (connected with car OBDII connector pin 12), GND = pin 6, +12V =
pin 8, airbag lamp = pin 9;
VAG Airbag Reset Tool: K-line = pin 12, GND = pin 4+5, +12V = pin 16;
Apply +12V power supply and push RED or BLACK button on the VAG Airbag Tool.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Audi cars 2000 -2002 airbag sensor with yellow 84-pin connector.
- Audi A2, A3, A4, A6, A8 - 1999<: Airbag 8 BOSCH - Crash data erase, Fault erase
(can erase "Controller Malfunction");
- 8L0 959 655 G (Bosch 0 285 001 352) and others with HC12 processor;
- 4D0 959 655 J (Bosch 0 285 001 266), 8D0 959 655 J (Bosch 0 285 001 276), 8D0 959
655 F (Bosch 0 285 001 270), 8D0 959 655 M and others with National CR16 (44
PLCC);
6
7
8
You can connect this sensor on the table and erase crash data using our VAG Airbag Tool.
Use this wiring:
Airbag sensor: K-line = pin 67 (connected with car OBDII connector pin 7), GND = pin 66, +12V
= pin 65, airbag lamp = pin 68 and 70;
VAG Airbag Reset Tool: K-line = pin 12, GND = pin 4+5, +12V = pin 16
Apply +12V power supply and push RED or BLACK button on the VAG Airbag Tool.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VW cars 2000-2004 airbag sensors with yellow 75-pin connector.
- VW - Golf IV, Passat B5, Sharan: 6Q0 909 605 A, 6Q0 909 605 B - SIEMENS - Crash
data erase, Fault erase;
- VW - Golf IV, Passat B5, Sharan: 1C0 909 605 C, 1C0 909 605 F, 1C0 909 605
H, 6Q0 909 605 C - SIEMENS - Crash data erase, Fault erase;
- VW - Passat B6: new SIEMENS - Crash data erase, Fault erase;
- VW- Polo;
These sensors use CAN bus. In some cases this airbag type “crash erase” works only
on the table. If by OBDII connector you can’t erase crash data, try to disconnect
instrument cluster blue connector and erase by OBDII again. If red diode indicates
crash data erase error, you must remove airbag sensor from the car, connect it on the
table and now erasing must by OK.
9
10
You can connect this sensor on the table and erase crash data using our VAG Airbag Tool.
Use this wiring:
Airbag sensor: K-line = pin 54 (connected with car OBDII connector pin 7), GND = pin 51, +12V
= pin 26, airbag lamp on dashboard by CAN bus;
VAG Airbag Reset Tool: K-line = pin 12, GND = pin 4+5, +12V = pin 16
Apply +12V power supply and push RED or BLACK button on the VAG Airbag Tool.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Airbag sensor from VW-Audi (A3, A4, A6, A8 2002-2005, Touareg) have diagnostic by CAN bus.
But K-line is still used. Some times K-line is not connected to OBDII connector. To repair these
sensors you must remove it from the car and connect on the table. Is possible to read and write
airbag sensor internal CR16 (80 QFP) EEPROM memory by K-line. Works with all VW-Audi airbag
sensors with National CR16 (80 pin QFP) inside.
How to work with these airbag modules? New Audi and VW cars airbag sensors have many
different software versions. First we planed to release VW-Audi Airbag Reset Tool update with
automatic "crash data" erase, but after many customers questions about new cars airbag repair,
we released CR16 programmer by OBDII connector. These sensors have VIN number stored in
airbag ECU and you can’t change all memory. To erase “crash data”, you must do EEPROM
modification by yourself.
11
Remove and open airbag sensor. For Read/Write VW-Audi airbag sensor microcontroller CR16
internal EEPROM, you short processor pin 13 to GND like in picture:
You can install sensor back to the car or connect this sensor on the table. Some cars don’t have
K-line, in this case use connection on the table.
Airbag sensor: K-line = pin 67 (connected with car OBDII connector pin 7), GND = pin 66, +12V
= pin 65, airbag lamp = pin 68 and 70;
VAG Airbag Reset Tool: K-line = pin 12, GND = pin 4+5, +12V = pin 16;
Apply +12V power supply and read and save original EEPROM. Now you can try to do EEPROM
modification, install sensor to the car (disconnect pin 13 wire!) and see “crash data” status. In
most cases some EEPROM part modification to 00 or to FF erase crash data.
12
13
Works also for Ford with CR16 (80 pin) airbags.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
14