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PUC-SP
São Paulo
2015
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
São Paulo
2015
Banca Examinadora
Dedicatória
Dedico essa pesquisa ao professor Richard Parris da Phillips Exeter
Academy, USA, que desenvolveu e disponibilizou gratuitamente o software Winplot.
Sua competência e disponibilidade foram fundamentais para a motivação e
realização desta pesquisa.
Dedico também a todos que tenham contato com ela e que como eu, se
encantem com suas ideias e possibilidades.
Agradecimentos
Agradeço à minha orientadora Profa. Dra. Ana Lúcia Manrique, por sua rara
qualidade profissional de conduzir sem jamais determinar o que se deva fazer, de
respeitar ideias, de saber voltar atrás e saber ser firme quando preciso. Por sua
lealdade e companheirismo nos momentos difíceis.
Agradeço à Banca Examinadora que se debruçou sobre minha pesquisa e
apresentou valiosas contribuições.
Agradeço à PUC-SP, onde me graduei, me licenciei, me tornei mestre e
exerço minha profissão de Professor Universitário. Pela excelência da formação que
me ofereceu e pelas oportunidades que proporcionou ao meu desenvolvimento
profissional, incluindo bolsa de estudo na formação e auxílio de capacitação docente
na forma de horas de estudo remunerado.
Agradeço aos amigos e chefes, Profa. Dra. Cristiana Abud da Silva Fusco, do
departamento de Matemática da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da
PUC-SP e Prof. Dr. Giuseppe Milone, do departamento de Atuárias e Métodos
Quantitativos da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP, pela
oportunidade que me deram de vivenciar o ensino dos conteúdos tratados nesta
pesquisa.
Agradeço aos meus pais Mário e Nair, pela educação que me
proporcionaram, na qual o valor da cultura, a condição e o estímulo para
desenvolvê-la, sempre estiveram presentes. Agradeço também a eles, pelos
sacrifícios que fizeram ao me proporcioná-la e o apoio que sempre me deram.
E por fim, mas de forma especial, agradeço à minha esposa Rosângela e à
minha filha Maria Giovanna, pelas horas roubadas do nosso convívio e por outros
sacrifícios que tarefas assim impõem, pelo estímulo e pela paciência desde o
Mestrado até o Doutorado.
PARAMETRIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE CURVAS E
SUPERFÍCIES PARA USO EM MODELAÇÃO MATEMÁTICA
Marcos de Miranda Paranhos
Resumo
Esta pesquisa tem como tema conteúdos tradicionalmente ministrados nas
disciplinas matemáticas do Ensino Superior. As curvas e superfícies estudadas no
Cálculo Diferencial e Integral e na Geometria Analítica e as transformações da
Álgebra Linear são alguns desses conteúdos. A questão proposta é quais são as
possibilidades de elaboração de atividades de sistematização, articulação e
aplicação de objetos matemáticos estudados nas disciplinas de CDI, GA e AL, para
aprofundar o estudo dessas disciplinas?
Verificou-se a forma como eles são ensinados para apresentar propostas de
aprofundamento, articulação e aplicação dos mesmos, na perspectiva da Modelação
Matemática, a fim de aprimorar os resultados obtidos no seu aprendizado e
utilização. Foram desenvolvidas com o uso da metodologia da Engenharia Didática
atividades de Modelação Matemática em ambiente computacional para serem
trabalhadas com alunos que já cursaram essas disciplinas. Em uma primeira etapa
foram propostas quatro atividades para familiarizar o aluno com a parametrização de
curvas e superfícies, com as transformações e com o uso do software Winplot. Essa
etapa visou a habilitar os alunos a descrever e movimentar objetos da realidade em
ambiente computacional, usando expressões e objetos da Matemática. Na segunda
etapa, foram propostas quatro atividades para reproduzir situações da realidade, que
podem ser expressas e modificadas por meio dos objetos matemáticos estudados e
modelados na primeira etapa. As formas de trabalho apresentadas na pesquisa não
dispensam aquilo que já é realizado, mas apresentam perspectivas favoráveis
especialmente em dois aspectos: na profundidade que se pode dar aos objetos
estudados, trazendo questões difíceis de se tratar em outros contextos, e na forma
de trabalho que se mostra agradável e estimulante.
Summary
This research is themed content traditionally taught in mathematical disciplines
of Higher Education. The curves and surfaces studied in the Differential and Integral
Calculus and Analytic Geometry and transformations of Linear Algebra are some
content. The proposed question is what are the development of systematic activities
possibilities, articulation and application of mathematical objects studied in the
disciplines of CDI, GA and AL, for further study of these subjects?
It was the way they are taught to present deepening proposals, articulation
and application thereof, in view of Mathematical Modelling in order to enhance the
results achieved in their learning and use. Were developed using the methodology of
Didactic Engineering Mathematical Modelling activities in computational environment
to be worked with students who have studied these disciplines. In the first stage there
were four proposed activities to familiarize the student with the parameterization of
curves and surfaces, with the changes and using the Winplot software. This step
aimed to enable students to describe and move objects of reality in computing
environment, using expressions and objects of mathematics. In the second stage,
were proposed four activities to reproduce situations of reality, which can be
expressed and modified by means of mathematical objects studied and modeled in
the first stage. The forms of work presented in the survey do not dispense what is
already done, but have favorable prospects especially in two respects: the depth that
can be given to the objects studied, bringing difficult issues to deal with in other
contexts, and in the form of work shown enjoyable and stimulating.
Capítulo 1
Justificativa
1.1 Tema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .01
1.2 Problemática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .01
1.3 Hipótese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
1.4 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .06
Capítulo 2
Fundamentação Teórico-Metodológica
2.1 Modelagem Matemática no âmbito das Ciências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
2.2 Modelagem Matemática no âmbito Escolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
2.3 Revisão bibliográfica sobre o tema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.4 Engenharia Didática. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
Capítulo 3
Análises Preliminares
3.1 Justificativa das áreas e dos conteúdos matemáticos abordados. . . . . . . . . .26
3.2 Justificativa das atividades propostas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29
3.3 Justificativa do Ambiente Computacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
Capítulo 4
Concepção e Análise a Priori
4.1 Atividade com Equações Paramétricas no Espaço Bidimensional. . . . . . . . . 36
4.2 Atividade com Equações Paramétricas no Espaço Tridimensional. . . . . . . . .51
4.3 Atividade com Curvas Espaciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .87
4.4 Atividade com Transformações no Espaço Bidimensional . . . . . . . . . . . . . . .96
4.5 Atividade com o Modelo Helicoidal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
4.6 Atividade com o Modelo de Gravitação Circular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
4.7 Atividade com o Modelo de Animação 3D. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129
4.8 Atividade com o Modelo de Antena Parabólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Capítulo 1
Justificativa
1.1 Tema
1.2 Problemática
1
No que se refere ao desenvolvimento profissional, Bassanezi (1999) defende
que é consenso entre vários profissionais, que o bom desempenho de especialistas
como o Físico ou o Engenheiro está ligado à sua formação Matemática. A
consciência da necessidade da Matemática nas formações profissionais está
bastante difundida na sociedade atual. O aluno de hoje, que vive em um mundo
tecnológico, necessita da integração entre as diversas áreas das Ciências e a
Matemática.
O professor de Matemática, ao ministrar determinado conteúdo, deve ter em
mente que este será utilizado futuramente, em conjunto com outros tantos, na
realização de tarefas ligadas àquela área de formação. Fazer essa conexão entre a
Matemática e as diversas áreas que dela fazem uso, não é tarefa simples e, o
professor, muitas vezes não consegue realizá-la adequadamente. Como
consequência, há uma situação bem conhecida no ambiente educacional, em que
aquilo que se ensina fica desvinculado da realidade e sem o menor interesse e
significado para a maior parte dos alunos.
Possíveis razões para isso são a falta de vínculo dos conteúdos com as
realidades dos cursos em que são ministrados e a falta de vínculos entre esses
conteúdos.
Para Bassanezi (1999), a dificuldade do professor de Matemática não está
nos conteúdos matemáticos que ele estudou, muitas vezes, estudou conteúdos além
dos que utilizará como professor. O problema está no processo que orientou sua
formação. Em geral, as disciplinas são tratadas de modo independente uma das
outras, consideradas como prontas e acabadas, sem origem e sem futuro. São
quase sempre apresentadas e desenvolvidas de maneira formal, através de
teoremas e demonstrações. As aplicações, quando feitas, só exigem o conteúdo
recém-ensinado.
A dificuldade começa com a formação do professor, que de certa maneira,
reproduz a sua forma de aprendizado. Biembengut (2009) observa que nos cursos
de formação de professores de matemática, o currículo ainda permanece subdividido
em disciplinas sem qualquer vínculo umas com as outras. Geralmente, as aulas não
passam de transposição de conteúdos, exercícios, técnicas ou mesmo exposição de
teoremas e devidas demonstrações, desprovidas de objetivos significativos. A maior
parte dos professores da Educação Superior raramente relaciona o assunto
matemático acadêmico ao que o futuro professor deve fazer, as aplicações e a
2
integração dos conhecimentos. Ou seja, não é apresentada a ele a
interdisciplinaridade.
Para Teodoro (1997), apesar da prática dominante nos processos de ensino-
aprendizagem ser ainda a que corresponde a um modelo de transmissão de
conhecimento, há hoje um consenso generalizado na investigação em Educação de
que é necessário substituir essa prática por outra que esteja mais de acordo com um
modelo construtivista da aprendizagem. Segundo ele, de acordo com a perspectiva
construtivista da aprendizagem, é fundamental reconhecer que o aluno constrói o
seu próprio conhecimento, a partir do que já sabe e do que é capaz de fazer,
inserido em contextos sociais, culturais e funcionais.
Nesse contexto, a questão proposta é: Quais são as possibilidades de
elaboração de atividades de sistematização, articulação e aplicação de objetos
matemáticos estudados nas disciplinas de CDI, GA e AL, para aprofundar o estudo
dessas disciplinas e torná-lo mais significativo?
1.3 Hipótese
3
Nesse processo que se baseia inicialmente nas ações concretas sobre
objetos concretos e, finalmente nas ações abstratas sobre objetos abstratos, é que
se constrói os esquemas e conceitos do aprendizado. Nos desequilíbrios entre as
experiências e estruturas mentais já definidas e a nova experiência, é que se faz o
sujeito avançar no desenvolvimento cognitivo e do conhecimento. Piaget propõe que
esse processo é bastante natural. O novo objeto de conhecimento é assimilado pelo
sujeito, por meio de esquemas e conceitos pré-existentes e é percebido de certa
maneira. Esse novo objeto produz conflitos internos que são superados pela
acomodação das estruturas cognitivas e ele passa a ser percebido de outra forma.
Nesse processo é construído o novo conhecimento.
Na formação matemática dos alunos, além de levá-los a obter conhecimento
na área, é preciso estar atento ao desenvolvimento cognitivo do sujeito no processo
de fazer matemática, que é um processo de assimilação versus acomodação, de
construção simultânea de conhecimento matemático e de estruturas mentais.
Se por um lado a teoria de Piaget mostra uma continuidade natural na
formação das estruturas cognitivas, desde os primeiros esquemas até as estruturas
que respondem pelo pensamento formal abstrato, por outro, o processo de ensino e
aprendizagem que se tem institucionalizado não leva em conta essa naturalidade.
No momento em que as crianças ingressam na escola, em geral, são privadas de
suas ações e experiências de caráter concreto e também de caráter abstrato,
criando, ao longo da vida escolar, um processo de recepção de informação, em vez
de aprendizado. Esta situação pode explicar os baixos níveis de pensamento
abstrato dos alunos ao chegarem ao Ensino Superior, segundo Gravina (1998).
Nessa concepção Construtivista, a Modelagem Matemática é uma proposta
que busca em situações da realidade, formas de utilizar objetos matemáticos, dar-
lhes significado, criando e usando modelos que se adaptem ao objeto de estudo.
Um forte aliado dessa proposta é o ambiente computacional que vem se
instalando na sociedade. Hoje no Brasil praticamente todo estudante pode ter
acesso a um computador, softwares gratuitos e realizar atividades matemáticas
diversas. Mais recentemente, com a popularização dos celulares, esses recursos
estão à mão dos estudantes, inclusive na sala de aula. A disponibilidade de recursos
e as maneiras de utilizá-los no ambiente educacional já são uma realidade. Dessa
forma, dificuldades apresentadas na prática da Modelagem Matemática, como falta
4
de ambiente adequado e de recursos diferenciados dos da sala de aula já podem
ser superadas. A autora afirma que:
5
1.4 Objetivos
Mais especificamente:
6
Capítulo 2
Fundamentação Teórico-Metodológica
7
Matemática Aplicada, na qual os pesquisadores têm o objetivo de modelar situações
empíricas e possuem um grande ferramental matemático para a resolução dos mais
variados problemas.
Nesse processo, é comum buscar modelos que facilitem as pesquisas e,
segundo Sodré (2007), conceitualmente um modelo matemático ou simplesmente
modelo, pode ser apresentado como uma representação de um sistema real, o que
significa que um modelo deve representar o sistema e a forma como ocorrem as
modificações nele. Ainda, segundo o autor, o ato de modelar, conhecido como
modelagem, pode ser aplicado a um grande número de problemas. Por exemplo, a
forma da asa de um avião, um estudo populacional, um estudo físico e até mesmo,
um sistema matemático, como o conjunto dos números naturais. Existem pelo
menos dois tipos de modelos em pesquisa: o modelo real e o modelo abstrato. Ao
realizar um modelo sobre a forma da asa de um avião, o usual é construir um
modelo físico e nele realizar a pesquisa. Já no estudo de uma população, deve-se
usar um modelo abstrato e empregar a linguagem matemática para defini-lo.
Um modelo abstrato pode ser construído pela divisão de um sistema real em
várias partes, tentando entender o seu comportamento através da interação que
ocorre entre as partes. Ao construir o modelo é necessário construir algumas
hipóteses, com as quais devem estar relacionadas as variáveis e descrevê-las
matematicamente. Um modelo abstrato também pode ser construído de maneira
intuitiva, fazendo alguma suposição inteligente acerca do sistema real a ser
modelado, na forma de um conjunto de equações, que poderão ser usadas caso a
resposta seja adequada. É bastante comum uma mistura dos dois métodos nas
práticas de modelagem.
Sodré (2007) apresenta aspectos importantes na construção de um modelo.
Para ele, deve-se possuir uma base matemática sólida para formular as hipóteses
que permitirão um melhor entendimento quantitativo dos objetos reais e da resposta
no mundo real. A construção do modelo pode ajudar a identificar informações para
as quais o conhecimento e os dados sejam insuficientes, sendo uma oportunidade
de aprendizado. Comparados com os métodos tradicionais, os modelos podem fazer
um melhor uso dos dados que se tornam cada vez mais precisos, porém mais
difíceis de obter, portanto a modelagem pode estimular ideias e abordagens
experimentais. Nesse aspecto a modelagem pode reduzir a importância dos
experimentos no próprio local, habilitando o modelo experimental a dar respostas às
8
questões das hipóteses alternativas. Informações do mundo real podem ser
passadas para o modelo matemático, dando uma abordagem unificada e, muitas
vezes, estimulando a colaboração e o trabalho em equipe.
Com frequência, o modelo proporciona um resumo conveniente dos dados e,
em um modelo, pode-se usar métodos de interpolação, aproximação, extrapolação e
previsão de dados. Um bom modelo pode ser usado para sugerir prioridades para a
pesquisa e desenvolvimentos aplicados. Se a sugestão for usada com cautela, pode
ajudar o responsável pela pesquisa a tomar decisões importantes.
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Isso propicia ao aluno aprender matemática de forma contextualizada,
integrada e relacionada a outros conhecimentos. Nesse processo, o aluno é quem
procura ativamente compreender o mundo que o rodeia, por meio da ação com o
objeto da realidade. Já o professor é o mediador que auxilia e orienta as ações entre
o aluno e o objeto, fazendo com que haja reflexão sobre o que se pretende
aprender.
Para outro precursor, D’Ambrósio (1986), a Modelagem Matemática se
caracteriza pela dinâmica “realidade-reflexão sobre a realidade”, partindo do que já é
conhecimento do aluno para se chegar a um saber mais elaborado e constituído
historicamente. Em seguida, voltar à mesma realidade, agindo sobre ela com um
olhar mais reflexivo e crítico. Sua proposta implica apresentar uma situação
problema capaz de motivar os estudantes a aprender a teoria matemática, ensinar a
teoria e retornar à situação problema para modelá-la e respondê-la.
Para outro pesquisador do tema,
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Frente às diferentes concepções, no uso da modelagem como alternativa
didática, pode-se concordar que:
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Entende-se também, conforme Biembengut, que a Modelação Matemática é o
ensino do conteúdo programático com base em modelos matemáticos aplicados.
Portanto, no âmbito da Educação Matemática, pode-se pensar que a Modelação
Matemática é um aspecto da Modelagem Matemática, pois:
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dados fora da sala de aula, todo o trabalho se dá partindo de uma situação e de um
problema oferecido pelo professor.
No segundo caso, o professor traz para a sala um problema de outra área da
realidade, cabendo aos alunos a coleta das informações necessárias à sua
resolução. Eles buscam dados fora da sala de aula e fazem simplificações que
ajudem a resolver o problema.
No terceiro caso, a partir de temas não-matemáticos, os alunos formulam e
resolvem problemas. Eles também são responsáveis pela coleta de informações e
simplificação das situações-problema.
Em todos os casos o professor participa na investigação dos alunos,
dialogando com eles, acerca de seus processos, porém em cada caso, as
participações de ambos são descritas pelo autor, conforme quadro abaixo:
13
Já Biembengut (2003) propõe as seguintes etapas:
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a Matemática desenvolve na sociedade, no sentido de questionar e melhorar a
realidade.
• a interação entre os colegas, uma vez que por escassez de recursos ou porque a
maioria dos professores reconhece que a prática de atividades em grupo é
fundamental para o desenvolvimento dos alunos;
• a oportunidade de o aluno manipular objetos formais como entidades reais. Uma
função não é mais uma sequência de símbolos, é um objeto com que se pensa e
que pode representar relações quantitativas de determinadas situações;
• a facilidade do aluno em se concentrar no significado dos objetos formais em vez
de se concentrar nos processos de resolução de relações entre variáveis. Uma
equação diferencial é algo que representa o modo como uma grandeza varia e o
conhecimento do processo de resolução dessa equação não é obrigatoriamente
necessário para se utilizá-la;
• a possibilidade de manipulação de diferentes representações de um objeto
matemático, facilita a construção de relações entre essas representações. Uma
função pode ser representada por uma equação ou por um gráfico e estes estão
relacionados;
• a escrita sobre as características dos comportamentos dos modelos, que é um
processo determinante na construção do conhecimento;
• a análise do mesmo modelo em contextos diferentes. Uma função quadrática
pode representar diversas situações;
• a correção e a adaptação de modelos incorretos;
• a previsão da influência das variáveis no modelo.
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• os cursos regulares possuem um programa já definido e a proposta de cumpri-lo
na íntegra, frente ao processo da modelagem que pode ser lento, torna o tempo
disponível não suficiente;
• o uso de modelagem foge da rotina do ensino tradicional e os alunos, que estão
habituados a ver o professor como aquele que transmite o conhecimento, podem
não compreender sua nova posição de co-responsáveis pelos resultados;
• a formação heterogênea dos alunos, pode dificultar o relacionamento entre os
conhecimentos teóricos adquiridos com a situação estudada;
• o professor não se sente confiante em desenvolver modelagem em seus cursos,
por falta de conhecimento do processo, ou por medo de ser colocado em situação
embaraçosa quanto às aplicações da matemática em áreas que desconhecem.
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de dificuldades previamente planejadas, aplicar o material produzido em algum
contexto da realidade para aprofundar e dar maior significado ao estudo
convencionalmente realizado.
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A autora evidencia que a maior parte das pesquisas apresentadas nas
dissertações e teses utiliza práticas de salas de aula como campo de pesquisa e que
existe uma forte defesa em relação ao método.
Para Biembengut, há concepções distintas de Modelagem Matemática no
ensino entre os autores. Nos primeiros trabalhos da década de 80, sob orientação
de Bassanezi ou D’Ambrosio, a concepção era apresentar uma situação problema
capaz de motivar os estudantes a aprender a teoria matemática, ensinar a teoria, e
então retornar à situação problema para modelá-la e respondê-la. Não esbarrava em
questões de ordem curricular como objetivos, ementas ou avaliações. Os trabalhos,
a partir de 1990, passam por outras duas concepções, uma defendida por
Biembengut (Modelação) em que o professor pode optar por determinados modelos,
de acordo com o currículo proposto e outra voltada às aplicações matemáticas e não
ao processo clássico de modelagem.
Os trabalhos experimentais que constam nestas pesquisas são realizados
com alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental, 1ª série do Ensino Médio e em
alguns casos, com alunos de Cálculo Diferencial Integral I na Educação Superior.
São raras as aplicações utilizando matemática mais complexa ou situações de
outras áreas do conhecimento que requerem modelos matemáticos.
Em consultas realizadas no banco de teses da CAPES, usando como tema
Álgebra Linear, Cálculo Diferencial e Integral, Geometria Analítica, Modelagem
Matemática e Modelação Matemática, obtiveram-se várias pesquisas distribuídas
nas diversas áreas do conhecimento. Dessas, por afinidade de tema e nível escolar,
optou-se por uma leitura aprofundada de algumas que são comentadas a seguir:
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Biorritmo, Alimentação dos Peixes, Cloroplastos, Leveduras e Vaca Louca). Conclui-
se que conteúdos já aprendidos são utilizados pelos alunos e que novos conceitos
associados ao Cálculo Diferencial e Integral podem ser introduzidos e desenvolvidos
com o uso da Modelagem.
A pesquisa foi selecionada por apresentar o tema da Modelagem Matemática
e por envolver a disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. Nela a ênfase foi
colocada na análise dos resultados obtidos, em termos de aprendizado matemático,
com o uso da Modelagem, não sendo abordadas questões de integração das
disciplinas matemáticas.
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e nos conteúdos matemáticos trabalhados. Não foram abordadas questões de
integração das disciplinas matemáticas.
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Os resultados foram obtidos com base em pesquisas bibliográficas,
documentos oficiais vigentes para os cursos de Engenharia Elétrica, entrevistas com
professores desta graduação e exercícios aplicados citados nas entrevistas. Para a
análise, buscou-se, na Teoria Antropológica do Didático (TAD) de Chevallard (1999),
articular as diversas noções expostas que constituem a tríade objeto-pessoa-
instituição.
Entre os resultados obtidos, verificou-se que a aprendizagem de conceitos de
Álgebra Linear como Matrizes, Sistemas Lineares e Transformações Lineares, está
atrelada às relações existentes com outras disciplinas da graduação como Circuitos
Elétricos, Processamento de Sinais, Teoria Eletromagnética, entre outras. Após
análise das informações obtidas, percebeu-se que a antecipação de determinados
conteúdos específicos da graduação poderia ser trabalhada com exemplos
propostos em livros atuais de Álgebra Linear. Outra sugestão, apontada no discurso
dos professores, faz referência a projetos integrados que tratem a
interdisciplinaridade inerente a esse curso
A pesquisa foi selecionada por envolver a disciplina de Álgebra Linear. Nela a
ênfase foi colocada na análise dos conteúdos estudados e na questão da utilidade
desses conteúdos em disciplinas não matemáticas, não sendo abordadas questões
de integração das disciplinas matemáticas.
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aluno adquiriu conhecimento científico, desenvolveu criatividade como também
conceitos básicos para a resolução de problemas em sua formação específica.
A pesquisa foi selecionada por envolver a disciplina de Cálculo Diferencial e
Integral e atividades integrativas. Nela a ênfase foi colocada na questão da utilidade
dos conteúdos de Cálculo Diferencial e Integral em disciplinas não matemáticas, não
sendo abordadas questões de articulação das disciplinas matemáticas.
22
metodologia da Engenharia Didática, propostas na hipótese desta pesquisa,
apresentam aspectos pouco explorados. A ênfase da proposta está na
sistematização, na articulação e no aprofundamento de conteúdos ministrados nas
disciplinas de AL, CDI e GA, além de sua significação na modelagem de contextos
da realidade, diferentemente do que foi encontrado.
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• Numa primeira fase, conhecida como “Análises Preliminares”, são feitas
ponderações envolvendo o quadro teórico, o contexto de ensino, as concepções e
as dificuldades encontradas pelos alunos. O levantamento dos diversos
obstáculos a serem considerados permitirá a análise dos fatores que irão superar
os problemas observados na aprendizagem, em conformidade com os objetivos
da pesquisa.
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entender que o professor elaborou uma situação possível de ser resolvida, mesmo
que em parte, de acordo com os conhecimentos que ele já possui.
A metodologia é adequada ao tipo de pesquisa que se realiza, pois apresenta
etapas que são naturalmente necessárias na concepção e realização das atividades
propostas e servem de conduta para o encaminhamento e análise dessas
atividades. Porém, como o foco da pesquisa está na tarefa do professor de elaborar
as atividades de Modelação Matemática, optou-se por desenvolver apenas as fases
das “Análises preliminares” e “Concepção e Análise a Priori”, que mais contemplam
o aspecto priorizado. As fases metodológicas da “Experimentação” e “Análise a
Posteriori e Validação”, que se destinam a discutir a realização e resultados das
atividades com os alunos, não serão tratadas nessa pesquisa.
25
26
Capítulo 3
Análises Preliminares
27
curva como a tangente num ponto, a área sob a curva, o comprimento e a
velocidade de um ponto ao longo de uma curva, levou a estabelecer relações entre
estas variáveis. Grandes matemáticos desse tempo estudaram a variação das
grandezas associadas às curvas e prepararam o terreno para que Newton e Leibniz
estabelecessem os fundamentos do Cálculo Diferencial e Integral.
Observando a História percebe-se que para expressar alguma situação da
realidade em linguagem matemática, geralmente utilizam-se variáveis relacionadas
por relações ou funções. O estudo dessas relações e funções está no campo do
CDI, originando curvas e superfícies que precisam ser parametrizadas e necessitam
de conhecimentos de GA. A movimentação dessas curvas e superfícies, requer os
fundamentos da AL.
Em conformidade com o apresentado sobre o estudo das relações e funções
do CDI e da parametrização de curvas e superfícies da GA, os conteúdos a serem
abordados nesta pesquisa são: as Equações Explícitas, Equações Implícitas e
Equações Paramétricas (nos Espaços Bidimensional e Tridimensional). Já da AL os
conteúdos a serem abordados são os Espaços Vetoriais e as Bases e Matrizes de
Transformação.
Para verificar como é realizado o estudo desses conteúdos nos livros e como
isso se reflete na sala de aula, optou-se pela análise de livros que são mais
utilizados.
No domínio do CDI, os livros analisados foram “Cálculo A” (Flemming, 2007)
e “Cálculo B” (Flemming, 2007).
No primeiro volume, há um tópico sobre parametrização de curvas,
denominado: “Coordenadas Polares”. Nele há uma definição, acompanhada de
ilustração, de coordenada polar. São apresentadas parametrizadas em coordenadas
polares, acompanhadas de ilustrações, retas, circunferências, limaçons, rosáceas e
espirais. Os exemplos e exercícios propostos estão no contexto da Matemática.
No segundo volume há outros tópicos sobre parametrização de curvas e
superfícies. No tópico “Representação Paramétrica de Curvas” é apresentada,
acompanhada de ilustração, a parametrização vetorial de algumas curvas planas
(reta, circunferência, elipse) e de outras espaciais (hélices). Os exemplos e
exercícios propostos estão no contexto da Matemática.
No mesmo volume, no tópico “Parametrização de outras Curvas”, é
apresentada, acompanhada de ilustração, a parametrização vetorial de paraboloide,
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esfera, cilindro e plano. Os exemplos e exercícios propostos também estão no
contexto da Matemática.
Ainda no segundo volume, no tópico “Representação Paramétrica de Algumas
Superfícies”, é apresentada, acompanhada de ilustração, a parametrização vetorial
de algumas superfícies (esfera, cilindro, cone, e paraboloide). Mais uma vez, os
exemplos e exercícios propostos estão no contexto da Matemática.
No domínio da GA o livro analisado foi “Vetores e Geometria Analítica”
(Winterle, 2000). Neste também existem tópicos sobre parametrização de curvas,
denominados “A Reta”, “O Plano” e “Cônicas”. Neles se faz um estudo mais
completo acerca das diferentes possibilidades de parametrização, relacionando as
diferentes equações, porém em um número limitado de curvas. Os exemplos e
exercícios propostos estão no contexto da Matemática.
Da análise desses tópicos, pode-se perceber que não é apresentada uma
justificativa para cada tipo de parametrização realizada, não é possível fazer
variações nos objetos estudados para modificá-los, não são propostos exercícios em
que se possa aplicar esse conteúdo em contextos da realidade e não é explorada a
possibilidade de movimentar os objetos pelas transformações da AL.
No domínio da AL, o livro analisado foi “Álgebra Linear” (Stenbruch e Winterle,
1997). Nos tópicos, “Rotação” e “Rotações”, são estudadas as rotações planas e
espaciais respectivamente. São realizadas rotações em pontos do R2 e do R3, não
se trabalhando com objetos matemáticos mais elaborados, como uma elipse ou um
paraboloide. A parametrização de curvas é abordada no tópico, “Formas
Quadráticas”. As equações do plano e das cônicas são utilizadas, as rotações são
realizadas com objetos mais sofisticados como a elipse, no contexto da AL, por meio
de autovalores e autovetores, sem articulações com o CDI ou com a GA.
Essa articulação pode ser pensada no estudo de uma mola helicoidal, um
objeto matemático que apresenta vários aspectos e pode ser abordado nas três
disciplinas. Na GA, pode-se tratar da parametrização da mola; no CDI pode-se tratar
do comprimento da mola e na AL pode-se movimentar a mola pelas transformações.
A articulação das disciplinas permite decidir qual tipo de parametrização é a mais
adequada para a finalidade do CDI ou a finalidade da AL. A falta de articulação limita
o estudo e a visão que o aluno pode ter da Matemática.
Uma vez que, na maioria das vezes o professor adota algum livro, ou
desenvolve material próprio semelhante aos livros e que a maioria dos livros não
29
foge ao apresentado, pode-se pensar que o que se realiza em aula, não é muito
diferente do apresentado. Isso não significa que o que se realiza seja dispensável,
muito pelo contrário. Trata-se de uma etapa importante do aprendizado, onde os
conteúdos são apresentados de maneira formal e necessária. Porém, poucas vezes
esses conteúdos são articulados, especialmente se estão em disciplinas diferentes.
Poucas vezes, é sugerida uma situação mais complexa, que obrigue
experimentações que exijam Modelos.
Essa análise reforça o pressuposto desta pesquisa de que atividades de
Modelação Matemática, desenvolvidas em ambiente computacional, podem
complementar aquilo que já é feito com livros e aula convencional, proporcionando
as articulações e aplicações mais sofisticadas que podem aprofundar e justificar o
estudo de determinados conteúdos.
30
Em uma primeira etapa, são propostas quatro atividades para familiarizar o
aluno com a parametrização de curvas e superfícies do CDI e da GA com as
transformações da AL e com o uso do software Winplot. Essa etapa visa habilitar os
alunos a descrever e movimentar objetos da realidade em ambiente computacional,
usando expressões e objetos da Matemática.
Na segunda etapa, são propostas quatro atividades de reprodução de
situações da realidade, que podem ser expressas e modificadas por meio dos
objetos matemáticos estudados e modelados na primeira etapa.
Primeira Etapa
31
Atividade com Curvas Espaciais
32
paramétricas de curvas, ponto do R3, além de gerar um modelo com possibilidades
de aplicação prática.
33
3.3 Justificativa do Ambiente Computacional
34
A importância da flexibilidade representacional destes instrumentos
(computadores e calculadoras) reside em dois tipos de razões. Por
um lado, diferentes representações de uma ideia complexa permitem
salientar diferentes aspectos dessa mesma ideia e, dessa forma,
favorecem vários tipos de análise. Por outro lado, é um fato que os
alunos diferem na sua capacidade de compreender e utilizar certas
representações. Desta forma, ao tornar disponível diferentes
representações, com recurso ao computador e à calculadora,
alargam-se as possibilidades de aprendizagem matemática em face
de uma situação real (MATOS, 1997, p.42).
3
O Winplot é um programa gráfico e gratuito. Foi desenvolvido pelo professor Richard Parris da
Phillips Exeter Academy, USA.
4
Cabri-Géomètre é um software que permite construir todas as figuras da geometria elementar que
podem ser traçadas com a ajuda de uma régua e de um compasso.
5
Geogebra é um software matemático que reúne geometria, álgebra e cálculo. Ele foi desenvolvido
por Markus Horenwarter da Universidade de Salzburg para educação matemática nas escolas e é
gratuito.
6
Wolfram Mathematica é uma plataforma de desenvolvimento que integra computação com fluxos de
trabalho completos, permitindo que se passe de modo fácil e natural por todo o processo.
35
36
Capítulo 4
Concepção e Análise a Priori
37
autor, uma mudança de quadro é considerada como natural, no sentido em que ela
não constitui uma fonte de dificuldade, uma vez que é sugerida pelo professor.
Pontos de vista diferentes para um objeto matemático são maneiras
diferentes de olhá-lo, fazê-lo funcionar e defini-lo. Nesse sentido, olhar um objeto em
diferentes quadros é ter diferentes pontos de vista, embora se possam ter vários
pontos de vista no mesmo quadro. Não existe um rigor quanto ao número de
quadros e os tipos de componentes matemáticos que podem comportar.
Baseado nas ideias apresentadas por Almouloud (2007) a respeito da tese de
doutorado “Les problèmes d´articulation entre points de vue cartesien et
paramétrique dans l´enseignement de l´algèbre linéaire”, da pesquisadora Marlene
Alves Dias, são considerados os seguintes Quadros e Pontos de vista:
38
Na forma paramétrica as Coordenadas Cartesianas são determinadas pelas
equações x=f(t) e y=g(t) (t ∈ R) e a curva é formada pela variação de t.
A seguir apresenta-se a atividade conforme deve ser encaminhada aos
alunos, seguida de uma análise matemática e de uma análise didática de cada item.
Quadro 2 − Atividade com Equações Paramétricas no Espaço Bidimensional
Crie uma expressão para cada coordenada, usando ou não o parâmetro t, e caso
use-o, determine o seu intervalo de variação de modo a obter:
39
Análise matemática e Análise didática do item a da atividade 1
(1ª maneira)
figura 1− Equações Paramétricas da reta y = x + 1
Análise didática
Foi escolhida uma reta por se tratar de um objeto matemático que se presta
ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite representar objetos da
realidade ou descrever comportamentos lineares.
A reta é bastante utilizada em CDI no estudo de comportamentos e também
na GA, no seu aspecto geométrico. A abordagem mais utilizada e portanto a que o
aluno está mais habituado é a forma explícita y= mx+n (m e n ∈ R), onde uma única
equação relaciona a variável dependente y, com a variável independente x e com os
coeficientes m e n.
A reta escolhida tem coeficiente angular 1 e coeficiente linear 1, para facilitar
seu reconhecimento gráfico.
40
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 3 − Mudança de quadro do item a da atividade 1, 1ª maneira
Quadro da GA Quadro da Geometria Quadro da GA
P. de vista cartesiano Vetorial P. de vista paramétrico
explícito P. de vista cartesiano
equação explícita equação vetorial equações paramétricas
y= x+1 (1,2)∈ r e (0,1)∈ r x= 1+t
vetor diretor de r= y= 2+t
(∆x,∆y)= (1,1)
r
v = (1,2)+t(1,1) =(1+t,2+t)
fonte: o próprio autor
Da equação explícita o aluno pode obter dois pontos da reta, com estes o
vetor diretor e a equação vetorial da mesma. Desta, obtém-se as equações
paramétricas da reta.
figura 2 − Registro gráfico da reta y = x + 1
41
Análise matemática e Análise didática do item a da atividade 1
(2ª maneira)
figura 3 − Equações Paramétricas de um segmento da reta y = x + 1
Análise matemática
O aluno deve determinar as equações paramétricas x= 4cos(t) e y= 4cos(t)+1,
que expressam as relações entre x, y e t e traçam a reta pela variação de t ∈ [0,π].
Os conteúdos abordados são: equação explícita da reta, gráfico Cartesiano
da reta e projeções trigonométricas.
Análise didática
É importante ressaltar que existem várias formas paramétricas de expressar
um objeto matemático ou parte dele.
O aluno já realizou uma possibilidade de forma paramétrica da reta e deve
realizá-la de outra maneira.
42
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 4 − Mudança de quadro do item a da atividade 1, 2ª maneira
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
equação explícita equações paramétricas
y= x+1 x= 4cos(t)
y= 4cos(t)+1
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita, o aluno pode identificar uma
distância da origem até um ponto do segmento de reta que é denominada raio
(0≤r≤n, n ∈ R). As coordenadas x e y são determinadas pela projeção trigonométrica
desse raio sobre o eixo x, segundo ângulo t.
43
Análise matemática e Análise didática do item b da atividade 1
figura 5 − Equações Paramétricas da circunferência de raio 1 e centro na origem
44
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 5 − Mudança de quadro do item b da atividade 1
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
equação implícita equações paramétricas
(x-0)2+(y-0)2 =r2 x= 1cos(t)
y= 1sen(t)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação implícita, o aluno pode identificar uma
distância da origem até um ponto da circunferência que é denominada raio r.
As coordenadas x e y são determinadas pelas projeções trigonométricas
desse raio sobre os eixos x e y, segundo ângulo t.
45
Análise matemática e Análise didática do item c da atividade 1
figura 7− Equações Paramétricas da elipse de eixo horizontal de valor 6, eixo vertical de valor 4 e
centro na origem
Análise didática
Foi escolhida uma elipse por se tratar de um objeto matemático que se presta
ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite representar objetos da
realidade ou descrever comportamentos elípticos.
A elipse é bastante utilizada em CDI no estudo de comportamentos e também
na GA onde recebe um tratamento geométrico. A abordagem mais utilizada e
(x - x c )2 (y - y c )2
portanto a que o aluno está mais habituado é a forma implícita + = 1,
a2 b2
onde uma única equação relaciona as variáveis x, y, o centro (xc,yc), o raio a da
circunferência externa à elipse e o raio b da circunferência interna à elipse.
46
A elipse escolhida tem eixo horizontal de valor 6, eixo vertical de valor 4 e
centro na origem, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 6 − Mudança de quadro do item c da atividade 1
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
equação implícita equações paramétricas
(x - 0)2 (y - 0)2 x= 3cos(t)
+ =1
32 22 y= 2sen(t)
fonte: o próprio autor
47
Análise matemática e Análise didática do item d da atividade 1
figura 9 − Equações Paramétricas da elipse de eixo horizontal de valor 4, eixo vertical de valor 6 e
centro na origem
48
Análise matemática e Análise didática do item e da atividade 1
(1ª maneira)
figura 10 − Equações Paramétricas de uma espiral de Arquimedes
Análise didática
Foi escolhida uma espiral por se tratar de um objeto matemático que se
presta ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite representar
objetos da realidade ou descrever comportamentos em espiral.
A espiral aparece nas literaturas de CDI porém é pouco estudada.
A espiral escolhida tem centro na origem para facilitar seu reconhecimento
gráfico.
O professor deve apresentar a ideia que a espiral é a curva resultante da
rotação em torno da origem, de uma coordenada radial r, multiplicada por um fator t,
que vai se expandindo com a variação do ângulo de rotação t.
49
figura 11 − Registro gráfico de uma espiral de Arquimedes
50
Análise matemática e Análise didática do item e da atividade 1
(2ª maneira)
figura 12 − Equações Paramétricas da espiral de Arquimedes, fator de expansão 0,16
51
Análise matemática e Análise didática do item e da atividade 1
(3ª maneira)
figura 13 − Equações Paramétricas de uma espiral de Arquimedes, t ∈ [0,8π]
52
4.2 Atividade com Equações Paramétricas no Espaço
Tridimensional
No Sistema Coordenado Cartesiano ou Retangular determina-se um ponto no
Espaço Tridimensional, usando três eixos ortogonais e três linhas ortogonais a estes
eixos, cruzando-as no ponto como guias de medição.
Na forma paramétrica as Coordenadas Cartesianas são determinadas pelas
equações x= f(t,u), y= g(t,u) e z= h(t,u) (t e u ∈ R) e a curva ou a superfície é
formada pela variação de t e u.
figura 14 − Equações paramétricas tridimensionais
53
Quadro 11 − Atividade com Equações Paramétricas no Espaço Tridimensional
54
Análise matemática e Análise didática do item a da atividade 2
figura 15 − Equações Paramétricas de uma superfície paraboloide elíptica
55
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 12 − Mudança de quadro do item a da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
equação explícita equações paramétricas
z = x2+y2 x= 1cos(t)cos(u)
y= 1cos(t)sen(u)
z= 1cos2(t)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita o aluno pode identificar uma distância
da origem até um ponto da superfície, denominada raio r.
figura 16 − Registro gráfico de um ponto da superfície paraboloide elíptica
56
O valor de r modifica o diâmetro e a altura da superfície.
figura 17 − Equações Paramétricas da superfície paraboloide elíptica, com r= 10
57
O valor de t determina o ângulo meridional considerado da superfície.
figura 19 − Equações Paramétricas da superfície paraboloide elíptica, t∈ [0,π/4]
58
Análise matemática e Análise didática do item b da atividade 2
figura 21 − Equações Paramétricas de uma superfície cônica
59
A superfície cônica escolhida tem origem no ponto (0,0,0), raio da base 1 e
altura 1, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 13 − Mudança de quadro do item b da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
equação explícita equações paramétricas
z = x2 + y2 x= 1cos(t)cos(u)
y= 1cos(t)sen(u)
z= 1cos(t)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita o aluno pode identificar uma distância
da origem até um ponto da superfície, denominada raio r.
figura 22 − Registro gráfico de um ponto da superfície cônica
60
O valor de r modifica o diâmetro e a altura da superfície.
figura 23 − Equações Paramétricas da superfície cônica, com r= 10
61
O valor de t determina o ângulo meridional considerado da superfície.
figura 25 − Equações Paramétricas da superfície cônica, t∈ [0,π/4]
62
Análise matemática e Análise didática do item c da atividade 2
figura 27 − Equações Paramétricas de uma superfície esférica
Análise didática
Foi escolhida uma superfície esférica por se tratar de um objeto matemático
que se presta ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite
representar objetos da realidade.
A superfície esférica é bastante utilizada em CDI no estudo de funções com
duas variáveis e também na GA onde recebe um tratamento geométrico. A
abordagem mais utilizada e portanto a que o aluno está mais habituado é a forma
implícita (x-xc)2+(y-yc)2+(z-zc)2 =r2, onde uma única equação relaciona as
coordenadas x,y,z, o centro (xc,yc,zc) e o raio r.
63
A superfície esférica escolhida tem centro na origem e raio 1, para facilitar seu
reconhecimento gráfico.
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 14 − Mudança de quadro do item c da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
equação implícita equações paramétricas
2 2 2 2
(x-0) +(y-0) +(z-0) =1 x= 1cos(t)cos(u)
y= 1cos(t)sen(u)
z= 1sen(t)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação implícita o aluno pode identificar uma distância
da origem até um ponto da superfície, denominada raio r.
figura 28 − Registro gráfico de um ponto da superfície esférica
64
O valor de r modifica o diâmetro da superfície.
figura 29 − Equações Paramétricas da superfície esférica, com r= 10
65
O valor de t determina o ângulo meridional considerado da superfície.
figura 31 − Equações Paramétricas da superfície esférica, t∈ [-π/4,π/4]
66
Análise matemática e Análise didática do item d da atividade 2
(1ª maneira)
figura 33 − Equações Paramétricas de uma superfície cilíndrica 1
Análise didática
Foi escolhida uma superfície cilíndrica por se tratar de um objeto matemático
que se presta ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite
representar objetos da realidade.
A superfície cilíndrica é bastante utilizada em CDI no estudo de funções com
duas variáveis e também na GA onde recebe um tratamento geométrico. A
abordagem mais utilizada e portanto a que o aluno está mais habituado é a forma
implícita (x-xc)2+(y-yc)2 =r2, onde uma única equação relaciona as coordenadas x, y,
o centro (xc,yc) e o raio da base do cilindro r.
67
A superfície cilíndrica escolhida se desenvolve em torno do eixo z e tem raio
da base 1, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 15 − Mudança de quadro do item d da atividade 2, 1ª maneira
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
equação implícita equações paramétricas
2 2 2
(x-0) +(y-0) =1 x= 1cos(u)
y= 1sen(u)
z= t
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação implícita o aluno pode identificar o raio da
base do cilindro.
68
O valor de r modifica o diâmetro da superfície.
figura 35 − Equações Paramétricas da superfície cilíndrica 1, com r= 10
69
O valor de u determina o ângulo equatorial considerado da superfície.
figura 37 − Equações Paramétricas da superfície cilíndrica 1, u ∈ [0,π/2]
70
Análise matemática e Análise didática do item d da atividade 2
(2ª maneira)
figura 39 − Equações Paramétricas de uma superfície cilíndrica 2
Análise didática
Foi escolhida uma superfície cilíndrica posicionada diferentemente da
anterior.
A superfície cilíndrica escolhida se desenvolve em torno do eixo x e tem raio
da base 1, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
O aluno já tem o conhecimento da forma implícita desse tipo de superfície
cilíndrica (y-yc)2+(z-zc)2 =r2, onde uma única equação relaciona as coordenadas y, z,
o centro (yc,zc) e o raio da base do cilindro r.
71
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 16 − Mudança de quadro do item d da atividade 2, 2ª maneira
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
equação implícita equações paramétricas
(y-0)2+(z-0)2 =12 x= t
y= 1cos(u)
z= 1sen(u)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação implícita o aluno pode identificar o raio da
base do cilindro.
figura 40 − Registro gráfico de um ponto da superfície cilíndrica 2
72
O valor de r modifica o diâmetro da superfície.
figura 41 − Equações Paramétricas da superfície cilíndrica 2, com r= 10
73
O valor de u determina o ângulo meridional considerado da superfície.
figura 43 − Equações Paramétricas da superfície cilíndrica 2, u ∈ [0,π/2]
74
Análise matemática e Análise didática do item e da atividade 2
figura 45 − Equações Paramétricas de uma região do plano z=x+y
Análise didática
Foi escolhida uma região pertencente ao plano z=x+y para ressaltar que as
Coordenadas Polares descrevem superfícies circulares.
A superfície plana é bastante utilizada em CDI no estudo de funções com
duas variáveis e também na GA onde recebe um tratamento geométrico. A
abordagem mais utilizada e portanto a que o aluno está mais habituado é a forma
explícita z=ax+by+c (a,b,c ∈ R), onde uma única equação relaciona a variável
dependente z com as variáveis independentes x, y e com os coeficientes a,b e c.
A superfície plana escolhida tem inclinação 45° com relação ao plano xy e
contém a bissetriz do 2º quadrante, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
75
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 17 − Mudança de quadro do item e da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
equação explícita equações paramétricas
z= x+y x= 1cos(t)cos(u)
y= 1cos(t)sen(u)
z= 1cos(t)cos(u)+1cos(t)sen(u)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita existe uma distância da origem até
um ponto da superfície, denominada raio r.
figura 46 − Registro gráfico de um ponto do plano z=x+y
76
O valor de r modifica o diâmetro da superfície.
figura 47 − Equações Paramétricas da região do plano z=x+y, com raio= 10
77
O valor de t determina o ângulo meridional considerado da superfície.
figura 49 − Equações Paramétricas da região do plano z=x+y, t∈ [0,π/2]
78
Análise matemática e Análise didática do item f da atividade 2
1 1
figura 51 − Equações Paramétricas da superfície z = +
x y
79
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor às
trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 18 − Mudança de quadro do item f da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
equação explícita equações paramétricas
1 1 x= u
z= +
x y y= t
1 1
z= +
x y
fonte: o próprio autor
As coordenadas x e y são determinadas pelos parâmetros u e t
respectivamente.
1 1
A coordenada z se relaciona com as coordenadas x e y pela função z = + ,
x y
1 1
logo z = + .
x y
Os valores de u e t determinam o intervalo da região que é considerado.
1 1
figura 52 − Equações Paramétricas da superfície z = + , com , t∈ [-10,10] e u ∈ [-10,10]
x y
80
Adicionar valores a x,y ou z desloca a superfície no R3.
1 1
figura 53 − Equações Paramétricas da superfície z = + , origem em (5,5,5)
x y
81
Análise matemática e Análise didática do item g da atividade 2
figura 54 − Equações Paramétricas da reta intersecção do plano, bissetriz do 1º quadrante, com o
plano z= x+y
82
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 19 − Mudança de quadro do item g da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
a reta está contida no plano de equação equações paramétricas
explícita
x= 1cos(t)cos(π/4)
z= x+y
y= 1cos(t)sen(π/4)
z= 1cos(t)cos(π/4)+1cos(t)sen(π/4)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita da reta o aluno pode identificar uma
distância da origem até um ponto da reta, denominada raio r.
figura 55 − Registro gráfico de um ponto da reta intersecção do plano bissetriz do 1º quadrante, com o
plano z= x+y
83
O valor de r modifica o comprimento da curva.
figura 56 − Equações Paramétricas da reta intersecção do plano, bissetriz do 1º quadrante, com o
plano z= x+y, com r=10
84
Adicionar valores a x,y ou z desloca a curva no R3.
figura 58 − Equações Paramétricas da reta intersecção do plano bissetriz do 1º quadrante com o
plano z= x+y , origem em (3,3,3)
85
Análise matemática e Análise didática do item h da atividade 2
figura 59 − Equações Paramétricas da circunferência de raio 1, centro na origem e contida no plano
z= x+y
Análise matemática
O aluno deve determinar as equações paramétricas x=cos(π/4)cos(u),
y=cos(π/4)sen(u) e z=cos(π/4)cos(u)+cos(π/4)sen(u) que expressam as relações
entre x,y,z e t e traçam a circunferência pela variação de u ∈ [0,2π].
Os conteúdos abordados são: equação explícita do plano, gráfico Cartesiano
do plano e projeções trigonométricas.
Análise didática
Foi escolhida uma circunferência por se tratar de um objeto matemático que
se presta ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite representar
objetos da realidade ou descrever comportamentos circulares.
A circunferência é bastante utilizada em CDI e também na GA onde recebe
um tratamento geométrico. A abordagem mais utilizada e portanto a que o aluno
está mais habituado é no Espaço Bidimensional. No Espaço Tridimensional é
possível expressar a circunferência por suas equações paramétricas.
A circunferência escolhida tem raio 1, centro na origem e está contida no
plano z= x+y, para facilitar seu reconhecimento gráfico.
86
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma explícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 20 − Mudança de quadro do item h da atividade 2
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano explícito P. de vista paramétrico
a circunferência está contida no plano equações paramétricas
de equação explícita
x= 1cos(π/4)cos(u)
z= x+y
y= 1cos(π/4)sen(u)
z= 1cos(π/4)cos(u)+1cos(π/4)sen(u)
fonte: o próprio autor
No registro gráfico da equação explícita do plano o aluno pode identificar uma
distância da origem até um ponto da circunferência, denominada raio r.
figura 60 − Registro gráfico de um ponto da circunferência de raio 1, centro na origem e contida no
plano z= x+y
87
O valor de r modifica o diâmetro da curva.
figura 61 − Equações Paramétricas da circunferência de raio 1, centro na origem e contida no plano
z= x+y, com r= 10
88
Adicionar valores a x,y ou z desloca a curva no R3.
figura 63 − Equações Paramétricas da circunferência de raio 1, centro na origem e contida no plano
z= x+y, origem em (1,1,1)
89
Quadro 21 − Atividade com Curvas Espaciais
A hélice circular é uma curva que resulta da rotação em torno da origem de uma
coordenada radial r, que vai se expandindo ao longo de um eixo. Portanto, duas das
coordenadas são as projeções trigonométricas do raio sobre os eixos e a terceira é
livre, em torno do seu eixo se desenvolve a curva.
90
Análise matemática e Análise didática do item a da atividade 3
figura 64 − Hélice circular em torno do eixo z, sentido anti-horário
Análise didática
Foi escolhida uma hélice circular por se tratar de um objeto matemático que
se presta ao tipo de modelação que se pretende realizar, pois permite representar
objetos da realidade ou descrever comportamentos helicoidais.
A hélice circular é bastante utilizada em CDI na Física, no estudo de molas e
também de movimentos.
A hélice circular escolhida tem raio 1, está em torno do eixo z e tem sentido
anti-horário.
91
O professor deve apresentar a ideia que a hélice circular é uma curva que
resulta da rotação em torno da origem de uma coordenada radial r, que vai se
expandindo ao longo de um eixo. Portanto, duas das coordenadas são as projeções
trigonométricas do raio sobre os eixos e a terceira é livre, em torno do seu eixo se
desenvolve a curva.
figura 65 − Registro gráfico da Hélice circular em torno do eixo z, sentido horário
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
Registro gráfico e ser conduzido pelo professor às trocas de Pontos de vista
conforme a seguir:
Quadro 22 − Mudança de quadro do item a da atividade 3
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista polar P. de vista paramétrico
coordenada polar equações paramétricas
raio= r x= rcos(t)
ângulo= t ∈ [0,kπ], k ∈ R y= rsen(t)
z= t
fonte: o próprio autor
92
A variação do parâmetro t modifica o comprimento da curva.
figura 66 − Hélice circular em torno do eixo z, sentido anti-horário e ângulo t ∈ [0,10π]
93
A variação do raio modifica o diâmetro da curva.
figura 68 − Hélice circular em torno do eixo z, sentido anti-horário e r= 5
94
Análise matemática e Análise didática do item b da atividade 3
figura 70 − Hélice circular em torno do eixo z e sentido horário
95
Análise matemática e Análise didática do item c da atividade 3
figura 71 − Hélice circular em torno do eixo y e sentido horário
raio= r x= 1sen(t)
y= t
ângulo= t ∈ [0,kπ], k ∈ R
z= 1cos(t)
fonte: o próprio autor
O conhecimento institucionalizado é a forma paramétrica da hélice circular,
em torno do eixo y, no sentido horário.
96
Análise matemática e Análise didática do item d da atividade 3
figura 72 − Hélice circular cônica em torno do eixo y e sentido anti-horário
Análise didática
A hélice circular escolhida tem raio variável, está em torno do eixo y e tem
sentido anti-horário. O aluno deve fazer variações no modelo helicoidal,
acrescentando um fator de variação t, no raio das funções trigonométricas.
Quadro 25 − Mudança de quadro do item d da atividade 3
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista polar P. de vista paramétrico
coordenada polar equações paramétricas
raio= r x= 1sen(t)t
y= t
ângulo= t ∈ [0,kπ], k ∈ R
z= 1cos(t)t
fonte: o próprio autor
O conhecimento institucionalizado é a forma paramétrica da hélice circular
cônica, em torno do eixo y, no sentido anti-horário.
97
4.4 Atividade com Transformações no Espaço Bidimensional
98
2
figura 74 − Rotação elíptica da Base Canônica do R
99
Quadro 26 − Atividade com Transformações no Espaço Bidimensional
100
Análise matemática e Análise didática do item a da atividade 4
figura 75 − Rotação de uma reta em torno da origem
101
figura 76 − Registro gráfico da reta y = x/2
102
Análise matemática e Análise didática do item b da atividade 4
figura 77 − Rotação de uma reta em torno de um ponto
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
ângulo 45°, em torno do ponto (4,4) no sentido anti-horário, da reta y = x/2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
reta, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A reta escolhida passa pela origem e tem coeficiente angular 0,5.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno do ponto (4,4) e no sentido anti-
horário.
103
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 29 − Mudança de quadro do item b da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações rotação(a) da reta, em torno do equações paramétricas
paramétricas cos(a)10cos(t)
ponto (b,c), no sentido anti-horário
x=10cos(t) x=
cos(a) - sen(a) 10cos(t) b - sen(a)5cos(t) + b
y=5cos(t) + =
sen(a) cos(a) 5cos(t) c
cos(a)10cos(t) - sen(a)5cos(t) + b y = sen(a)10cos(t)
+ cos(a)5cos(t) + c
sen(a)10cos(t) + cos(a)5cos(t) + c
104
Análise matemática e Análise didática do item c da atividade 4
figura 78 − Translação seguida de rotação em torno da origem de uma reta
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
ângulo 45°, em torno da origem, no sentido anti-horário, da reta y = x/2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
reta, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A reta escolhida passa pela origem e tem coeficiente angular 0,5.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno da origem e no sentido anti-horário.
105
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 30 − Mudança de quadro do item c da atividade 4
Quadro da Quadro da Álgebra Quadro da GA
GA P. de vista matricial P. de vista paramétrico
P. de vista
paramétrico
equações translação da reta para o ponto (b,c), equações paramétricas
paramétricas seguida de rotação(a) da mesma em
cos(a) (10cos(t) + b)
torno da origem, no sentido anti- x=
x=10cos(t) - sen(a) (5cos(t) + c)
horário
y=5cos(t)
cos(a) - sen(a) 10cos(t) + b sen(a)( 10cos(t) + b)
= y=
sen(a) cos(a) 5cos(t) + c + cos(a)( 5cos(t) + c)
cos(a)(10cos(t) + b) - sen(a)(5cos(t) + c)
sen(a)(10cos(t) + b) + cos(a)(5cos(t) + c)
106
Análise matemática e Análise didática do item d da atividade 4
figura 79 − Rotação de uma elipse em torno da origem
Análise matemática
O aluno deve realizar a rotação de ângulo 45°, em torno da origem, no sentido
x2 y2
anti-horário, da elipse 2 + 2 = 1
3 2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
elipse e matriz de rotação.
Análise didática
Foi escolhida uma elipse por se tratar de um objeto matemático que permite
representar objetos de algum contexto que se pretende movimentar.
A elipse escolhida tem centro na origem, eixo horizontal de valor 6 e eixo
vertical de valor 4.
A rotação escolhida é de 45°, em torno da origem e no sentido anti-horário.
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor ao
Registro gráfico e às trocas de Pontos de vista conforme a seguir:
107
Quadro 31 − Mudança de quadro 1 do item d da atividade 4
Quadro da GA Quadro da GA
P. de vista cartesiano implícito P. de vista paramétrico
x2 y2 equações paramétricas x= 3cos(t)
equação implícita + =1
3 2 22 y= 2sen(t)
fonte: o próprio autor
2 2
figura 80 − Registro gráfico da elipse x /9+y /4=1
108
Análise matemática e Análise didática do item e da atividade 4
figura 81 − Translação seguida de rotação de uma elipse
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
x2 y2
ângulo 45°, em torno do ponto (4,4) no sentido anti-horário, da elipse 2 + 2 = 1
3 2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
elipse, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A elipse escolhida tem centro na origem, eixo horizontal de valor 6 e eixo
vertical de valor 4.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno do ponto (4,4) e no sentido anti-
horário.
109
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 33 − Mudança de quadro do item e da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações Rotação(a) da elipse, em torno do equações paramétricas
paramétricas ponto (b,c), no sentido anti-horário cos(a)3cos(t)
x= 3cos(t) x=
cos(a) - sen(a) 3cos(t) b - sen(a)2sen(t) + b
+ =
y= 2sen(t) sen(a) cos(a) 2sen(t) c sen(a)3cos(t)
cos(a)3cos(t) - sen(a)2sen(t) + b y=
+ cos(a)2sen(t) + c
sen(a)3cos(t) + cos(a)2sen(t) + c
fonte: o próprio autor
A matriz de rotação operada antes da translação, faz o vetor girar em torno do
ponto da translação.
As variações que se pode realizar são, nos raios (modificam os eixos da
curva), no ângulo t (modifica o comprimento da curva), no ângulo a (modifica a
rotação da curva) e no ponto (b,c) (modifica a posição da curva).
O conhecimento institucionalizado é a rotação circular de uma elipse em torno
de um ponto no R2.
110
Análise matemática e Análise didática do item f da atividade 4
figura 82 − Translação seguida de rotação em torno da origem de uma elipse
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
x2 y2
ângulo 45°, em torno da origem no sentido anti-horário, da elipse 2 + 2 = 1
3 2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
elipse, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A elipse escolhida tem centro na origem e eixos de valores 3 e 2.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno da origem e no sentido anti-horário.
111
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 34 − Mudança de quadro do item f da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações translação da elipse para o ponto(b,c), equações paramétricas
paramétricas seguida de rotação(a) da mesma em cos(a)(3cos(t) + b)
torno da origem, no sentido anti-horário x =
x= 3cos(t) - sen(a)(2sen(t) + c)
y= 2sen(t) cos(a) - sen(a) 3cos(t) + b
= sen(a)(3cos(t) + b)
sen(a) cos(a) 2sen(t) + c y=
+ cos(a)(2sen(t) + c)
cos(a)(3cos(t) + b) - sen(a)(2sen(t) + c)
sen(a)(3cos(t) + b) + cos(a)(2sen(t) + c)
112
Análise matemática e Análise didática do item g da atividade 4
figura 83 − Rotação de uma hipérbole em torno da origem
Análise matemática
O aluno deve realizar a rotação de ângulo 45°, em torno da origem, no sentido
x2 y2
anti-horário, da hipérbole 2 - 2 = 1
3 2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
hipérbole e matriz de rotação.
Análise didática
Foi escolhida uma hipérbole por se tratar de um objeto matemático que
permite representar objetos, de algum contexto que se pretende movimentar.
A hipérbole escolhida tem centro na origem e eixos de valores 3 e 2.
A rotação escolhida é de 45°, em torno da origem e no sentido anti-horário.
113
Para obter uma equação para cada coordenada, o aluno deve partir do
conhecimento já estabelecido da forma implícita e ser conduzido pelo professor às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 35 − Mudança de quadro 1 do item g da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista cartesiano P. de vista paramétrico
implícito
equação implícita substituições equações paramétricas
trigonométricas
x2 y2 x= 3sec(t)
- =1 x2 y2
3 2 22 - =1 y= 2tg(t)
3 2 22
sec 2 (t) - tg2 (t) = 1
x y
= sec(t) = tg(t)
3 2
x = 3sec(t) y = 2tg(t)
fonte: o próprio autor
Da comparação da equação implícita com uma equação trigonométrica
compatível, o aluno pode obter as equações paramétricas da hipérbole.
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 36 − Mudança de quadro 2 do item g da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações rotação(a) da hipérbole, em torno da equações paramétricas
paramétricas origem, no sentido anti-horário
cos(a)3sec(t)
x= 3sec(t) cos(a) - sen(a) 3sec(t) x=
- sen(a)2tg(t)
=
y= 2tg(t) sen(a) cos(a) 2tg(t)
sen(a)3sec(t)
cos(a)3sec(t) - sen(a)2tg(t) y=
+ cos(a)2tg(t)
sen(a)3sec(t) + cos(a)2tg(t)
fonte: o próprio autor
A matriz de rotação do R2, ao multiplicar uma equação de curva na forma
paramétrica (condição de vetor), realiza nesta uma rotação em torno da origem.
As variações que se pode realizar são, nos raios (modificam os eixos da
curva), no ângulo t (modifica o comprimento da curva) e no ângulo a (modifica a
rotação da curva).
O conhecimento institucionalizado é a rotação circular de uma hipérbole em
torno da origem no R2.
114
Análise matemática e Análise didática do item h da atividade 4
figura 84 − Translação seguida de rotação de uma hipérbole
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
x2 y2
ângulo 45°, em torno do ponto (4,4), no sentido anti-horário, da hipérbole - =1
3 2 22
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
hipérbole, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A hipérbole escolhida tem centro na origem e eixos de valores 3 e 2.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno do ponto (4,4) e no sentido anti-
horário.
115
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 37 − Mudança de quadro do item h da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações rotação(a) da hipérbole, em torno do equações paramétricas
paramétricas ponto (b,c), no sentido anti-horário
cos(a)3sec(t)
x= 3sec(t) cos(a) - sen(a) 3sec(t) b x=
- sen(a)2tg(t) + b
+ =
y= 2tg(t) sen(a) cos(a) 2tg(t) c
sen(a)3sec(t)
cos(a)3sec(t) - sen(a)2tg(t) + b y=
+ cos(a)2tg(t) + c
sen(a)3sec(t) + cos(a)2tg(t) + c
fonte: o próprio autor
A matriz de rotação operada antes da translação, faz o vetor girar em torno do
ponto da translação.
As variações que se pode realizar são, nos raios (modificam os eixos da
curva), no ângulo t (modifica o comprimento da curva), no ângulo a (modifica a
rotação da curva) e no ponto (b,c) (modifica a posição da curva).
O conhecimento institucionalizado é a rotação circular de uma hipérbole em
torno de um ponto no R2.
116
Análise matemática e Análise didática do item i da atividade 4
figura 85 − Translação seguida de rotação em torno da origem de uma hipérbole
Análise matemática
O aluno deve realizar a translação para o ponto (4,4), seguida de rotação de
x2 y2
ângulo 45°, em torno da origem, no sentido anti-horário, da hipérbole 2 - 2 = 1
3 2
Os conteúdos abordados são: Plano Cartesiano, equação paramétrica de
hipérbole, matriz de translação e matriz de rotação.
Análise didática
A hipérbole escolhida tem centro na origem e eixos de valores 3 e 2.
A translação escolhida é da origem ao ponto (4,4).
A rotação escolhida é de 45°, em torno da origem e no sentido anti-horário.
117
Para obter a transformação pretendida, o professor deve conduzir o aluno às
trocas de Quadros e Pontos de vista conforme a seguir:
Quadro 38 − Mudança de quadro do item i da atividade 4
Quadro da GA Quadro da Álgebra Quadro da GA
P. de vista P. de vista matricial P. de vista paramétrico
paramétrico
equações translação da hipérbole para o equações paramétricas
paramétricas ponto(b,c), seguida de rotação(a) da
mesma em torno da origem, no
x= 3sec(t)
sentido anti-horário cos(a)(3sec(t) + b)
y= 2tg(t) x=
cos(a) - sen(a) 3sec(t) + b - sen(a)(2tg(t) + c)
=
sen(a) cos(a) 2tg(t) + c sen(a)(3sec(t) + b)
y=
cos(a)(3sec(t) + b) - sen(a)(2tg(t) + c) + cos(a)(2tg(t) + c)
sen(a)(3sec(t) + b) + cos(a)(2tg(t) + c)
118
4.5 Atividade com o Modelo Helicoidal
figura 86 − Modelo Helicoidal
O Modelo Helicoidal pode ser utilizado para reproduzir situações que são
expressas por funções de variáveis periódicas. Existem várias situações da
realidade que podem ser modeladas através dos seus fundamentos. Como
exemplos podemos citar as molas de suspensão de automóveis, o voo de pássaros,
manobras de asa delta entre outros.
Para expressar matematicamente esse tipo de comportamento é preciso usar
equações paramétricas, que apresentam um tipo de equação independente para
cada variável. Uma curva helicoidal apresenta uma equação do tipo x= rcos(t), y= t e
z= rsen(t), r e t ∈ R.
A seguir apresenta-se a atividade conforme deve ser encaminhada aos
alunos, seguida de uma análise matemática e de uma análise didática.
119
Quadro 39 − Atividade com o Modelo Helicoidal
A hélice circular é uma curva que resulta da rotação em torno da origem de uma
coordenada radial r, que vai se expandindo ao longo de um eixo. Portanto, duas das
coordenadas são as projeções trigonométricas do raio sobre os eixos e a terceira é
livre, em torno do seu eixo se desenvolve a curva.
Abra o software e escolha janela 3D.
No menu escolha a opção equação e, depois, curva.
Na janela aberta existem campos para as coordenadas x, y e z e um intervalo para o
parâmetro t. Crie uma expressão para cada coordenada usando o parâmetro t e
determine o seu intervalo de variação de modo a obter uma curva helicoidal. Insira
coeficientes nessas expressões para que se possa variar o período e o diâmetro da
curva (variação dos coeficientes disponível no menu).
No menu escolha, a opção equação e, depois, ponto Cartesiano.
Na janela aberta existem campos para as coordenadas x, y e z, crie uma expressão
com coeficientes variáveis para as coordenadas de modo a obter um ponto que se
mova sobre a curva.
No menu escolha a opção um, depois, comprimento do arco e determine o
comprimento da curva em algum intervalo.
Salve as telas para entregar ao professor.
120
Análise matemática
O modelo é realizado no espaço tridimensional.
A curva é construída pela variação co-senoidal da variável x e senoidal da
variável z, em torno do eixo y e segundo um parâmetro t.
As curvas de comportamento das variáveis x e y também são construídas.
O software permite a modificação da curva pela variação dos parâmetros, t, b
e c e o cálculo de seu comprimento através do recurso “comprimento de curva”.
Um ponto é construído sobre a curva para ser movido pela variação do
parâmetro a.
Os conteúdos abordados são: ponto no R3, equação paramétrica de hélice
circular e funções trigonométricas.
121
figura 87 − Modelo helicoidal 1
122
figura 89 − Modelo helicoidal cônico 1
123
figura 91 − Modelo helicoidal comprimento de curva
124
4.6 Atividade com o Modelo de Gravitação Circular
figura 92 − Modelo de gravitação circular
125
Quadro 40 − Atividade com o Modelo de Gravitação Circular
Os planetas são esferas com centro variável para que se possa modificar o raio da
sua trajetória. Os planetas devem girar em torno da origem, e o planeta 2, além de
girar em torno da origem, também deve girar em torno do planeta 1.
b) As trajetórias dos planetas 1,2,3 e 4, que têm centros nos planetas. A trajetória do
planeta 2 tem centro no planeta 1 e deve acompanhar sua rotação.
Faça a variação do ângulo de rotação e depois a variação dos centros dos planetas.
126
Análise matemática
O modelo é realizado no espaço tridimensional porém a rotação dos planetas
é plana.
As equações das órbitas e dos planetas são paramétricas, onde x,y e z
possuem equações independentes para que o objeto possa ser tratado como vetor e
sofrer a ação das matrizes de transformação.
As trajetórias estão parametrizadas como circunferências e os planetas como
esferas.
Os parâmetros a,b,c,d,e,f são variáveis no software.
Os parâmetros c,d,e,f alteram o tamanho das trajetórias e simultaneamente a
posição dos planetas.
Os parâmetros a,b variando simultaneamente (disponível no software),
realizam a rotação de todo o sistema em torno da origem e do planeta 2 em torno do
planeta 1.
Os conteúdos abordados são: ponto no R3, equação paramétrica de superfície
esférica no R3, matriz de translação, matriz de rotação e funções trigonométricas.
127
Equação paramétrica do Planeta 2
128
Equação paramétrica da Trajetória do planeta 3
129
Análise didática
O Modelo de Gravitação Circular foi escolhido pois ao realizá-lo pode-se fazer
uso e aprofundar o estudo de equações paramétricas de circunferência, de
equações paramétricas de esfera, ponto do R3, matrizes de transformação, além de
gerar um modelo com possibilidades de aplicação prática.
Os conteúdos de equações paramétricas de curva, equações paramétricas de
esfera, ponto do R3 e matrizes de transformação, são pré-requisitos.
Os fundamentos de que as trajetórias são movimentos circulares planos e que
os planetas são parametrizados como esferas, devem ser identificados pelo aluno.
As matrizes de transformação devem ser operadas com o ponto central dos
planetas.
As curvas das trajetórias devem ser construídas com base no centro de cada
planeta.
As matrizes que realizam as translações e as rotações devem ser
previamente estudadas, pois a ordem de operação entre elas produz resultados
distintos.
Os alunos devem fazer suas tentativas mediadas pelo professor.
A variação dos parâmetros permite muitas possibilidades para a situação e
isso deve ser explorado pelos alunos com o modelo já realizado.
O aluno deve tirar conclusões acerca dos resultados obtidos com as
variações.
O conhecimento institucionalizado é o Modelo de rotação circular.
130
4.7 Atividade com o Modelo de Animação 3D
figura 93 − Modelo de animação 3D
131
Quadro 41 − Atividade com o Modelo de Animação 3D
c+ t
-t y
(c,0,0)
x
c- t
Opere as partes do avião com uma matriz de rotação plana em torno do eixo z
(usando um coeficiente variável para o ângulo).
b) A trajetória que é determinada pelos movimentos simultâneos de rotação em torno
do eixo z e de translação ao longo dos eixos x e z, das partes do avião.
Faça a variação simultânea, de c e do ângulo de rotação (variação simultânea dos
coeficientes disponível no menu).
No menu escolha a opção um e, depois, comprimento do arco.
A seguir determine o comprimento da trajetória em algum intervalo.
Salve as telas para entregar ao professor.
fonte: o próprio autor
132
Análise matemática
O modelo é realizado no espaço tridimensional.
As equações das partes que compõem o avião e a trajetória são
paramétricas, onde x,y e z possuem equações independentes para que o objeto
possa ser tratado como vetor e ser sujeito às matrizes de transformação.
O avião está parametrizado em três partes (corpo, asa superior e asa inferior).
As partes do avião devem ser pensadas a partir do ponto (c,0,0).
O sistema é simultaneamente transladado ao longo dos eixos x e z e sofre
rotação em torno do eixo z, pela variação dos parâmetros b(rotação) e c(translação).
A trajetória resultante é uma hélice cônica.
Figura 94 − partes do avião com c=0
c+ t
-t y
(c,0,0)
x
c- t
133
Rotação circular do corpo do avião, segundo ângulo b, em torno da origem
cos(b) - sen(b) c cos(b)c - sen(b)(-t)
=
sen(b) cos(b) - t sen(b)c + cos(b)(-t)
x= cos(b)c-sen(b)(-t) y= sen(b)c+cos(b)(-t) z= c 0≤ t ≤1 0≤ c ≤10 0≤ b ≤10
Rotação circular da asa superior, segundo ângulo b, em torno da origem
cos(b) - sen(b) c cos(b)c - sen(b)(-t)
=
sen(b) cos(b) - t sen(b)c + cos(b)(-t)
x= cos(b)c-sen(b)(-t) y= sen(b)c+cos(b)(-t) z= c+t 0≤ t ≤1 0≤ c ≤10 0≤ b ≤10
Rotação circular da asa inferior, segundo ângulo b, em torno da origem
cos(b) - sen(b) c cos(b)c - sen(b)(-t)
=
sen(b) cos(b) - t sen(b)c + cos(b)(-t)
x= cos(b)c-sen(b)(-t) y= sen(b)c+cos(b)(-t) z= c-t 0≤ t ≤1 0≤ c ≤10 0≤ b ≤10
Trajetória do avião
Equação paramétrica de hélice cônica, onde t é o ângulo e também o fator de
variação do raio
x = cos(t)t y = sen(t)t z=t 0≤ t ≤10
figura 95 − Comprimento da trajetória do avião
134
O software permite o cálculo do comprimento da trajetória através do recurso
“comprimento da curva”.
Análise didática
O Modelo de Animação 3D foi escolhido pois ao realizá-lo pode-se fazer uso e
aprofundar o estudo de equações paramétricas de segmento de reta, equações
paramétricas de hélice cônica, matrizes de transformação, além de gerar um modelo
com possibilidades de aplicação prática.
Os conteúdos de equações paramétricas de curva, ponto do R3 e matrizes de
transformação, são pré-requisitos.
O fundamento de que se trata de um movimento helicoidal cônico, devem ser
identificados pelo aluno.
As matrizes que realizam as translações e as rotações devem ser
previamente estudadas, pois a ordem de operação entre elas produz resultados
distintos.
Os alunos devem fazer suas tentativas mediadas pelo professor.
A variação dos parâmetros permite muitas possibilidades para a situação e
isso deve ser explorado pelos alunos com o modelo já realizado.
O aluno deve tirar conclusões acerca dos resultados obtidos com as
variações.
O conhecimento institucionalizado é o Modelo de rotação helicoidal cônico.
135
4.8 Atividade com o Modelo de Antena Parabólica
figura 96 − Modelo de Antena Parabólica
136
Quadro 42 − Atividade com o Modelo de Antena Parabólica
137
Análise matemática
O modelo é realizado no espaço tridimensional.
As equações da superfície paraboloide elíptica são paramétricas, onde x,y e z
possuem equações independentes para que o objeto possa ser tratado como vetor e
sofrer a ação das matrizes transformadoras.
Os parâmetros a,b,c,d,e são variáveis no software.
Os parâmetros a e b realizam as rotações em torno dos eixos z e x
respectivamente, e os parâmetros c,d e e realizam as translações sobre os eixos x,y
e z respectivamente.
Os conteúdos abordados são: equação paramétrica de superfície paraboloide
elíptica, matriz de translação, matriz de rotação e funções trigonométricas.
138
figura 97 − Posição 1 da superfície paraboloide elíptica.
139
figura 99 − Posição 4 da superfície paraboloide elíptica.
140
Rotação de ângulo b=45°, no sentido anti-horário, em torno do eixo x, seguida
de rotação de ângulo a=135°, no sentido anti-horário, em torno do eixo z, seguida de
translação sobre o eixo z, de valor e=2, da superfície paraboloide elíptica.
Análise didática
O Modelo de Antena Parabólica foi escolhido pois ao realizá-lo pode-se fazer
uso e aprofundar o estudo da equação paramétrica de um paraboloide elíptico, de
matrizes de transformação, além de gerar um modelo com possibilidades de
aplicação prática.
Os conteúdos de equações paramétricas de curva, de ponto no R3 e matrizes
de transformação, são pré-requisitos.
Os fundamentos de que se tratam de translações e rotações em torno dos
eixos, devem ser identificados pelo aluno.
As matrizes que realizam as translações e as rotações devem ser
previamente estudadas, pois a ordem de operação entre elas produz resultados
distintos.
Os alunos devem fazer suas tentativas mediadas pelo professor.
A variação dos parâmetros permite muitas possibilidades para a situação e
isso deve ser explorado pelos alunos com o modelo já realizado.
O aluno deve tirar conclusões acerca dos resultados obtidos com as
variações.
O conhecimento institucionalizado é o Modelo de translação e rotação de um
objeto no R3.
141
Considerações
142
Matemática, mostrou-se perfeitamente adequada ao que eu pretendia realizar. Uma
vez que a questão da pesquisa é a das possibilidades de sistematização,
articulação, aprofundamento e aplicação de alguns objetos matemáticos, optei por
priorizar a concepção das atividades e, para tanto, utilizei apenas os pré-supostos
das Análises Preliminares e da Análise a Prióri. As atividades foram concebidas em
duas etapas e nelas pode-se verificar alguns resultados.
Na primeira etapa, onde proponho as atividades de parametrização de curvas
e superfícies com o uso do software, o objetivo é habilitar os alunos a descrever e
movimentar objetos matemáticos em ambiente computacional. A partir de formas já
conhecidas por eles, como as formas explícita, implícita, vetorial e polar, é possível
obter-se a forma paramétrica desses objetos. Nesse processo, articulam-se os
diferentes tipos de equações matemáticas e também aplicam-se as transformações
da Al nos objetos. Pode-se perceber a possibilidade de sistematizar, articular e dar
aplicabilidade aos objetos estudados e a articulação das diferentes disciplinas
envolvidas. Pode-se constatar, que os objetos matemáticos estudados nesse
contexto podem ser melhor aprofundados do que no contexto convencional. Na
Atividade com Curvas Espaciais, onde se faz um estudo da Hélice, os recursos do
ambiente computacional permitem um grande aprofundamento do estudo e uma
vasta possibilidade de experimentações. Na atividade com Transformações no
Espaço Bidimensional surgem questões importantes, como a dos diferentes
resultados obtidos com a ordem de aplicação das transformações da AL, e que não
são fáceis de se trabalhar em outros contextos.
Na segunda etapa, onde proponho as atividades de reprodução de situações
da realidade em ambiente computacional, o objetivo é a utilização dos objetos
matemáticos estudados e modelados na primeira etapa. Nestas, constata-se que os
objetos matemáticos podem ser aplicados de maneira bastante satisfatória nos
modelos propostos e o grau de aprofundamento dos conteúdos, aumenta
consideravelmente com relação ao que se costuma realizar.
Um dos desafios dos professores é encontrar formas de facilitar o
aprendizado e torná-lo estimulante para os alunos.
As formas de trabalho apresentadas na pesquisa não dispensam aquilo que é
feito no contexto convencional, mas apresentam resultados favoráveis
especialmente em dois aspectos. Na profundidade que se pode dar aos objetos
143
estudados, trazendo questões difíceis de se tratar em outros contextos e na forma
de trabalho que pode se mostrar agradável e estimulante.
Fica como sugestão de continuidade da pesquisa, a própria aplicação das
atividades com os pré-supostos da Experimentação e da Análise a Posteriori, além
de que seja um guia para se trabalhar com outros objetos matemáticos e com outros
modelos da realidade que se adequem à mesma dinâmica.
Espero que a difusão da pesquisa proporcione aos interessados o mesmo
domínio e a mesma habilidade que me proporcionou no trato desses conteúdos.
Espero também que seja uma sugestão de como trabalhar os temas abordados de
forma mais aprofundada, agradável e útil.
144
Referências
145
D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática.
Campinas, SP: Summus, 1986.
146
PONTE, J.P. A modelação no processo de aprendizagem. Revista Educação e
Matemática, Lisboa, nº 23, p.15-19, terceiro trimestre, 1992.
147