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Tudo começou com uma conversa esquisita enquanto Dami limpava as latas de cerveja e a

sujeira que o grupo de amigos tinha deixado para trás. TJ a ajudava enquanto ouviam
música.
- Eu tô te dizendo. Eu não consigo gozar. - TJ diz convicto.
- Isso é maluquice. Tá tudo no seu cérebro. Se você relaxar seu pau também vai. - ela
argumenta enquanto coloca algumas vasilhas com salgadinho em cima da pia.
- Você vai lavar a louça hoje? Eu vou tirar o lixo e depois chamar um uber. -TJ diz
enquanto se apoia no balcão da pia.
- Eu não vou lavar nada hoje. Deixa ai em cima o lixo. Eu tenho que juntar os outros
da casa. Amanhã eu faço isso. - responde cansada.
Os dois saem da cozinha, voltam até a sala se sentando no chão e pegando cada um suas
respectivas latas de cerveja.
- Ah, essa cerveja me lembra o dia em que eu e a Marnie enchemos a cara na nossa
viagem pra praia e depois transamos igual loucos até meio dia do outro dia. - TJ diz
com ar melancólico.
- Ai pelo amor de deus TJ. Porque você simplesmente não bate uma pra uma foto
dela ou sei lá. Isso é ridículo. - Dami externaliza.
- Eu faria se eu conseguisse chegar em algum lugar com isso. - debocha.
- Eu sinto que tudo isso é psicológico. No fundo você sente falta dela e simplesmente
acha que só com ela você consegue gozar.
- Eu acho que é porque faz meses que eu não sinto o corpo de outra pessoa. Eu amo
a minha mão,mas eu já tô cansado. -diz rindo.
- Porque você não sai com aquele seu vizinho que vive te cantando?- ela brinca.
- Primeiro: ele é esquisito. Segundo: eu nunca transei com um cara, então demoraria
pra eu gostar ou pegar o jeito. - diz enquanto dá a última golada na cerveja e
colocando a lata na mesinha.
- Você não precisa transar com ele. Você pode fazer gouinage ou até mesmo o
famoso sexo nas coxas. Nunca se sabe. Ele parece ser legal. Acho que ele
concordaria. - ela responde complacente.
TJ ri alto da expressão divertida da amiga.
- O que seria sexo nas coxas? - pergunta curioso.
- Ah, você sabe. Você usa as coxas e não o ânus e nem a vagina para abrigar o
pênis. É bem simples. - Dami responde piscando várias vezes. O álcool parece já
estar afetando sua capacidade de visão.
Depois de ouvir a explicação da amiga, TJ fica parado por uns 30 segundos a olhando sem
reação alguma.
- Você não entendeu nada, né? - Dami pergunta desanimada.
- É que você fala como se eu já soube...
Antes mesmo dele terminar a frase ela se levanta, ajoelha e o empurra em direção ao chão.
O peito dele fica em contato com o chão deixando suas costas e nádegas viradas para
cima. Dami ajoelha ao lado de seu corpo deitado. Ela então coloca as duas mãos entre
suas coxas.
- Tá vendo onde minhas mãos estão? - ela pergunta esperando uma resposta.
- Sim. - ele diz envergonhado.
- É aqui que o pênis vai roçar.É bem simples não é? -diz rindo.
Depois de fazer o movimento duas vezes ela tira as mãos e engatinha de quatro até seu
lugar anterior deixando o amigo para trás ainda envergonhado.
- Sua cerveja acabou? - ela nota
- Ah, pode deixar…
- Eu pego! - diz se levantando rapidamente e indo até a cozinha.
- O que você acha disso? - TJ fala alto para ela ouvir.
- O que? O que disse? - ela responde mais alto.
- De você me ajudar com isso. -ele diz baixo.
Ela volta da cozinha com mais três latas de cerveja nas mãos e se senta.
- O que você disse? - ela pergunta novamente
- Eu só pensei que você podia me ajudar com isso. - ele diz timidamente.
- Com o que exatamente? - pergunta sem entender.
- O...sexo...nas coxas. - ele diz relutante.
Leva alguns segundos até ela entender o que tinha acabado de ouvir ou para aceitar.
- Você enlouqueceu? Eu disse pra pedir pro seu vizinho TJ. Eu tenho cara de vizinho?
Eu tô bêbada agora, então não me tira do sério. - diz se levantando agitada.
- Olha, você é minha amiga não é? Eu não quero pedir pra um estranho. E outra...eu
tô muito excitado esses dias. Parece que eu vou explodir. Quando eu bebo eu fico
muito excitado também…
- Okay - ela diz baixo.
- Que? - ele responde incrédulo.
- Eu disse que okay, mas só se for rápido. E se você não conseguir gozar em cinco
minutos, você para. Entendeu? - diz determinada.
- Sim, sim. Cinco minutos. - ele assente várias vezes com a cabeça.
Depois da confirmação dele, ela desabotoa a calça jeans e a baixa rapidamente. Ao ver que
a amiga já estava quase pronta TJ se levanta e tira a própria calça rapidamente ficando de
cueca e camiseta apenas. “Eu vou ficar de calcinha” ela diz sem esperar uma resposta,
enquanto deita de bruços no chão da sala. Após esperar que ela se deite, ele se ajoelha ao
seu lado e tira a cueca devagar. Ela mantém o rosto colado ao chão evitando olhar pra trás
enquanto ouve o som da roupa sendo tirada.
Assim que ele fica nu na parte de baixo começa a se masturbar ao lado dela. Os sons que
ele produz a deixam envergonhada.
- TJ, você pode começar logo por favor? - implora perturbada.
- Ok…- ele responde em meio a outros sons que produz.
Ele então se posiciona em cima dela, ainda ajoelhado e coloca uma das mãos no meio das
coxas dela e a outra em seu pênis. Quando Dami sente a mão dele tocar suas coxas ela se
assusta. O que a mais assusta é sentir por um instante um de seus dedos tocarem sua
vulva sob a calcinha.
Já posicionado ele encaixa o pênis devagar no vão que criou com uma das mãos e que ela
manteve aberto.
Quando ele encaixa sente um calor imenso vindo do corpo de Dami. TJ começa a se
movimentar devagar para frente e para trás, encostando algumas vezes o pênis na vagina
sob a calcinha dela.
Com esse movimento tenso e lento ele começa a puxar e soltar o ar com mais dificuldade,
produzindo pequenos gemidos e outros sons.
Dami sente o roçar entre suas coxas esquentar outro lugar de seu corpo. Toda vez que ele
descuidadamente toca as partes íntimas dela com seu pênis, ela se assusta e solta um
gemido curto.
Passam-se poucos minutos dessa situação e ela já não consegue segurar alguns pequenos
gemidos que solta a cada investida entre suas coxas.
TJ apoia as duas mãos no chão ao lado do corpo da amiga, evitando tocá-la. Dami fecha os
olhos concentrada, tentando não gemer mais alto que ele.
Ele aumenta a velocidade de suas investidas fazendo ela abrir os olhos quando sente todo
seu pênis encostar em sua vagina. Dami solta um gemido baixo e sufocado logo em
seguida. Ambos se enrijecem quando perceber o quanto estão excitados.
- Cinco minutos. - TJ diz ofegante enquanto sai subitamente de cima dela, tirando seu
pênis de entre as coxas já meladas.
- Ah sim. Você não conseguiu gozar ainda. - diz se sentando apressadamente,
empalidecida e envergonhada.
- Você está bem? - ele pergunta ainda ajoelhado procurando sua cueca pelo chão.
- Sim, estou. - diz com sorriso forçado olhando para outra direção.
Depois de achar a cueca e coloca-la, ele evita olha-la enquanto se senta novamente.
- Quer uma cerveja? A minha acabou. - ele pergunta puxando assunto.
- Não. Eu acho que vou tomar banho. - ela responde se levantando apressada ainda
de calcinha e camiseta.
- Tá bom, eu… - ele é interrompido pela som da porta do banheiro se fechando
abruptamente.
TJ encara a porta do banheiro ainda sentado no chão e depois olha para suas partes
íntimas ainda enrijecidas. “Merda!” ele diz quando percebe o quanto ainda está excitado.
Dentro do banheiro Dami tira toda a roupa do corpo e exclama um ”Merda” quando vê o
estado de sua calcinha. “Será que ele notou que eu gozei tão rápido?” ela pensa muito
envergonhada.
Quando entra debaixo do chuveiro passa devagar a bucha na área das coxas para retirar o
rastro pegajoso que ele havia deixado. Mas quando sobe para as partes íntimas percebe o
quanto ainda está excitada. Ela sente vontade de se tocar para aplacar aquele desejo,mas
apenas se lava devagar tentando pensar em outra coisa.
Assim que termina ela se enrola na toalha branca e abre a porta do banheiro dando de cara
com a sala.
Ela vê o amigo já vestido, terminando de colocar o grosso casaco de lã no corpo.
- Você já está indo? - pergunta enquanto sai apressada do banheiro e anda até o
meio da sala em sua direção.
- Estou sim. - responde evitando olhar na direção dela.
Notando o distanciamento que ele colocou a partir do seu olhar ela se aproxima mais dele.
- Eu fiz alguma coisa errada? - diz com voz firme.
- Não. Eu é que preciso ir agora. Amanhã eu tenho que levar minha mãe em um lugar.
Então não posso acordar tarde. Você conhece ela né. - responde sorrindo.
Dami fica alguns segundos sem responder o encarando enquanto ele desvia o olhar, até ele
romper com a situação e se virar rapidamente em direção a porta.
Quando abre a porta à sua frente TJ toma a coragem de olhar para trás em direção a
amiga. Ambos se encaram, então ela sorri e diz “ Pode ir” fazendo um gesto com as mãos
em direção a porta.
Ele assenti com a cabeça sem dizer nada e sai pela porta, fechando-a.
Quando a porta se fecha Dami se senta devagar ainda enrolada na toalha no chão da sala.
Respirando fundo e devagar ela encara uma lata de cerveja deixada em cima da mesinha.
Um suspiro toma a garganta dela.
Ela sorri e sente o gosto salgado de uma grossa lágrima tocar os lábios.
“Ele mente agora” ela murmurou pegando a lata de cerveja cheia nas mãos.
Part II

Depois de duas semanas sem notícias ou contato com TJ, Dami é arrastada pelas amigas
para um encontro com os amigos da faculdade. Ela tenta se livrar do compromisso a
princípio,mas logo desiste de lutar e se arruma o máximo que pode para impressionar os
veteranos de seu curso que frequentam aquele mesmo pub.
- Hoje eu transo com um daqueles fortões da educação física. - ela brinca ajeitando
os seios dentro do apertado cropped de veludo vermelho.
Ela passa mais um pouco do batom vermelho e coloca o par de botas do lado da porta nos
pés. As duas amigas estão na varanda do pequeno bloco de apartamentos a aguardando
enquanto conversam e fumam.
- Nossa você está pronta para prender qualquer homem. - uma delas brinca.
As três saem e se encaminham para o pub de táxi.
Quando chegam logo encontram a mesa dos amigos e Dami já reconhece o gorro amarelo
de TJ sentado na mesa de costas para porta. Ela pausa por um momento, parada na porta,
até que é despertada por uma das amigas sendo empurrada para frente.
As três se aproximam da mesa fazendo todos se levantarem e cumprimentá-las.
TJ se levanta, vira e pousa o olhar em Dami. Ele a cumprimenta de longe fazendo todos
estranharem e rirem de seu cumprimento.
- TJ, que que você tá fazendo? - um dos amigos pergunta rindo.
- A Dami parou de deixar você pegar o carregador na faculdade? - outra também
brinca.
Os dois riem envergonhados e se sentam em lados opostos da mesa.
- Nossa Dami, como você está produzida. - um dos rapazes diz.
- Ela veio disposta a conseguir pegar um dos caras da educação física. - a amiga dela
responde.
- Não é como se eu precisasse…- ela diz tentando mudar de assunto.
- A gente sabe que não Dami, estamos só zuando. - o rapaz despreocupado.
Todo o clima ao redor de Dami e TJ parece ter azedado. Nenhum dos dois se atrevia a dizer
qualquer palavra e somente ria sem graça ou concordaram com o que os outros diziam.
As amigas de Dami então começam a lhe dar bebidas mais fortes. Ela aceita como em um
desafio.
- Hoje a Dami vai tomar coragem e ir na mesa daqueles rapazes ali. - a amiga do seu
lado diz a abraçando.
- Ela não precisa ir se não quiser. - TJ diz baixinho,mas fazendo com que todos
brinquem com sua frase.
O tempo passa e Dami fica cada vez mais bêbada, assim como todos na mesa.
Chega a hora do pub fechar e todos devem se retirar. Todos saem e parar na calçada.
- Quem vai pra outro bar? - um deles pergunta a todos.
- Eu vou! - quatro deles dizem.
Dami não responde e se senta na sarjeta.
- Não , não, não amiga. Levanta! Vamos pro bar com a gente. Você não pode dormir
agora. - uma delas diz tentando levantar a amiga
- Você não vai TJ? - um dos homens pergunta.
- Não. - ele diz com ar irritado.
- Então leva a Dami. Você mora aqui perto, certo? - ele pergunta
- Moro, mas eu não quero…
- Ótimo! Então vamos pessoal. - ele continua.
- Ah TJ, obrigada por cuidar dela. - a amiga diz puxando Dami com força do chão e
empurrando- a na direção de TJ.
O rapaz segura a garota para que não caia e observa o grupo de amigos se afastar.
Dami se vira e coloca os braços ao redor do amigo, o encarando. TJ se desvencilha dos
braços dela e coloca um deles ao redor de seu pescoço para apoiá-la enquanto anda.
Os dois andam devagar e tortos rua acima até o bloco de apartamentos em que ele vive.
Depois do primeiro bloco de escadas Dami para de andar e reclama. “Eu não aguento mais
subir. Me carrega TJ!”

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