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7 dias – 2 dias

( Temos uma cena. Ele está sentando numa cadeira cedo pela
manhã. A cara virada de sono. Tem uma xícara de café ainda
quente na mão soltando fumaça. O sol tá nascendo. As olheiras
dele estão fundas como se ele tivesse passado a noite inteira
acordado chorando.( exatamente oq aconteceu). Na frente dele
tem uma pilula de remédio tarja Preta que ele deveria tomar
pela manhã igual no dia anterior.)
( O alarme dele toca vindo do quarto dele. Exatamente como
antes temos no canto da tela 06:00 Segundo dia. Após suspirar
uma vez ele bebe todo o café de um vez. Ai olha pro remédio.
“ Eu não preciso disso. Eu não preciso disso.” Ele começa a
tremer e respirar mais rápido. Aí ele quebra a xícara na mesa.
Cacos voam pra todo lado e a mão dele começa a sangrar. E ele
fecha a mão com força e respira mais devagar. Ai estica o braço
pro remédio.
Timeskip
( Ele chega no posto de gasolina pra buscar a Lana. Além da bolsa
ele ta levando uma sacola com todos os materiais pra aula. Ele tá
com a mão toda cortada e mal enrolado numa faixa. Ainda tá
sangrando bem devagarinho. A Lana tá sentada numa cadeira
mexendo no celular e o pai dela tá sentado perto. Quando ele
para a moto ela fala.)
- Tá atrasado. – Aí ela ergue o rosto e percebe a mão acabada
dele - Aí Meu Deus oq aconteceu? – Ela se levanta e se
aproximam pegando a mão dele pra examinar.
- Nada importante. – Ele responde de maneira brusca e puxa a
mão – Vamos?
- Tá brincando? Não vamos a lugar nenhum enquanto vc não
entrar e me deixar cuidar disso!
- Não foi vc que disse que estamos atrasados? – Ele obviamente
está de mau humor.
- Então vamos nos atrasar mais. Pq nem fudendo eu vou deixar
vc ir pra universidade assim!
- Já a disse que não foi nada.
- Não parece nada.
- VC VAI DEIXAR ISSO PRA LÁ PRA GENTE PODER IR PRA
UNIVERSIDADE OU A GENTE VAI FICAR DUSCUTINDO ISSO IGUAL
UM CASAL UM CASAL DE VELHOS?
( Ela se empertiga, cruza os braços e Bate o pé no chão.)
- Vamos ficar discutindo. – Ela tem uma expressão determinada
no rosto.
(Ele suspira, mas desce da moto. Empurra ela pra perto do posto
só pra não ficar muito exposta e guarda a chave no bolso.)
- Tá. Mas vamos logo.
(Ela pega ele pela mão e leva pra dentro da loja. O Douglas que
tá esperando junto com a filha apenas observa a cena. Ele
entram na loja e ela sai arrastando o Miguel pelo casa deles. É
um casa simples mais pequena. Tem uma TV na sala e a casa tem
um toque meio desleixado coisas mais de características
masculinas. Ela coloca uma cadeira em frente ao sofá.)
- Senta. – ele obedece meio a contragosto.
( Ele olha em volta e focaliza sua atenção no parapeito da janela .
Do lado de fora tem um pequeno jardim. Jardim é uma palavra
meio forte pq tá na cara que a caqueira tinha espaço pra mais
plantas mais só tem algumas flores. A Lana aparece com uma
daquelas caixas de fazer unha que toda mãe tem. Ela coloca a
caixa numas mesinha de centro e estica a mão. Como ele não faz
a mínima questão de segurar a mão dela ela pega a força irritada
e começa a desfazer o trabalho porco dele com as bandagens.)
- De quem é aquele jardim? – Ele pergunta
( Ela para o trabalho de desfazer o bagulho por um momento e
segue o olhar dele parecendo confusa. Quando vê ao que ele tá
se referindo volta ao trabalho.)
- Como assim? Não pode ser meu?
- Não consigo te imaginar cuidando de algo tão delicado.
- Há é? – Ela usa um tom meio ofendido meio desafiado
( Ela pega uma garrafinha de álcool na maleta e joga na mão dele
sem mais nem menos.)
- Aí ! – Ele grita e recolhe a mão. Ela pega denovo e começa a
limpar com um pano limpo com um pouco de agressividade.
- Aí peraí vai com calma! – Ele reclama- Tá desculpa vc consegue
ser delicada quando quer!
( Ela abranda a força que tá usando e faz mais devagar tirando
alguns cacos de dentro dos cortes dele. Ela trabalha em silêncio
por um momento e o MC observa ela.)
- Minha mãe. O jardim era dela.
( Ele espera por mais informações. Ela olha pra cima e percebe
que está sendo encarada. Rapidamente olha ser volta pra mão
dele e continua.)
- Ela adorava plantas. A casa vivia cheia delas, principalmente no
começo.
- O começo?
- Logo que ele se casaram.
- Ah. – Ela já terminou de limpar a mão dele e agora tá colocando
band-aid.
- Quando eles se separaram ela levou algumas. Eu ate tentei
cuidar das que ficaram mais maior parte que ficou morreu. Acho
que talvez vc esteja certo sobre minha falta de delicadeza – Ela já
terminou todo o processo da mão dele. Então se levanta pega a
bolsa e vai em direção a escada pra descer. – Vamos?
- Vc acha que se eu não tivesse vindo eles não teriam se
separado?
( Silêncio. Ele fica em pé e vai até ela.)
- Vc vive falando sobre como eu tenho que me abrir e insiste que
eu vá ao psicólogo e me trate. Mas vc sempre evita falar sobre os
seus sentimentos.
- Olha Miguel a gente tá atrasado. Se vc quiser falar sobre o
meus sentimentos depois a gente fala blz? Eu juro. Mas se vc
quiser conseguir entrar ainda hj na Universidade nós precisamos
ir agora.
( Eles se encaram por um momento até que o mc desiste.)
- Tá. – ( Ele pega a mochila e segue na frente. Ele descem a
escada e vão até a moto. Quando ele passam pelo Douglas ele
pergunta)
- Tá tudo bem com vcs? – Ele pergunta pro Miguel mas quando o
mesmo não responde a Lana responde.
- Tá sim pai. Mas a gente já tá atrasado então.- Ela coloca o
capacete e sobe na moto e acena foi pai. – Tchau.
(Eles chegam na Universidade e como era de se esperar já tá com
o portão fechado. Ele se aproximam e ela bate no portão. Nada.
Bate denovo. Dessa vez se ouve a Mariana lá de dentro.)
- Já fechamos.
- A qual é Mari! A gente só tá meia horinha atrasados! Não é
motivo pra deixar a gente de fora!
- A nossa tolerância é de apenas 10 minutos.
( O MC avança sinaliza pra Lana tipo “com licença querida” e
bate três vezes no portão.)
- Se eu te der 10 reais vc aumenta o período de tolerância!?
( Silêncio.)
- A gente não fala pra ninguém!
- Eu quero 15.
- Feito.
( O portão é aberto e os dois entram. O Miguel da os 15 pra ela é
ela sorri.)
- Prazer fazer negócio com vc.
( A Lana da a língua pra ela antes de seguir o Miguel.)
- Espera vc tem as penas longas.
- Vc que tem as pernas curtas.
- Mentira.
(Eles chegam no ponto aonde vão se separar. Ela se vira pra se
despedir mais ele segue sem nem virar pra trás. Ela parece
magoada.)
(Ele vai até o porão da escola e entra no meio de uma sala
completamente escura. Por um instante ele fica meio
desorientado.
- Tirem os óculos.
( Ai alguém acende a luz esse alguém é o professor que olha pra
ele com olhar de reprovação. Ele tem óculos de visão noturna na
cabeça assim como todo mundo na sala.)
- Está atrasado.
- O senhor não é a primeira pessoa que me diz isso hj.
( O professor se vira e pega um óculos de visão noturna na mesa
e se vira pra entrega-lo.)
- Tome. E não perca mais tempo. Sua parceira vai lhe explicar oq
aconteceu até o momento, se, ela quiser é claro.
( Ele pega o óculos e vai até a Thannyele que tem vários produtos
e alguns potinhos espalhados na mesa a sua frente.)
(A última coisa que ele vê normalmente e o sorriso dela. Aí a luz
é apagada e ele passa a ver daquele jeito lá da visão noturna.
Não sei descrever. Assim que ele coloca o óculos só temos vista
em primeira pessoa. Ele senta a esquerda dela. Ele falam aos
sussurros nessa cena.)
- Oq aconteceu com sua mão?
- Nada demais. Oq teve até agora na aula?
- Nada demais.
( Ele sorri.)
- Acho melhor vc me explicar pq eu tenho vários produtos na
minha bolsa que eu não faço ideia de pra que servem. Exceto o
café mais acho que o professor não iria gostar muito disso.
( E a vez dela de sorrir.)
- Tá. A gente tem que fazer essas misturas. – Ela entrega um
papel que contem as informaçoes daquelas misturas do capitulo
anterior . - Elas são necessárias pra fotos e o prof quer que as
gente tenha a experiência completa então cada um faz o seu. E
os óculos de acordo com ele é pra gente se acostumar e
“Aprofundar o aprendizado ” Ou algo assim.
(Ele tem dificuldade pra ler naquela luz e após mudar o papel dar
distância algumas vezes ele consegue ler.)
- Tá bom então. – Ele abre a bolsa e pega seus matérias. – Mãos
a obra.
- Certo. – Mãos ( Tanto as dele quanto as delas ) Se agitam
separando ingredientes na mesa a frente. Em certo momento ela
pega na mão dele( a direita machucada.) – Ops acabei segurando
sua mão sem querer. É que aqui tá tão escuro.
- Vc não está usando óculos próprios pra isso?
- Como eu disse foi completamente sem querer. – Sorri pra ele.
Ela vira a a mão dele e passa a mão levemente pelos machucado.
Ele se arrepia ( Até pq a sala é meio fria.) – Nosso encontro ainda
tá de pé?
(“ É mesmo um encontro” Temos uma imagem dele
comemorando internamente.)
- Claro pq não estaria?
- Vc não respondeu minha msg sobre o horário.
- Ah. Desculpa é que eu não peguei no celular desde ont...
- Não sei se vcs se esqueceram mais eu também tenho um óculos
de visão noturna, então agradeceria se diminuíssem a conversa e
aumentarem o trabalho. – A voz do professor.
( Eles soltam a mão um do outro e se voltam novamente aos
experimentos.)
Timeskip
(Estão na mesma sala só que agora com a luz acesa. Cada aluno
está meio sujo de algumas coisas e tem alguns potinhos com
líquidos claros a sua frente. O professor tá sentado enquanto os
alunos estão lendo uma apostila. O sinal toca.)
- Muito bem turma! Horário do almoço. Coloquem todos os
matériais naquele armário. ( Geral se dirige pra um armário de
ferro na lateral da sala e coloca os seus respectivos fracos lá. Já
tem marcações com nome então eles nem se preocupam em
marcar)
(Quando geral se dirige a porta um cara mais gaiato grita.)
- Hora do lancinho!
(Risadas . Todo mundo vai até a cantina que fica num espaço
mais aberto da Universidade no térreo. Tem 3 filas. Uma de
meninos uma de meninas e uma pra pessoas com deficiências.)
Ele obviamente se separam. Ele pega seu lanche ( um pastel ) e
se dirigir a Lana que tá sentada num canto numa daquelas
cadeiras de plásticos. Não tem uma cadeira pra ele então só fica
encostado na parede. Ela tem uma coxinha e dois guaranás da
um pra ele.)
- Valeu. O horário do almoço aqui é uma loucura!
- Poise. No entanto a minha incrível popularidade me rende
alguns benefícios oq me permite comprar meu lanche bem
rápido.
- Mentira sua sala só e mais perto. É vc é rápida. E meio violenta.
- Eu não sou violenta.
- Um dia eu vi vc empurrar uma garota pra chegar primeiro. E
tenho quase ctz que vc ainda pisou nela.
- Ele mereceu.
( Ele ri. Logo após isso é Thannyele aparece ( com o próprio
lanche.) E se dirige aonde está tão. A Lana fecha a cara quando
vê. A Mina sorri pra ele e ele retribui.
- Oi Miguel
- Oi Thannyele
- Pode me chamar de Thanny.
- Tá ... Thanny. – Ele meio se toca que a Lana tá com cara de cu e
completamente excluída da conversa. – Essa é a Lana, minha
melhor amiga.
Ela olha pra Lana – Muito prazer em te conhecer Lana.
- Pena que não posso dizer o mesmo. – Rola mó climao
obviamente. A Thanny parece magoada, a Lana aparece
satisfeita e o Miguel tá meio em choque.
- A gente troca msg mais tarde blz? - A Thanny fala depois de se
recuperar do Shock
- Tá pode ser.
- Com licença- sai envergonhada. Depois o MC vira pra Lana.
- Pq vc tratou ela assim?
- “Tá Thanny “ – Imita a voz dele. Depois levanta e vai embora
também. Após um momento de confusão ele senta na cadeira
pra terminar o lanche.
“ Juro que não entendo essa menina.”
Timeskip

“ Eles dois tão na sala. O professor tá explicando alguma coisa.


Ela tá fazendo anotações e parece um pouco desconfortável.
O sinal toca e a mina vira o Flash saindo bem mais rápido que
ele. Ele até tenta apertar o passo mais como é óbvio que ele
está sendo evitado ele deixa ela sair na frente mais segue até
lá fora. Ela já tá indo embora com o moto- taxi dela. O Miguel
olha pra moto dele e não vê a Lana lá. Franze a testa e se vir
pra entrar na escola. Ele se dirige a um andar superior, pra
encontrar a Lana. Quanto a isso ele não tem dificuldade
nenhuma. Ele se encontra com ela saindo da sala de aula.
Ela tá carregando alguns papéis e está com um cara
magro e alto. Ele usa terno e tem um ar formal além de
ser baixinho. Imagina a chatice de um Advogado falando
horas sobre os termos de seu caso e um professor
falando horas sobre história. Junta os dois e tem esse
cara. Um professor de direito. Ele tem uma plaquinha.)

(Nome: Ronaldo Menezes

Idade: Ninguém sabe. Sério. É um segredo tão grande


que eu acho que nem ele sabe.

Ocupação: Professor de Direito

Hobbies: Coleciona Vinhos )

- Bom dia Sr Menezes.

- Já estamos no horário da tarde Sr Victor. ( Ele mostra


um relógio digital que mostra o horário de 12: 47)

- Ah... Boa tarde então.

- Não parece muito boa na minha concepção. Vamos


Lana.

( A Lana olha pra ele com uma cara de “ Me tira daqui “. )

- Na verdade professor, eu a Lana temos um


compromisso então não teria como o senhor liberar ela?

- Não pq a própria se voluntariou pra isso.

- Não me voluntariei não!


- Se voluntariou quando chegou atrasada e atrapalhou
minha aula.

- Eu só me atrasei um pouquinho.

- E esse atraso atrapalhou a minha explicação da atual


flexibilização das leis trabalhistas brasileiras. Por sorte eu
precisava de ajuda com esses papéis. Vamos!

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