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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Professora: Camila
PRONOMINAIS
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
ANDRADE, Oswald de. Pau-Brasil. São Paulo, Editora Globo,
2003.
 “Dê-me um cigarro” – Forma exigida pela
“gramática escolar, ou seja, a gramática do professor e
do aluno.

X
 “Me dá um cigarro” – Forma usualmente empregada
pelos falantes.

LINGUAGEM FORMAL X LINGUAGEM INFORMAL

NORMA CULTA X NORMA PADRÃO


O QUE É LÍNGUA?
PORTUGUÊS
BRASIL X PORTUGAL
PORTUGUÊS DO BRASIL PORTUGUÊS DE PORTUGAL

banheiro casa de banho


cafezinho bica
calcinha cueca
celular telemóvel
faixa de pedestres passadeira
geladeira frigorífico
ônibus autocarro
pedestre peão
professor particular explicador
sorvete gelado
trem comboio
xícara chávena

PORTUGUÊS DO BRASIL PORTUGUÊS DE PORTUGAL


Me dá um presente? Dá-me um presente?
Vou na escola hoje. Vou à escola hoje.
Estou preparando o almoço. Estou a preparar o almoço.
VARIAÇÃO REGIONAL (GEOGRÁFICA)
São as variações ocorridas de acordo com a cultura de
uma determinada região.
Exemplo:
mandioca – macaxeira – abóbora – jerimum

DIALETOS E SOTAQUES

Destaca-se também o caso do dialeto caipira, o qual


pertence àquelas pessoas que não tiveram a
oportunidade de ter uma educação formal, e em
função disso, não conhecem a linguagem culta.

PRECONCEITO LINGUÍSTICO
DIALETO CAIPIRA
VARIAÇÃO SOCIAL (CULTURAL)
É aquela pertencente a um grupo específico de
pessoas.
Neste caso, podemos destacar a linguagem formal
utilizada pelas pessoas de maior prestígio social,
como executivos, advogados, médicos, etc e a
linguagem coloquial utilizada no dia a dia das
pessoas, como as gírias, as quais pertencem ao grupo
de adolescentes.
VARIAÇÃO HISTÓRICA
Aquela que sofre transformações ao longo do
tempo.
Exemplo:
vossa mercê – vosmecê – você – vc
ANTIGAMENTE
Antigamente, as moças chamavam-se
mademoiselles e eram todas mimosas e muito
prendadas. Não faziam anos: completavam
primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo
sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes,
arrastando a asa, mas ficavam longos meses
debaixo do balaio.
Carlos Drummond de Andrade

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