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EJA – Educação de Jovens e Adultos Publicidade

Escola Municipal Professor Zico Batista


Professora Carolina Lorena
LÍNGUA PORTUGUESA

Tipos de variações linguísticas


As variações linguísticas, de acordo com Fernando
Pestana, podem ser definidas como:
1. Variações Diacrônicas, ou Históricas; Por exemplo: “A Feira de Caruaru”, de Luiz
2. Variações Diatópicas, de natureza Gonzaga:
Geográfica, Regional, ou Dialetal; “A Feira de Caruaru, / Faz gosto a gente vê. / De
3. Variações Distráticas, de natureza Social tudo que há no mundo, / Nela tem pra vendê, / Na
ou Cultural; feira de Caruaru. (…) Tem loiça, tem ferro véio, /
4. Variações Diafásicas, de natureza Sorvete de raspa que faz jaú, / Gelada, cardo de
Situacional ou Expressiva. cana, / Fruta de paima e mandacaru. / Bunecos de
Vitalino, / Que são cunhecidos inté no Sul, / De
Variações diacrônicas ou históricas tudo que há no mundo, / Tem na Feira de
As variações diacrônicas ou históricas ocorrem Caruaru”.
quando a língua apresenta mudanças dentro da
linha do tempo. Normalmente isso acontece ao Variação diastrática (social, sociocultural)
longo de um determinado período de tempo e São as variações ocorridas em razão da
pode ser identificado quando se comparam dois convivência entre os grupos sociais. A língua
estágios de uma língua. No ambiente rural, ainda apresenta mudanças em camadas sociais
se conserva uma linguagem com traços antigos, diferentes (nível socioeconômico) e grupos sociais
com mudanças mais visíveis no léxico e diversos (profissionais da mesma área, surfistas,
na semântica. funkeiros, políticos, comediantes etc.).
Podemos perceber essa variação linguística no
seguinte trecho da crônica “Antigamente”,
de Carlos Drummond de Andrade:
“(…) Acontecia o indivíduo apanhar constipação;
ficando perrengue, mandava o próprio chamar o de
doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de Também podem ser as transformações de sentido
cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era por meio das gírias e dos jargões, ou até mesmo
a phtysica, feia era o gálico. Antigamente, os a linguagem que se vale de termos técnicos
sobrados tinham assombrações, os meninos compartilhados por um grupo (jargão) que
lombrigas, asthma os gatos, os homens portavam pertence a uma mesma área de conhecimento
ceroulas, botinas e capa-de-goma, a casimira profissional (o economês, o juridiquês, o
tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O. London, cientifiquês etc.).
não havia fotógrafos, mas retratistas (…)” Exemplo: Observe os diálogos de um porteiro
com um “doutor”’ e de um médico com uma
Variação diatópica (geográfica, regional, paciente, respectivamente:
dialetal)
É aquela que apresenta mudanças de região para O Porteiro e o doutor
região, o que simplesmente conhecemos como – Bom dia, dotô.
sotaque (pronúncia típica de uma região). – Bom dia.
O sotaque é o principal identificador do lugar – Seu Jorge, os portero aqui da área tão fazendo
onde determinado indivíduo vive, e se estende uma caxinha pá comemorá o fim do ano com um
também ao vocabulário, sentido das palavras, churraquinho; ó só, os moradores vão poder estar
estrutura sintática etc.; participando, viu?
– Bem, Osvaldo, eu até gostaria de participar da
comemoração de vocês, mas infelizmente só vou
poder ajudar com a caixinha; ajuda?
– Claro, dotô! Brigadão!icidade – Que isso, menina?! Que história é essa?
– Disponha. ublicidade
– Michele, ela quer saber o que é sexo, é isso.
O Médico e uma paciente – Ah, amorzinho, vem aqui pra eu te explicar. Não
– Boa tarde. é nada, não. Sai daqui, Pedro! Bem, filha, é o
– Pois não, em que posso ajudar a senhora? seguinte: não tem quando o papai e a mamãe se
– Bem, eu estive aqui semana passada com uma beijam e se abraçam?
dor nas articulações muito grande. – Ãrrã.
– Dona Kátia, sua prostração me incomoda muito – Então, isso é sexo. É beijo e abraço entre o papai
e queremos evitar que sua condição avance para e a mamãe.
uma anquilose, certo? – Ah… entendi. Posso te dar um beijo e um
– Prosta… o quê? Anqui… o quê? abraço então, né?
– Fica calma, vou explicar e depois receito um – Não!… Quer dizer… Claro, filhota! Vem cá.
remédio, ok?
Amigos jovens em um bar
Variação diafásica (situacional, expressiva) – Fala aí, parceiro!
São as variações linguísticas que se dão em – E aí, muleque! Beleza?
função do contexto comunicativo, ou seja, a – Pô, tranquilão.
ocasião determina o modo como vamos falar com – E aí, vamo jogá aquela sinuquinha?
o interlocutor, podendo ser formal ou informal. – Junto com aquela gelada.
Vai depender do contexto, das circunstâncias, da – Já é.
situação comunicativa, quando um falante varia o Publicidade
uso da língua se está em um ambiente familiar, Empregador e candidato a emprego
profissional, formal, informal, etc., considerando o – Bem, senhor Mário, por que devemos contratar
grau de intimidade, o tipo de assunto tratado e o senhor para a vaga de inspetor dessa escola?
quem são os receptores. – Senhor Roberto, com o devido respeito ao
senhor e a sua instituição, seria uma honra
trabalhar aqui, uma vez que as referências que
tenho dessa escola são ótimas. Agora, quanto a
por que me contratar, só posso lhe dizer a
verdade: eu sou uma pessoa comprometida com
o que faço, sou perfeccionista e responsável com
meu horário, além de gostar muito de me
relacionar com o público infanto-juvenil. Enfim,
acho que o trabalho pode ser meu porque eu
creio que tenho um bom perfil.
– Ok, senhor Mário, iremos entrar em contato
depois, mas desde já, agradeço sua apresentação.

Simulado de variações linguísticas


Veja esses três diálogos: 1. (IFPE/2016)    
Pais e filha
– Papai, o que é sexo?
– Que isso, menina?! Que história é essa?
– Ah, papai, uma coleguinha minha me falou que
a mamãe dela faz isso com…
– Quem é essa menina, filha?!
– É a Julinha.
– Michele, vem aqui.
– Que foi, Pedro?
– Mamãe, por que o papai ficou nervoso com o No último balão da tirinha de Maurício de
sexo? É ruim? Sousa, o autor escreveu “mais” em vez de
“mas” na tentativa de representar, na escrita, a d) jargão, por identificar um linguajar técnico,
forma como a personagem Chico Bento, representativo da área em que atua o locutor, no
supostamente, pronunciaria a conjunção caso específico, a agrícola.
adversativa. Existem diversas formas e níveis
de variação linguística, justamente, porque (UCB DF/2018)    
somos influenciados por diversos fatores, tais Texto 1
como: região, escolaridade, faixa etária, Fim de feira
contexto comunicativo, papel social etc. Com 1       No hipermercado aberto de detritos,
base nesses pressupostos, assinale a ao barulhar de caixotes em pressa de suor,
alternativa que representa uma variante mulheres magras e crianças rápidas
linguística característica do falar popular 4       catam a maior laranja podre, a mais
mineiro. bela
a) “Uai? Cê já chegô, sô? Peraí, que eu já tô bata refugada, juntam ao passeio
saíno!” 6       seu estoque de riquezas, entre risos
b) “Aquele fi duma égua só me deixou e gritos.
aperreado”. ANDRADE, C. D de. Antologia Poética.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1978, p. 94.
c) “Aquela mina é firmeza, mano!”
d) “Protesto, meritíssimo! A testemunha não havia   
falado da agressão.” Tendo como referência o fenômeno da
e) “Capaz, guri! Só tava de bobeira contigo, variação linguística e a significação contextual
bagual!” dos vocábulos e expressões empregados no
texto Fim de feira, assinale a alternativa
2. (UNINORTE AC/2017)     correta.
a) O vocábulo “hipermercado” (verso 1),
empregado no sentido conotativo, faz referência
não ao ambiente em que são recolhidos os
produtos, mas sim à forma exacerbada como as
personagens deles se apropriam.
b) A substituição da forma verbal “catam” (verso
4), já em notório desuso no português brasileiro
atual, pelo vocábulo pegam tornaria a linguagem
do poema mais familiar à fala dos brasileiros
Chico Bento nasceu das observações do atualmente.
Mauricio de Sousa junto ao homem do campo. c) O vocábulo “refugada” (verso 5), empregado
Sabe-se que a língua varia no tempo, no denotativamente, ainda é amplamente utilizado
espaço e nas diferentes classes socioculturais. pelos brasileiros no século 21, com o mesmo
O texto exemplifica variação linguística sentido que expressa no poema.
identificada como diatópica, porque a d)Ainda em uso no Brasil, a expressão “Fim de
mudança de nomenclatura para designar feira” (título), como se pode observar ao longo
objetos, entre outros elementos, é dos versos, refere-se especificamente ao
representativa das diferenças regionais. momento em que os feirantes encerram as
a) diastrática, pois o vocabulário usado para respectivas atividades.
comunicar-se e a pronúncia das palavras são e)Atualmente, em uma conversa espontânea entre
aspectos identificadores da classe social do jovens brasileiros, a construção a bata mais
falante. top soaria mais natural do que o trecho “a mais
b) diafásica, uma vez que o contexto bela/ bata” (versos 4 e 5), mesmo considerando
comunicativo é que está determinando a maneira que qualquer forma de empréstimo linguístico
de expressar-se de Chico Bento. represente uma ameaça à integridade do idioma.
c) histórica, visto que registra o modo de falar
específico de uma pessoa de determinada faixa (UCB DF/2018)    
etária, deixando evidentes mudanças linguísticas
ocorridas ao longo do tempo.
a) preconceito linguístico. b) bairrismo.
c) variação regional. d) preconceito de classe.
e)variação sociocultural

(IBMEC SP Insper/2019)    
Texto I
Marcela amou-me durante quinze meses e onze
contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que
Considerando as informações do texto e o
teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se
fenômeno da variação linguística, assinale a
deveras; achou que o caso excedia as raias de um
alternativa correta.
capricho juvenil.
a) O texto considera as transformações
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa;
apresentadas como um processo nocivo à língua
vais cursar uma universidade,
portuguesa.
provavelmente Coimbra; quero-te para
b) A construção vc e, mais recentemente, a forma
homem sério e não para arruador e
c, que tornam o bate-papo virtual mais dinâmico
gatuno. E como eu fizesse um gesto de
e espontâneo, demonstram que o processo
espanto: — Gatuno, sim senhor; não é
descrito no texto permanece em constante
outra cousa um filho que me faz isto…
evolução. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás
c) A forma “Cê” representa uma característica Cubas)
exclusiva da fala dos brasileiros com menor grau  
de escolaridade. Texto II
d) Embora seja bastante comum, na fala da Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair
maioria da de população brasileira atual, o uso do fora
“Você” no lugar do pronome Tu, deve ser Levou meu coração, alguns CDs e o meu
considerado um grave erro gramatical. livro mais da hora
e) As pessoas que usam a forma “Ocê” não sabem Mas eu não sei qual a razão, não entendi
falar corretamente o português. por que ela foi embora
E eu fiquei pensando em como foi e qual
(IFPE/2017)     vai ser agora
EVOCAÇÃO DO RECIFE  
(…) É que pena, pra mim tava tão bom aqui
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos Com a nega mais teimosa e a mais linda
livros que eu já vi
Vinha da boca do povo na língua errada do povo Dividindo o edredom e o filminho na TV
Língua certa do povo Chocolate quente e meus olhar era só pro
Porque ele é que fala gostoso o português do cê
Brasil Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem
Ao passo que nós sabia
O que fazemos Beijinho de caramelo que recheava meus
É macaquear dia
A sintaxe lusíada (Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento].
Em: https://www.letras.mus.br)
(…)
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Na canção de Luccas Carlos, encontram-
20ª Edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. se expressões e usos linguísticos
448 p. comuns na fala informal dos jovens
contemporâneos, como se pode
Devido à primazia que se tem concedido à comprovar nas seguintes expressões
língua padrão, muitos consideram a “língua do destacadas:
povo” a que se refere o poema como incorreta. a)Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro
Este fenômeno de atribuir menor valor a mais da hora / Mas cê não quis, eu era mó feliz e
determinadas variedades da língua denomina- nem sabia.
se:
b)E eu fiquei pensando em como foi e qual vai
ser agora / ... e a mais linda que eu já vi.
c)... não entendi por que ela foi embora / É que
pena, pra mim tava tão bom aqui.
d)Mas eu não sei qual a razão... / Chocolate
quente e meus olhar era só pro cê.
e)Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair
fora / Beijinho de caramelo que recheava meus
dia.

 (IFPE/2017)    
Considere o seguinte trecho: “[…] e
então, adicionam-se duas colheres de açúcar
mascavo e mexe-se a calda por dois minutos
[…]”. A partir das palavras em destaque e das
noções de variação linguística, assinale a
alternativa correta.
a)Há um desvio da norma culta da língua
portuguesa, pois se trata de um problema de
concordância entre o sujeito e o predicado.
b)Há um desvio da norma culta da língua
portuguesa, pois se trata de um problema de
regência verbal.
Sobre a linguagem dos personagens do texto, da c)Não há desvio da norma culta, pois, junto aos
página do Facebook  “Bode Gaiato”, avalie as verbos destacados, a palavra “se” funciona como
assertivas abaixo. pronome apassivador.
I. O texto verbal, embora escrito, revela d)Há um desvio da norma culta, pois, junto aos
aproximação com a oralidade. A grafia da palavra verbos destacados, a palavra “se” funciona como
“nãm” evidencia esse aspecto. índice de indeterminação do sujeito.
II. Os falantes se utilizam de uma linguagem com e)Não há desvio da norma culta, pois o autor dá
fortes marcas regionais, como, por exemplo, a voz a um adulto e não a uma criança.
escolha da palavra “mainha”.
III. O diálogo entre mãe e filho revela o registro (UCB DF/2017)    
formal da linguagem, como podemos perceber Medicina e Literatura
pela utilização das expressões “venha cá pra eu…” 1
 Medicina e literatura partilham um território
e “que nem…”. comum. 2 Ambas lidam com a condição humana,
IV. O vocábulo “boizin”, formado a partir da a dor, a doença, a 3 morte, bem como a figura do
palavra inglesa “boy”, é uma marca linguística médico tem sido tema de 4 muitas e importantes
típica de grupos sociais de jovens e adolescentes. obras literárias. (…) De outro lado, 5 não raro,
V. Visto que todas as línguas naturais são escritores demonstram uma sensibilidade
heterogêneas, podemos afirmar que a fala de 6
especial   para entender a relação médico-
Júnio e sua mãe revelam preconceito linguístico. paciente, o que pode ser 7 muito útil para
médicos e estudantes de medicina. 8 Finalmente,
Estão CORRETAS apenas as afirmações ambas lidam com a palavra; no caso
contidas nas assertivas: da 9 medicina, a palavra é um instrumento
a) II, III e IV. b)II, IV e V. terapêutico; no caso 10 da literatura, um
c)I, III e V. d)III, IV e V. instrumento de criação estética.
e)I, II e IV. 11
Mas   interessantes paralelos podem ser
estabelecidos entre esses 12 bdiferentes usos da
(UNEMAT MT/2018)     palavra. A inter-relação entre medicina
13
e   literatura é um dos aspectos principais das
chamadas 14  humanidades médicas, que vêm
sendo introduzidas nos 15 currículos de várias Escute o que o véio vai falá
escolas médicas. E num papé tú vai iscrivinhando
SCLIAR, M. Disponível em: […]
<https://www.ufmg.br/ieat/2011/10/ medicina-e-literatura/>.
Disponível em:
Acesso em: 26 abr. 2017, com adaptações. <https://www.letras.mus.br/bezerra-da-silva/188375
/&gt;.
O texto é um fragmento extraído de um Acesso em: 22 nov. 2016.
discurso proferido pelo escritor Moacyr Scliar Sobre a linguagem usada como recurso na
aos alunos de Medicina de uma universidade construção do texto, levando-se em
em Minas Gerais. Considerando o referido consideração as diferentes formas linguísticas
contexto comunicativo e o fenômeno da utilizadas pelos autores na composição de suas
variação linguística, é correto afirmar que: obras, é correto inferir que:
a) a substituição do período “Medicina e literatura a) a variedade da linguagem ocorreu apenas na
partilham um território comum.” (Ref. 1) pela estrutura morfossintática.
redação Medicina e literatura convergem para b) houve transgressão gramatical pelo usuário da
um território comum seria compatível com o língua, devido à sobreposição das variantes
grau de formalidade do texto. linguísticas.
b)a redação A inter-relação entre medicina e c)a variação linguística ocorreu no plano
literatura são um dos aspectos principais das vocabular e está atrelada ao nível de escolaridade
chamadas humanidades médicas seria mais e socioeconômico do usuário da língua, ou ainda,
adequada à situação comunicativa em que se à região.
c)a expressão “não raro” (Ref. 5) deveria ser d)houve sobreposição das variantes linguísticas, já
mantida, caso o autor fosse convidado a realizar que a inadequação vocabular apresenta-se
uma palestra para alunos do ensino fundamental, explícita ao contexto.
já que ela é bastante usual no universo da e)a variação linguística ocorreu apenas no plano
interação entre os jovens brasileiros do século 21. da pronúncia ou fonológico, já que as palavras
d)o vocábulo “Finalmente” (Ref. 8), caso a apresentam erros quanto à grafia e à pronúncia.
universidade resolvesse distribuir para os ouvintes
uma versão impressa do pronunciamento do
escritor, poderia ser substituído pela
expressão Pôr fim, pois o grau de formalidade da
situação comunicativa seria mantido.
e)substituição, em uma situação de uso formal da
língua escrita, do termo sublinhado no trecho “De
outro lado, não raro, escritores demonstram uma
sensibilidade especial” (Refs. 4 e 5) pela
construção um grupo de escritores permitiria ao
autor manter a forma “demonstram” ou empregar
a construção demonstra.

(UNCISAL/2017)    
Pai Véio 171
Bezerra da Silva
 
Qué falá com pai véio vem agora
Porque pai véio já qué ir se embora
Qué falá com pai véio vem agora
Porque pai véio já qué ir se embora
Ih mai meu fio tá todo macumbado
As piranhas estão te devorando
Não tem um lugar nem prá dormir
E ainda meu fio mora andando

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