PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR III

A INTEGRALIZAÇÃO DOS IMIGRANTES DIGITAIS ATUANTES NAS ÁREAS JURÍDICAS ÁS MUDANÇAS

TECNOLÓGICAS
DIREITO
ALUNOS: AYRTON CARLOS R. BAÊTA; EDRIEL S. SANTOS; EMYLLI P. DA CRUZ GOBBI;
HAMANDA G. DA SILVA; LUCAS T. DE FREITAS BASILIO; MARIA ISABEL E. FONSECA E MICHELLI LAÍZA M. LOUBACK
PROFESSORA: LIVIA JUSTINIANO PAGANI

1 INTRODUÇÃO
O que são Imigrantes Digitais? Pessoas nascidas antes dos anos 1980, por exemplo,
podem ser considerados imigrantes digitais. São aqueles que tentam imergir e
adentrar em meio à grande quantidade de inovações tecnológicas, ou seja, o
imigrante digital tem que se adaptar a tecnologia, pois já eram adultos quando o
mundo entrou na era digital. Neste projeto, apresentaremos como tema principal “O
Direito e as modificações a partir da sociedade pós-moderna: a tecnologia e a sua
influência jurídica. Com base neste tema principal, foi escolhido o seguinte subtema
“a integralização dos imigrantes digitais atuantes nas áreas jurídicas as mudanças
tecnológicas". A necessidade da discussão sobre o tema veio principalmente no
período de pandemia, onde por conta do isolamento não havia atendimentos
presenciais, e por isso foram necessárias as implementações de meio digitais, para
que os operadores do Direito pudessem trabalhar. Embora esses avanços ainda
facilitem o acesso a informações do processo, por exemplo, ainda existe um grande
problema quanto a implementação desses recursos digitais pois, a maioria dos
operadores que possuem mais idade não conseguem se adaptar a estes
meios implementados
2 PROBLEMA
Vale pontuar que a forma de aprendizagem dos imigrantes digitais pode ser comparada
ao aprendizado de uma nova linguagem, quando uma pessoa aprende uma nova
linguagem com uma idade mais avançada, na maioria das vezes apresentam um sotaque
da sua linguagem nativa. E de acordo com cientistas, uma língua aprendida
posteriormente na vida, vai para uma parte diferente do cérebro, é o mesmo que ocorre
com a tecnologia. Alunos da FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECÂNICA – FTT, em
uma. análise sobre os imigrantes digitais, realizaram pesquisas a respeito do tema, a
conclusão final não foi diferente da esperada. Foram entrevistadas 250 pessoas e entre as
perguntas feitas, as principais foram: Se eles confiavam nas tecnologias atuais, Se tinham
contas em bancos digitais e Se por acaso se sentiam incluídos nessa nova era tecnológica.
Nas duas primeiras perguntas, 67% dos entrevistados responderam que sim, mas a
maioria deles eram jovens e sobre a terceira pergunta, 57% dos considerados “Imigrantes
Digitais” não se sentem incluídos atualmente. Nessa pesquisa foram incluídas tato
pessoas físicas, quanto pessoas jurídicas. São inúmeros aplicativos, programas, aparelhos,
tantas senhas... Esses são alguns dos tantos motivos responsáveis por esses cidadãos não
se sentirem incluídos. A falta de alguém para auxiliar também fazem uma falta
significativa, dias após dia os Imigrantes Digitais buscam se encaixar, inclusive na área
jurídica, que vem se inovando cada vez mais no meio tecnológico. Diante disso, necessita-
se de uma ação para mudar esse cenário.
Um dos pontos negativos é que a inserção da tecnologia exige uma rápida adequação dos juristas a
essa nova modalidade, e, muitos dos profissionais mais antigos na área tem uma dificuldade muito
grande para compreender como funciona esta nova tecnologia.
- Conhecer as diversas leis que regem sobre a tecnologia no direito:
• Lei nº 11.419 de 2006 (Lei sobre a informatização do processo judicial);
• Lei nº 12.737 de 2012 (Lei Carolina Dieckmann);
• Lei nº 12.965 de 2014 (Marco civil da Internet);
• Lei nº 13.709 de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPDP);
• Lei nº 14.132 de 2021 (Crime de perseguição, conhecido na rede como cyberstalking).
- Entender como a tecnologia ajuda no dia a dia dos juristas:
A cada dia vemos como a tecnologia está avançando e, com esse avanço vemos soluções
tecnológicas que foram voltadas a área do Direito, como por exemplo, A digitalização de
documentos, as videochamadas e a agenda eletrônica. Outros exemplos são: processos eletrônicos,
regulados pela Lei nº 11.419, que permite a os juristas acessar, consultar e até peticionar processos
de qualquer lugar do país; buscas de informações, permite a busca de informações bancárias,
propriedade de veículos e informações na Receita Federal sobre determinada pessoa, automatizam
o trabalho dos profissionais jurídicos, alguns dos sistemas utilizados são: Bacenjud, Renajud,
Infoseg e Infojud; uso de softwares jurídicos, esses sistemas automatizam atividades burocráticas
ou repetitivas, permitindo assim maior otimização do tempo, entre as principais funcionalidades
estão o controle automatizado de processos e prazos, o armazenamento das informações de
clientes e a gestão de tarefas.
4 METODOLOGIA
• Será criado um formulário com questões concernentes a tecnologia na área jurídica, e terá como
objetivo a coleta de dados entre o público-alvo (advogados e servidores).
• Visando solucionar a problemática, será disponibilizado para o público-alvo um canal de
atendimento, via WhatsApp, para sanar dúvidas e solucionar complicações relacionadas à
tecnologia. A expectativa para que ocorra a liberação do canal de atendimento é para o início do
mês de maio.
• O integrante Lucas Tomaz será responsável pelos atendimentos via WhatsApp e criação do
formulário, os demais integrantes do grupo serão responsáveis pela construção
do banner, incluindo coleta de dados e apresentação de resultados.
5 RELATO DE EXPERIÊNCIA/RESULTADOS

3 OBJETIVO
O mercado de trabalho exige que os profissionais se atualizem constantemente, já que a
tecnologia se intensificou durante os últimos anos, e uma das áreas impactadas foi a
área do Direito. Na pandemia da Covid-19 a digitalização dos serviços passou a ser a
única opção disponível e isso gerou impactos, positivos e negativos, nas relações 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
jurídicas.
Um dos pontos positivos foi a inserção da tecnologia nas etapas do processo, o que
agilizou, e muito, todo o sistema, tornando-o assim, mais célere e eficiente. Segundo o
relatório Justiça em Números de 2018, o Poder Judiciário terminou o ano de 2017 com
80,1 milhões de processos em tramitação, a serem analisados por mais de 18 mil
magistrados e outros mais de 500 mil funcionários públicos, sendo que o tempo médio
de tramitação de um processo no Brasil cresceu nos últimos dois anos, ficando, em REFERÊNCIAS
2017, em 2 anos e 6 meses, aproximadamente. Já o tempo dos processos pendentes é
de 5 anos e 1 mês. Com o uso correto da tecnologia, esses números abaixariam, saindo https://www.aurum.com.br/blog/direito-e-tecnologia/#solucoes-que-relacionam-direito-e-
de um sistema jurídico completamente ineficaz para um que consegue atender todas as tecnologia
demandas da justiça em um ritmo mais acelerado. https://www.conjur.com.br/2019-mar-29/opiniao-influencia-desenvolvimento-tecnologico-direito
https://blog.saraivaeducacao.com.br/influencia-da-tecnologia-no-direito/
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A INTEGRALIZAÇÃO DOS IMIGRANTES DIGITAIS ATUANTES NAS ÁREAS JURÍDICAS ÁS
MUDANÇAS TECNOLÓGICAS
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ALUNOS: AYRTON CARLOS R. BAÊTA; EDRIEL S. SANTOS; EMYLLI P. DA CRUZ GOBBI;
HAMANDA G. DA SILVA; LUCAS T. DE FREITAS BASILIO; MARIA ISABEL E. FONSECA E MICHELLI LAÍZA M. LOUBACK
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