Você está na página 1de 1

Área: Área: Ciências Sociais Aplicadas

INTERNET DAS COISAS E UMA NOVA PERSPECTIVA DO DIREITO: PERIGOS


AO DIREITO À PRIVACIDADE?
Orisvaldo Lopes Miranda Júnior1; Kamila Soares Leal2.

1
Estudante do Curso de Direito, Campus Augustinópolis da UNITINS, Bolsista do PIBIC/UNITINS; e-mail:
orisvaldolmj@gmail.com.
2
Professora, Câmpus Augustinópolis da UNITINS; e-mail: Kamila.sl@unitins.br.

RESUMO
Introdução: Com o resultado dos avanços tecnológicos que aconteceram nas últimas
décadas, temos o surgimento da Internet das Coisas (IoT), que consiste em vários dispositivos
conectados entre si. Com isso, o Direito terá de evoluir, pois IoT mudará de forma substancial
as relações pessoas e permitirá maior troca de informações e análise, em massa, de dados
pessoais. Objetivos: Estudar sobre o direito das coisas e sua visão de transformação da
sociedade; trazer a visão doutrinária quanto a perspectiva do Direito para acompanhar essa
evolução; identificar o grau de conhecimento dos acadêmicos de Direito da Universidade
Estadual do Tocantins/Campus Augustinópolis, quanto a Internet das Coisas. Metodologia:
Quanto aos objetivos é a exploratória, quanto a abordagem, é qualitativa e também de carácter
quantitativo, posto que, foi aplicado questionário aos alunos das turmas de Direito, entre o 2°
ao 8° período, e quanto aos procedimentos técnicos, foi uma pesquisa de levantamento de
dados. Ademais, foi usado como material de estudo: a Lei Geral de Proteção de Dados nº
13.709/2018, que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e, também, o Marco
Civil da Internet, Lei n° 12.709/2018 de 24 de abril de 2014. Resultados e Discussão: A
Internet das Coisas já está presente na sociedade e apresenta risco para seus usuários,
vislumbra-se, atualmente, avanços insuficientes para combater as irregularidades no meio
digital. A IoT proporciona e potencializa os riscos de vazamentos de diversos tipos de dados.
Além disso, 76,3% dos estudantes do curso de Direito, Campus Augustinópolis, afirmaram
que terão receio quanto à segurança da sua privacidade em face do aumento substancial de
transmissão de seus dados que serão gerados por essa tecnologia. Considerações finais: Por
fim, verifica-se a falta de sentimento de segurança em meio às mídias digitais, conforme
resultado dos questionários aplicados. Ademais, 81,3% dos acadêmicos do curso em questão
já ouviram falar sobre a IoT e ao responderem as indagações discursivas do questionário
alegaram que a justiça é morosa, falta regulamentação no meio digital e falta de órgãos de
fiscalização. Por fim, o direito, como regulador de normas, deve se desenvolver a fim de dar
aporte ao novo mundo Digital da Internet das Coisas, a percepção que se tem é que as normas
jurídicas estão passos atrás de todo o avanço digital.
Palavras-chave: Direitos Constitucionais, Direito à Privacidade, Internet das Coisas,
Perspectivas.
Número do parecer consubstanciado do CEP:5.637.318.
Fonte de Financiamento: Governo do Estado do Tocantins/Universidade Estadual do
Tocantins (UNITINS).

Você também pode gostar