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DAS OBRIGAÇÕES

SOLIDÁRIAS
DIREITO CIVIL II

DOCENTE: Arlinson Carlos


DISCENTES: Esther Lawanda, Hillary Lima, Kaylane Silva, Larissa Santos,
Pedro e Wanessa Ribeiro
Disposições Gerais

Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um


credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores
ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para
o outro.
É importante apontar que a solidariedade prevista no dispositivo em análise trata-se da solidariedade
de natureza obrigacional e relacionada com a responsabilidade civil contratual, que não se confunde
com aquela advinda da responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana, prevista no art. 942,
parágrafo único, da lei privada, pelo qual “são solidariamente responsáveis com os autores os
coautores e as pessoas designadas no art. 932”.

RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL X


RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL
A única diferença que há entre as figuras de responsabilidade civil contratual e extracontratual é
o fato de que a primeira existe por causa de um contrato que vincula as partes, enquanto a
segunda surge a partir do descumprimento de um dever legal.
Vejamos as situações possíveis de solidariedade:

• Solidariedade ativa: Inicialmente, pode ser legal. Exemplo: solidariedade ativa entre
locadores, nos termos do art. 2º da Lei 8.245/1991. Pode ainda ser convencional, quando
fixada por contrato, o que é mais comum.

• Solidariedade passiva: Também pode ser legal ou convencional, sendo a última também mais
comum.

• Solidariedade mista ou recíproca: Existente entre credores e devedores ao mesmo tempo,


recebendo abordagem doutrinária. Também pode ser legal (v.g., locadores e locatários ao
mesmo tempo, na locação imobiliária- art. 2º as Lei 8.245/1991) e convencional ( por força de
contrato). - DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. Teoria geral das obrigações.24. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
v. 2,p. 167.
Superada essa classificação, determina o art. 266 do atual Código que a obrigação solidária,
quanto à presença de elemento acidental, pode ser assim subclassificada:

• Obrigação solidária pura ou simples – é aquela que não contém condição, termo ou
encargo.

• Obrigação solidária condicional – é aquela cujos efeitos estão subordinados a um evento


futuro e incerto (condição).

• Obrigação solidária a termo – é aquela cujos efeitos estão subordinados a evento futuro e
certo (termo).

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