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SOLIDÁRIAS
DIREITO CIVIL II
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos co-credores
ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para
o outro.
É importante apontar que a solidariedade prevista no dispositivo em análise trata-se da solidariedade
de natureza obrigacional e relacionada com a responsabilidade civil contratual, que não se confunde
com aquela advinda da responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana, prevista no art. 942,
parágrafo único, da lei privada, pelo qual “são solidariamente responsáveis com os autores os
coautores e as pessoas designadas no art. 932”.
• Solidariedade ativa: Inicialmente, pode ser legal. Exemplo: solidariedade ativa entre
locadores, nos termos do art. 2º da Lei 8.245/1991. Pode ainda ser convencional, quando
fixada por contrato, o que é mais comum.
• Solidariedade passiva: Também pode ser legal ou convencional, sendo a última também mais
comum.
• Obrigação solidária pura ou simples – é aquela que não contém condição, termo ou
encargo.
• Obrigação solidária a termo – é aquela cujos efeitos estão subordinados a evento futuro e
certo (termo).