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Marly

arly S Coutinho - 00341922

As principais fontes de obrigações no Direito Civil são:

1. Contratos: são acordos de vontade entre duas ou mais pessoas, com o


objetivo de criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações. Os
contratos podem ser verbais ou escritos, e as partes envolvidas devem
cumprir as obrigações impostas no acordo.

2. Responsabilidade civil: quando uma pessoa causa danos a outra, seja


de forma voluntária ou involuntária, está sujeita à responsabilidade civil.
Nesse caso, a pessoa que causo
causou u o dano é obrigada a repará-lo,
repará seja
por meio de indenização, compensar o dano ou outra forma de
compensar.

3. Enriquecimento sem causa: quando uma pessoa se beneficia


injustamente do patrimônio de outra, sem causa legal que justifica o
enriquecimento, é obrigada a restituir o valor recebido.

4. Atos ilícitos: são as condutas que violam a lei e geram obrigações de


gerar.
ar. Entre os exemplos de atos ilícitos estão os danos morais e
materiais, calúnia, difamação, injúria, entre outros.

5. Declaração unilateral de vontade: quando uma pessoa faz uma


promessa unilateral, por exemplo, a oferta de uma recompensa para
quem encontrarr seu animal de cumprimento, cria
cria-se
se uma obrigação de
cumprimento da promessa.

6. Gestão de negócios: quando alguém administra os negócios de outra


pessoa, sem ter poderes específicos para isso, cria
cria-se
se uma obrigação
de indenizar.

Essas são as principais font


fontes
es de obrigações no Direito Civil, que podem surgir
de forma voluntária ou involuntária, mas sempre devem ser solicitadas pelas
partes envolvidas.
As fontes das obrigações no direito civil brasileiro estão previstas no Código
Civil
ivil de 2002, no seu artigo 391. São elas:

1. Contratos: as obrigações surgem a partir de um acordo de vontades


entre as partes envolvidas, podendo ser celebrado de forma verbal ou
por escrito.

2. Atos ilícitos: as obrigações decorrem da reparação do dano causad


causado por
atos ilícitos, como acidentes de trânsito, danos materiais e morais, entre
outros.

3. Quase-contratos:
contratos: são situações em que não há um contrato formalmente
estabelecido, mas a relação entre as partes gera obrigações, como no
caso do enriquecimento sem causa.

4. Atos unilaterais: as obrigações decorrem de atos emocionados por uma


única parte, como a promessa de recompensa ou a doação.

5. Gestão de negócios: as obrigações surgem em decorrência de um


indivíduo que administra os negócios de outro sem ter recebido p
poderes
específicos para tanto.

6. Declaração unilateral de vontade: as obrigações surgem a partir da


declaração unilateral de vontade de uma das partes, como a promessa
de recompensa.

Além dessas fontes, é importante destacar que as obrigações também podem su


surgir por
motivos legais, como no caso das obrigações tributárias e trabalhistas, por exemplo
exemplo.
PRINCIPIOS

O Código Civil brasileiro estabelece alguns princípios que norteiam as


obrigações civis, a fim de garantir a justiça e a equidade nas relações entre as
partes. Dentre esses princípios, destacam
destacam-se:

1. Princípio da autonomia da vontade: as partes têm liberdade para


estabelecer os termos de seus contratos, desde que não contrariem a
lei, a ordem pública ou os bons costumes.

2. Princípio da boa--fé:
fé: as partes devem agir com lealdade, honestidade e
transparência em todas as fases da relação contratual.

3. Princípio
pio da solidariedade: as obrigações assumidas por mais de uma
pessoa devem ser cumpridas de forma solidária, ou seja, cada um dos
devedores é responsável pelo pagamento integral da dívida.

4. Princípio da função social dos contratos: as relações contratuais d


devem
buscar não só o benefício das partes envolvidas, mas também o
interesse coletivo e a preservação do meio ambiente e da proteção
humana.

5. Princípio da exceção de contrato não cumprido: a parte que não cumpre


suas obrigações não pode exigir o cumprimento das obrigações da outra
parte.

6. Princípio da vedação ao enriquecimento sem causa: ninguém pode se


enriquecer indevidamente às custas de outra pessoa
pessoa.

Esses são alguns dos princípios de obrigaç


obrigações presentes no Código Civil brasileiro,
asileiro, que orientam
as relações civis e garantem
tem a justiça e a equidade nas o
obrigações
brigações assumidas pelas partes.
partes
ELEMENTOS CONSTITU
CONSTITUTIVOS DE OBRIGAÇÕES

1. No Código Civil brasileiro, as obrigações são compostas por três


elementos constitutivos, que são:

2. Sujeitos: são as partes envolvidas na relação jurídica obrigacional, ou


seja, o credor, que é a pess
pessoa
oa que tem o direito de exigir o cumprimento
da obrigação, eo devedor, que é a pessoa que tem o dever de cumprir a
obrigação.

3. Objeto: é a prestação que o devedor deve cumprir em favor do credor,


que pode ser uma obrigação de dar, fazer ou não fazer algo.

4. Vínculo jurídico: é a relação jurídica que se estabelece entre o credor e o


devedor, que impõe ao devedor a obrigação de cumprir a prestação em
favor do credor.

Além desses três elementos, o Código Civil brasileiro também reconhece a existência de outros
elementos que podem estar presentes em uma relação obrigacional, como a causa, que é o
motivo que justifica a obrigação, e a forma, que é a maneira pela qual a obrigação deve ser
formalizado.

É importante destacar que esses elementos são fundamentais para a compreensão e aplicação
das normas relativas às obrigações no Código Civil. Com base neles, é possível identificar as
partes envolvidas na obrigação, a natureza da prestação e as obrigações e deveres das partes
envolvidas na relação jurídica.
CARACTERÍSTICAS DE OBRIGAÇÕES

No Código Civil brasileiro, as obrigações são tratadas como um tema central e


apresentam diversas características importantes. Algumas das principais
características das obrigações no Código Civil são:

1. Bilateralidade: as obrigações são sempre bilaterais, ou seja, existem


sempre duas partes envolvidas - o credor, que é a pessoa que tem o
direito de receber a prestação, eo devedor, que é a pessoa que deve
realizar a prestação.

2. Patrimonialidade: as obrigaçõ
obrigações
es têm um valor econômico e podem ser
quantificadas em dinheiro. Isso significa que as prestações envolvidas
nas obrigações têm um valor em moeda e podem ser objeto de
pagamento em dinheiro.

3. Exigibilidade: as obrigações são exigíveis, ou seja, a parte que tem


direito à prestação pode exigir o cumprimento da obrigação por parte do
devedor.

4. Subsidiariedade: as obrigações têm uma natureza subordinada, o que


significa que só podem ser exigidas após o descumprimento da
obrigação principal. Por exemplo, um fiador só poderá ser acionado caso
o devedor não compre a obrigação principal.

5. Solidariedade: em algumas situações, as obrigações podem ser


consideradas solidárias, o que significa que cada um dos devedores é
responsável pelo cumprimento integral da obrigação. IIsso
sso ocorre, por
exemplo, em uma dívida conjunta entre duas pessoas.

Essas são algumas das principais características das obrigações no Código Civil brasileiro. É
importante destacar que as obrigações são um tema central do Direito Civil e têm grande
importância na vida das pessoas e das empresas, regendo as relações jurídicas entre elas.
DISTINÇÃO ENTRE OBRIG
OBRIGAÇÕES,
AÇÕES, DEVER JURIDICO, ONUS E DIREITO
POTESTATIVO

As noções de obrigações, dever jurídico, ônus e direito potestativo são distintas


no âmbito do Direito, embora guardem relação entre si.

Obrigações: são relações jurídicas entre duas ou mais partes, em qu que uma
delas tem o dever de realizar uma prestação em favor da outra, que tem o
direito de exigir o cumprimento dessa prestação. As obrigações podem ser de
dar, fazer ou não fazer algo, e são sempre bilaterais, ou seja, envolvimento
tanto um credor quanto u
um devedor.

Dever jurídico: é a obrigação imposta pela lei ou pelo contrato, que impõe uma
conduta ou uma abstenção em relação a determinado comportamento. O dever
jurídico pode ser decorrente de uma obrigação, mas nem sempre é o caso,
pois pode existir um dever jurídico sem que haja uma relação obrigacional
entre as partes envolvidas.

Ônus: é um encargo imposto a uma das partes em uma relação jurídica, que
pode ser de natureza patrimonial ou não patrimonial. Diferentemente da
obrigação, o ônus não confere um direito subjetivo a outra parte, mas apenas
uma faculdade. Por exemplo, o ônus da prova é a obrigação de recai sobre
uma das partes de apresentar provas em juízo, mas isso não significa que a
parte contrária tenha o direito subjetivo de requerer essas provas.

Direito potestativo: é o direito subjetivo que confere a uma pessoa o poder de


criar, modificar ou extinguir uma relação jurídica sem a necessidade de obter a
concordância da outra parte. Trata
Trata-se
se de um direito absoluto, pois é exercido
sem a necessidade
ssidade de qualquer contraprestação por parte da outra parte. Por
exemplo, o direito de resolução é um direito potestativo, pois confere a uma
das partes o poder de extinguir um contrato sem a necessidade de obter a
concordância da outra parte

Em resumo, as obrigações e os deveres jurídicos são formas de impor condutas ou abstenções a


uma das partes em uma relação jurídica, enquanto o ônus é um encargo que não confere um
direito subjetivo e o direito potestativo é um poder absoluto exercido por uma das parte
partes para
criar, modificar ou extinguir uma relação jurídica
jurídica.
OBRIGAÇÃO DE DAR, FA
FAZER E NAO FAZER

No Direito Civil, as obrigações podem ser classificadas em três tipos: de dar,


fazer e não fazer. Cada uma dessas obrigações impõe uma conduta diferente
ao desenvolvedor, conforme explicado abaixo:

Obrigação de dar: é aquela em que o devedor tem obrigação de entregar uma


coisa ao credor. Essa coisa pode ser móvel ou imóvel, corpórea ou incorpórea.
Exemplos de obrigações de dar são a entrega de um imóvel vendido, a entrega
de um carro vendido, a entrega de um livro emprestado, etc.

Obrigação de fazer: é aq aquela


uela em que o devedor tem obrigação de praticar uma
conduta específica em favor do credor. Essa conduta pode ser de natureza
física, intelectual ou artística. Exemplos de obrigações de fazer são a prestação
de serviços, a elaboração de um projeto, a pintur
pintura
a de uma obra de arte, etc.

Obrigação de não fazer: é aquela em que o devedor tem a obrigação de se


abster de praticar uma conduta prejudicial ao credor. Essa conduta pode ser de
natureza positiva ou negativa, ou seja, pode consistir em fazer algo que
prejudique
judique o credor ou em deixar de fazer algo que deveria ser feito em
benefício do credor. Exemplos de obrigações de não fazer são a obrigação de
não construir em determinado terreno, a obrigação de não divulgar segredos
comerciais, a obrigação de não pertu
perturbar
rbar o sossego alheio, etc.

É importante destacar que as obrigações de dar, fazer e não fazer podem estar presentes em
um mesmo contrato ou relação jurídica. Por exemplo, em um contrato de prestação de serviços
de pintura de uma casa, pode haver a obrigação de dar (o fornecimento das tintas), a obrigação
de fazer (a execução da pintura) e a obrigação de não fazer (a obrigação de não sujar ou
danificar outros locais da casa).
OBRIGAÇÃO DIVISIVIL

No Código Civil brasileiro, a obrigação divisível é aquela que pode ser


interrompida em partes, sem prejuízo para o credor. Isso significa que, mesmo
que o devedor não adquira integralmente a obrigação, o credor poderá recereceber
aquilo que foi cumprido, sem que isso inviabilize a continuidade do
cumprimento da obrigação.

Por exemplo, em uma obrigação de pagar uma dívida de R$ 10.000,00, se o


devedor pagar R$ 5.000,00, o credor poderá receber essa quantia e a
obrigação será reduzida
duzida a R$ 5.000,00, que ainda deverá ser cumprida pelo
desenvolvedor. Nesse caso, a obrigação é divisível porque pode ser exercida
em partes.

A obrigação não divisível, por sua vez, é aquela que deve ser emitida
integralmente, sem possibilidade de parce
parcelamento
lamento ou de receber apenas parte
do que foi acordado. Por exemplo, em uma obrigação de entregar uma obra de
arte única, se o devedor entregar uma cópia da obra, isso não satisfará a
obrigação, pois o objeto da obrigação é único e indivisível.

O Código Civil
ivil brasileiro prevê que, salvo disposição em contrário, todas as
obrigações são presumivelmente divisíveis, podendo o credor receber o que for
cumprido pelo devedor sem que isso impeça a exigência do cumprimento
integral da obrigação. No entanto, é possí
possível
vel que as partes estipulem que a
obrigação é indivisível, desde que essa estipulação conste de forma clara e
expressa no contrato ou na lei.

OBRIGAÇÃO INDIVISIVEL

Obrigação indivisível é aquela que não pode ser interrompida em partes, ou


seja, deve ser interrompida de forma integral e única. Isso significa que, caso o
devedor não compre integralmente a obrigação, o credor não poderá exigir
apenas uma parte do que fofoii acordado, mas sim o cumprimento integral da
obrigação.

Por exemplo, em uma obrigação de fornecer um carro específico, se o devedor


entregar outro carro diferente, isso não satisfará a obrigação, pois o objeto da
obrigação é único e indivisível. Em outra situação, em uma obrigação de
prestar serviços de consultoria, se o devedor prestar apenas metade do
serviço, isso não satisfará a obrigação, pois o serviço não pode ser dividido em
partes.

No Código Civil brasileiro, a obrigação indivisível pode ser estab


estabelecida por lei
ou pela vontade das partes, por meio de contrato ou acordo. Se a obrigação for
indivisível e o devedor não cumprir integralmente, o credor poderá exigir o
cumprimento específico da obrigação, além de eventualmente requerer
indenização por p perdas e danos.

OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA

No Código Civil brasileiro, a obrigação solidária é aquela em que existem dois


ou mais devedores, que se obrigam conjuntamente pelo cumprimento da
obrigação. Isso significa que cada um dos devedores é rresponsável
esponsável pela
integralidade da dívida, podendo o credor exigir o pagamento de qualquer um
deles, individualmente ou todos juntos, até que a dívida seja quitada por
completo.

A solidariedade pode ser convencional ou legal. A solidariedade convencional é


aquela
quela estabelecida por vontade das partes, em contrato ou acordo. Já a
solidariedade legal está prevista em lei, como, por exemplo, nas obrigações
tributárias ou trabalhistas.

A obrigação solidária pode ser ativa ou passiva. A solidariedade ativa ocorre


quando
ando há mais de um credor na obrigação, e qualquer um deles pode exigir o
cumprimento integral da dívida. Já a solidariedade passiva ocorre quando há
mais de um devedor na obrigação, e qualquer um deles pode ser acionado pelo
credor para cumprir integralme
integralmente a obrigação.

No caso de obrigação solidária, o pagamento feito por um dos devedores


extingue a obrigação em relação a todos os demais, sendo que o devedor que
efetuou o pagamento tem direito a regresso contra os demais devedores, para
obter o ressarcim
ressarcimento do valor pago a mais.
PRESCRIÇÃO EXTINTIVA

Prescrição extintiva, também conhecida como prescrição liberatória ou


prescrição aquisitiva, é um instituto jurídico que consiste na perda do direito de
uma
ma pessoa de require o cumprimento de uma obrigação após determinado
período de tempo. Ou seja, a prescrição extintiva é uma forma de o devedor se
livrar de uma dívida ou obrigação que não tenha sido exigida pelo credor dentro
de um prazo estabelecido por lei.

No Brasil, o prazo para a prescrição extintiva varia de acordo com a natureza


da obrigação, podendo ser de dois anos (para algumas obrigações mais
simples), cinco anos (para a maioria das obrigações) ou até mesmo de dez
anos (para algumas obrigações) especiais, como as dívidas decorrentes de
contratos celebrados com a administração pública).

O prazo de prescrição começa a correr a partir do momento em que o direito


pode ser exigido pelo credor, ou seja, a partir do momento em que a obrigação
vence e nãoo é imposta pelo devedor. Caso o credor não exerça seu direito
dentro do prazo previsto em lei, a obrigação se extingue e o devedor não pode
mais ser cobrado judicialmente.

É importante ressaltar que uma prescrição extintiva pode ser interrompida ou


suspensasa em determinadas situações programadas em lei, como por exemplo,
a instauração de um processo judicial de cobrança de dívida ou a assinatura de
um acordo de renegociação de dívida.

PRESCRIÇÃO AQUISITIVA

A prescrição aquisitiva, também conhecida como usucapião, é um instituto


jurídico pelo qual uma pessoa adquire uma propriedade de um bem móvel ou
imóvel por meio da posse prolongada e ininterrupta desse bem, desde que
atenda aaos requisitos legais garantidos.

No caso da prescrição aquisitiva imobiliária, por exemplo, a pessoa que ocupa


um imóvel por um determinado período de tempo, sem ser incomodada por
ninguém e sem que o proprietário do imóvel faça qualquer reclamação da
posse,
e, poderá adquirir a propriedade desse imóvel por meio da usucapião.

O prazo para a prescrição aquisitiva varia de acordo com a natureza do bem e


pode ser de dois, cinco ou até mesmo 15 anos, dependendo da situação. No
entanto, para que seja reconhecida a usucapião, é preciso comprovar que
houve a posse mansa, sobrevivente e ininterrupta do bem pelo prazo
estipulado em lei, além de outros requisitos previstos no Código Civil.

Assim como a prescrição extintiva, a prescrição aquisitiva também é uma forma


de aquisição
quisição de direitos por meio do curso do tempo, mas enquanto a
prescrição extintiva extingue uma obrigação, a prescrição aquisitiva é uma
forma de adquirir a propriedade de um bem.

TEORIA UNITARIA

A teoria unitária em obrigações é uma corrente doutrinária que tem como


objetivo unificar os conceitos de dívida e responsabilidade, tornando
indissociável o dever de pagar uma obrigação da obrigação em si.

Essa teoria parte dos orçamentos de que a obrigação é um conjunto indivisível


de elementos, como o credor, o devedor, ou o objeto e a causa. Dessa forma,
quando uma obrigação é descumprida, ocorre uma violação do direito do
credor, que dá origem à responsa
responsabilidade
bilidade do devedor.

Assim, para os defensores da teoria unitária, a obrigação e a responsabilidade


são aspectos inseparáveis de um mesmo fenômeno jurídico, sendo que o
dever de pagar decorre diretamente do inadimplemento da obrigação
assumida.

Essa corrente
ente doutrinária é contraposta à teoria dualista, que entende que a
obrigação e a responsabilidade são distintas e independentes, sendo que a
obrigação se refere apenas ao dever de cumprir uma prestação, enquanto a
responsabilidade envolve a proteção do dadano
no causado pelo não cumprimento
da obrigação .

Embora haja controvérsias e divergências entre as diferentes correntes


doutrinárias, a teoria unitária tem grande importância no estudo das
obrigações, influenciando a elaboração de leis e jurisprudências em d diversos
países.

TEORIA BINARIA

A teoria binária em obrigações é uma corrente doutrinária que defende a


separação entre os conceitos de obrigação e responsabilidade, considerando
considerando-
os como fenômenos jurídicos independentes.

De acordo com essa teoria, a obrigação é um vínculo jurídico entre o credor e o


devedor, que estabelece o dever de uma das partes realizar uma prestação em
benefício da outra parte. Já a responsabilidade decorre do inadimplemento da
obrigação, ou seja, quando o devedor não cumprir com a prestaçã
prestação assumida,
violando o direito do credor.

Assim, enquanto a obrigação se refere ao dever de cumprir uma prestação, a


responsabilidade está relacionada à reparação do dano causado pelo não
cumprimento da obrigação. Dessa forma, a teoria binária entende que a
obrigação é um direito pessoal do credor em face do devedor, enquanto a
responsabilidade é um direito do credor em face do patrimônio do devedor.

Essa corrente doutrinária é contraposta à teoria unitária, que entende a


obrigação e a responsabilidade como aspectos inseparáveis de um mesmo
fenômeno jurídico. A teoria binária é bastante utilizada em países de tradição
romanista, como Portugal e Brasil, influenciando a elaboração de leis e
jurisprudências em diversas áreas do direito.

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