Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceito:
Conceito clássico: “vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir
de outra prestação economicamente apreciável” (Caio Mario)
Dever de cumprir
Direito de exigir
Boa-fé
objetiva
Evolução histórica
1 GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, volume 2: obrigações. 15. ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2014.
14
Nessa fase, os romanos não conseguiam distinguir entre o corpo e o patrimônio
do devedor, mostrando o caráter penal dessa execução. Dessa forma, aquele
que se obrigava mediante um nexum unia-se ao credor por um estreito vínculo
pessoal e, em caso de “quebra” da palavra dada, responderia por
infidelidade
o atos jurídicos não negociais: ato jurídico stricto sensu, os fatos materiais
como a situação fática de vizinhança etc;
2 GOMES, Magno Federici. Evolução procedimental do Processo Civil Romano. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XII, n. 68, set
2009. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6474>. Acesso em
maio 2018.
15
Elementos constitutivos (estruturais)
o O fato jurídico, fonte da obrigação, por sua vez, não deverá integrar
este elemento ideal, uma vez que, por imperativo de precedência
lógica, é anterior à relação jurídica obrigacional.
2. PRINCÍPIOS INFORMADORES
Socialidade
Eticidade
16
Um sistema relativamente aberto não se pretende como ordem de referência
absoluta, “tem janelas para a mobilidade da vida, pontes que o ligam a outros
corpos normativos – mesmo os extrajurídicos – e avenidas, bem trilhadas, que
o vinculam, dialeticamente, aos princípios e regras constitucionais”.5
Exemplos no CC:
5 MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
17
o Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a
boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Operabilidade
Boa-fé objetiva
6 Reale, Miguel. Visão geral do projeto de código civil. Disponível em: <
http://www.miguelreale.com.br/artigos/vgpcc.htm>. Acesso em mai. 2018.
18
o DIREITO DO PETRÓLEO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO AJUIZADA POR
PARTICULARES PARA A COBRANÇA DE COMPENSAÇÃO FINANCEIRA
PELA EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO EM SUAS PROPRIEDADES. INEXISTÊNCIA
DE CONTRATO CELEBRADO ENTRE A PETROBRÁS E O PROPRIETÁRIO DA
TERRA. EFETIVA EXPLORAÇÃO RECONHECIDA. ÔNUS DA PROVA.
IRRELEVÂNCIA. ARTS. 43, 51 e 52 da Lei n. 9.478/97. INAPLICABILIDADE.
1. A discussão sobre o ônus da prova acerca da existência de relação
jurídica contratual é absolutamente irrelevante para o desate da
controvérsia, porquanto a causa de pedir e o pedido da demanda
centram-se na possibilidade de retribuição financeira aos autores em
razão de exploração de fato de atividade petrolífera na propriedade
privada, uma vez que, quanto às propriedades “Santa Bárbara”,
“Bomsucesso” e “Canabrava”, é incontroverso a inexistência de
contrato escrito. [...]
6. A relação jurídica estabelecida entre a concessionária exploradora
e o particular é pré-definida no próprio contrato de concessão
assinado entre aquela e o poder concedente (União/ANP), assim
também no edital de licitação para a exploração da atividade, nos
termos do que dispõe o art. 28 do Decreto n. 2.705/98.
[...]
8. Ademais, é incontroverso que a PETROBRAS S/A explora a
propriedade privada dos autores para a extração de petróleo,
restringindo suas alegações à ausência de contrato escrito entre a
estatal e os proprietários. Assim, tal como entendeu o acórdão
recorrido, se a ausência de pactuação escrita fosse razão suficiente
para a estatal deixar de pagar a retribuição financeira aos
particulares, também deveria ser justificativa mais que razoável para
que ela nem mesmo chegasse a explorar a área.
9. Recurso especial não conhecido.
19
Tópicos geradores: Qual o prazo para exigir uma pessoa a cumprir sua obrigação?
LEITURA COMPLEMENTAR:
20