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BRASÍLIA
2021
1. INTRODUÇÃO
A sigla “MTST” significa Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, e é uma organização social
que estabelece relações com trabalhadores urbanos que habitam bairros periféricos. A luta é uma forma
de contestar o sistema capitalista que impõe entraves ao proletário, dificultando uma vida digna, como
por exemplo, pela falta de moradia.
Não é, e nunca foi uma escolha dos trabalhadores morar nas periferias, pelo
contrário: o modelo de cidade capitalista é que joga os mais pobres em
regiões cada vez mais distantes das partes ricas e nobres.
(MTST, 2018)
Uma vez que os cidadãos – por conta do sistema em que estão inseridos – são sujeitos a essas
condições, um conjunto de reivindicações comuns foi capaz de organizar o movimento e a luta em prol
de seus direitos constitucionais – criando, assim, identidades coletivas. É importante frisar que o MTST
é um projeto que atua, principalmente, em relação ao território.
2. ORIGEM HISTÓRICA
Fundado em 1997, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto é de cunho popular, político e
social e detém embasamento no direito constitucional à propriedade, sendo formado, em sua maioria,
pela classe proletária. Era, inicialmente, organizado como uma versão urbana do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), isso porque na época de sua criação a concentração dos
cidadãos brasileiros na cidade era crescente. Desde então, segue alcançando feitos importantes e
pode-se notar sua ação em cerca de 12 estados do país.
Seu surgimento teve como propósito combater problemáticas encontradas na nova realidade
do Brasil, majoritariamente urbana. Porém, só conquistou grande visibilidade e influência na segunda
década do século XXI. Sua atuação acontece de forma direta na sociedade, principalmente, pela
ocupação de bens imóveis que não cumprem sua função social – prevista pela Constituição Federal –
e também, seu protagonismo se estende em manifestações e protestos. Nos dias de hoje, o político,
ativista e professor, Guilherme Boulos (PSOL), encontra-se como membro da Coordenação Nacional
do movimento.
6. CONCLUSÃO
Em virtude da falta de investimento e apoio do Estado na infraestrutura direcionada à
população, faz-se eminente a criação de movimentos que visem a concretização de direitos. O MTST
é um exemplo de luta pela garantia da vigência da Constituição da República Federativa do Brasil de
1988, especialmente o inciso XXIII do Artigo 5º e o Artigo 6º.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
2017: Ano de muitas lutas e conquistas para o MTST. MTST, 2017. Disponível em: <
https://mtst.org/mtst/2017-ano-de-muitas-lutas-e-conquistas-para-o-mtst/ >. Acesso em: 19 de
setembro de 2021.
BUNDE Mateus. MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto. Todo Estudo, 2021. Disponível
em: <https://www.todoestudo.com.br/geografia/mtst>. Acesso em: 20 de setembro de 2021.
MORAES Isabela. MTST: conheça o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. Politize, 2019.
Disponível em: <https://www.politize.com.br/mtst-conheca-o-movimento-dos-trabalhadores-sem-
teto/>. Acesso em: 20 de setembro de 2021.
MST e MTST: Você realmente conhece esses movimentos? Brasil de Fato, 2018. Disponível em:
<https://www.brasildefato.com.br/2018/10/25/mst-e-mtst-voce-realmente-conhece-essas-
organizacoes>. Acesso em: 20 de setembro de 2021.
QUEM somos: As linhagens políticas do MTST. MTST, 2018. Disponível em: <https://mtst.org/quem-
somos/>. Acesso em: 20 de setembro de 2021.