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A REFORMA DO PROCESSO CIVIL .


Professor HERMES LIMA
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Çódi;o~:á p~~~~~so·~::;n:"~o:;~~~.t~·A"d;::u,~i~· v:rst~~~: Jz. ~:.}!~


tudo, sôbre a orientação que se imprimia. à refon:l'.la·. _-De. fato, não se . ;. ·.:_t_:;:
-trata de altelêação d.e ppntcis sécyndário_s, ·seriçíO t!_a :rril[,c!?nça_qa· pró,- . ·>-=;.:ti;'-:

:zJitiiti!i:!íH~i1~1i??Jlr'.t?tí·Jf1t:;~J,Jij~:ittfirf:tf
m~did~s-.cJ1piz~s dg:'for:ria=-·l~Lrriai_s-' proi]ta,:.rna_is:é:élére:e; p9,r~ánto; ·n:iélis· 5~:,-t:~=,,::
ef_ifaz .. A·jastlça ê dem·orádà;: As· qdestões·se·éfêr~izâm.· As-.d~h:l_àf:1:-.,•.~'-··.:-,;:.:'·::
- da'sJ~Várn anos para se decidirem: Unia média_ de quatrõ. à~ps {qi~;pçir- I::-.;_'/J:
exé'rnpló, a que uma autorídade indicou para os processos ,ritiºJqr.Ürrf'\._-Jgc;._J.
de Belo Horizonte. E assim por toda a parte. · - · ,'.- '.,:>' 0 ::_':,:. 0
:··~

Onde está, pois, o ideal da justiça rápida· e barata? "Não há querri :'· ::.-t;:-:~
possa negar - escreve um juiz de direito no Distrito Federal, o dr. : :é,<~':::,·
GUILHERME ESTELITA - a decadência, cada vez mai~r, da fé pú- .:-;··:""J-):
_blica no apêlo à autoridade judiciária. como processo de solução de . · :-~ '~:-
conflitos individuais de expressão patrimonial. Car~stia, lentidão,_ ir:i- ';, .;,.:(;;
certeza do resultado, são os fafores por demais conhecidos dessa gérâf::~':_-.} ___:·;-:{-
descrença". Dêste mal não é, evidentemente, o nosso o único pâís\/: ,:}-.t~
a s~frer. Mas, aquí é onde desgraça de muitos não servirá de consôlo ·· · -;>::~e: ' __,.' 0:- :•

para ninguém. Por isso mesmo, há um movimento geral no sentido __ -.. ,. "
de se corrigir semelhante situação. -.., · -~ ·.; ,.
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A SOLUÇÃO ALVITRADA • X ,; i
6 é -. :,~.; ~~ .-=-·
A solução sugerida para afastar os in~~nvenientes dêssé éitádó:de· ... · : '"'-~
coisas, desprestigioso ·para a iustiça, é a suostituic:ão do velho ~processo .:.º / ·. /··.
escrito pelo process6 da oralidade concentrac;la. · Tal é à rêivihd_icação · _.· .. ·:. -
da reforma em curso.•. ' _ - · · ·!· -·· . · ·- · · · · ~ •.
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O processo· é o carninh'o da açã;; a· seguran·ça -da; soluções nêle <··1
reoou_sa em p.rande parte. Mas da'·sua Celeridade pÓde-se dizer que • -:··.'.""-
~. ,,. ~ : . dêle depende inteiramente .. _ ·
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-
Ora, Si um novo siste~a fôr encontraçlo que, oferecendo aquela
mesma margem de segu~anç_a, consiga acelerar a marcha dos procedi~ ·~ ..~ .. · _. "'ª
--' mentçs judiciais, não há dúvida que a justiça só lucraria em adotá-lo ..
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.' (*) D~ "REVISTA FORENSE", vol. 78, pág, 224. (1939).
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i;i; .ttttr que os;stema é f:~::::;:G:::o::e:~:::::oq~::,::rátka apresenta . )_i.r.,_-


. ~.ó :,\~[.-.~./ oatu?1 's::~::ad:.:ri;~:d:r~~~~=nJ;~:dJ6;"q~~ª/~le-~:i:;~d~~t::~I' ,:Ç!;t)
;!liy;;
U,.:, _·:_-~.- _;,;.
r· O processo escdto, que é oque adotamos, é en)Ónentemente for-
dmadlístico. O seu curso se prolonga e se estira através de uma infini-
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/.'j. ª est í'.'J)"tr;Jim7r.J~~~;~~s~alavra f;lada. . .. ,. ·::~~;jt;\
_No. processo .escrito, a. discus~ão ~al t?rn~-se, como assi~•ala ·<<,}:~~~; 0
. ~. .. ...
a e de incidentes: que, -não rar.o; maliciosamente provocados, dão .-·_·;.•·. •i_·.·_~_-.·_:.-, ··'::_~_;_:._·.- CH IOVENDA, uma "repeti.ção _superflua , _pois s1 ª: partes expoe':1·· --:· .·:{:~::; 1

?/;' · i C':t:~. ",:- .matéria .para· discussões:· esçritas que os ritos forenses tornam ainda , •: ..•... antes por escrito suas declaraçoe~, conclusoes e razoes de fato~ e_ d1- .,- ·/. Ja~:s,~,
.:..:.;::.·f, ',,_Jt-f.Z:::,:2:).~0"lais,longa?:-:,ÚJpi:o~esso_escrito cêmduz normalmente a uma série de ·'-'.· · reito em que se apoiam, quando chegam à discussão oral, esta nao faz - f\::_/:{
í\!i:-~: : t ~-1-:~i.B'::;l~ t~fmostfnddêntes/ rêéjuerimentôs, atoi e formalidades que, pela na- ~ i;L ,/~"'~ mais que reproduzir coisas passadas. · ,.)' i·:
~::;f • i f?~f:i;{:··\·:f!:,Í_re_za:;d_o~'iritós :à' que esfü•:súfeitos, cónv~r:terri~a demanda num tor- "'.f) •. !«· Mas, ao contrário do que ~oje ·suce·de, pela reforma em anda~~~; · ,·• )::")}
{3~7 ~ r~~:.?·r:·/J3~io:·de recursos, que formàm o conh_ecido.difyia• do? :cric'anisJas~ · / )t. ,>: ; to, "a produção or;al dos e~e_mentos c.ausaÁ em res,:nç~~ d:ul~:z ;. _ ?ª .-/t?t
~1:.1.{ •~?%t~.l.;.·_~-,~.: Tudo isto ai'nda é particularmente favorecido pel~ posição do 1·uiz .:'.'>} .,. 骷 prim. eira caracJ_erístdica .. º· novo ..sdist:::m~t· .. ptre teenmsau~has· :pa~~ ~·-L~:;;t
contestaç9çj a~ réuio~ -ªl?:01rrient.os ·. as pa.r es ~ . e~ ..· ... - .F·.- 0 . .:, - . ·.;,,;;,,.-'-~
%?\~- ~~~ft:G\~ no processo escrito. Rec1lmente, o magistrado só conhece dos fatos
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0 .·,,.:;:-, ,,'.:,:. . éer:dosjférttsis;J~?~t~i.:,~~A~~[á.}1J~>_P.!~~~!1~~.8q.t~'~~-fR'?:Jrsua._d1r~ça_~;--~_'.:I•J:;°i/i


;:,,"\. n,~,:~.\j','_através
~·/ ~· :??;~:~T.:Sf do papelõr;o em que êlea fqram tratados; não tem contacto
com as testemunh?ts, contacto real, vivo, humano, e nem mesmo as _ ~
.':_·.:_.·:_:_~,:·-:::··:.:.,··,·~· ,_:_,_·,:··.:'.··:.=-._.-·::_~..-··:··'.t_.:_.~..

, _
- 0 con.t_acto:,entre;9 Jl,II_Z ·.~.r.P.;l?r:~c.<;,~seywr~f-;5:_e..,"l?-;9'~,,/1_1{~:?.•;.Jl~;~=-~~g. ar9: ··.: .' -, "l:,':i
ao inoniêntó •de prof~rjr âj;gntifn,çâ,,'.gr~~as :°:'sua~.e~sLgªQ •1.1.0 s1~te_~f. ~a. : ,. { . ._:,t~;
~.:t./,
,~.~-~- •f+:-/f·'.'.
,;_;;_'t::.:v~:·_ ouve deppr. Por sua vez, a inquirição de •testemunhas ,perde-se em!
detalhes e minúcias. Çuan90 .o processo chega às mãos do juiz para a ':\)i'.:
oralidade; ja· ihformà_do d~ rê~lidac!.e.:do-:prb~c_esso,·.ç<?,?h~c~n~oAoutr!·- .·--~:;:• J,;··
· 1 d · · t · - · · ·· · ---
. "' ~ nária e pe?s.oa mente .t~· as as suas par es. ~ ·.- · •· · . . -: .' -..< .-, ;:',: '. .?Yt:~
•· ··:,~.:/·'· .-·-.::·::.··t, t , d . d d f O

Jf/-.( f sen ença, mese; e a_nos ate e:po1s e ini~ia o, orma uma montanha
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::.• : A atividade do JUIZ ganha em exten?ao e pr9-fund1da_~~: ,_P9:9~r~, .. : .;: ._,Y-:: '.'1
J/-~< · r/'.:>Y··: · de papel, que el~ nao conhece e que tera agora de enfrentar para se por- exemplo indeferir in limine a petiçãb inicial inepta;. tera- p~_âer:e$'-:> ./'.'_::;t ,;
~-t~ ~~
_2_.._;_,·_· _._· ;·~.--:· : :__ i:_·_~.·._·:.·~_·,~--.:·•.·
..~.:.··~•.~.·,:_:.·.··~

:1:V:-\~ · · assenhorear do mérito da questão. . _: · mais largos ~ara conceder ou denegar diligências;·.'.toinará e':1·p~ssô~,<::>···./:ci~

ti ;~
~,.;]:.·_
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P!itr..::,~dvog~sJ~: ª~~~sa agne~~:ª:t::~~~ mq·
. r:1~_;.:-~5t.:_·.:,•>::--
.'(~~ .. ,~.\ ~.:::,~ºº:Ju!z ,e., . · •
permaneceu a, ·espera,
ia ~=:f:i.~~fº&
0 ·1~:u~:~ta Àpa~~!s
- •, -· .:. · ' ' -i, ~e: ·_ · · · ·
~çl~ •SUél_,yez;· qye;~•frequen~emente, so
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: · .·.·.:__,•_,-~_.:·.; ·: ~· .: _· · .:,,:t__~:· .-~.· ,~i_·.
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~e~ie ~:e~!~it~:; ~~:;;;~n~:ba~e d~:~i'i:~:;~e~~,,
diência comportará, d.êste modo,
d . um- verdade1rq ddebat1ment_o
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ora, ... _., ,~-J-~~
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'1.:·~:._·-~;·. -.-_:_ ,._-.i.· '.·.:. :..1.~.'__:._·•-.~-. ·~;\>tiheg1r,:para o_· S!-JCess~r dagu~eHe~ ~ób G.··.YJ.a · jú_i'isdição se. iniciou O feito: ·:;.: .: , . ,. ,: no fim do qual o juiz· tomará · ec1soes e no cdrrer o ·qu a os_ me~. n-_ _ .. ?/'<": ·~
1 - . .·,::·: tes, que antes re'.ardavam ~marchados processos, rece 6 em ..1~e :1_at~----,:'-~.:>"'r".·}t
t;;f . !fr:::~: :... -; · Pelo· sistemá 'ern -yjgór;-ó·J.Uiz ~Úcâ estranho à -controvérsia, ao .mente as respectivas soluçoes. · ,;rL <,~:..•.::;_ ·-:,
Ut:: ;f,..·'{:f\: ·:.,,~. del::>a.te, e,. verdéJp~jran:tenfe, ...só ·funciona, ·quando sentencia. Mas "a ....':. Tudo•isso falado, debatido; discutido,. confrontado oralmente,· toh~ · ', ;·::::,··/::
i{:(1 :.}i.(:';-._.:i:çpn_e::ep·çqQ dôJüii•itiê'ae~- escrevia-há dez anos o prof. ALBERTO "·· duzindo e habilita·ndo o julgador a decidir com outra celeridade que· ~. _;.· ºf;;
1is) ,: ~"t:}t~-z::)!i1~~:.;~f1Sz,9~M?iyersida1_e· ~e·Coimbra -·fez o s~u tempo. A ·rela_ção :;~,-,' ', ':;,'. no processo escrito seria impossível. Êsse "debatimento" oral repre- · : \:.: i ..
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;;:,~.- · :,~;._-.-:;-;..•~
fJ(:5,t/··-~ .PdJ~Ges.srual_
e·.me.o 11'1ntaeopode s~r dencarada
. resse priva cotmo·i:,ma
o: as pares na:0 poredlaçaod?~
em· 1sporprodcesso, digo,
o processo _ .
'<~·- .... seri.tar
rec1µ,ocae emsteimntue·
. ·'f~a,,sªelmeçªa~o0rqruaep~adedze,
. . f:sam:aif;dfaac
. 0 ip·1~~:d~a1~r=l~:~1=~~!~
· ,. _ -: · ,.. · ,-:~_,_· ___
._.~.".·-. ·. ·~., -_._
..~·. .•..· .~'-·,_:_ .·'.
· :;'.<~\-· -.· . como de uma coisa que lhes pertença. Acima dos interêsses das partes __ razõe~ e.:argµmentações~·fazenddo senti'r ª~eficdácia das·b.oa.st:e}-_inan_,.~ ...~/:.,_-~_:-;_-,.
::i) :::=:·,·.~:_·há, na ação judicial, o interêsse do Estado, ao qual não pode ser in- "< dââe. âas",:más '.a aütenticii:laçle ..a ·imprE!ssao _.e .qu.em ·esºuél ,,. -~· :·:·'.. :.~ ,_. -...: .
1
: :L::/·. ·, · diferente o-modo como a justiça• é administrada". . · · Á_:préd&kiifiâ'n'cial:dà;pâla_vrà. .fála-dà"não\é~_ch::i~; ~ntrftântõt.â_:~s~= >::. _., '·._{:
' · .-.,. ·º' .. ·· · · criturá. · Nó ;ist~rii~: ·dà·~Ôràlié:lád~ ~:ái '{fiii§!: pô?fulaJq_r.i~,"~,é jístrità~: ·c:on-: :'~·~·:< i ,..
lt?.-'.:'. i.·.,:· Estas palavras •São rigor6samente exatas. ,De~de que.'nãb ,pos- é . ~/':· ., teúdo da ··êlem~~dá;:·â}tíg9s:-c~mJç~çlrt-óti9s ·âefs•1pa'rf~s;.;'.mêi~"~r~ba-- .. ~--_-;·/·;
. ;·/.,_,~-_,~· ,_, :~ível evitarem-se; nas relações sociais, os conflítos,.o interêsse pt1blico, ·?.; ,, ,. tórios, provas p·re=-col:i~fituit:làs;;"ge·dgções·•)intagôciiêa·s·~dós-11tiQantes .. '·õ":_ ,::;
'Çp_·:"-• .... '. · o interêsse da ordem está em qüe os ,mesrrios,sejam solucionados da ;··:, Igualmente escrifa·deye·"s.!:!f 'a:aócurnent.ação~êle·.:ti:Jcfo q~anto· sê .., :,:-; .: •-:::
:::,\( ,:/·~: )j1àneira .mais pronta. A função da. justiça é, .acima de tudo, desobs- ,,, .. , . "<";<.-_ passa na audiência, os passc;,~·_e-~lem~ht~.s _)mp.or.tar.ites_tfa ~causa:.
~'.i> :;.;:-;~: !truir _o curso dos negócios que lhe vieram pedir solução para os seus · .- Mas a diferença entre um e outro s1stemà·'cons1ste em que no
; . \ :\·Jrppasses.- No processo escrito, a audiência .perde a in:iporfância que .,. : .;.·. R'rocessd escrito, a· escri_tura ."e ·a ;fo~ma 'das ~~duç_ões:\ no processo .'-· . ~

·. · f~~ià·:·si 'fosse ppssível tomar uma .decisão imediatamente após a pres- oral concentrado, a E;JScntura ·contem. apena·s o registro <las declara-
,.· ·: ·faç.ÕJfgas·:J>~Q.vªs. A ,ausência de uma norma de concentração permite ções ou dedüções qüe se vão fazer na áudiência. . _ .
:.~-·· · : _~ êia.~:.•~~- ,pa'r\t~f :p)~çarn suéessivame.nte outras provas, o que divide o
1 • •.
2:º) - 1mediatidade de relação entre o juiz e as pessôas cujas d.e~
;-._.:, ·.,. ~~- j:,rocesso p:r~~i_çc1.m~nte, em períod()s distintos e leva o juiz.a••só tomar claraéões lhe cabe apredar. · -·-' O juiz que deve pronunciar ·a sentençâ: ....
:~' .~- ·_: · ':tónliecimento. ·.d~s ·Ji;i.esl]lél~ m~it6 ~-~en:,pg: deP.oi;s· qµe.;forarri colhidas. · ·· · > é O ~esmo ·que a?sistiÚ ·ao desenrolar ·das .prova·s,. ,que. éntrou .:~m.. liga: ..
. . •',. .,. ...>·/ :,· ,._:._. ·:, ·-:· . .-.:·•:: ..,.· .' ._.,.._. .· . ,.. /· .... ·.,- . ' . . •,••. . iã, ...
·' ,·. .-,,, •.... ·''--· .,:--··'·'·:,· 'ª ,~ -... '-:· : · .• " ··: . . . ·..
·.. ~. ·,·:- .. >.'.':_:•_-~-~-~·:~
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...·.. .. : -- ,·,,.::-, ·- ,__,._ -·.: --~: ,~•- \.,:,i::~:.~:....:.:.:::'-..<~~~~~.\'.~_i::c..•·'"';
~;~_''-.. mitiu informar-se direta, realmente dos fatos e alegaçoes. Princ1p10 -~r/~\\{·'_:· processo; significar queda de cultura dos .ífos~o'sjújj:(;ls? 11< · .- ·. -.':?~· 5_º/?
..,,. . .. essencialmente ligado ao da oralidáde. , -7 t-; '',. -: . ·· Certamente, o que se teme é que, ~h~mad6 0;1t1àgisfrido:dó i,n~'.:;~·-;tit;
'd 3 ·º) p ·' de,np!idaqduee fe!s ·c,coªnsdeoquóe[ngcã·,ºa jduodsicdaon·,tse per~,m·et?,rdoos decorrer da .·...:._ -~:;:_.:_.,·:,_"., -_.';·: . :._ . ~:· _: _:-_:_~-~_: __-,':· _ ..·· dteri?r .ªd p~onunci ar-s; imediatamente nudma aúd idêricia. ·dp~ rfl.f'. soJy~~1~"',;i2(~
1 e. -·0- rmc1 10 . . . . . · 11
_ . .__ - _ e mc1 entes, que a, ocorrem no trato e uma eman a, -e es.-: r:rab: :Q<.,;::.:c:;;::·;:;
'
4.1 ) Cóncentração da causa em um único período ou debati- .. • possam ou não saibam fazer. E ainda que a oralidade degenere nqrr(;: t;:;.:.tl.:l
mento ~, a sef completado no ·menor número poss{vel de audiências :~f~! ··<;t· . torneio retórico, fastidioso e inútil, pela falta de conhecimentos 'gerais ;;:'3-~•i}'·;
. ,~.....:"-:· • ..-.:. pr_óximas un:râ.s_ ·.c1a:s .ou_tras:~ -~ Princíp[o essencia.! para/a abreviação e seguros das partes em litígio, inclusivé dos magistrados. .. - :·: f.;,~}.;
:; [f'.:,..:<. ~:'da. lide_: indispensável. paré! é! :êfi_ciênda _qos prec~dentes · É aquí - .. Mas, isso é uma especulação arbitrária. Porque, se êsses males·,--:~':.};~
J ~ffif·".,·; ... :àssfrialà·,CHlmiENDA -~·:.\1ue ~!rné'.1is fl.l.ricl~. se manifesta ª diferença existiriam na prática da oralidade, não podem deixar de existir na _~,_:.t;;~-i:'
. ·~{;'.l::~l~bfhi~o:J;rc,"c:ii?J.õ cirai é·_ó·_~scrlt<>, f:5oif-~ncil!~DJQ:aqt,.1ele tende necessa- .. prática do processo escrito. A verdade, porém, é que a cultura dos.: . :_;';;:,;;;
:-,,~:t:,:~riâ'rr1êríte"-a re'stringir~se-ém unia: ouº1{ni'p"qucas·.;àuaJên,clas.vi.~inhas, nas magistrados e advogados do interior está perfeitamente à altura das<"c/CY~t
'~['.'.t~:.''': ~q6~ii. Sé· desenvolvam todas as atividades: prób~sst.i~is/· 0 <r:i_ro~éSSO es- necessidades locais, Em regra, é me~mo superior a ess_as necessidades.,· _/:';kº~
t~-i'"-..?·· é:ritõ sé difunde, ao contrário, em uma iryfinita série âe fases, pouco . O_utro argumento é que a d_iversida__ de.· das Ól'.Qç.niZ:aç.·çé$.-" jL1di~iá~ _· .:;-=:){~i
i':'-;"\· importando que uma atividáde fique 'à grande distância de outra, .,.,. .·, - .. • - - ·. • . ~ . - ,_ · ....

m1~~~~z~;
il~--~:- decisão do mérito, os princípios da oralidade e da concentràção esta-
!~ •:~_-._\_· '-~~-~-_t:./ de co~dições não impdéddé sü6fstáridalm,énte; ?:~y.nd·i{bGr:~di?é!9~d-·'.pro~,1f--.}~fl(":}~

em 10::::sd~sn:::~::~ª:0::~~:~:-s:,ª:1~~:1~~:::i~:::;•:19%f1!!~!t 1i:s
riam por terra. A marcha do processo se interromperia aó sabor das · sua,1 visto que as ativi a es re ererites a pratica, ó..' ·o 190_ ecqr-r.eorY.s~·-,,,:,,;..-

~,' ~ i;t~t_:, partResumindo as vantagens' do .Sistema, clRi:


: e-·~

fj; ;~>;;.i-~
ij 1.º) . Q~_e. ~ process~ qr.aJ ~?1~úz,:a 1J1eno~.,:_dlà
CHIOVENDA aisióala:
t'ª~fos q '.nt,'.ímero -~e
;/'>\•. ·-:.:- <":_-.-
·;-. ~J-;i
ralizador, que assim se formula: a falta- de _prepáro-_dos juizes para de~·-_.:~

:~t ~ ;I!~~;;~z:-t-;i~:,~ºl1t~rw':i~irl~Ç:i!Jt!6ft~:~Tâ;:;:;t~t)~~r1~ti~1~s
/ ·: ' ::·.::-:\~":·•:,.:,.§ifr .'.Uii'}à auâ_i_l$_n]Si~~-iJ,rªfid? ·fiÚri:fé/o·,çl? _ql.léstões alimentadas pelo for-
i~~~~tb~!:. -1//:•:::< _·.
:··.".J ,_, ~; ., ·:.
,
~~d~r~mm~~ r~~íd~~~ ~!~ ::;~s p~:.;:~;d~u;::~e= ~~::~:X:\u;~~:~:~_:}?)~
to, corre-se o perigo de se sacrificar a segurança à rapidez. Assim, o ,' _- >}
;':( :; :I}?·:·_':- -:· · rnalismo do pfocêssô. :esq:itg tíesap)ré'ce,- e daí, a consequente redução processo estrito seria mais lento, porém mais digno d.e confiança 1 - -· :-·· :~ ::::.._~,,_~\
J. ~-:~ ->::•· ·•._de incidentes, impugnações e sentenças; 3. 0 ) • Que a proibição de · ,., · , d · .-. É ·.b.· · d.·. - <:..;;s---j
•- . .- · - este arçiumento pertence a mesma raça os anteriores, -a ·súr· Q\ ~;.,~"":-,.§·_~
:, ~!l-~:. ,i'-:. iél~e~te r
-_; ·;=-;,t~',\-~ _· impugnar _as)nterl9cyt_órias separadamente do mérito diminue nota-
:c13Ll~às ~?A a~elação; 4 .º)_ 2ue a Qbrigação _de resolver
;, t5t;:,,.. :: ~ _·.9~".. 1nt1 __ en es: em, au . 1enc1a, prossegum ó-se no mesmo ,_nstante no '{{
.. ;;
e ingênuo. Supõe que juizes e advogados só serão capazes de per{sar: :':;j\;
iuridicamente 'bem em. casa ou nos escritórios com a assistência da
livraria especializada. Hoje, o advogado, em seus trabalhos e razões, .. :~:.s7.:~
~- ~-.:.~:"'

fi: t-/:",_, ,trá_fo:•dq :hí'érito,:suprime a enorme quantidade de causas incidentais-. "" ··· cada vez discute raciocina e desenvolve os postulados jurídicos com :_• · (:?'
~ t_:.· ·· '. ii'qué o processo escrito dá forma de causas autônomas, quando nãb -•_;_· · menos independinda e personalidade. É um citar sem conta; Ún:i.··::> :J
, :::. · ;_· · ~são mais que col'ltróy_érsiasp 7rtencentes a uma causa única. ~--.\ luxo erudjto.-mais ou·menos barato, um esfôrço livre'sco pa_ra,d~sl~ro;.~ '::,.-'. r:\
5
;:, /{. :: CRíTICAs:'Ao _SISTEMA DA ORALIDADE' >.,," · · · ~-; ' b_ra(:jüi~e§, çle s,n_d~--~é!zões qÚe são· ,caJhamacó_~ i Qs_Jufie~ ·p:~gi3n, p:fr . :: . :~_.;::
.<.'. .
0

- ~· t-~2;,; . . ., lflesrna- n,oed.a,_ â~: õride :sêi,_tenç1:1s:gµ13, ~ão. tra_tadqs,,i: .. - .i,< .. :·~-_' -~ .. -- ·, < ~--,

~ \/~ ,: .. As críticas que entre n& surgiram e surgem ao sistema da ora li- · ,. · · · Àcredifó :çlU~·:(); seb,Ú.m~1tp_;d~_ii:,se}:iCÍ~â69a. ·pÓitarí_tó's .expe'riri,en~ .
r-:_..:.;, \:,?,~ -· dade pertencem a duas cafégorias: críticas de feição doutrinária e crí- .;;, .· ;. tado em face i:Jo p~~ce$~:'óyaJ,·y1ra d_essa'-;ri_ova situaç~ó oa_ra_ juizes-e· • ·•.
'., ·· · _ . ticas decorrentes de condições próprias ao nosso meio. _. . advogados: desenvolver. t::or:n mé!!Sc:éHJtonomra, -E!r:n: face· de casos con- ·· · ;,._.' :.
'.; (;-,:._ : Vejamos algUIJ1aS desta úlfima categoria. . ,:: . -·· .. ,; ·eretos, os princípios é às :norr:nas_ de> direito. 'Mas, isso nãb é coisa ...
. ;L/ Alega_-se que, sendo o Brasil país de grande heterogeneidade so- ( :- . ,. do outro mundo. O processo escrito creo_u â mania de citar, o exibicio-
. :: .' ~ · · .e" •c;ial,. física e econômica; e exigindo o sistema da oralidade nível. superior ·- · · nismo erudito, a superstiç_ão' .da autoridade, do trecho transcrito no
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1
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de cultura para ser praticado, êertamente êle daria. escassos, senãb. resul- '• -i · • oriQ'inal em carélcferes ostensivos. O 11rocesso oral creará o aroumen-
. < · ·_ fé)dos·negativos po,r todo o interior. O dr. BILAC PINTO rebate êsse , -tador, o au<:1, possuindo as tomadas de corrente do sistema iurídicb,.
· ., ·• -argw:nentõ,- yantajosamente, a nosso parecer. Pergunta êle: 11Si êsses :~ '· '"' -- 1 • saberá debater com proficiência e senso de medidâ o caso em Jitír,tir:,
11
.'- . juizes· fos·do intE!rior) são aptos-a desempenhar suas funções n'o regi- . ,, • . e formará aqueles iuhes de atenção treinada, de perceodíh a·pon-. ·
-: me :escrit<>, por qlle não· o serão· no oral?- Si O direito substantivo é ó \ · ta~a, ,c;fe comprée~são -~gLlda e· afinada. no hábito de raciocíni.o", com9,
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f ti1~ir ~~~~~~:~~. do Prof. OSCAR ::c:::.:A, devem ser os ju;zes do :
··:··S:>!
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i;;' \,~~?-"' O que af"fica .:epresenta apenas uma súmulOdo que é o atual T(it,'.'.,;;/f'<- . ;~··

~':rt fi:~:i--"(>processQ com_oó projeto do Código q~er qu: êle sej~. . . e_?e. -_:1\':·:;.?(:.-:
0
~:::::? -·,:, O proieto. leyo_ú _certam~nte, em_ cons1deraçao peculiaridades da ~·
(?t-':: =·· ~- i:lossá víd~( é orgàiíizàç_ãh ~ porém~ ~onstruiu-se na base dos princípios A. ORALIDADE .E A PROVA
• :,.,,,.. :,~.;_'._-_:_t;~_-·~:;.;_:::.~....·~,-·.;:. :._~_-.;_·.·____
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t_:_·~-~:~·:_~.:.1;,._~_-_·:~-:__; . . e:
·< ~ _ . ~--l~;;.::·~:•"clà;=:ôrá liclãdé; Põr-: isso; a·. exposiçãb· dêsses princípios mostra melhor
. . - f ;,_;-,j~-~;f.{.~~-:,mfl1i§ •:fúiidã'MJr5\iiis 'dc:VfuridpÍiàme'nto dó. prOCs!SSO, que se deseja '.'.,' . GIUSEPPE CHIOVENDA :-~-:._: ~~~t~·J
t(P: '5 ~ T~~:·:u:~-"ã,ãb.téfr~i,8'8.rasfr, do que a n'lãrá'transcriçãO 'de'aYtigOs dô _proj~to._.
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Dct Real Universidade de Roma "' -~, ',;_'" "':.--~
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~:. :·?; \J$;_~t :;:':.:.~·-. - ~ ÉnÍ _resumo, contra. a oráiida·de' militam.; entré nósí dois.~eritimen.: \.':·\i~
~}9 [{ti~}}:";t~ P~:~P5~~~~;:a ~o conservadorismo e da· insegurança das ~decisões ,-
:/;/:·, ,:. , ,:, O aparecimento desta Revista (1 ) - que, após_ a breve exis-:
:~_t_;.~_i::.:1. ,::.-.·-~.:~,.::_:•: tência dEl sua colega francesa_ ("Révue de P_roc;édúre, Ciy_i_le et Com~.:.\..:.(~'f~
0
me.rdªle~',: 1918. e _1_919)_. ,e a._;rnorte da. _mais Jçlos_à'-~~ohf(ade .alem~y:-!\~f.:;;
i~ .·.,u l?.:~Nk·:: O ~onservadorismo ·é de todos os tempos. Inovar é sempre incô- •· -_ ( '2éits.çbrift für., ~eµts_chet'} 2ivilpro_zess 11/_ que pub.Liçou- '48-;volurnes,j ~::'.~,;~~
''.::: ~-- , [/,::,··.-:::.·.:·modo para a maioria. Quanto à insegurança, não há nenhum sistema ':"f,~.;-:; ;~-._;.. entre 187;8 ;e-~ 1'92QT~'SifJiJ:1/,~oJ19-i,jqh9.ô/~• ~élffr_r\):a:r.:_i'ai.l'.t6h§qiia':9.ê;f>\:;-~
F,\·:·j ; ~~;}_ ., ; de julgamento capaz de só produzir de.cisões perfeitas. A justiça é ~;} \ J\:L, nossa ciênciá -.:- .coincide: --cqgf<urb_. pef.íõdct siDg,ÍJlâ/nii3~t? ,~ifíc..i l ''pâra~·~:;.<s'. ~}
~J.:.~.:;.~;. }~~}):}: ;~~i~i~ : ~~e~~~;:tre~. qualquer part~.. Qualquer que seja a maneira :_,~_:._-.i_!_·___·_Ji'.: \{t··_ todos nós, que, como estudiosos, 'rriagisfr'aâos/i,idVogádos óú cómpil~~,:~.. ~· \-2;
dores de leis, deve!TIOS ocupar-nos do processo éiv_il: · o· períÕ9ô:'~e·-:r -·./~

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::'.~~:f!e"á·segunda
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·

pois amissão
grande
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·-·- opsElrv_à ·a·gúclàmente .RAD BRU


Justiçado::0irêlté>/,send_Ô·a·primeira;·a
: •.·:·:_--,:_·_·_.:.,____
-·,:.,
: ''
Àliás, o objetivo principal da justiça, da o~ganização· judiciária de
um país não é 'da~dsente_nc.as perfeditas, i:nas sdimples mented d~r t~en-
•t~::>.,.·- . tenças. 0 que a v1 a sacra 1, antes e mais, na a, rec 1ama a Jus. iça,,
;<;..{:±'> . ~ que esta lhe ponha termo às lutas;•aos· confHtos, às ·demandas •e
r :...>'i-t,-'., 0 :~ ,Jsto··co;m presteza. Que êsse termo· seja.-~(jcist_o." -~ üm'a··questão· securi-
CH --
seguran-'
_
.
· :~
·.,-.-'_,;.~··.:.·.J_·
_
· ..-· . . ,·


renovação.

tiva e tiveram sua vida traçada pela ordem ·nova. Esta vem à luz ng_f'.' .: :":<..,
anos. trabalhosos da preparação, e assume, por isso, ao nascer, uma::,/-/?";
grave responsabilidade, ·que se propõe. levar a cabo, reunindo as fôrças :···•}/1
e conhecimentos de todos os competentes que tenham idéias claras, . ,º;,\~'.\
precisas e meditadas· sôbre o assunto, para concorrer à solução feliz · __.;,:_:\
-. -. _, :-,_ ~-;../1-;::_'f
· Outras revistas nasceram depois de uma grande reformâ ·i~gj~li-::.-:~~:0 ;J-::

1.
Li/\:>·.'_ ça jurídica, a paz":· _ · >> -~ _·· ·: ,·- · · . - · . . - do problema da reforma, e, antes que à. sua solução, à . s1,.1a exata ·,.· ,. :·.:::;
,, . . . ~ ~,.. :.:./::_:: . Isso· não qller di~~r, evid.eritemente; que o pr,ocesso não cerqúe posição. . r • • • - ·: •• './ : _ ' . . ,•.:,

É um problema que começa a pesar com a sua crescente obscuri- " ~(;.:'">:
#:;~X;; :;;~\:}:(:.}:rc~~~:r::~i:~f!t~ts·I~t!a~~u~;~~::n:~bd~s ~:~i~'õ~! pqa~= ~~:s~:s:: - _·-',;> ,-.- .. ·~ dade sôbre a condência jurídica do País. ~ , ~- .:
--~-,;.,-: ;' 1:.>\t ~-:-e inJllst~.$/re'tirçJá,.,fas é o que não se explica: pois a possibilidade de êrro 3_:f ~ Á tendência doutrinária que atraía o legislador italiano na dfreção :' ;_"'._ ':~·,:
:'. ~- ·_":'-"?: e-párcialidade, ..o· ,caráter, mais ou menos loté_rico, das sentenças, em do processo oral, como o métod:6 mais natural, mais simples e· meno51 · '.:' .~
~ · ;·· · ·.; :;hipótese alguma desaparecem. E ainda se agrava a situação, demoran- dispendioso de r1:solver as controvérsias, tendência ·que não. sómerité ·.-:_:_.. ·,
.~/- J. do-se a solução dos pleitos. seguia o exemplo. elas nações estrangeiras de .maior progres.só, hiaf;. ~ :;:..:: .
', ;~~;.._,:··.... · Ora, tanto o processo oral como o escrito oferecem. suficientes t~mbém remontava· às fontes mais puras de nossa histó.ria jurí~iç:~,;fgu~/.-'. ·,_;: J:·
~ ifY<.•,. garantias à segudrandça das decisões judiciais .dMas, a ex3érdiência mos- -~' 11~~-: r~.~?Jb.er;,90, ·~?e~é5~s :,e_rn_we .m~ i~: _n~t'n~r_()~~~':·'.~9!?_t1~?~~~~' nes.tés;\ . ·: :~' \-{
:.,_ ., i• : , tra que o méto o o processo escrito retar a a so1uça:o •. os p 1eitos, ult!mos .ten:ipq~, umª· r,esr.st'?_nctª tanto·,ma1sJor.rn1délvelfpQrque _te~ _p9r ,; : . - , \
· O: . faz a justiça demorada e complica i_nutilmente as _questões.· seu ·portá-bandeira :a MORTARA. ·Basta ·oonsiderar a :âütoddai:le ·do 'ce.- ;_ .. ~. \ .
1
lebre juristâ, para corriprééiid_er~~E(êiúe.a'.slia atituci~ t~rá po·r·eféito dl:l- ,.;;·~';;z.:
sori~n~a~:sempre n:i:élis os i~cer.fos,é _tóniar pérpJexàs mesmo a áiguns dos ., ',-:.>_\-'
part1dar1os da. orál.1âade. _· · -· _ . · , :, -.· .- ;
A mais recer:ite expréssêjo. dest~ resistênda é o discurso pronun- · •~~ ·.,:_ "'.,
dado .por MORTARA, no Senado, na sessâ!o de 24 de novembro de
,, 1923 {"Anais do Senado - Discussões", págs. 5.58 e segs.); discurso que·· .·~',
t : • i,.
._;.; -~-:/.!
(*). Da "REVISTA FORENSE", vol. 74, pág. 232. (1939). Tradução do Dr. OSVALDO. MAGON.
( 1) "Rivisla di Dirillci Process_uale Civile"; vol; I, parte 1.a, pág,· s.

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