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ISBN 978-65-88183-75-5
22-114587 CDD-028.5
Índices para catá1ogo sistemático:
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Você conhece Enedina, uma incrível brasileira,
Que cursou Engenharia e nisso foi pioneira?
Se sobre Enedina você quase nada ouviu,
É hora de descobrir o que ela construiu!
Escute com atenção para poder entender
E descobrir que Enedina tinha muito a fazer.
Nascida no Paraná, filha de uma lavadeira,
Formou-se em Engenharia e nisso foi a primeira.
No tempo de Enedina, que era negra e mulher,
Estudar Engenharia não era para "uma qualquer".
Era coisa de elite. De gente preta,jamais!
Mas Enedina seguiu sem achar nada demais.
De cabeça erguida ela conseguiu mostrar
Que mulher preta e sabida também podia estudar.
Foi exemplo de coragem e de força de vontade
ao estudar Engenharia numa Universidade.
E assim foi que Enedina se tornou a pioneira
Mulher preta e brasileira a se formar engenheira!
Com nome e sobrenome, fez obras de relevância
Mostrando sua grandeza e também sua importância.
E hoje agradecemos a essa grande mulher
Que fez obra construída ainda hoje de pé
E mostrou que a mulher
Pode estar onde quiser!
Enedina Alves Marques nasceu na cidade de Curitiba, no Paraná, e cresceu em unw tc1rnília pobre. Apesar das
dificuldades, ela entrou na Universidade Federal do Paraná para cursar Engenharia. A tui nll t?ra f ,~rmada somente
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por homens brancos, além de Enedina, que se tornou a primeira mulher negra formll,lL1
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E r:,Jt' • 1·1l1 no Brasil.
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l -~--~ • .:. Trabalhou no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná e fez rn u I t ,·, ~. ,.-it1: " • :\1íl res
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Você conhece o Kevlar? Parece coisa difícil,
Sabe quem o descobriu? , -~ião é tanto assim, não.
Foi uma grande cientista . .,ender como Stephanie,
Bem de longe do Brasil. r::studar com atenção.
Era Stephanie Kwolek ,,:.- que ela inventou
O nome dessa mulher. Você pode não saber.
E guarde bem o seu nome, Mas, olhando a sua volta,
Não é um nome qualquer. Está perto de você!
Foi ela quem descobriu O Kevlar está nas botas
Um polímero diferente E em nossas luvas também,
Que aguentava muito calor Nos barcos, nos aviões,
Por ser bem mais resistente. Até no celular tem!
Mais forte até que o aço, A ciência evoluiu
Dizem cinco vezes mais, Com o que ela descobriu.
Por isso da sua invenção E hoje com essa química
Não esqueceremos jamais. Fazemos criações mil.
Stephanie loulse Kwolek nasceu nos Estados Unidos. Ela estudou Qufmica e fota lnventora de uma
fibra muito resistente, conhecida como Kevlar. A sua invenção passou a s~r 4~ada no mundo inteiro.
Hoje o Kevlar é utilizado principalmente na fabricação de equipamentos de segurança.
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":~.aqueline e a Biomedi cina
JaqueUne Goes de Jesus é uma biomédica e pesquisadora brasileira. Ela estudou Biomedicina, que é a ciência -Mi
que investiga as doenças causadas por seres vivos, como as bactérias. Jaqueline integrou a equipe que fez o
sequenciamento genético do vírus causador da Covid-19, ou seja, revelou as características mais profundas do vírus.
E isso apenas dois dias depois da confirmação do primeiro caso da doença no Brasil!
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Dois mais dois, dizem , são quatro . Calcu lava trajetó rias,
Essa todo mund o sabe. Fosse em casa ou na rua,
Mas Kathe rine fazia conta Tanto que as suas conta s
Que na memó ria não cabe. Levar am o fogue te à Lua.
Pois o pensa mento dela Enfre ntou os preco nceito s
Era muito do veloz Por ser negra e mulhe r,
E fazia cada conta Mas vence u a todos eles
De pasm ar a todos nós. Como quem sabe o que quer!
Tama nho o seu racioc ínio Por isso hoje lembr amos
E a sua intelig ência , Do nome de Kathe rine,
Que fez muito pelo mund o Que nos deixo u um legad o
E para toda a ciênci a. Para segui rmos bem firmes !
Segenet Kelemu estudou Biociência, que é a ciência que estuda os seres vivos. Segenet ficou
conhecida por sua pesquisa sobre doenças que afetam as plantas. Ela e sua equipe têm contribuído
para melhorar as condições agrícolas no mundo todo.
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. ,tv1arinalva e o es tu do da vi da
Brasil,
Na alde ia Pak uera , no mei o do noss o
sorr iso gen til
Nas ceu uma men inin ha com um
s não se viu.
Que veio mud ar o mun do com o ante
um céu anil,
Indí gen a da cor do fogo , de um sol e
il.
Que ria sair da alde ia e con hec er o Bras
para o alta r,
Men ina da sua gen te, ia logo
ro aind casar".
a
Mas a nossa indí gen a disse: "Nã o que
o des afio ,
Con hec er a cida de gran de foi um outr
frio.
Tem ia pass ar peri gos, vive r a fom e e o
ôs a enfr enta r
Mas cria da na alde ia, se disp
estu dar.
E con hec er outr as terra s para a Biol ogia
cora gem ,
Na bag age m ela traz ia, além de mui ta
ho verd ade .
A fé e a esp eran ça de faze r do son
dific ulda de,
Sua estr ada não foi fácil e enfr ento u
ta von tade .
Che gou a não ter o pão e pas sou mui
idad e,
Teve que ser mui to fort e dian te da real
uaç ão
Mas ven ceu e con quis tou a sua grad
em ação .
E hoje ela con tinu a com o seu son ho
dua ção
Mar inal va seg ue ago ra rum o à pós -gra
ulho da naç ão!
Para, em mai s uma ave ntur a, ser org
na mão ,
Hoje ela nos acen a, com seu dipl oma
ista dele não !".
Dize ndo : "Se tem um son ho, não des
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Nise da SUveira foi uma médica brasileira que estudou Psiquiatria, a ciência que trata de problemas da mente. Nise era -Mi
contra tratar os pacientes com força ou violência e preferia o uso de tratamentos mais leves, como a arte e a pintura.
O seu amor pela ciência e pelos pacientes fez o seu trabalho ser reconhecido no mundo todo.
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1 e e a. E_~~i';ffl'll~9. , •
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: Yvonne L~ra c1a Costa, mais c~nhecida como Dona Ivone Lara, formou-se em Enfermagem e Serviço Social e trabalhou
rr como enf~rmelra·p~':}! mais diinta anos. Ela atuou ao lado da médica brasileira Nise da Silveira. Além disso. Ivone
era
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!l_uma verdadeira artlsta;e fez s~f.efso como cantora e compositora de grandes sambas, como ·sonho meu· e ·Acreditar·.
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Vem de Duque de Caxias, Em um lugar bem profun do,
Na Baixad a Flumin ense, Mas teve que aparec er.
Cidade de tanta gente O nome era racism o,
Que ficou muito conten te Que Nina vem comba ter.
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Flávia Martins de Carvalho é juíza de direito no Tribunal de Justiça de São Paulo e juíza auxiliar no Supremo Tribunal •
Federal. Mul her preta e pobre da Baixada Fluminense, região periférica do Rio de Janeiro, além de juíza, to~o~-se
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escritora, pesquisadora, professora e palestrante nas áreas• de Direito e Literatura, Raç<;i,· Genero e Teoria . .
Jund1ca.
Atuou como coordenadora adjunta do Fórum de Grupos de Pesquisa em Direito Ctinstitµci(?!lOf e Teoria,~o Direito
2011 2014
de ª • É conselheira consultiva do Instituto Brasileiro de.DÍrêito:dêifC.tl;ça e d~ Adolescelndte
(no período
IBD , •• , ·M'.l"~~
. CRIA-ABMP). Formada em Comunicação Social e em Pireito)'é'.m_e~tra~em Direito ~ela [!navers . a
~.\. ~ - id de F.edera
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• (UFRJ) e doutorando em Filosofia e Teoria Geral .do
R'º.de Janeiro • •~'
• Ol_r'e1to,~ela . .
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·J?aúlo ,.
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Part1c1pou do Grupo de Trabalho sobre Questões Raciais no âmblt~ )1ó'/,~11er. ~utlkiârlà, instituído peliº:'1;LJ Nt
I s Negros (Eruv.
Nacional de Justiça 'CNJ) I t
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Clona e Juízas e Juízes contra o Racismo e todas !IS ti/rmas de,!)l~çriminaçao • o1>er ..
xx1• (2011) e Os ....
coordenadora ad,unta d Ob " .....,,.,-~ 1sa-.P.'.õ:J" r.
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