Texto 2: questões 3 e 4 Existe você, eu e a nossa relação. O vínculo
As Amazônias entre nós é algo diferente de uma simples Esse tapete de florestas com rios azuis que somatória de nós dois. os astronautas viram é a Amazônia. Ela Nessa proposta de casamento, o que é meu cobre mais da metade do território é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é brasileiro. Quem viaja pela região não nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que cansa de admirar as belezas da maior hoje buscamos, a de preservar a floresta tropical do mundo. No início era individualidade sem destruir o vínculo assim: água e céu. afetivo. Tenho que preservar o meu eu, É mata que não tem mais fim. Mata meu processo de descoberta, realização e contínua, com árvores muito altas, cortada crescimento, sem destruir a relação. Por pelo amazonas, o maior rio do planeta. São outro lado, tenho que preservar o vínculo mais de mil rios desaguando no Amazonas. sem destruir a individualidade, sem me É água que não acaba mais. anular. SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. (MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. )
Texto 3: questão 5 Texto 5: questões 8 e 9
A velocidade do cérebro Alma carioca com influência norte- Quando uma pessoa queima o dedo, a dor americana, é assim que podemos definir é um sinal que o tato envia ao cérebro. essa manifestação artístico-musical, que se Este, por sua vez, transmite outro sinal aos solidificou no nosso país no final dos anos músculos, que reagem afastando a mão do cinquenta. fogo. A velocidade de circulação dessas Com sua maneira peculiar de “cantar mensagens surpreende: elas viajam a falando”, traço marcante herdado do jazz 385km/h, mais rápido que um carro de americano, [...] encantou o Brasil com o seu Fórmula 1. jeito novo de tocar. “curiosidade”, retirada do Coquetel – Grande Titã, nº 180. Hoje, ela é um dos gêneros musicais Texto 4: questões 6 e 7 brasileiros mais conhecidos mundialmente, Atualmente, após todas essas experiências, particularmente eternizada por ícones eu sinto as pessoas procurando outro tipo como João. Gilberto, Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e Luiz de equação: 1+1=3. Para a aritmética ela Bonfá. pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Texto 6: questões 10, 11 e 12 Também foi vetado. A tartaruga e a lebre VERÍSSIMO, Luís Fernando. O juiz. In: O cachorro que jogava na ponta A lebre estava caçoando da lerdeza da esquerda. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010. p. tartaruga. A tartaruga se abespinhou e 40-42. Fragmento. desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito sabida e correta. A tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou assustada e correu como louca. Na linha de chegada, a tartaruga esperava a lebre toda contente. Devagar se vai ao longe. BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes.
Texto 7: questões 13, 14, 15
O JUIZ Houve uma reunião do Moreirão e do Moreirinha comigo e com o Orlandinho, três dias antes do jogo, para tratar de um assunto importante. Quem seria o juiz? Quem apitava os jogos do Universal, normalmente era o seu Bruno, da farmácia. Mas o seu Bruno da farmácia não era de confiança. Às vezes se distraía, uma vez saíra no meio do jogo, dizendo “Continuem, continuem”, para ir à farmácia dar uma injeção, e confessava que não gostava de marcar pênalti. “Não sou de dar pênalti”, dizia, como se fosse uma prova de bom caráter. Dava injeção sem dó, mas não dava pênalti. O seu Bruno da farmácia não servia. Propus o coronel Demétrio que gostava de assistir aos jogos no campinho, parecia conhecer as regras de futebol e, como militar, imporia respeito dos dois lados. – O quê?! – disse o Moreirão. – O coronel Demétrio mal pode caminhar! – Ele não precisa se mexer muito. – Duvido que ele ainda possa soprar um apito! – Está certo – concedi. O coronel Demétrio também foi vetado. – E o Lúcio? [...]