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TEMPLOS
ORIGEM E FUNÇÃO
Na época primitiva – Ausência de edificação religiosa autônoma
Sacrifícios e cultos ao ar livre ou no palácio
Período homérico – Templos abrigam imagens e objetos de culto
Os sacrifícios e cultos eram ao ar livre
TIPOS DE TEMPLO
TEMPLOS – CLASSIFICAÇÕES
Quanto à forma:
In antis
Antas duplas
Próstilo
Anfipróstilo
Períptero
Díptero
Monóptero (tholo)
Polimorfos
UNAMA – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA, DO URBANISMO E DO PÁISAGISMO I
PROFA. HELENA LÚCIA ZAGURY TOURINHO
UNIDADE 2: GRÉCIA ANTIGA
TEMPLOS – EVOLUÇÃO
ALTARES
EXEMPLOS
TEATROS
FUNÇÕES: 1º.o culto religioso, depois apresentação de dramas e comédias
Era um espaço telúrico (integrado ao mundo e à paisagem), que provocava no
espírito do espectador:
“a presença do infinito dentro de uma ação materialmente limitada”
(JOÃO BOLTSHAUSER, p. 1023)
PRINCIPAIS TEATROS GREGOS:
Dionísio em Atenas (sul da acrópole).
Epidauro de autoria de Policleto
(o mais perfeito para os gregos = 14.000 p.)
Delfos, no recinto de Apolo
Siracusa, Segeste e Taoormina (na Sicília)
OS COMPONENTES BÁSICOS:
Orquestra:
Local de danças rituais, apresentações dos corais
recitantes representações de dramas e comédias.
TEATRO DE DELFOS
Koilon ou theatron
Parte reservada ao público
Situada em volta da orquestra, no sopé de
uma montanha.
Composto por:
Diazoma e diazomata - passagens
horizontais
Kérkides - passagens radiais
Poédria - locais de honra na fila inferior
do koilon, Podiam ter poltronas
talhadas na pedra.
Skene ou cena
Separa a orquestra da parte posterior
Indica o lugar para a entrada dos atores.
Proskenion ou proscênio
Altar
Lugar de realização de sacrifícios
Depois mudou para a borda da orquestra sendo depois separado desta.
Vasos acústicos:
Colocados em nichos sob os assentos para reforçar a voz dos atores
UNAMA – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA, DO URBANISMO E DO PÁISAGISMO I
PROFA. HELENA LÚCIA ZAGURY TOURINHO
UNIDADE 2: GRÉCIA ANTIGA
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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA, DO URBANISMO E DO PÁISAGISMO I
PROFA. HELENA LÚCIA ZAGURY TOURINHO
UNIDADE 2: GRÉCIA ANTIGA
STOAS
FUNÇÕES:
Abrigar os cidadãos do sol e da chuva
Abrigar atividades terciárias (comércio, galerias de arte, instituições, etc.)
EVOLUÇÃO:
Surgem no séc. VII aC nos santuários como longas e estreitas galerias, abertas em um
dos lados maiores e providas de colunas.
No séc. V aC adquirem importância e são construídas em volta das ágoras
Tornam-se grandes edifícios sendo construídos com vários ambientes e andares.
No período helenístico contornam parte da agora podendo assumir as formas de “I”, de
“L” de “U” e, muito raramente, cercar o perímetro todo da ágora
COMPONENTES:
Galeria coberta (única ou com três naves)
Colunata interna
Lojas ou galerias em uma ou duas fileiras
Modelo de Pérgamo:
Térreo livre com aberturas para o exterior
Lojas no térreo e/ou pavimento superior
EXEMPLOS:
Stoa de Atalo em Atenas ( 140 AC)
Stoa da agora de Assos (séc. II aC)
Stoa de Antígono em Delos (254)
Stoa de Felipe II em Megalópolis (340-330)
PROPILEUS
DEFINIÇÃO
Pórticos ou pequenas edificações localizadas
nas entradas de santuários ou grandes edificações
EVOLUÇÃO
Primeiro: portas de madeira
aberturas reforçadas por pilares
Depois – volume independente
COMPONENTES:
Pórticos anterior e posterior com colunas
Muro central com porta(s)
Frontão triangular na fachada principal ou lateral
Arquiteto: Menesicles
Características gerais
Muda a concepção de propileu
Edificações laterais
Monumentalidade
Acesso em zig-zag
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA, DO URBANISMO E DO PÁISAGISMO I
PROFA. HELENA LÚCIA ZAGURY TOURINHO
UNIDADE 2: GRÉCIA ANTIGA
BULEUTERION
FUNÇÃO
Local de reunião de magistrados ou sede da assembléia consultiva
O GINÁSIO E A PALESTRA
FUNÇÕES:
Local para educação física e intelectual
GINÁSIO:
Compreende um conjunto de campos, pistas, galerias e edifícios anexos, sendo o
principal a palestra.
HABITAÇÃO
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
A ênfase nas edificações religiosas torna lenta a evolução das residências
Pouco interesse dos historiadores pela arquitetura das habitações
PERÍODO ARCAICO
Ambientes agrupados em torno de um pátio interior adaptando-se de forma acidental aos
lotes e à topografia
PERÍODO CLÁSSICO
A emergência de tipos básicos de habitações com a difusão do urbanismo baseado em
traçados regulares de quarteirões e lotes
a permanência da tradição egéia antiga com variações livres