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Como declarar

investimentos no
Imposto de Renda?

Um guia para
não errar na
declaração
de pessoa física.
Sumário:

Introdução............................................................................ 03
Como funciona o Imposto de Renda?................................................... 04

Quais investimentos precisam ser declarados?.............................. 05

Como declarar investimentos no IR?.................................................... 06

Renda fixa............................................................................ 07
Como declarar investimentos de renda fixa?.................................... 07

CDB.................................................................................................................... 08

LCI e LCA.......................................................................................................... 09

CRI e CRA........................................................................................................ 10

Debêntures...................................................................................................... 11

Tesouro Direto................................................................................................ 13

Renda Variável.................................................................... 14
Ações................................................................................................................. 15

ETFs.................................................................................................................... 19

Fundos Imobiliários (FIIs)........................................................................... 21

Fundos de Investimento............................................................................. 22

Previdência Privada..................................................................................... 24

Conclusão........................................................................................................ 27

Sobre o Daycoval.......................................................................................... 28

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Introdução

Mais do que uma forma de evitar problemas


com o Leão, entender questões tributárias e saber
declarar os seus investimentos no Imposto de
Renda influencia diretamente na rentabilidade
da sua carteira.

Produtos, prazos, lucros e prejuízos se combinam


e traçam os mais variados cenários quando o
assunto é cobrança de impostos. A tarefa envolve
muitas normas e regras e pode ser complexa para
quem não tem familiaridade com o tema.

Esquecer ou declarar errado um investimento


realizado no ano anterior pode causar uma boa
dor de cabeça. Pensando nisso, preparamos este
guia com todas as informações que você precisa
para declarar diversos tipos de investimentos
no seu IR.

Boa leitura!

03
Como funciona o Imposto de Renda?

Com certeza, você já ouviu falar no Imposto de Renda.


Mas você sabe como ele funciona? O Imposto de Renda
é um tributo federal que deve ser declarado anualmente.
Seu objetivo é medir o crescimento econômico do país,
além de identificar como o patrimônio das pessoas foi
constituído e o destino dos recursos.

Além do recebimento de salário, há uma série de outras


situações que resultam na obrigatoriedade da declaração
do IR, inclusive a realização de operações na bolsa de valores
cuja soma de vendas, durante o ano calendário, seja superior
a R$40.000,00 ou com apuração de ganhos líquidos sujeito à
incidência de imposto.

A declaração também serve para identificar se, durante o ano,


o contribuinte pagou imposto além do necessário e, nesse
caso, deve receber uma restituição, ou, se pagou menos do
que deveria, precisa pagar um valor extra.

04

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Quais investimentos precisam ser declarados?

Quem se enquadra nas regras de obrigatoriedade do


Imposto de Renda, como atingir determinadas faixas
de renda ou operar acima de R$40.000,00 em alienações
na Bolsa de Valores (ou com apuração de ganhos líquidos
sujeito à incidência de imposto), deve declarar todos os
investimentos, de todas as classes, que estavam na
carteira no ano anterior, ainda que o produto seja isento.
Os ativos devem ser discriminados em áreas específicas
da declaração e, quando há incidência de imposto,
a alíquota varia de acordo com o tipo de investimento
e o prazo. Muitas vezes, especialmente na renda fixa,
a cobrança é feita de acordo com a tabela regressiva
do IR. Portanto, investimentos de médio e longo prazo
costumam ter menos incidência de imposto.

Confira a tabela:
Investimentos / Dias Alíquota

até 180 dias 22,5%

de 181 a 360 dias 20%

de 361 a 720 dias 17,5%

acima de 720 dias 15%

Vale lembrar que o IR é cobrado apenas


sobre os rendimentos do seu investimento
e não sobre o total aplicado.

05

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Como declarar investimentos no IR?

De forma geral, declarar investimentos no Imposto de


Renda exige atenção, mas não é algo muito complexo.
Em determinados ativos, o imposto é recolhido na fonte,
no momento do resgate. Em outros, é preciso apresentar
os dados na declaração para fazer o acerto com o Leão.
Para preencher as informações sobre os seus investimentos
na declaração do IR, você deve ter em mãos o informe
de rendimentos, documento fornecido pelas instituições
financeiras por meio das quais você investiu. É no informe
que você encontra todos os dados que devem constar
na sua declaração.

Importante! Os códigos mencionados neste guia são


baseados na DIRPF do ano calendário de 2021 e podem
ser alterados quando o novo programa for liberado.

No Daycoval, você pode obter o informe de rendimentos


pelo site ou pelo chat com a Dayane:

> Opção conta corrente


> minha conta
> Informe de Rendimento.

Clientes com conta encerrada podem fazer a


solicitação diretamente pelo e-mail:
daycoval.digital@bancodaycoval.com.br

Lembre-se: em todas as informações de Bens e Direitos é


necessário indicar se a titularidade é do próprio declarante
ou de algum dependente.

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Renda
Fixa

Como declarar investimentos de renda fixa?

No caso da renda fixa, em boa parte dos produtos,


a cobrança do IR é feita de forma automática pela
instituição financeira no momento do resgate. Alguns
títulos são isentos, mas, ainda assim, devem constar
na declaração. Veja a seguir os detalhes de cada
produto:

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CDB
O Imposto de Renda do CDB é retido na fonte, ou seja,
no momento do resgate. Sendo assim, você não precisa
se preocupar com o recolhimento do tributo, mas deve
incluí-lo na declaração do IR seguindo os passos abaixo:

Clique na aba “Bens e Direitos”;

Clique em “Novo” e selecione o grupo “04 - Aplicações


e Investimentos”, o código “02 - Títulos públicos e
privados sujeitos à tributação (Tesouro Direto, CDB,
RDB e Outros)”;

Preencha a página com o CNPJ da instituição


financeira que emitiu o Bem em seu Informe de
Rendimentos. Na parte de discriminação, informe
o tipo de título, o nome do emissor e valores;

Digite o saldo dos investimentos entre 31/12/2021 e


31/12/2022, seguindo o informe de rendimento;.

Para informar os valores dos rendimentos, clique na


aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/
Definitiva” e, em seguida, no código “06 – Rendimentos
de aplicações financeiras” e insira nome, CNPJ da fonte
pagadora e valores ou na aba do “Bem” informado
clique em “Informar Rendimentos Exclusivo” para
atrelar o rendimento ao ativo;

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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LCI e LCA
LCI e LCA são investimentos isentos de Imposto de Renda.
Esse benefício fiscal é um dos maiores atrativos desse tipo
de aplicação. Mas isso não anula a necessidade de incluí-
los na declaração anual de Imposto de Renda.
Veja como fazer:

Clique na aba “Bens e Direitos”;

Selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos”


e o código “03 – Títulos isentos de tributação”

Informe o CNPJ da entidade constante no Informe


de Rendimento. Na discriminação, informe o tipo
de título e emissor.

Nas colunas, digite o saldo dos investimentos entre


31/12/2021 e 31/12/2022, seguindo o informe de
rendimentos;

Para informar os valores dos rendimentos, clique


na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/ Definitiva” e, em seguida, no código “12
– Rendimentos de cadernetas de poupança, letras
hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e
imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis
do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)”e insira
nome, CNPJ da fonte pagadora e valores. Ou na aba
do “Bem” informado clique em “Informar Rendimento
Exclusivo” para atrelar o rendimento ao ativo.

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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CRI e CRA
Assim como LCI e LCA, os papéis de CRI e CRA também
são isentos de Imposto de Renda, mas devem ser incluídos
na declaração anual. O passo a passo é o mesmo:

Clique na aba “Bens e Direitos”

Selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos”


e o código “03 – Títulos isentos de tributação”;

Informe o CNPJ da entidade constante no Informe de


Rendimentos. Na discriminação, informe o tipo de
título e o emissor.

Nas colunas, digite o saldo dos investimentos entre


31/12/2021 e 31/12/2022, seguindo o informe de
rendimentos;

Para informar os valores dos rendimentos, clique


na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/ Definitiva” e, em seguida, no código “12
– Rendimentos de cadernetas de poupança, letras
hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e
imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis
do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI)” e insira
nome, CNPJ da fonte pagadora e valores ou na aba
do “Bem” informado clique em “Informar Rendimento
Exclusivo” para atrelar o rendimento do ativo;

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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Debêntures
Esses títulos de crédito emitidos por empresas são
divididos em dois tipos: debêntures comuns – que são
tributados e seguem a tabela regressiva, e debêntures
incentivados – que são isentos. Veja como declarar
cada uma:

Debêntures comuns

Clique na aba “Bens e Direitos”;

Selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos”,


o código “02 – Títulos públicos e privados sujeitos à
tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e Outros)” e
clique em “Novo”;

Informe o saldo dos investimentos entre 31/12/2021 e


31/12/2022;

Preencha a página com o CNPJ da instituição


financeira responsável pelo título. Na parte de
discriminação, informe o nome do emissor;

Para informar os valores dos rendimentos, clique


na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação
Exclusiva/Definitiva”, no código “06 – Rendimentos
de aplicações financeiras”, indicando o nome e o
CNPJ da fonte pagadora e valores ou na aba do
“Bem” informado clique em “Informar Rendimento
Exclusivo” para atrelar o rendimento ao ativo;

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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Debêntures incentivados

Clique na aba “Bens e Direitos”;

Selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos”,


o código “03 – Títulos isentos de tributação” e clique
em “Novo”;

Na discriminação, informe o nome e o CNPJ da


instituição financeira na qual a operação foi realizada;

Nas colunas, digite o saldo dos investimentos entre


31/12/2021 e 31/12/2022, seguindo o informe de
rendimentos;

Para informar os valores dos rendimentos, clique na


aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, com
o código “26 – Outros”, indicando o nome e o CNPJ
da fonte pagadora e valores ou na aba do “Bem”
informado, clique em “Informar Rend Isentos” para
atrelar o rendimento ao ativo;

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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Tesouro
Direto
O Tesouro Direto é um título muito popular, tanto entre
investidores iniciantes, como entre os mais experientes
que buscam diversificação. Nesta aplicação, o IR é retido
direto na fonte, no momento do resgate ou vencimento,
seguindo a tabela regressiva. Confira o passo a passo
para fazer a declaração:

Clique na aba “Bens e Direitos”;

Selecione o grupo “04 – Aplicações e Investimentos”,


o código “02 – Títulos públicos e privados sujeitos à
tributação (Tesouro Direto, CDB, RDB e Outros)” e
clique em “Novo”;

Informe o saldo dos investimentos entre 31/12/2021 e


31/12/2022;

Preencha a página com o CNPJ da instituição


financeira responsável pelo título. Na parte de
discriminação, informe o título e o nome do emissor;

Para informar os valores dos rendimentos, clique na


aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/
Definitiva”, no código “06 – Rendimentos de
aplicações financeiras”, indicando o nome e o CNPJ
da fonte pagadora e valores;

Repita o procedimento para cada título que possuir.

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Renda
Variável
Para quem investe em renda variável, como Ações, FIIs, ETFs e
outros, o acerto de contas com o Leão exige ainda mais atenção,
já que, em muitos casos, é preciso realizar o cálculo do imposto
devido e fazer emissão e pagamento do Documento de Arrecadação
de Receitas Federais (Darf). Além disso, cada ativo tem definições
diferentes para a cobrança e declaração do imposto.
Está obrigado a apresentar Declaração Anual de Imposto de Renda
quem teve operações de venda na bolsa de valores, de mercadorias,
de futuros e assemelhadas cuja soma, durante o ano calendário,
seja superior a R$40.000,00 ou com apuração de ganhos líquidos
sujeito à incidência de imposto.
Por fim, a Receita Federal informou que haverá mudanças no novo
Programa a ser disponibilizado em 15 de março de 2023: a Ficha
de Bens e Direitos solicitará código de negociação para os bens
negociados em bolsa.
Confira os detalhes:

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Ações
A partir do ano calendário 2022 (exercício 2023), a regra
de obrigatoriedade de apresentação de Declaração por
quem investia nesse tipo de ativo mudou; há um teto limite
de operações de alienação que deverá considerar não
somente ações, mas todos os tipos de ativos negociados
em bolsa de valores e assemelhadas, tais como Fundos de
Investimento Imobiliários, ETFs, etc.
 
Agora apenas os investidores cuja soma de operações
de venda na bolsa de valores, durante o ano calendário,
seja superior a R$40.000,00 ou com apuração de ganhos
líquidos sujeito à incidência de imposto está obrigado a
apresentar a Declaração Anual de Imposto de Renda

Normalmente, quem investe em ações e tem lucro paga


o IR mensalmente por meio de um Darf. A alíquota é de
15% para operações comuns e swing trade e 20% para
day trade. O pagamento deve ser feito até o último dia útil
do mês seguinte e o Darf fica disponível no site da Receita
Federal.

Se em algum mês você tiver prejuízo, não é necessário


pagar o IR e você ainda fica com uma espécie de crédito
tributário para os próximos meses. Contudo, esse prejuízo
deverá ser informado na declaração.
A cada operação na Bolsa, ocorre o recolhimento
automático de 0,005% do valor da venda das ações.
Essa é uma taxa simbólica para sinalizar a transação para
a Receita Federal e depois é descontada do valor devido.
A boa notícia é que nem todas as operações de ações são
tributadas. Se a soma das vendas dos papéis for menor
que R$ 20 mil no mês, há isenção de IR, com exceção das
operações de venda day trade.

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Há três situações relacionadas a ações que devem ser
declaradas no IR. A primeira é a quantidade de ações
presentes na sua carteira no dia 31 de dezembro do
ano anterior. A segunda são as negociações realizadas
no período. Por fim, a terceira é a declaração dos
dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

Declaração das ações em carteira

Clique na aba “Bens e Direitos”;


Se já fez declarações de ações anteriores, clique
em “Editar”. Se for a primeira vez, clique em “Novo”;
Para cada ação em carteira, você deve preencher
os seguintes campos:

Código do bem declarado. Escolha o grupo 03 -


Participações Societárias, código 01 - Ações (inclusive
listadas em Bolsa). Em seguida, preencha o CNPJ da
empresa emissora;

Discriminação das ações. Declare a quantidade de


ações em carteira, o nome da empresa e o ticker
utilizado na bolsa;

Valores das ações. É necessário informar o preço


médio de compra dos papéis, e não a cotação no
momento da declaração ou no último dia útil do ano.

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Declaração das ações negociadas

Todas as negociações de ações realizadas no ano devem


ser declaradas, até mesmo as que não foram tributadas.

Negociações isentas

Clique na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”;


Clique em “Novo” e preencha as informações da venda;
Selecione a opção “20 – Ganhos líquidos em operações
no mercado à vista de ações negociadas em bolsas
de valores”;
Informe o valor total do ganho de capital.

Negociações com pagamento de IR

Clique na aba “Renda Variável” e selecione “Operações


Comuns/Day Trade”;
Escolha entre as opções “Mercado à vista – Ações”,
“Operações Comuns” ou “Day Trade”;

Para cada mês, informe o valor do lucro ou prejuízo obtido


com as operações. Digite 0 nos meses que não tiveram
operações ou quando ficaram abaixo de R$ 20 mil.
As despesas efetivamente destacadas na nota de
corretagem ou no extrato da conta corrente para
a realização de operações de compra (corretagem,
emolumentos, etc) podem ser consideradas na apuração
do ganho líquido, sendo acrescidas ao preço de compra
e deduzidas do preço de venda dos ativos;

No fim de cada mês, clique em “Consolidação do Mês”,


confira a alíquota no campo “Imposto a pagar” e informe
o valor pago no Darf em “Imposto pago”;

Para deduzir o IR retido na fonte, lance os valores em


“IR fonte DayTrade no mês (operações Day Trade)”
ou “IR fonte (Lei nº 11.033/2004) no mês (operações
normais)”.

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Declaração de dividendos

Clique na aba “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”


e selecione o campo “09 – Lucros e dividendos recebidos”;
Clique em “Novo” e informe o valor recebido e o nome da
companhia pagadora, além de informar se é do titular ou
do dependente;

Repita a operação para todas as ações da carteira.

Declaração de juros sobre capital próprio

A diferença entre o dividendo e o JCP é que este último


é tributado em 15% na ocasião do depósito. Como a
tributação é exclusiva na fonte, há uma ficha específica
para essa declaração.

Clique na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação


Exclusiva/Definitiva”, no campo “10 – Juros sobre capital
próprio”;

Informe o titular, nome da empresa pagadora, CNPJ e valor


para cada ação que recebeu JCP;
Repita a operação para todas as ações da carteira.

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ETFs
No caso dos ETFs (Exchange Traded Funds), o IR é
cobrado apenas quando o investidor tem lucro com
a venda do papel.
Existem ETFs de renda fixa e renda variável e ambos
precisam ser declarados. Nos ETFs de renda fixa, o IR
é retido na fonte, ou seja, não é preciso pagar o Darf.
A alíquota varia de acordo com o prazo médio dos
títulos que compõem o ETF, seguindo a tabela abaixo:

Duração Alíquota

Igual ou inferior a 180 dias 25%

Entre 181 e 720 dias 20%

Superior a 720 dias 15%

Já para os ETFs de renda variável, há uma alíquota fixa


de 15% sobre o ganho de capital com a operação. Ao
contrário das ações, não há isenção para vendas abaixo
de R$ 20 mil.

A declaração de ETFs funciona da mesma forma que a


de ações. Tanto a posse como os rendimentos dos ativos
devem ser declarados. Veja o passo a passo:

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Declaração dos ETFs em carteira

Clique na aba “Bens e Direitos”; Selecione o grupo


“07 - Fundos” e depois o código “09 – Demais Fundos
de Índice de Mercado (ETFs)”. Clique em “Novo”;
Digite o CNPJ da instituição financeira que faz a
administração do ETF;

Na discriminação, escreva os dados do ETF da seguinte


forma: “ETF – Nome do ETF – Número de cotas”;
No campo “Situação 31/12/21 e 31/12/22”, insira o valor
de aquisição do ETF em questão. Considere os custos
de corretagem.

Declaração dos lucros e prejuízos com ETFs

Na aba “Renda Variável”, escolha a opção “Operações


Comuns/DayTrade”;

Em todos os meses com venda de ETF, informe o lucro ou


prejuízo da operação, em “Mercado à vista – Ações”;
Acesse o quadro “Consolidação do Mês” e preencha o
campo do IR retido na fonte e do imposto pago no Darf.

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Fundos
Imobiliários
(FIIs)
Os Fundos Imobiliários são conhecidos pela isenção do
Imposto de Renda. Contudo, ainda que isentos, esses
ativos também devem constar na declaração do IR, desde
o investimento atual até o ganho de capital. Veja como
fazer:

Clique na aba “Bens e Direitos”. Selecione o grupo


“07 - Fundos” e depois o código “03 – Fundos Imobiliários
(FIIs)” e informe o saldo;

Na discriminação, indique a instituição financeira


administradora do fundo, CNPJ e quantidade de cotas
e o titular;

No campo “Situação 31/12/21 e 31/12/22”, inclua os


valores das cotas que constituíam seu patrimônio nessas
datas. O valor informado deve ser aquele decorrente do
custo médio de aquisição das cotas e não pelo valor
de mercado;

Para declarar os dividendos dos FIIs, clique na aba


“Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, no código
“26 – Outros” e insira o valor;

Ainda, caso haja negociação de cotas no período, o lucro


ou prejuízo deve ser informado na aba “Renda Variável”,
em “Operações Fundos de Investimento Imobiliário”.

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Fundos de
Investimento

Os Fundos de Investimento são divididos em diferentes


categorias e, quase sempre, a tributação varia de acordo
com o tempo de aplicação.
Os fundos de curto prazo, com títulos de prazo igual ou
inferior a 365 dias, seguem a tabela regressiva abaixo:

Duração Alíquota

Até 180 dias de aplicação 22,5%

Acima de 180 dias de aplicação 20%

Os fundos de longo prazo, que investem em títulos com


prazo maior que 365 dias, têm a alíquota definida pela
seguinte tabela regressiva:

Duração Alíquota

Até 180 dias de aplicação 22,5%

De 180 a 360 dias de aplicação 20%

De 361 a 720 dias de aplicação 17,5%

Acima de 721 dias de aplicação 15%

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Para os fundos de ações, a alíquota é de 15% sobre o
rendimento na hora do resgate, para qualquer período
de aplicação.
Com exceção dos fundos de ações, os demais tipos contam
com um mecanismo chamado de come-cotas, que nada
mais é do que uma antecipação do Imposto de Renda.
Sempre no último dia útil de maio e novembro, é realizado
um desconto de 15% referente ao IR. No momento do
resgate, o investidor deve pagar apenas a diferença entre
o imposto devido e o que já foi descontado.
Veja o passo a passo para declarar Fundos de Investimento
no IR:

Declaração dos fundos em carteira:

Na aba, “Bens e Direitos”, escolha o grupo “07 – Fundos;”


Selecione a linha do tipo de fundo em questão e digite o
saldo do investimento;

Na “Discriminação”, informe a instituição financeira que


administra o fundo, a quantidade de cotas, o CNPJ do
fundo e, caso a conta seja conjunta, indique o nome e CPF
do co-titular;

No campo “Situação 31/12/21 e 31/12/22”, inclua os


valores das cotas nessas datas.

Declaração de rendimentos de Fundos de Investimento:

Clique na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação


Exclusiva/Definitiva”, no campo “Rendimentos de
Aplicações Financeiras”;

Informe os dados de acordo com o Informe de


Rendimentos, incluindo o nome do fundo e o CNPJ do
administrador;

Repita a operação para todos os fundos da carteira.

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Previdência
Privada
A tributação do plano de Previdência Privada varia de
acordo com o regime escolhido no momento da contratação.
Sempre há a incidência de imposto, mas a tabela que define
a alíquota pode ser progressiva ou regressiva.
Na tabela progressiva, a alíquota sobe conforme o valor
recebido, podendo chegar a 27,5%, de acordo com a renda
total do investidor, incluindo a aposentadoria pelo INSS e
aluguéis de imóveis.

Tabela mensal:
Parcela a deduzir
Base de cálculo (R$) Alíquota do IRPF (R$)

Até 1.903,98 Isento ------

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5% 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15% 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de 4.664,68 27,5% 869,36

Na tabela regressiva, o imposto diminui de acordo com


o prazo do investimento. Quanto mais tempo o dinheiro
ficar aplicado, menor será a alíquota. Ou seja, esta não é
uma boa opção para pessoas que possam precisar fazer o
resgate no curto prazo. (Tabela das informações abaixo)

Prazo dos investimentos Alíquota do IR

Até 2 anos 35%

de 2 a 4 anos 30%

de 4 a 6 anos 25%

de 6 a 8 anos 20%

de 8 a 10 anos 15%

Mais de 10 anos 10%

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Além da diferença nas tabelas das alíquotas, os planos de
previdência também são classificados como PGBL e VGBL.
As contribuições feitas via PGBL são dedutíveis da base de
cálculo do IR, o que não ocorre nos planos VGBL.
No PGBL, é possível abater o valor das contribuições feitas
no ano no limite de até 12% da sua renda tributável. Isso
quer dizer que esta modalidade é mais indicada para quem
faz a declaração completa do IR, na qual é possível incluir
deduções. Nesta modalidade, o IR é cobrado sobre
o montante total resgatado.
Já o VGBL é melhor para quem opta pela declaração
simplificada. O IR é cobrado apenas sobre os rendimentos
no momento do resgate.

Declaração de Previdência VGBL

Na aba, “Bens e Direitos”, escolha o grupo “99 – Outros


Bens e Direitos” e depois o código “06 – VGBL – Vida
Gerador de Benefício Livre”;

Na “Discriminação”, informe o nome e o CNPJ da


administradora;

No campo “Situação 31/12/21 e 31/12/22”, inclua


o saldo bruto das cotas nessas datas.

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Declaração de Previdência PGBL

Na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/


Definitiva”, no código “6 – Rendimentos de aplicações
financeiras”, informe o CNPJ e o nome da instituição e os
valores recebidos.

Declaração de rendimentos de Previdência – Tabela regressiva

Na aba “Pagamentos Efetuados”, selecione o código


“36 – Previdência Complementar (Inclusive FAPI)”;
Na “Discriminação”, informe o nome e o CNPJ da
administradora.

Declaração de rendimentos de Previdência – Tabela progressiva

Na aba “Rendimentos Tributáveis Recebidos de


Pessoa Jurídica”, informe os rendimentos brutos e o IR
retido na fonte, além do nome e o CNPJ da fonte pagadora.

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Conclusão
Viu como o Imposto de Renda é um assunto sério nos
investimentos? A boa notícia é que, com as dicas desse
guia, você vai fazer escolhas assertivas e preencher a sua
declaração da forma correta para fugir de problemas com
o Leão e manter a rentabilidade das suas aplicações.
Se você ainda ficou com alguma dúvida, lembre-se
que você sempre pode contar com a nossa equipe de
assessores de investimentos para receber orientações
personalizadas.

ABRA A SUA CONTA

27
O Banco Daycoval
é uma instituição
financeira sólida
com mais de 50 anos
de história no mercado,
unindo bons resultados,
competência nos negócios
e melhores serviços
financeiros para você.

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