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Introdução ao CIM
Indice
HISTÓRIA DO CNC ........................................................................................................................................................4
NIVEIS DE HIERARQUIA.............................................................................................................................................. 18
1. "INDUSTRIAL ETHERNET"............................................................................................................................................. 56
2. PROFINET .............................................................................................................................................................. 60
3. MÉTODOS DE ACESSO................................................................................................................................................. 67
4. TECNOLOGIAS DO INDUSTRIAL ETHERNET ....................................................................................................................... 68
5. SEGURANÇA DE REDE ................................................................................................................................................. 69
História do CNC
Desde os tempos mais remotos nas mais antigas civilizações, o homem busca racionalizar e
automatizar o seu trabalho, por meio de novas técnicas. A automação simplifica todo tipo de trabalho,
seja ele físico ou mental. O exemplo mais comum da automação do trabalho mental, é o uso da
calculadora electrónica.
No quotidiano observa-se cada vez mais a automação e a racionalização dos trabalhos físicos em geral,
por exemplo:
Na agricultura vê-se novos e sofisticados tratores que substituem a enxada, e outros meios de
produção. A cada nova geração de novos produtos, observa-se em cada modelo uma evolução que faz
com que os esforços físicos e mentais sejam reduzidos. No processo de pesquisa para melhoria dos
produtos, aliado ao desenvolvimento dos computadores, foi possível chegar às primeiras máquinas
controladas numericamente.
O principal factor que forçou os meios industriais a essa busca, foi a segunda guerra mundial. Durante
tanques, barcos, navios, armas, camiões, etc., tudo em ritmo de produção em alta escala e grande
precisão, pois a guerra estava consumindo tudo, inclusive com a mão de obra. Grande parte da mão de
obra masculina utilizada pelas fábricas como especializada, foi substituída pela feminina, o que na
época implicava a necessidade de treino (nos nossos dias chamada formação), com reflexos na
grande produção, para peças de precisão e que não dependessem da qualidade da mão de obra
aplicada. Diante deste desafio, iniciou-se o processo de pesquisa onde surgiu a máquina comandada
numericamente.
Tecnologia de Massachusetts (MIT), com a união da Força Aérea Norteamericana (U.S. Air Force) e a
empresa Parsons Corporation of Traverse City, Michigan. Foi adotada uma fresa de três eixos, a
Hydrotel, da Cincinnati Milling Machine Company, como alvo das novas experiências.
servomecanismo nos eixos. Após testes e ajustes, a demonstração prática da máquina ocorreu em
março de 1952, e o relatório final do novo sistema somente foi publicado em maio de 1953. Após este
jacto de uso militar, passaram a ser produzidos de forma simples e rápida, reduzindo-se os prazos de
A cada ano, foi incrementada a aplicação do CN, principalmente na indústria aeronáutica. Em 1956
surgiu o trocador automático de ferramentas, mais tarde em 1958, os equipamentos com controle de
posicionamento ponto a ponto e a geração contínua de contornos, que foram melhorados por este
sistema em desenvolvimento.
A partir de 1957, houve nos Estados Unidos, uma grande corrida na fabricação de máquinas
comandadas por CN, pois os industriais investiam até então em adaptações do CN em máquinas
convencionais. Este novo processo foi cada vez mais usado na rotina de manufatura, que a partir deste
ano, com todos os benefícios que haviam obtido deste sistema, surgiram novos fabricantes que
inclusive já fabricavam seus próprios comandos. Devido ao grande número de fabricantes, começaram
a surgir os primeiros problemas, sendo que o principal, foi a falta de uma linguagem única e
padronizada. A falta de padronização era bastante sentida em empresas que tivessem mais de uma
máquina de comandos, fabricados por diferentes fornecedores, cada um deles tinha uma linguagem
própria, com a necessidade de uma equipa técnica especializada para cada tipo de comando, o que
desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1956, daí para frente foram
desenvolvidas outras linguagens para a geração contínua de contornos como AutoPrompt (Automatic
Programming of Machine Tools), ADAPT, Compact II, Action, e outros que surgiram e continuam
surgindo para novas aplicações. Com o aparecimento do circuito integrado, houve grande redução no
tamanho físico dos comandos, embora sua capacidade de armazenamento tenha aumentado,
comparando-se com os controlos transistorizados. A partir daí, observa-se uma evolução contínua e
notável concomitantemente com os computadores em geral, fazendo com que os comandos (CNC)
mais modernos, empreguem em seu conceito físico (hardware) tecnologia de última geração. Com isso,
O Controlo Numérico (CN), são todas as informações geométricas e dimensionais contidas numa peça.
São reconhecidas através de desenhos e cotas (números). Para serem lidos e processados utiliza-se
uma máquina de Controle Numérico Computadorizado (CNC), que possibilita que a operação seja feita
A introdução do CNC na indústria mudou radicalmente os processos industriais. Curvas são facilmente
cada vez maior com o usuário, o código e linguagem de máquina também evoluiu.
Anteriormente exigia-se uma máquina ou uma ferramenta especial, actualmente é feito com o CNC de
uma forma muito simples. A utilização do CNC, é a solução mais utilizada e apropriada para a solução
O CNC, é um equipamento electrónico que recebe informações da forma em que a máquina vai
realizar uma operação, por meio de linguagem própria (Código G), processa essas informações, e
devolve-as ao sistema através de impulsos elétricos. Os sinais eléctricos são responsáveis pelo
accionamento dos motores que darão à máquina os movimentos desejados com todas as
do operador.
O CNC não é apenas um sistema que actua diretamente no equipamento, ele deve ser encarado como
um processo que deve ser responsável por mudanças na Gestão e Cultura da empresa, isto quer dizer,
que para ter um melhor aproveitamento de um equipamento CNC, é interessante que se tenha uma
Maior repetição na sequência das operações, fazendo com que os tempos padrões previstos sejam
mais seguros. Com os tempos padrões mais seguros, tem-se uma maior precisão nos cálculos de
Por se tratar de uma maquinação, com esforços, com velocidades constantes e repetitivas, fazem com
que os desgastes estejam sob controle. Isto facilita ao controlador do stock, um melhor controle por
Redução nos tempos de preparação (set-up) tornando viável a produção de pequenos lotes.
Redução nos índices de trabalhos redobrados. Repetição na qualidade produzida, gerando peças mais
uniformes.
Redução da fadiga do operador, acarreta uma produção constante e um aumento na eficiência, com
menor esforço.
Maquinação
Usinagem é o processo para obtenção de uma peça a partir de um material bruto ou pré-usinado, com
material removido da matéria trabalhada, visando obter o perfil e a dimensão do produto desejado.
Isto é o resultado do cizalhamento ocorrido nas estruturas internas do material usinado, devido as
forças que atuam em sentido contrário, que colocam em contato o material da peça e da ferramenta.
Como o material da peça é menos resistente que o da ferramenta, consequentemente este mais fraco
usinagem, na qual a peça se aproxima das dimensões finais, ficando para ser removido em operação
uma superfície da peça, que seja suficiente para que na remoção, durante a operação de acabamento,
seja permitido obter as condições geométricas, dimensionais e superficiais que a peça exige. Operação
de acabamento é aquela que permite obter a peça nas condições finais especificadas.
Uma célula de fabrico flexível pode ser constituída pela associação de uma ou várias máquinas de
controlo numérico com um robot manipulador de peças, para carga, descarga, e transferência.
Imagine-se uma célula de maquinação flexível cujo objectivo é o da maquinação de peças metálicas. O
centro de maquinação pode incluir as seguintes funcionalidades: capacidade para realizar múltiplas
vai monitorizando algumas variáveis relacionadas com a manutenção preventiva das máquinas, ter um
sistema de transporte interno ou mesas de transferência, etc. Todo este equipamento será controlado
Os SFF combinam a eficiência e a versatilidade, produzindo uma gama de famílias de produtos distintos
com um esforço mínimo na mudança do ambiente de fabrico, preenchendo o espaço entre a produção
De uma forma simples, um sistema de fabrico flexível (SFF) pode ser considerado como sendo um
Um SFF deverá, potencialmente, ser capaz de corresponder aos diferentes tipos de flexibilidade
abordados anteriormente.
A fig. 2 ilustra o fluxo de materiais num potencial SFF. O sistema da referida figura integra os diferentes
equipamentos de controlo das máquinas com as operações físicas e com o sistema de planeamento e
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controlo de produção. O SFF está apto a produzir produtos através de diferentes sequências de
efectuar.
Num sistema deste género, a interligação e coordenação de todos os equipamentos quer de fabrico quer
comunicações.
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Componentes de um SFF:
Estações de trabalho:
Características de um SFF:
Sistemas complexos:
Ambientes heterogéneos:
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Vantagens e desvantagens:
Os SFF apresentam algumas vantagens significativas como o aumento de produtividade, redução dos
custos de produção, redução dos stocks, incremento da qualidade, redução no tempo de resposta, etc.
No entanto do ponto de vista económico só e razoável dentro de uma gama restrita produtos distintos,
• Divisão da planta fabril em células, cada uma das quais é responsável pela execução de um
determinado conjunto de funções.
• As partes movem-se entre as células, de acordo com um plano.
• O transporte é realizado através de tapetes ou de AGVs.
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Definição de CIM
CIM é um conceito abrangente, já que envolve não só os aspectos relacionados com as actividades de
produção, mas também as questões de marketing, vendas, gestão de stocks, finanças, pessoal, etc.
CIM é a designação utilizada para descrever a completa automatização de uma fábrica, na qual todos os
processos e actividades são controladas por computador, e onde a informação que circula é
Focando-nos agora nos sistemas de produção automatizada, pode-se dizer que se trata de um sistema
que interliga estações de processamento capazes de processar, de uma forma automática e simultânea,
O sistema de produção é interligado por um sub-sistema de transporte de materiais e também por uma
rede de comunicações responsável pela integração dos aspectos de fabrico. O sistema tem que exibir
apropriadas.
Tecnologias Chave
A base do CIM é o CAD (Computer Aided Design) e o CAM (Computer Aided Manufacturing), ambos são
sistemas essenciais para reduzir o tempo do ciclo de concepção. È uma ferramenta tecnológica que
O CAD, faz parte do subsistema da engenharia de concepção. Tem como objectivos, definir os requisitos
para o produto que vai ser especificado, determinar a estratégia de concepção, formalizar a concepção
concepção, sendo um processo complementar ao CAD. Tem como objectivo avaliar a exequibilidade e
funcionabilidade do produto. Para tal, fornece um conjunto de ferramentas informáticas, como por
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O conjunto CAD/CAE é, também, responsável por outros aspectos que dizem respeito à tradução da
Mais recentemente apareceu o conceito de DFM (Design For Manufacturing), que, como o próprio nome
indica, visa uma especificação que facilite ao máximo as actividades de produção e de gestão. Por
nível da gestão e do transporte desses mesmos parafusos. Previligia soluções que apresentem as
mesmas funcionalidades mas que sejam menos problemáticas para o fabrico (encaixes, maquinações
exequíveis, etc).
Existe ainda um processo relacionado com a gestão de recursos de fabrico, o CAPP (Computer Aided
Pode ainda ser feita uma breve referência a um outro conceito muito importante: o MRP. Na bibliografia
especializada, aparece o MRP I (Material Requirements Planning) e um conceito mais vasto, o MRP II
materiais, planeamanto da produção, previsões de mercado, etc) infuenciam de forma evidente todo o
conjunto de actividades relacionadas com a empresa. De certa forma estabelece a ponte entre aquilo
Para terminar, considere-se a produção de uma peça mecânica, a integração dos sistemas CAD/CAE/CAM
torna possível, a partir do esquema da peça, obter um modelo bi ou tri-dimensional da peça, proceder
aos estudos de engenharia sobre o modelo e eventualmente re-desenhar o modelo, estimar os custos
e gerar os programas para as máquinas de controlo numérico que irão executar a peça e por fim
O CIM será por isso melhor definido se for apresentado como sendo:
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Nível de Dispositivos
estado dos equipamentos de produção e actuar sobre os mesmos de acordo com instruções
Neste nível os dados trafegam por redes conhecidas como redes de campo (fieldbuses). As
informações que, em geral, é realizado através de leitura e escrita de dados nos dispositivos,
Uma das características mais importantes de uma rede de campo é o seu protocolo de
digital, seriais e bi-direcionais, para a interligação física e lógica dos sensores e actuadores
Além das restrições temporais, a especificação das redes de campo deve considerar as
poeira, gases, etc. Geralmente adoptam, como meio físico, pares de fio de cobre trançados
(meio elétrico), fibras ópticas ou rádio (wireless), dependendo da solução adoptada para o
maioria delas incompatíveis entre si. Observa-se uma demanda do mercado por soluções
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Nível de Controlo
processo, com base nas informações intercambiadas com o nível de campo. Ou seja, ele
linha de produção.
de equipamentos inteligentes.
protocolos usados nesse nível de produção, são geralmente baseados no padrão IEEE 802.3,
tempo real.
As redes sem fio IEEE 802.11, que também são conhecidas como redes Wi-Fi, foram uma das
grandes novidades tecnológicas dos últimos anos. Atualmente, são o padrão de facto em
conectividade sem fio para redes locais. Como prova desse sucesso pode-se citar o
crescente número de Hot Spots e o fato de a maioria dos computadores portáteis novos já
Os Hot Spots, presentes nos centros urbanos e principalmente em locais públicos, tais como
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Nível de Processo
unidade fabril. Para isto, em geral mantém uma base de dados global onde são guardadas
informações sobre a produção, que são utilizados para fins de análise, histórico e decisões
estratégicas da organização industrial. Além disso, é neste nível que são executados os
planos de produção e realizados os diagnósticos dos elementos do próprio nível e dos níveis
Neste caso, as mensagens têm larguras que podem chegar à ordem de megabytes e não há
de resposta.
NÍVEL 3 CLIENTES
MATRIZ
MARKETING
NÍVEL 2 nive
AUTOMAÇÃO DE OPERAÇÕES
NÍVEL 1
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Com os sistemas de controle de processos cada vez mais complexos, é necessário usar com
um grande número de sinais de entrada / saída, sendo que deixa de ser prático para o uso de
ligações ponto a ponto entre o controlador centarl e os pontos espalhados no processo. Com
as tarefas de automatização, processamento de informações, e controle de comunicações a
aumentarem de forma gradual, os controladores são usados de forma muito especifica e
direccionada.
Deixa de fazer sentido que alguns PLC efectuem tarefas de controle, e passem a realizar
outras tarefas para manter o processo em fucionamento. Começam a surgir controladores
mais pequenos, cuja a finalidade é reunir um determinado numero de sinais de entrada
/saida. Estes dispositivos são coordenados a partir de controladores de ordem superior ou
mainframes, que são integrados em um sistema de bus em todo o processo.
Os sinais de entrada / saída não estão ligados ao controlador central diretamente, mas são
conectados a módulos de aquisição de sinais de entrada / saída, os quais conectados a um
bus de campo através de um controlador de sinal.
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NIVEIS DE HIERARQUIA
Internet /
Planeamento
Intranet
Controlo do Processo Ethernet
PROFIBUS-FMS
Campo PROFIBUS,
CAN
Actuador/ Interbus - S
Sensor- ASI
Para
receber / trocar as informações complexas numa grande empresa, é necessário estabelecer
diferentes níveis de hierarquia no processo de automatização.
Nos níveis superiores os sistemas são complexos, com grandes quantidades de dados com
tempo de reação acrítica, muitos segmentos de rede e um sem numero de dispositivos
controladores de rede.
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Redes de Dados
1. TOPOLOGIAS DE REDE
topologia física, que é o layout efetivo dos fios ou meios físicos. A outra parte é a topologia
lógica, que define como os meios físicos são acedidos pelos hosts para o envio de dados. As
este backbone.
• Uma topologia em anel (ring) liga um host ao próximo e o último host ao primeiro.
concentração.
ligar os switches.
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na topologia.
um excelente exemplo. Cada host tem suas próprias ligações com todos os outros
hosts. Apesar da Internet ter vários caminhos para qualquer local, ela não adota a
topologias que constituem uma hybrid topology. Existem dois tipos de hybrid
funcionamento da rede.
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• Computadores
• Dispositivos periféricos
• Meios de rede
• Dispositivos de rede
Redes locais possibilitam que as empresas utilizem a tecnologia para a partilha eficiente de
• Ethernet
• Token Ring
• FDDI
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computadores ou servidores de
outros dispositivos em uma rede local partilhem e sejam partilhados com locais distantes.
locais
commerce
• Modems
• Frame Relay
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Uma MAN é uma rede que abrange toda a área metropolitana como uma cidade ou área
suburbana. Uma MAN geralmente consiste em duas ou mais redes locais em uma mesma
área geográfica. Por exemplo, um banco com várias sucursais pode utilizar uma MAN.
Tipicamente, um provedor de serviços está acostumado a ligar dois ou mais sites de redes
locais usando linhas privadas de comunicação ou serviços óticos. É também possível criar
uma MAN usando uma tecnologia de bridge sem fio (wireless) emitindo sinais através de
áreas públicas.
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servidores.
do sistema.
• : Como uma LAN/WAN, ela pode usar uma variedade de tecnologias. Assim
Uma VPN é uma rede particular que é construída dentro de uma infra-estrutura de rede
pública como a Internet global. Ao usar uma VPN, um utilizador remoto pode aceder à rede
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7. INTRANETS E EXTRANETS
A Intranet é uma configuração comum de uma rede local. Os servidores Intranet da Web
diferem dos servidores públicos da Web dado que os públicos devem ter permissões e
senhas corretas para acederem à Intranet de uma organização. Intranets são projetadas
para permitir o acesso somente de utilizadores que tenham privilégios de acesso à rede
local interna da organização. Dentro de uma Intranet, servidores Web são instalados na
rede. A tecnologia do navegador Web é usada como uma interface comum para aceder a
de acesso seguro têm seu uso estendido a utilizadores ou empresas externas. Geralmente
este acesso é realizado através de senhas, IDs dos utilizadores e outros meios de segurança
ao nível do aplicativo. Portanto, uma Extranet é uma extensão de duas ou mais estratégias
da Intranet com uma interação segura entre empresas participantes e suas respetivas
intranets.
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8. TECNOLOGIAS DE REDE
entre computadores numa LAN ou WAN. Numa implementação de rede geralmente utiliza-
máxima eficiência.
• Ethernet;
• Token Ring;
• Frame Relay.
Uma das características que faz a diferença em cada uma destas tecnologias, e o conjunto
de regras que determinam a forma como cada computador coloca no cabo, a informação
que pretende transmitir através da rede e o método como e recolhida essa informação no
O processo de transmissão de bits, nas diversas topologias associadas às redes locais, pode
ser estudado a partir do mais simples dos sistemas de transmissão digital que e o sistema
ponto a ponto.
Na realidade todos estes sistemas podem ser decompostos em ligações ponto a ponto. O
uma maneira geral. A fonte de informação fornece dígitos binários (bits), que são
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informação e o elemento que faz a ligação física. O recetor, tem a função de recuperar,
computador envia um bit ao mesmo tempo que outro computador envia também um bit?
Ser que a informação se perde? E necessário existir um método que permita partilhar o
A ARQUITECTURA ETHERNET
A Ethernet é uma das tecnologias de rede que utiliza o método CSMA/CD na ligação entre
computadores. Esta é uma tecnologia de rede passiva, o que quer dizer que não é
necessária uma fonte de energia própria para enviar informação de um computador para
topologia bus, este tipo de rede só falha se existir realmente uma falha física no cabo. Esta
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O SISTEMA CSMA/CD
O sistema CSMA/CD representa um conjunto de regras que determinam qual deve ser a
resposta dos dispositivos de rede quando dois computadores pretendem enviar informação
se encontrar livre.
Utilizando este método, cada computador antes de enviar a informação verifica se existe
nesse preciso momento algum outro computador a transmitir uma data frame, o
computador tenta detectar um nível específico de tensão ou luz que represente a existência
de tráfego na rede. Se não detectar tráfego na rede o computador envia a informação. Ate
que esta chegue ao computador de destino e o cabo voltar a ficar livre, nenhum outro
Utilizando este método é possível que dois computadores detetem em simultâneo o cabo
livre e enviem ao mesmo tempo informação para a rede, provocando uma colisão. Em
determinar quanto tempo deve aguardar antes de tentar retransmitir a informação. Este
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CSMA/CD permite um acesso rápido ao cabo quando de uma forma geral não são
transmitidas frames de grandes dimensões. Por outro lado o processo de gestão de colisões
Uma token ring network é uma implementação do IEEE standart 802.5, que se caracteriza
para a transmissão de informação. O sinal (token) enviado por um computador circula num
sentido do anel, passando pelos diversos computadores que integram o ring. Quando o
sinal passa por cada workstation, esta verifica o destinatário da informação, se for para si
recolhe os dados, caso contrário envia-os para o computador que se segue no anel, deste
9. MODELOS DE REDE
for Standardization (ISO) realizou uma pesquisa nos modelos de redes como Digital
Equipment Corporation net (DECnet), Systems Network Architecture (SNA) e TCP/IP a fim de
pesquisa, a ISO criou um modelo de rede que ajuda os fabricantes na criação de redes que
modelo descritivo de rede que foi criado pela ISO. Ele proporcionou aos fabricantes um
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de existirem outros modelos, a maioria dos fabricantes de redes relaciona seus produtos ao
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CAMADAS OSI
O modelo de referência OSI é uma estrutura que pode-se usar para entender como as
informações passam através de uma rede. O modelo de referência OSI explica como os
pacotes passam através de várias camadas para outro dispositivo numa rede, mesmo que a
No modelo de referência OSI, existem sete camadas e cada uma ilustra uma função
particular da rede. Dividir a rede nessas sete camadas oferece as seguintes vantagens:
aprendizagem e compreensão
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COMUNICAÇÃO PONTO-A-PONTO
Para que os pacotes de dados passem da origem para o destino, cada camada do modelo
OSI na origem deve comunicar-se com sua camada par no destino. Essa forma de
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Introdução ao CIM
Os pacotes de dados numa rede provém de uma origem e depois passam até um destino.
Cada camada depende da função de serviço da camada OSI abaixo dela. Para fornecer esse
serviço, a camada inferior usa o encapsulamento para colocar a PDU da camada superior
no seu campo de dados; depois, adiciona os cabeçalhos e trailers que a camada precisa para
executar sua função. A seguir, enquanto os dados descem pelas camadas do modelo OSI,
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mover os dados através da internetwork. Ela efetua essa tarefa encapsulando os dados e
origem e do destino.
2). O cabeçalho do quadro contém informações (por exemplo, endereços físicos) necessárias
A camada física também fornece um serviço à camada de enlace. A camada física codifica o
MODELO TCP/IP
projetado como um padrão aberto. Isto queria dizer que qualquer pessoa tinha a liberdade
de usar o TCP/IP. Isto ajudou muito no rápido desenvolvimento do TCP/IP como padrão.
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Embora algumas das camadas no modelo TCP/IP tenham os mesmos nomes das camadas
chamadas segmentos. O termo orientado a conexões não quer dizer que existe um
Camada 4 passam entre dois hosts para confirmar que a ligação existe logicamente
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Introdução ao CIM
do caminho levado para chegar até lá. O protocolo específico que governa essa
confuso. É também conhecida como a camada host-para-rede. Esta camada lida com
todos os componentes, tanto físico como lógico, que são necessários para fazer um
link físico. Isso inclui os detalhes da tecnologia de redes, inclusive todos os detalhes
A Figura seguinte ilustra alguns dos protocolos comuns especificados pelo modelo de
referência TCP/IP.
rede específica.
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utilizado, existe apenas um protocolo de Internet que é o IP. Esta é uma decisão intencional
de projeto. O IP serve como um protocolo universal que permite que qualquer computador,
PROCESSO DE ENCAPSULAMENTO
(posto2.formacao.com):
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Introdução ao CIM
camada Application para que o telnet.exe possa transmitir o seu payload para a
camada abaixo.
para que os dados possam ser transmitidos pela rede. O protocolo a ser
utilizado (ex: TCP, UDP) é na verdade solicitado pela própria aplicação, que
de destino (ex: Telnet = TCP porta 23), uma porta de origem, e informações
um único posto poderia executar o Telnet para diversas máquinas, e através das
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bem este processo, pois somente o IP é roteável. O TCP ou UDP não podem ser
(Ethernet II) e, tratando-se de um link WAN, isto poderia ser HDLC, PPP, etc. Esta
camada 2, e não na camada 3. É neste especto que entra o ARP. Após este
processo, os dados são passados para a camada Physical que por sua vez lida
fundamental para quem quer estudar administração de redes. Para que possa conhecer
comunicação, e transmissão de dados. O que foi mostrado até agora é o mais básico e
fundamental possível sobre a transmissão de dados entre dois postos, e somente após
compreender bem este processo é que se poderá prosseguir para conceitos mais
avançados.
O protocolo ARP é um padrão TCP/IP necessário definido na RFC 826, "Address Resolution
Protocol (ARP)". Ele resolve os endereços IP utilizados por programas de software que usam
TCP/IP para endereços de controlo de acesso ao meio usados por hardware de rede local
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Introdução ao CIM
(LAN). O ARP fornece os seguintes serviços de protocolo a hosts localizados na mesma rede
física:
de controlo de acesso ao meio como uma entrada em uma tabela local denominada
ENDEREÇAMENTO DE HARDWARE
O hardware criado para uso em LANs deve conter um endereço exclusivo programado no
dispositivo pelo fabricante. Para hardware de LAN Ethernet e Token Ring, esse endereço é
conhecido como endereço de controlo de acesso ao meio (MAC – Media Access Control).
Cada MAC identifica o dispositivo na sua própria rede física com um número programado na
and Electronics Engineers (IEEE). Actualmente, o IEEE regista e atribui números exclusivos
para os seis primeiros hexadecimais do MAC para fabricantes individuais. Cada fabricante
pode atribuir os restantes para endereçar os dispositivos, como por exemplo, a adaptadores
de rede individuais.
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Introdução ao CIM
Nesse exemplo, dois hosts TCP/IP, Hosts A e B, estão localizados na mesma rede física. Ao
Quando o host A tenta comunicar-se com o host B, as seguintes etapas resolvem o endereço
atribuído por software do host B (10.0.0.100) para o endereço MAC atribuído por hardware
do host B:
estrutura de solicitação ARP a todos os hosts da rede local com a pergunta "Qual
3. Cada host da rede local recebe a solicitação ARP e verifica se ele corresponde a
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Introdução ao CIM
5. O host B envia uma mensagem de resposta ARP que contém seu endereço de
6. Quando o host A recebe uma mensagem de resposta ARP do host B, ele atualiza
para o host B.
Depois que o endereço MAC do host B tiver sido determinado, o host A pode enviar o
O ARP também é usado para encaminhar datagramas IP a roteadores locais para destinos
que não estão na rede local. Nessa situação, o ARP resolve o endereço MAC de uma
hardware para dois hosts em redes físicas diferentes conectadas por um roteador comum.
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Introdução ao CIM
192.168.0.99. A interface do roteador 1 está na mesma rede física que o host A e usa o
endereço IP 10.0.0.1. A interface do roteador 2 está na mesma rede física que o host B e usa
o endereço IP 192.168.0.1.
Quando o host A tenta comunicar-se com o host B, as seguintes etapas resolvem o endereço
atribuído por software da interface de roteador 1 (10.0.0.1) para o endereço MAC atribuído
por hardware:
estrutura de solicitação ARP a todos os hosts da rede local com a pergunta "Qual
1. Cada host da rede local recebe a solicitação ARP e verifica se ele corresponde a
3. O roteador envia uma mensagem de resposta ARP que contém seu endereço de
10.0.0.1.
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Introdução ao CIM
nesta secção.
O CACHE DO ARP
endereço IP para endereço MAC para uso futuro. A cache do ARP pode conter entradas
com o tempo. As entradas estáticas ficam na cache até que o computador seja reiniciado.
Cada entrada dinâmica da cache do ARP tem um tempo de vida possível de 10 minutos. As
não for reutilizada 2 minutos após ter sido adicionada, expira e é removida da cache do ARP.
Se for usada, a entrada recebe dois ou mais minutos de tempo de vida. Se uma entrada for
usada continuamente, recebe mais dois minutos de tempo de vida até um tempo de vida
máximo de 10 minutos.
Para ver a cache, pode-se utilizar o comando arp -a, como mostra a figura.
C:\> arp -a
Observação
As mensagens ARP devem ser transmitidas nas frames. Para identificar se os frames ARP
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Introdução ao CIM
recebe um valor específico, e a mensagem ARP é enviada no campo dos dados. Quando o
frame é recebido, o host verifica o tipo de frame para determinar seu conteúdo.
FORMATO DO ARP
Os dados nos pacotes do ARP não possuem um cabeçalho de formato fixo, ao contrário de
Por isso, o primeiro campo no cabeçalho indica os comprimentos dos campos seguintes. O
ARP pode ser usado com endereços físicos e protocolos arbitrários. Ao contrário da maioria
dos protocolos, o pacote ARP não alinha no tamanho de 32-bits. Por exemplo, o endereço
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Introdução ao CIM
uma resposta ARP (reply 2), ou ainda um RARP (request 3, reply 4).
• HLEN e PLEN: habilitam o ARP para ser usado com redes arbitrárias porque eles
campos SENDER HA e TARGET HA. PLEN (Protocol Lenght) especifica o tamanho dos
• SENDER IP (Sender Protocol Address): endereço lógico (IP) de quem envia o pacote.
Quando um emissor faz um pedido, envia o endereço TARGET IP (ARP) ou o endereço físico
muda a operação para resposta (reply). Assim, a resposta carrega os endereços do emissor
CONCLUSÃO
Como se pode ver, o protocolo ARP tem um papel importante auxiliando a Internet
eficaz.
Serve para que uma estação descubra o endereço IP associado a um endereço Ethernet. Ele
é necessário, por exemplo, quando uma estação diskless é inicializada e necessita descobrir
Para obter tal informação, ela envia uma mensagem broadcast solicitando a algum servidor
enviar seu endereço IP. Uma estação diskless, como se sabe, conhece seu endereço
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Introdução ao CIM
que uma transmissão possa ser iniciada, os postos envolvidos precisam estabelecer alguns
critérios para que isto possa ser viabilizado (confiantemente) e dentro de proporções que
possam satisfazer ambos, remetente e destinatário. A verdade é que o TCP foi criado para
corrigir algumas deficiências apresentadas pelo protocolo IP, agregando-se mais robustez e
complexidade, porém garantindo que transmissões mal sucedidas ou não confirmadas pelo
bytes.
confiabilidade das transmissões. É claro que o TCP sozinho não poderá efetuar as
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Introdução ao CIM
• Modo de operação Full Duplex: O TCP opera sempre em modo full duplex, onde,
como dois bytes streams totalmente independentes. É um facto que não há um mecanismo
TCP que associará os dados dentro dos bytes streams na rede em direções opostas, e a
transmissão, pois neste caso o protocolo TCP poderá enviar dados em uma direção, mas
• Sequence Numbers: O TCP utiliza 32 bits para sequence number que contam os
bytes dentro de cada transmissão, e cada pacote TCP contém o número indicando o
o último byte recebido do seu vizinho durante uma transmissão em particular. É através
envolvido numa transmissão TCP deverá controlar e monitorar os seus próprios sequence
• Flags: O TCP utiliza uma série de "flags" para gerir as ligações. Por exemplo, durante
o estabelecimento de uma ligação, o TCP accionará o flag SYN, recebendo do peer remoto o
ACK/SYN, e por último responde a este com um ACK. Ao terminar uma ligação, são
empregados FIN e ACK; ou ainda durante a quebra de uma ligação utiliza-se o RST. Cada um
haverá uma área para armazenar (buffer) os dados transmitidos pela rede antes que os
mesmos encontrarem-se disponíveis para a aplicação que os solicitou. Isto permite que haja
mecanismo "windowing" é utilizado para evitar a sobrecarga deste buffer mantido pelos
postos envolvidos na transmissão. Em cada pacote TCP transmitido pela rede, há um campo
chamado "Window Size" que informa a quantidade de dados que poderão ser transmitidos
49
Introdução ao CIM
para este buffer. Se este número atingir o zero, o peer remoto não poderá enviar dados até
que haja espaço novamente no buffer e o posto remoto receba um pacote anunciando um
Window Size diferente de zero. Isto é particularmente interessante pois o posto remetente
estará sempre informando a quantidade de dados que poderá receber do posto remoto.
recomendar, nestes casos, o aumento do buffer no próprio posto, mas o próprio protocolo
TCP não pode suportar um Window Size muito grande. Nestas condições a rede é tida como
garantir as entregas confiáveis, torna-se necessário estimar o tempo de resposta para cada
pacote transmitido, ou seja, quando um posto transmite um pacote, o mesmo aguarda pela
Suponhamos que o posto não recebeu tal confirmação dentro do prazo esperado, e,
tempo o posto deverá esperar antes de concluir que uma transmissão foi perdida, devendo,
em redes naturalmente mais lentas, tais como links WAN de baixa capacidade ou
transmissões via satélite, este "prazo" seria concedido em conformidade com a latência
natural destes meios de transmissão. Mas tudo isto ainda não respondeu à pergunta:
modernas do TCP procuram por esta resposta através da troca de pacotes de dados e a
deverá representar este prazo para a tal confirmação. Este processo é chamado Round-Trip
50
Introdução ao CIM
11. Endereçamento IP
A atribuição de IP NO MUNDO
A gestão da numeração IP mundial é feita desde Outubro de 1998 pelo ICANN (Internet
privado responsável por entrega de nomes de domínio e números IP. Ele está gradualmente
procurar seu provedor, que, por sua vez, deve procurar o representante
da sua região.
Além de números IP, cada máquina na Internet está associada com um nome que a
distingue das outras. Esse nome é composto de caracteres separados por ponto, como
Neste caso, polaris é o nome da máquina e inf.ufrgs.br é o domínio ao qual esta máquina
pertence. Os caracteres após o último ponto (br no exemplo anterior), indicam o tipo da
organização. Existem vários tipos que diferenciam as entidades entre si, entre eles pode-se
citar:
51
Introdução ao CIM
• org - organizações privadas que não se enquadram nas outras categorias (ex:
eff.org);
• países - cada país tem duas letras que o caracterizam (ex: pt - Potugal, us - EUA, fr
- França, de - Alemanha, au – Austrália, e assim por diante). Baseados na norma ISO 3166 –
A Internet permite que o utilizador utilize tanto números IP como nomes de domínios para
entre as duas formas de representação da informação, que é executado pelo DNS (Domain
Naming System), que faz a conversão e mantém a informação distribuída em cada domínio
• Eventual exaustão do endereçamento IPv4. Essa exaustão teve uma folga com a
roteamento)
52
Introdução ao CIM
IP (INTERNET PROTOCOL):
posto numa rede em TCP/IP. Isto acontece porque é mais fácil para o utilizador trabalhar
Ex:
10000011.01111100.11001011.01100011
CLASSE DE IPS
53
Introdução ao CIM
Cada endereço IP completo de 32 bits é dividido em uma parte da rede e uma parte do host
1.0.0.0
Classe A
126.255.255.255
128.0.0.0
Classe B
191.255.255.255
192.0.0.0
Classe C
223.255.255.255
A rede 127.0.0.0 não pode ser usada numa rede pois este IP é usado para o “loopback”, que
Ex:
54
Introdução ao CIM
SUBNETMASK
Classe A – 255.0.0.0
Classe B – 255.255.0.0
Classe C – 255.255.255.0
Classe D – 255.0.0.0
Classe E – 255.0.0.0
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Introdução ao CIM
1. "Industrial Ethernet"
O termo "Ethernet Industrial" abrange uma série de expansões com a norma de Ethernet
dados)
• Topologias de rede adaptada para uma determinada planta, com ênfase na linear
conectores)
interferência, etc.)
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Introdução ao CIM
"PROFINET"
industrial.
Este meio é, em contraste com um ambiente de escritório, onde a alta taxa de transferência
de dados e de grande área de rede são os principais objetivos. As diferenças entre os dois
tipos de rede podem ser encontradas nos números e heterogeneidade dos nós e do seu
entrosamento.
SIMATIC NET
O SIMATIC NET significa uma ampla gama de componentes de rede agrupados sob o lema
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Introdução ao CIM
INDUSTRIAL ETHERNET
O Ethernet foi desenvolvido para o ambiente de escritório e está sujeita a certas restrições
para a indústria
software e hardware
simples e eficazes
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Introdução ao CIM
• " Rapid Roaming " em industrial Wireless LAN ( IWLAN ) extremamente rápido para
transferência de nós móveis entre diferentes pontos de acesso e portanto “fast cyclic
também fornece a opção de comunicação wireless, que pode ser integrada facilmente na
estrutura de rede. Isto significa que a informação está disponível em qualquer lugar e em
qualquer momento acessível via Wireless LAN industrial para a intranet / Internet. Módulos
Industrial Ethernet utiliza a comunicação de dados para troca de dados entre sistemas de
Apesar destas adaptações ao Industrial Ethernet faltam ainda certas propriedades que são
59
Introdução ao CIM
2. PROFINET
O PROFINET é o inovador e padrão aberto Industrial Ethernet (IEC 61918, para PROFINET
60
Introdução ao CIM
Real-time communication
• Com a opção de priorizar os nós de bus, Real Time (RT) usa a otimização ou a pilha
• Isochronous Real Time (IRT): Hardware com suporte à comunicação em tempo real
de movimentos.
Durante a configuração com oSTEP 7 , estes dispositivos de campo são atribuídos a uma
existentes podem continuar a ser usado com módulos de interface PROFINET compatíveis
Fieldbus integration
O PROFINET permite a simples integração de sistemas Fieldbus existentes. Para permitir isso
, um proxy é usado, por um lado, este é o mestre do PROFIBUS ou sistema AS- Interface, no
Motion control
Baseado em PROFINET , em tempo real isócrono (IRT ) pode ser usado para implementar
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Introdução ao CIM
As funções padrão de TI podem ser usadas ao mesmo tempo no mesmo cabo sem
plantas. Estas podem ser divididas em módulos inteligentes, reutilizáveis. Tais módulos
Network installation
Com o PROFINET, a rede pode ser instalada sem qualquer conhecimento especializado. Ao
costume topologias como estrela, árvore, bus linear e anel para aumentar a disponibilidade
Wireless networks
O PROFINET oferece novas funções e aplicações para comunicação sem fio com Industrial
Wireless LAN. Isso faz com que seja possível substituir tecnologias sujeitas a desgaste, tais
ponto de acesso.
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Introdução ao CIM
• " Rápido Roaming " extremamente rápido para transferência de nós móveis entre
).
IT standards
ser acedidas com um dos browsers de Internet mais usados a partir de qualquer localização
Security
O PROFINET define um conceito de segurança superior que pode ser usado sem um
conhecimento especializado e que, em grande parte exclui erro do operador, acesso não
Safety
que foi experimentado e testado com PROFIBUS e que permite a transmissão de dados
meio de acesso.
O PROFIsafe é o primeiro perfil certificado pela TÜV Alemã para comunicação à prova de
falhas para Ethernet. Isto também permite comunicação wireless para aplicações industriais
seguras com configurações end-to-end ou numa rede toda – quer seja a planear novos
Process
PROFIBUS , abrange também a indústria de processo - incluindo até mesmo áreas de risco.
63
Introdução ao CIM
PROFINET IO
(dispositivos de IO, por exemplo, módulos de sinal) para a Industrial Ethernet. Para
• Com PROFINET IO, pode usar as ferramentas de software SIMATIC familiares, por
movimento.
PROFINET CBA
módulos pode ser efetuada com a ferramenta de engenharia gráfica SIMATIC IMAP.
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Introdução ao CIM
sistemas inteiros.
controladores.
é certificada para os níveis de segurança até SIL 3 ( Safety Integrated nível) de IEC
SIMATIC NET
SIMATIC NET é o nome de uma família de redes. As diferentes redes satisfazem o maior
Eles podem trocar dados em vários níveis, entre as várias partes de uma planta ou entre
várias estações de automação. SIMATIC NET também têm interfaces de sistema uniformes e
são extremamente bem coordenadas uns com os outros. SIMATIC NET fornece produtos de
transmissão de dados para toda a área empresarial através de redes de área local, intranet,
65
Introdução ao CIM
e padronização das normas SIMATIC nas redes de comunicações tornam possível a ligação
66
Introdução ao CIM
3. Métodos de Acesso
MECANISMOS DE SWITCHING
de dados.
rede de 200 Mbps, ou duas vezes a largura de banda de Fast Ethernet (100 Mbps).
com dois mecanismos: "Store and Forward" em geral, e "Cut Through" para requisitos de
Com este mecanismo, o switch armazena as frames e em seguida coloca-as numa fila. As
frames são então encaminhadas seletivamente para a porta específica que possa aceder ao
nó endereçado.
“Store and forward” otimiza o tráfego de dados. Com esta função, o switch pode verificar o
formato correto das frames e evitar que as corrompidas sejam distribuídas na rede.
67
Introdução ao CIM
Cut through
mas é passado diretamente para a porta de destino, logo que os primeiros seis bytes
quando a seção entre a parte de destino e a porta do próximo switch está em uso.
MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Seleção do meio
Cabos de fibra-ótica.
Wireless
Limites de configuração
segmento
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Introdução ao CIM
As redes do Industrial Ethernet são criadas usando componentes de rede ativos e passivos.
• Componentes ativos de rede são por exemplo switches, access points, módulos de
5. Segurança de Rede
Por princípio a segurança de qualquer rede com uma conexão para o mundo exterior é um
risco de ficar comprometida. Ataques do exterior podem tomar a forma de vírus ou outro
ou acesso de uma rede. O potencial risco de ataque é grande e se for bem-sucedido pode
causar baixas de produção e perdas altíssimas mas perder também desacreditação por
parte do cliente.
Á seguranças das redes sempre foram dadas uma alta prioridade, cada vez mais necessária
FIREWALLS
Função “Gatekeeper”
mundo exterior para proteger a rede. A firewall representa o único acesso para a rede local
do mundo exterior e todos os dados que passam pelos limites da rede é direcionado pela
firewall. Isto significa que a firewall pode bloquear indesejados e potenciais acessos
Packet filter
O fitro de pacotes tem como função inspecionar os pacotes que entram e saem da rede, o
endereço do emissor e recetor e as portas, ou serviço, para qual o pacote irá ser
direcionado.
69
Introdução ao CIM
Estes serviços podem ser e-mail, ftp, acesso à base de dados, SSH, etc. As regras de filtros
são guardadas na firewall que podem bloquear ou dar acesso a certo serviços ou portas, ou
"Stateful Inspection"
Este processo vai um passo mais alem que o packet filter e toma em consideração o
Estas técnicas permitem a prevenção de ataques DoS( Denial of Service) que consiste em um
Esta função em que um router ou neste caso uma firewall troca o endereço do no local da
rede para o endereço IP publico. Este mecanismo faz com que só um único IP é necessário
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