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FACULDADE DE FILOSOFIA E TEOLOGIA PAULO VI

MOGI DAS CRUZES – SP

ESCOPO DE PROJETO PARA INTERVENÇÃO PASTORAL 2023

PASTORAL DA CATEQUESE

PROJETO: DINÂMICAS REGULARES OU HABITUAIS

1. Objetivos: resgatar as dinâmicas regulares ou habituais, ou seja,

aquelas simples de aplicar.

2. Metodologia: conforme lista.

3. Cronograma de execução: depende somente do interesse do

catequista em aplicar a proposta.

4. Recursos financeiros e de infraestrutura: depende da dinâmica, mas

não existe nenhuma que exija alto custo.

5. Indicar (pessoas que estarão envolvidas): o catequista, o auxiliar/apoio

e os catequizandos.

6. Prever (mecanismos em vista da preparação (formação) para a

realização da Intervenção Pastoral: agentes leigos, da vida consagrada,

ordenados, etc): não há previsão.

7. Descrever (a espiritualidade que sustentará a ação): todas elas têm a


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pretensão de despertar o trabalho em equipe e com isso despertar o

crescimento no amor de Cristo.

Rosa Iacomini Truffa | RGM 2017/2078


LISTA DAS DINÂMICAS

1. Jogo de Mímica – abaixo segue orientação da Professora Eliana Maria

Rodrigues1 especialista no assunto, que gentilmente participou deste

projeto, oferecendo seu conhecimento no assunto.

As crianças gostam muito desta atividade, muito simples de preparar e é muito


divertido!

A mímica permite trabalhar a criatividade, motricidade e interação social,


possibilita brincar com o corpo, com o movimento, aprender a expressar-se de
forma diferente e divertida.

Material: pequenos cartões de papel, caneta ou lápis.

Regras do Jogo de Mímica:

Antes de iniciar o jogo providencie os cartões com as ações que deverão ser
descobertas. Escolha as palavras que preferir ou as mais adequadas ao seu
grupo etário.

Sente as crianças em círculo e peça a uma criança para escolher um cartão


(sussurre a palavra ao ouvido se a criança ainda não souber ler); em seguida a
criança “representa” a ação perante os colegas, que terão de adivinhar o que
está a fazer; O primeiro que adivinhar, será o próximo a fazer a mímica e assim
sucessivamente. Motive as crianças a fazerem gestos diferentes, não apenas
aqueles que já conhecem.

Obs: extrair ações da Bíblia e após a adivinhação comentar sobre a passagem.

2. Atividade de Recorte e Colagem – idem.

Os recursos de recorte e colagem auxiliam no desenvolvimento da


psicomotricidade do aluno, visando melhorá-lo no processo cognitivo e nos
sentidos (audição, visão e tato), integrado ao conhecimento estético, são
essenciais para promover a criatividade, a autonomia, a expressão e
socialização das crianças.

Organize a turma em grupos de 3 ou 4 alunos, defina o tema a ser trabalhado,


apresente imagens da técnica que será utilizada, ex. mosaico.

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Eliana Maria Rodrigues tem Licenciatura em Letras e Pedagogia na UMC, Pós Graduação em
Psicopedagogia e Transtorno do Espectro Autista, e atualmente trabalha na Prefeitura de Mogi
das Cruzes como Professora de Ensino Fundamental. (nota do autor)

Rosa Iacomini Truffa | RGM 2017/2078


Para as atividades de colagem você pode trabalhar com diversos tipos de
materiais como: algodão, cascas de ovos, palitos de fósforo, serragem, folhas
secas, papéis de diferentes texturas (papel crepom, celofane, camurça, papel
de seda), sementes e grãos, areia, botões (de diferentes tamanhos), macarrão,
lantejoulas e glitter, barbante e lã.

Por meio da exploração desses diferentes materiais, as crianças podem


experimentar diferentes texturas e sensações, ampliando assim seu
conhecimento de mundo e sua capacidade de expressão. Além de colagens
com os materiais citados, atividades diferenciadas como rasgar e picotar papel,
fazer bolinhas, separar botões ajudam no desenvolvimento da preensão e
coordenação de dedos e mãos. Para crianças com mais de 4 anos pode-se
também utilizar a tesoura para atividades de recorte e colagem.

Este tipo de atividade pode ser orientada ou uma arte livre e abstrata, em que
os alunos criam seus próprios desenhos utilizando giz de cera, lápis de cor,
canetinhas, tintas (para pintura a dedo), cola colorida ou até mesmo massinha
de modelar e argila. O importante é que as crianças interajam com os materiais
utilizados e, na arte livre, possam decidir o que vão utilizar para realizar suas
produções.

Obs: escolher de preferência desenhos bíblicos e após término do trabalho,


explicar a passagem.

3. Jogo de Memória – idem.

Para alunos maiores e alfabetizados:

Preparar uma seleção de imagens pertinente ao tema da aula fazer cartões


com as imagens, outro cartão com o respectivo nome e sua descrição; ex.
celebridades ... em grupo os alunos deverão identificar cada descrição e nome
com a imagem correta. Esta atividade realizada em grupos possibilita a
interação e socialização da turma, discussão sobre o tema pertinente e
disseminação de conhecimentos.

Obs: de preferência trabalhar com imagens bíblicas e explorar as passagens.

4. Artesanato – o universo do artesanato é imenso, a criação com as

próprias mãos é um exercício de grandes descobertas, existem várias

maneiras de se fazer artesanato. Pensando na inclusão dos pais, seria 5

interessante instituir o convite, para que os mesmos pudessem vir

ensinar aos seus filhos e aos colegas, uma dessas técnicas simples,

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como crochê, bordado, entalhe de madeira, enfim, explorar alguma

atividade que os pais pudessem contribuir com essa dinâmica. Vide item

2 do Capítulo IV que trata das demandas, especificamente da ausência

dos pais junto a catequese dos seus filhos.

5. Desenhos – a arte do desenho é uma técnica a ser desenvolvida,

apesar de algumas pessoas terem um dom especial. As crianças

adoram desenhar, criando mundos encantados, a catequese poderia

criar um arquivo para esses desenhos, motivando as crianças a

desenharem o aprendizado da Bíblia, com temas da Bíblia. Existem

vários sites de desenhos com temas religiosos que poderiam servir de

exemplo, aqui deixaremos uma sugestão, consultar no Facebook o

Brother Bíblia, ele dá várias dicas de desenho atrelado a ensinamento

do Evangelho.

6. Brincar de Tribunais – essa é uma brincadeira que exigirá dos

participantes uma disciplina de respeito e responsabilidade, o catequista

montará um plenário, onde terá o juiz, os advogados de defesa e

acusação, e a banca do jure popular. O réu é alguém que deverá

representar algum tema bíblico que tenha conflitos para o julgamento.

Conclusão

Sabemos perfeitamente que as catequeses realizam diversas dinâmicas com

os seus grupos, porém, não poderíamos deixar de explorar tal elemento, que é

muito rico no desenvolvimento desses trabalhos. Para nós foi um exercício 5

para tentar entender de como o curto tempo de catequese, muitas vezes não

permite tais dinâmicas, por isso, o catequista tem que buscar alternativas para

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utilizar tal prática e ao mesmo tempo, não deixar de aplica-la por conta de

tempo, espaço e material.

Rosa Iacomini Truffa | RGM 2017/2078

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